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História Can't Remember To Forget You - Sizzy - Tudo o que eu tenho.


Escrita por: Dessinha1206

Notas do Autor


Oi pessoal lindo do meu coração rs
Fingimos que eu não demorei mais um mês para postar e vamo fazer aquele textinho básico antes do capitulo.
Quero desejar feliz natal para todo mundo, meio atrasado, mas neh kkk
Peço mil desculpas pela demora, juro que fiquei sem internet, talvez eu me sinta uma autora de merda por demorar para postar, mas esse mês foi difícil pra caralho pra mim e ano que vem eu sei que vai ser pior ainda, e mesmo assim não quero e nem posso desistir das minhas fanfics, amo muito escrever e amo muito todos vocês., até os leitores fantasmas e os que abandonaram a fanfic jkk Todos estão no meu coração s2
Espero que gostem do capitulo, espero trazer em breve mais cenas Sizzy, mas elas continuam meio pequenas T.T

Spoiler: Rizzy acaba aqui, voltaremos ao bromance mais fofo dessa fanfic jkkk

Capítulo 28 - Tudo o que eu tenho.


” Nossa maior fraqueza está em desistir. O caminho mais certo de vencer é tentar mais uma vez”

-Thomas Edison

Rebecca não parou quieta pelas próximas horas, eu havia sentido falta dela. Fazia muito tempo desde que a vi pela última vez e não percebi o quanto aquela pestinha fazia falta.

Não brincamos de boneca, pelo contrário, ela obrigou Simon a colocar jogos para que apenas ela jogasse. Era ;engraçado vê-la reclamar com a televisão e mais engraçado quando Simon a zoava e Rebecca fazia aquela cara fofa de raiva.

— Agora que a peste dormiu, estava me perguntando o que aconteceu para Isabelle Sophia Lightwood, em toda sua glória, aparecer no meu humilde quarto — ele riu se jogando ao meu lado na cama.

Simon começou a usar constantemente meu nome do meio desde que minha mãe comentou com ele entre um de seus almoços em comemoração por tanto eu como Jace estarmos de volta; nunca ouvi tantas vezes que eu estava cada vez mais parecida com minha mãe, mas claro, isso só ficava mais chato depois das perguntas constrangedoras se Simon era de fato meu noivo que mamãe vivia elogiando antes de ir para Nova York, este é o problema em trocar de namorado tão rápido, as pessoas não ficam sabendo; e por último de estranhisses daquelas festas matinais, Simon ter descoberto meu nome do meio e se preocupar mais com ele do que com pessoas nos imaginando noivos e prontos para casar, era no mínimo perturbador e conseguia encher minha cabeça de paranoias ou até, ideias que nunca haviam se passado pela minha cabeça.

— Raphael tinha visitas — respondi dando de ombros. Não, eu não havia contado que Raphael e eu tínhamos nos beijado algumas vezes para Simon. E isso começou a me perturbar assim que percebi como tê-lo beijado poderia me ferrar com Simon se Lilian ficar sabendo.

— Então sou apenas sua segunda opção? — Ele fingiu se ofender. Estávamos tentando lidar com as vezes em que o clima ficava estranho, mas Simon tentava se empenhar tanto em que esse momentos estranhos não acontecessem que me dava ainda mais esperança de superar tudo. — Isso pode ser difícil com vocês morando juntos, quer dizer, Raphael já transou com todo mundo daquele escritório, não me surpreenderia se ele tivesse passado a ir atrás dos homens.

— Raphael é hétero, Simon — falei rindo.

— Tudo bem, se você diz — ele deu de ombros. — Podemos mudar de assunto agora... — Falou se aproximando mais para me beijar. Sua mão subiu para minha nuca, a boca se encaixando na minha aos poucos e meus olhos se fecharam instantaneamente.

— Não pense que sou tão fácil assim, Lewis. — Disse me afastando dele para lhe lançar um sorriso brincalhão.

— Estou repensando nesse nosso trato de não transarmos de novo até você ter certeza — uma gargalhada alta escapou da minha boca.

— A culpa não é minha se nossas ultimas circunstancias não foram as melhores — ele inspirou fundo acariciado meu rosto com a mão que não o apoiava na cama.

— Tudo bem, só tente não ser tão irresistível. Principalmente com essas botas, porque nunca usou elas antes? — Perguntou se sentando para olhar descaradamente minhas pernas.

— É da fase em que eu era viciada em couro — respondi indiferente.

— Você adolescente é algo que me intriga, sabia? — Dei de ombros. — É engraçado como sempre me surpreende, Izzy.

É engraçado como você sabe tudo sobre a minha vida e eu quase nada sobre a sua. — Isso estava entre minhas novas paranoias, quer dizer, o que eu realmente sabia sobre Simon? Era tão pouco que eu me chocava com o quanto amava ele sem o conhecer totalmente.

— Como assim? — A pergunta saltou de sua boca.

— Esqueça, vamos dormir. — Falei me arrumando entre os travesseiros e chutando as botas para longe.

— Tudo bem — ele deu um beijo em minha bochecha e apagou a luz.

***

Abri a porta do apartamento tentando fazer o mínimo de barulho, não queria problemas ou encontrar outra vez minha sogra de lingerie.

— Ela já foi — ouvi a voz de Raphael dizer.

Ele já estava pronto para sair para o trabalho, não de terno, apenas com uma de suas diversas camisas sociais pretas e o cabelo penteado para trás.

— A noite deve ter sido boa — comentei seguindo para o corredor.

— Olha, sei o que você deve estar pensando — começou ele vindo atrás de mim.

— Não estou pensando nada. — Respondi entrando no até então, meu quarto. Olhei as mensagens do celular e percebi que Ragnor não tinha me mandado nada, mesmo sabendo que eu estaria de volta hoje.

— Não pensei que Lilian fosse aparecer aqui de repente e...

— Aconteceu? — Perguntou com deboche — Sinceramente, não precisa vir se explicar, você e Lilian voltaram, eu e Simon também, vamos fingir que nada aconteceu e voltarmos a ser bons amigos.

— Espera, você voltou com ele? Mas não estava na Europa? — Perguntou sem entrar no quarto.

— Ele foi junto — respondi abrindo o guarda-roupa. — Minha mãe não sabia que havíamos terminado.

— E você simplesmente o aceitou de volta? Pensei que estivesse magoada. E-ele...

— Voltou com a ex antes de terminar comigo? — Arqueei uma sobrancelha, apesar de saber que iria o alfinetar por um bom tempo com isso, não estava chateada com Raphael, não tínhamos nada afinal. E mesmo voltando com Simon, ainda estou em fase de evolução, ir pra Idris foi um desastre, mas me fez pelo menos não ter mais o que esconder e poder de vez seguir em frente tudo o que aconteceu antes e depois do casamento. E pensar que Alec está transando horrores na lua de mel agora! — Bom, vou tomar um banho, me trocar e você vai fazer meu café da manhã. Agora esquece isso!

Uma das coisas em que eu mais gostava no prédio de Raphael, eram os chuveiros, não só pela banheira, mas porque a agua esquentava muito mais que no meu antigo apartamento, o problema era ter apenas um, e ter que dividir aquela linda bacia com Raphael e as prováveis mais de cem mulheres que ele trouxe ali para fornicar, incluindo minha própria sogra.

Coloquei uma mecha de cabelo atrás da orelha enquanto já tentava adivinhar o que Raphael fizera pelo cheiro. Usava as botas que ele me dera de natal e sei que isso quebraria o clima estranho, afinal, era só Raphael, ele não poderia ficar chateado com minha volta com Simon.

— Estou me atrasando e a culpa é sua — falou colocando o prato com os ovos mexidos na minha frente, revirei os olhos pegando o garfo e a faca da mão dele. — E então, o que mais aconteceu na sua viagem, além é claro, de você ter cortado o cabelo e voltado com seu ex?

Dios, isso está maravilhoso! Você cozinha muito melhor que eu — engoli — E não aconteceu nada demais. Ah! Jace descobriu sobre Clary. Estava pensando em sairmos com ele, poderíamos chamar Helen, faz tempo que não falo com ela e ele precisa de umas boas noitadas para superar ela.

— Seria legal, conhece o Pandemonium?

— Já fui lá uma vez e não deu em coisa boa, mas seria legal tentar de novo — comentei enfiando mais ovo na boca.

— Tirando as pessoas drogadas, é um bom lugar, aposto que tem várias garotas que interessariam ele por lá — dei de ombros. — Agora chega, ainda tenho que te deixar no ateliê e você não terminou isso ainda!

— Vamos almoçar juntos? — Perguntei levantando da cadeira e pegando minha jaqueta que tinha pendurado na noite anterior.

— Se você ainda estiver usando essas calças — disse ele detrás de mim. Peguei minha bolsa e as chaves enquanto ele parecia avaliar minha calça.

— Por que?

— Sua bunda fica maravilhosa nela — ele abriu um sorriso sínico, tentei acerta-lo com a almofada, mas ele já tinha saído do apartamento.

***

Raphael me deixou na porta do ateliê, mas Catarina e Ragnor estavam saindo dele e não entrando.

— Visual novo? — Catarina perguntou e concordei com a cabeça.

— Onde estão indo? — Perguntei vendo-os ir para o carro do homem.

— Comprar tecido para umas ideias da Cat — respondeu ele abrindo as portas do carro. — Entre, nós já voltamos, aproveite para admirar como ficou nosso lugar de trabalho.

Me despedi deles vendo o carro de Ragnor sumir pela rua. Confesso que achava que ele não seria tão comunicativo e presente nesse nosso acordo, quer dizer, com ele e Catarina fazendo quase tudo, eu me sentia meio inútil. Eu era a garota dos desenhos, Catarina tinha anos de pratica costurando e e Ragnor dinheiro de sobra, eu era o peso morto do grupo.

Para minha surpresa as portas estavam abertas e eu não precisei pegar minha chaves no meio da bagunça que era minha bolsa. Outra surpresa foi perceber que tudo já estava pronto, lembro de Ragnor querer fazer um coquetel para inaugurar e comecei a ficar nervosa, estava realmente acontecendo, era o início da minha carreira.

Havia uma espécie de palco no meio, com dois degraus em formato de círculo, um grande espelho na parede a esquerda dele e pufes formando um layout a direita.

 — Isabelle? — Escutei a porta de madeira bater, e me virei para encontrar os amistosos olhos azuis de Julian me avaliando. — Sabia que tinha te visto entrando aqui. — Ele se aproximou para me abraçar. — Não nos vemos faz um tempo já, o que anda fazendo? Quer dizer, além de invadir o mais novo investimento de Ragnor.

— Estou trabalhando com ele — respondi sorrindo. — As coisas com Lily não deram muito certo depois do desfile. Hmm, e você, o que faz por aqui? — Perguntei, Julian usava roupas comuns, não o que um modelo que ganhava uma boa grana usaria.

— Trabalho num café que tem aqui no final da rua, eu vim... — ele pareceu pensar antes de falar, como se talvez eu não pudesse ficar sabendo — Ver um lance que Ragnor estava pensando em fazer e precisava de mim.

— Ah... Se quiser o esperar, ele me disse que não demoraria para voltar — falei já andando até o elevador. Julian me acompanhou após concordar com um aceno de cabeça e um sorriso cato.

— E como estão as coisas com aquele seu namorado, você e Lilian não trabalham mais juntas e ele é filho dela, não?

— Tivemos alguns problemas, — apertei o botão dourado do segundo andar — mas estamos bem. E você? — Perguntei — pelo que me lembro estava namorando.

— Sim, sim. Isso é algo que eu gostaria de falar com você.... Ficamos noivos e queria saber se não pode desenhar o vestido dela. Não sei como Emma ainda não entrou em contato... — Uma ruga de preocupação apareceu em sua testa, até que ele desse de ombros e passasse a mão pelos cabelos recém cortados.

— Emma Cartairs? — perguntei surpresa em lembrar dela como uma das modelos do desfile. Ele concordou com um sorriso grande no rosto, do tipo que se orgulha da própria mulher. — Minha nossa!

O abracei novamente parabenizando-o. A porta do elevador se abriu, passamos por ela e então pude realmente contemplar a parte que eu mais gostava no ateliê. Minha sala. Eu teria que a dividir, tanto que havia mais de uma mesa, e pelo número de maquinas de costura, Ragnor e Catarina deviam ter ideias para chamar mais gente para nosso “negocio”. Apesar disso era a minha sala. Onde começaria a minha carreira, era o meu começo, não por trás de alguém maior que eu.

— Vou pegar café, você quer? — Perguntei indo até a cafeteira no canto da sala.

— Claro — respondeu ele sentando em uma das poltronas.

De dentro da calça senti meu celular virar, e o som de Shakira soou em alto som pelo andar inteiro. Pude perceber Julian rindo e a foto de Simon apareceu na tela. Atendi o telefone.

Já com saudade? — Perguntei esquecendo que não estava sozinha.

Pior que sim, — respondeu depois de rir — queria saber se é possível você vir me visitar, isso aqui está um saco. ­— Simon deveria estar no próprio escritório, aquele em que o vi da última vez, com a expressão cansada que ele geralmente via no pai, mas com um sorriso brincalhão fofo por me ligar sabendo que eu o atenderia e provavelmente cederia a sua ideia de o visitar. 

— Ou você que está acostumado em me ver todo dia — respondi tentando esconder o sorriso que eu tinha no rosto.

Nem no almoço? — Perguntou.

Já combinei com Raphael.

Ah, não! Vocês já se veem todo dia — tentou.

E eu te vejo todo dia há uma semana. — Liguei a máquina de café, segurando o celular com o ombro.

— Parece que alguém está com problemas — ouvi Julian brincar de trás de mim, me deixando um pouco constrangida por não falar muito baixo.

Não me diga que você está com ele desde agora, por que aquele espanhol maldito ainda não chegou, tive que aturar uma cliente dele por 40 minutos enchendo meu saco e de nenhum jeito suportaria que ele tivesse com a minha garota no meu lugar — revirei os olhos mesmo adorando aquelas palavras saídas da boca dele, Raphael e Simon sempre se estranhavam e isso não me deixava nada contente.  

— Não, é só Julian me zoando — respondi esperando o café terminar de encher o copo.

— Julian? O modelo bonitão? — Perguntou parecendo mais sério.

Não sei se devo responder isso — respondi pegando os copos e os tentando equilibrar até minha mesa. A ligação ficou quieta por um tempo — Simon?

— Ele desligou? — Perguntou Julian pegando um dos copos.

— Parece que sim — respondi tirando o celular do ouvido. — Não entendi.

Tentei fingir que não achei estranho Simon ter desligado na minha cara, e parti para perguntar sobre o vestido de Emma, mas dentro da minha cabeça não parava de pensar que ciúme era pouco demais, ele nem me disse um tchau.

Ragnor e Catarina demoraram e quiseram ainda por cima falar a sós com Julia, o que não ajudou em nada no meu humor, aproveitei o segundo andar vazio, ligando o rádio e tentando desenhar algo diferente do que eu sempre fazia. Um vestido diferente dos padrões de vestidos de noiva.

Sempre gostei de desenhar qualquer tipo de roupa, mas vestidos eram, sem dúvida, os meus prediletos, junto com macacões longos; talvez por não ver minha mãe os usando. Existiu uma época em que eu não queria desenhar, na verdade, sonhava até em correr de motocicleta, mas desenhar e costurar sempre foram como a arte mais sagrada de todas para mim, sem desvalorizar outros trabalhos, era o que eu amava fazer. Lembro de passar a primeira fase da faculdade apenas reformando roupas por não ter dinheiro nem lugar para produzi-las, primeiro no dormitório e depois em meu apartamento com Clary.

Depois que Raphael me avisou que estava indo me buscar, pude pensar em ir até o apartamento, além de ter coisas minhas ainda lá, poderia encontrar as medidas de Emma. Não tenho certeza se eu o costuraria, mas queria estar presente em cada detalhe se ela escolhesse o meu vestido para usar.

Entrei no carro de Raphael torcendo que ele não reparasse na minha cara, mas o que pude perceber foi sua aparência desalinhada, Raphael sempre ficava impecável e estava um completo caos. Abaixo da orelha quase dentro do colarinho, tinha uma marca vermelha, talvez de batom, mas estava mais para um tremendo chupão.

— Serio que faltou no trabalho para isso? — Perguntei sem me conter.

— Quem disse isso pra você? — Ele estava na defensiva, com certeza tinha passado a manhã no andar de Lily.

— Não sei, talvez... Meu namorado! — Falei depois de colocar o cinto. — Espero que tenha valido a pena. — Raphael fechou a cara parecendo desconfortável, fingi que não percebi e mudei de assunto: — Podemos passar no meu antigo apartamento? Tem coisas que eu gostaria de pegar lá.

— Claro — disse finalmente, e ligou o carro.

Após longos minutos de silencio enquanto Raphael fazia o caminho mais rápido que conhecíamos, aumentei o volume do rádio pronta para ignorar sua presença quase imoral.

Me peguei perguntando-me o que acontecera para que Raphael demonstrasse qualquer tipo de sentimento por mim, quer dizer, éramos amigos; compartilhávamos a companhia um do outro, eu por que não conhecia mais ninguém e ele por que... Tudo bem, eu não fazia ideia.

Éramos diferentes pra caralho, quer dizer, a menos que gosto por roupas seja algo que possa unir tanto as pessoas, não tínhamos nada em comum. Não seria possível qualquer tipo de interação, e mesmo assim, de alguma forma nos aproximamos; provavelmente ele apenas queria me ganhar para poder ir até o escritório de Lily sem ter problemas com a secretária dela, mas eu não entendia como aquelas primeiras provocações se tornaram um beijo.

Não haviam sinais, só tinha acontecido e bem no fundo isso estava me assustando. Por que eu adorava sua companhia, ficar junto com Raphael sempre foi divertido e de uma hora para outra eu queria passar mais tempo com ele e até deixar que ele me distraísse do jeito que ele quisesse. Isso poderia dar errado de diversos jeitos.

Tentar voltar com Simon pode ser mais difícil longe de Idris, não vão haver festas a qual fugir para dar beijos, haverá tempo a qual a gente vai ter que reconciliar, por que não tenho o horário livre para ir até seu escritório quando quiser e não posso me afastar dos homens que existem na minha vida por ele.

— Acha que fiz a coisa errada em voltar com ele? — Perguntei abaixando o volume da música. — Sei que talvez me arrependa mais tarde, mas quero tentar, entende? O amor nunca é fácil, não posso desistir no primeiro obstáculo, seria como desistir de mim. Estou dando tudo que tenho por isso, é a única coisa que me resta. Simon. — Mal percebi a rua em que entravamos até que Raphael estacionasse na frente do prédio de tijolos vermelhos.

— Não Isabelle. Simon não é a única coisa que te resta, você tem a mim, tenho certeza que sua mãe e seus irmãos, você tem uma carreira gigante pela frente e o que mais você quiser. É incrível demais para se minimizar a um cara. — Ele respirou fundo — Tem ideia do quanto eu pirei até ter certeza que não poderia haver nada entre nós? Você é boa demais para mim e se Simon fosse menos egoísta perceberia que para ele também. Lilian é uma mulher divina, e em algum momento preciso arrumar alguém com quem eu possa ficar que esteja no mesmo nível que eu, alguém tão ferrado quanto eu. — Sua mão segurou a minha sobre minha perna — O que quero dizer é que você sabe como é um relacionamento desgastado, você e Meliorn viviam a sombra de um relacionamento terrível, tenho certeza que não quer passar por isso de novo. Então se você tem certeza que é Simon que quer, mesmo depois disso que passaram, converse com ele, não por cima como um acordo, decidam o que vão fazer com a vida de vocês, antes que a destruam por fazer as coisas sem pensar. E se ele sequer tentar ser um babaca com você de novo, eu juro que não vou me conter ao quebrar a cara dele.

— Já pode começar, ele desligou o telefone na minha cara hoje por algum motivo — Raphael revirou os olhos.

— Algo importante, Isabelle. Não posso perder meu emprego atoa, mujer! Isso você pode resolver sozinha que eu sei — ele piscou para mim, e se aproximou para deixar um beijo em minha testa.

Dei uma risadinha, sorrindo para ele e tentando não deixar que ele percebesse meus olhos marejados. Abri a porta do carro pronta para saltar até ver a figura loira encima de uma moto ao longe. Não deu tempo para que eu fosse falar com ele, Jace colocou o capacete e acelerou pela rua. 


Notas Finais


favoritem e comentem o que estão achando amores <3
Até o próximo capitulo s2


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