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História Can't Remember To Forget You - Sizzy - Não é um encontro... Ou será que é?!


Escrita por: Dessinha1206

Notas do Autor


Quase um mês sem postar, desculpa gente DE NOVO!
Juro que estou tentando, mas com a volta as aulas ficou ainda mais difícil escrever e postar.
Eu ia guardar esse capitulo até que o próximo estivesse pronto, mas passei muito tempo sem postar...
Então, espero que gostem e boa leitura.

Obs: Obrigada pelos 73 favoritos. Eu amo vocês <3

Capítulo 8 - Não é um encontro... Ou será que é?!


Fanfic / Fanfiction Can't Remember To Forget You - Sizzy - Não é um encontro... Ou será que é?!

“Siga sempre em frente, afinal retroceder nem sempre é a melhor atitude.”

 - Siga em frente

 

- Isabelle Lightwood, em que posso ajudar?

-Você podia falar mais animada, parece que você tá morrendo enquanto atende o telefone.

- Você ligou pra me criticar, Alec? Fala logo o que você quer!

- Nossa! Tá de TPM, querida?!

- Para de brigar com sua irmã, Alexander!

- Esse foi o Magnus? – Perguntei mesmo querendo desligar o telefone. A verdade era que eu tinha que ligar para as lojas onde a Lily tinha parceria e que receberiam as roupas depois do desfile; era tão chato que eu já estava exausta de falar com pessoas ao telefone.

- Eu mesmo! A verdade é que Alec adora te provocar e esquece o porquê te ligou – Magnus deve ter tomado o telefone do Alec. – Bom, estamos organizando um jantar hoje e já que você e a Clary fizeram as pazes, te queremos aqui. Ás oito, não se atrase!

- Pode trazer seu novo namorado e a irmã dele! – Gritou Alec ao longe, dei uma risadinha, concordei e falei que falaria com eles.

Tudo bem, se eu convidasse Simon não seria um encontro. Mas ele podia pensar que é um. Mas não é. Mas eu queria. Mas eu não queria. Ou queria?! Ah, meu Deus...

- Hey, Isabelle! Vamos almoçar? – Olho para o elevador que se abriu sem que eu percebesse e vejo Raphael o segurando para mim; durante a semana almoçamos juntos já que ele era um dos poucos que eu conhecia naquele prédio. Eu juro que tentei fazer amizade com alguém mais decente, mas o pessoal da empresa de administração e os da editora eram tão chatos que eu queria dormir escutando eles falarem. Eu me levantei, peguei minha bolsa de couro rosa da Burberry que eu havia ganhado da Lily quando fui obrigada a ir ao shopping com ela e me juntei a Raphael no elevador. – O que você acha da Cristina...?

- A Rosales, do terceiro andar? – Ele fez que sim – Ela é bonita, meio fechada, e eu não faço a mínima ideia do que eles fazem naquele andar. Você vai sair com ela?

- Talvez... Ela me chamou pra sair, mas você sabe, eu estou “ficando sério” com outra pessoa já e queria saber se valia a pena. Acho que não... – Ele disse pensativo.

- Nunca vale a pena, Raphael – respondi arrumando o cabelo no espelho do elevador.

- Não era o que parecia enquanto você engolia o filho da sua chefe naquele outro dia, eu não sei se você se lembra, mas eu estava lá – revirei os olhos. Até então estávamos sozinhos no elevador, porém quando passamos pelo sétimo andar ele se abriu. Eu torcia para que fosse alguém que eu não conhecia da editora, entretanto lá vinha Will, o editor chefe/ o pior almoço da minha vida, e olha que nem foi um encontro!

- Isabelle! Faz tempo que não nos vemos!

- Uns 2 ou 3 dias... - Juro que eu tentava... Ele era bonito, tinha olhos azuis e um cabelo maravilhoso, tinha lido todos os meus livros favoritos, era inteligente, e conseguia ser MUITO mais simpático que Raphael, mas por algum motivo eu não conseguia gostar dele.

- Está indo almoçar? – ele perguntou cruzando os braços contra o peito.

- Sim... Não... Mais ou menos – respondi vendo Raphael achar graça do meu desespero em me livrar do homem, ele sabia que eu tinha o achado chato.

- Como assim?

- É que eu estou indo para um encontro – Raphael arqueou uma sobrancelha – É... – Segurei na mão dele.

- Fico feliz por vocês – Will acenou com a cabeça e saiu do elevador quando o mesmo parou no térreo junto.

- Você é má, – disse Raphael soltando a minha mão – e cruel e...

- Você é patético! – falei rindo

- Você devia ter falado que meu pai é patético, amorzinho.

- Não estraga a referencia, Raphael! – Falei dando uma cotovelada de leve nele. – Helen vai com a gente? – Perguntei quando não a vi atrás do balcão.

- Não, ela vai sair com sua prima hoje – Se eu estava feliz com isso? Muito! Eu não acredito que graças a mim Helen está saindo com Aline! Vamos ser sinceros, Aline estava precisando disso!

- E onde vamos almoçar hoje? – Perguntei assim que passamos pela entrada do prédio.

- Já ouviu falar em um bar chamado Hunter’s Moon? – Neguei com a cabeça; é sério que ele me levaria em um bar?! Por que não em um restaurante comum como todos os outros em que fomos? Okay, talvez eu esteja sendo meio fresca, mas sei lá... Não confio muito nos lugares que Raphael frequenta depois do horário de trabalho. – Uma amiga minha precisa falar comigo e marcamos de conversar lá, mas como eu sei que você não gosta de socializar com as outras pessoas, o que é uma bobagem já que tem muitas pessoas legais e que você iria gostar no prédio, eu resolvi te levar junto.

- Eu vou me arrepender de ir? – Perguntei abrindo a porta do passageiro do carro de Raphael.

- Não, Isabelle. Agora você pode, por favor, entrar no carro? – Mal deu tempo de colocar o cinto e Raphael já tinha dado partida.

- Eu já disse que odeio andar de carro com você? – Perguntei, ele riu em resposta; afinal era meio obvio que eu tinha medo quando ele aumentava demais a velocidade, parecia um louco. – Um dia vão te levar preso por excesso de velocidade, babaca.

- Você podia parar de demonstrar seu amor por mim em palavras grosseiras e me contar o que aconteceu ontem quando sua amigas conseguiu falar com você.

- Como você sabe disso? Eu não te contei...

- Ela me ligou perguntando se você já tinha saído do prédio; a propósito, como ela conseguiu meu numero? Eu não vejo problema em você dar meu telefone pra suas amigas, mas você tinha dito que ela também era sua cunhada e eu não quero problema com seu irmãozinho ciumento. Mas então, o que aconteceu?

- Resumindo: Nós fizemos as pazes e eu não estou mais fugindo dela. Bom, demorou um pouco até isso acontecer... Eu tive que contar tudo o que aconteceu pra ela e parece que a partir de agora eu não posso mais esconder nada da ruivinha, mas estamos bem. É isso que acontece com melhores amigos, eles brigam, passam dias sem se falar, fingem estarem bravos, mas no final sempre vão fazer as pazes e continuar se amando do jeito mais doido possível.

- Que fofa – debochou. – Enquanto você fazia seu monólogo nós chegamos.

- Ei, mas foi você que pediu que eu contasse! – Retruquei saindo do carro e seguindo Raphael que já entrava no bar. – Onde sua amiga está?

- Lily saiu para fumar. Ela disse que já volta, por que não se sentam? – Magnus respondeu dando espaço para que sentássemos junto a ele. – Tudo bem, Isabelle? Parece que você viu um fantasma.

- É que eu não imaginava te ver aqui, – respondi me sentando ao seu lado. Magnus continuava incrivelmente lindo; eu sei que ele é gay e meu cunhado, mas fazia tempo que não nos víamos, ele tinha viajado e deixado o cabelo crescer, o costumeiro topete não estava mais lá e ele usava um daqueles rabos de cavalo que estavam na moda, acho que pra compensar ele usava a maquiagem extravagante que nós já conhecíamos.

- Admito que eu também não, mas foi bom te ver antes de hoje à noite. Eu estava com saudade e desde que cheguei não consegui falar com nenhum de vocês, parece que Alec está um pouco mais carente que o normal – ele riu meio constrangido.

- O que vai ter hoje à noite? – Perguntou Raphael do outro lado da mesa.

- Acho que se fosse pra você saber, eu já teria te convidado, Raphael.

- Ai, Magnus! Essa doeu no fundo do meu coração – a tal Lily chegou, com seu cabelo Chanel preto e o batom escuro que a deixava ainda mais pálida. – É serio que não vai nos convidar? – Ela se sentou ao lado de Raphael e cruzou as pernas fazendo cara de realmente ofendida. – Se eu ficar sabendo que você convidou a Catarina e o Ragnor, já sabe né?!

- Tudo bem – disse ele depois de suspirar. – Apareçam lá pelas nove.

- Okay! – Ela respondeu animada, depois se virou para Raphael e voltou a falar. De vista ela parecia ser fechada, mas ela falava mais que eu! E ela não só falava como gesticulava com as mãos e fazia caras e bocas, era até que divertido observar ela. Eu fiquei quieta o tempo todo comendo enquanto eles conversavam sobre o tal hotel dela, até que uma coisa que ela falou me chamou a atenção.

- Deixe-me ver se eu entendi – disse Raphael. – Seu pai deixou o hotel para um sócio dele, e já que você não quer entregar o Dumort, Robert Lightwood está vindo pro nosso país te processar? É isso? – Se eu fiquei surpresa quando ela fez que sim com a cabeça? Claro que não! É bem a cara do meu pai isso. Ele é meio doente, se ele quer alguma coisa, ele vai ter; e nesse momento ele quer esse hotel. Apesar de ele ser meio louco pelo poder, ele é um bom pai; a influência do advogado dele, Valentim Morgerstern, que não foi muito boa e o deixou ambicioso demais.

- Isabelle esse não é o nome do seu pai? – Magnus perguntou; ele não conhecia muito bem meus pais já que eles moravam em Idris, meu país natal.

- É sim... – Falei, e me levantei dando a desculpa de que iria ao banheiro. Eu não queria discutir com ela, ou muito menos escutar ela falando mal do meu pai. Foi no caminho do banheiro que vi Simon sentado em um banco no bar, ele usava uma jaqueta jeans, calça preta e um dos milhares all stars que ele tinha jogado pelo quarto; com os fones de ouvido tocando, ele escrevia alguma coisa no caderno a sua frente. Seria um bom momento pra chamar ele paro o jantar então fui em sua direção. Sei lá o que deu em mim, mas cobri seus olhos com as mãos e esperei que ele adivinhasse quem era.

- Muito engraçado Maia – disse tirando os fones de ouvido. Acho que os dois ficaram surpresos quando ele virou e viu que era eu. – Isabelle! O que faz aqui?

- Vim almoçar com Raphael, te vi aqui e vim dar um oi, mas se você vai se encontrar com a Maia é melhor eu correr, ela não gosta muito de mim... – Comecei a ir na direção do banheiro, mas voltei, Alec disse que era pra eu convida-lo e não era um encontro mesmo – Quer saber, meu irmão vai fazer um jantar na casa do namorado dele e já que nosso irmãozinho, Max, se deu bem com a Becca, ele chamou vocês, e agora que você e a Maia estão fazendo as pazes, você poderia levar ela.

- Eu e Maia não estamos voltando. É que ela trabalha aqui, foi onde a gente se conheceu e eu não queria para de frequentar o lugar. E nós também não deixamos o término atrapalhar nossa amizade, então achei que fosse ela – Serio, ele não me devia explicações... Entretanto, foi muito bom ele ter explicado que não está voltando com ela, vai ser menos complicado se alguém resolver falar que ele é meu novo namorado. – Eu passo pra te pegar e você mostra o caminho? – Eu confirmei com a cabeça e voltei a mesa.

- Vamos? – Perguntei a Raphael que confirmou, nos despedimos dos dois e voltamos para o prédio.

Aline estava conversando com Helen que já tinha voltado ao trabalho e Sophie se despedia de Gideon, o que fez eu me sentir o melhor cupido do Mundo. Quando cheguei ao meu andar, Lily ainda não tinha voltado do almoço, provavelmente as gerentes das lojas com quem Lilian tinha sociedade estariam no almoço e resolvi desenhar. Desde o meu primeiro dia eu não tinha voltado a fazer meus modelos, sempre estava ocupada, e em casa cansada. Vestidos sempre foram os meus favoritos para desenhar, tanto longos como curtos; geralmente o desenho variava de acordo com a estação, estávamos no Outono, então decidi desenhar um vestido com mangas três quartos de renda e bordô; bom, na minha cabeça ele era dessa cor já que eu não tinha como o pintar agora.

- Lilian, sua secretaria desenha explendidamente! – Era isso que sempre acontecia, não a parte de dizerem que eu desenho bem, longe disso, acho que ainda tenho muito o que aprender, mas sempre aparecia alguém na surdina enquanto eu desenhava.

- Verdade, Ragnor. Isabelle, por que não me disse que também desenhava? – Fechei o caderno e o guardei na gaveta.

- Fiz moda, como você; foi lá que aprendeu a desenhar, não foi? Então por que eu não saberia?! – D-R-O-G-A! Fui grossa demais e com a minha chefe! – Desculpe... É que eu tenho vergonha de quando me veem desenhar...

- Tudo bem, querida. Que não se repita, por favor - ela pediu e entrou na sua sala junto ao homem.

***

Magnus tinha estilo, disso todos sabiam; ano passado ele me deu um vestido de aniversário, era lindo, mas sabe quando você não sente que é o momento de usar?! Então o guardei para um dia especial, como esse. Eu saí mais cedo do trabalho, fui para casa no carro que resolvi alugar ontem antes de ir pra casa, - afinal eu não podia mais pedir o carro dos outros emprestado e fica cansativo voltar de metrô – e coloquei o vestido verde petróleo que deixava meus ombros a mostra; me arrumei durante horas, como se fosse à algum evento importante, apesar de ser só um jantar pela volta de Magnus.

Eu me sentia uma dessas adolescentes loucas para o baile de formatura, que se arrumam horas antes e esperam pelo namorado (considerado o príncipe perfeito). De certo modo eu tinha um príncipe que viria me buscar em sua van amarela, apesar disso ele era bem parecido com o dos meus sonhos na adolescência: bonito, mas não um Deus grego que faz qualquer uma suspirar, uma beleza que poucos enxergam; inteligente, do tipo que tem suas próprias opiniões sobre tudo, mesmo sendo tímido demais para revela-las; e companheiro, eu não sei se Simon é assim, mas sempre me foi fundamental que o cara ideal sempre me ouvisse e tentasse me entender, até mesmo quando eu falasse algo sem sentido, o que parece acontecer bastante. Se fosse anos atrás... Acho que eu estaria como hoje pra ser sincera; minhas mãos estão suando, parece que meu estomago gira e o chão pode furar a qualquer momento por que eu não consigo parar de andar de um lado para o outro, ansiosa.

Ao contrario de muitas vezes em que minha família ou a de Clary veio aqui, a campainha não tocou, bateram na porta. Eu paralisei, nunca fiquei tão ervosa e não tinha um motivo para tudo isso.

Ignorando meu coração que estava batendo disparado, abri a porta; Rebecca estava atrás dela mexendo no vestido que usava, quando me viu abriu um sorriso enorme e pulou no meu colo.

- Belle! – Ela gritou me apertando. – Tava com saudade...

- O que já conversamos sobre sair correndo na frente, Rebecca?! – Simon terminou de subir as escadas. Ele parecia bravo, mas eu não podia reparar no quão bem vestido ele estava, eu não sabia se era por mim, mas fiquei por achar que esse era o motivo.

- Desculpa – sussurrou a pequena em meu colo com a cabeça baixa e a franja nos olhos. – Eu queria ver a Belle...

- Só não faça isso de novo – concluiu ele depois de um longo suspiro. Simon parou de olhar a irmã e finalmente me percebeu; um beijo estalado foi para na minha bochecha – Você está linda, Isabelle – Murmurei um leve obrigada, coloquei Becca no chão e fui pegar minha bolsa. Eu até tentei convencer Simon a ir no meu carro, mas quem disse que ele queria? Acabamos indo na van amarela dele.

***

Não existe termo melhor para me definir, EU ESTAVA PUTA! Eu ouvi perfeitamente me pedirem para convidar uma criança, mas assim que eu cheguei ao apartamento de Magnus isso estava parecendo um bordel, ou melhor, um puteiro! Eu pensei que seria um jantar normal, mas ao invés virou uma das tão famosas festas de Magnus, ele convidava todo tipo de gente e fora ali que ele e Alec se conheceram, mas me avisassem poxa... Eu acabei sendo a irresponsável!

Resumidamente não teve beeem um jantar, por que tivemos que ficar no quarto com a Becca e o Max jogando Twister, onde eu realmente era péssima, mas ajudou a melhor meu humor e reduzir a raiva que eu sentia de Alec, talvez ele estivesse apenas zombando da minha cara quando disse para chamar os Lewis e não esperava que eu os levasse mesmo... É, talvez. Entre uma rodada e outra, Jace e Clary entraram no quarto trazendo comida para as crianças.

- Se virem lá fora – disse Clary nos expulsando do cômodo. Simon riu e saiu de bom grado, eu fiquei irritada por não terem me levado comida, mas fazer o que?!

- Não fica com essa cara. Dessa vez eu não vou apanhar e já fico feliz por isso. Veja pelo lado bom, podemos nos conhecer melhor! – Ele parecia radiante, algo contagiante que me fez melhorar a cara. - Começamos com o pé errado. Vai, me pergunta alguma coisa!

- Tudo bem... Cor favorita?

-Vermelho.

- Número da sorte?

- 17, não pergunta o porquê.

- Hmm...De que signo você é?

- Sagitário. Não sabia que você era uma dessas loucas por signo... – Fechei a cara, eu não era tão louca por signos assim, mas perguntar de vez em quando não mata ninguém.

- Quantos anos você tinha quando seus pais se separaram? – Se ele não respondesse eu entenderia, talvez teria sido melhor continuar nas perguntas básicas.

- 18. Eu estava na faculdade e morava com um colega meu de lá, então quando eles se separaram eu só fiquei sabendo por que minha mãe comprou o apartamento e pediu que eu fosse morar com ela.

- Hmm, okay... A ultima: Qual sua música favorita? – Que Simon amava musica era evidente, e quem sabe pela música eu conseguiria o entender melhor. Afinal, o pretexto das perguntas era nos conhecermos e por que não fazer isso perguntado sobre algo que ele tanto gostava?! Por um minuto ele pareceu pensar, então endireitou os ombros, arrumou os óculos sobre o nariz e respondeu.

- Sendo franco, eu não tenho UMA música preferida. É como se eu sempre escolhesse uma dentro de cada álbum de algum grupo ou artista musical. Mas é, eu não tenho uma entre todas que seja a minha preferida. – Ele sorriu de lado e deu de ombros. – Agora me fala de você!

- Bom, minha cor preferida é azul por ser a cor do Lago Lyn onde acampávamos quando eu era pequena – Simon fez cara de confuso; Idris não era bem um país conhecido e eram os poucos que sabiam onde ele estava localizado. – O lago fica em Idris, meu país natal. Perto da casa de campo que meus pais tem em Brocelind. Um dia te convido para ir lá... Meu numero da sorte é 2; ah, eu sou de aquário; e meus pais ainda são casados.

- E qual sua música preferida?

- Eu não tenho uma. Quer dizer até tenho, mas ela muda toda semana – ri meio constrangida. – Mais alguma coisa? – Perguntei, já que talvez tenha esquecido alguma pergunta.

- Não – ele nega com a cabeça.

- Isabelle! – Como eu havia dito, passar uma semana ao lado de Raphael me fez aprender muitas coisas sobre ele, a principal é que ele consegue ser muito inconveniente. – Eu não estou acreditando que Magnus vai mesmo fazer isso, sabe...

- Isso o que? – Perguntei notando a leve embriaguez e sua voz.

- Se casar. É coisa de louco... – Acho que o deixei falando com Simon, eu não sei. Porém assim que escutei aquilo andei inconscientemente até meu irmão, o vi rindo com uns amigos de Magnus, ele parecia feliz e mostrava o melhor de seus sorrisos. Um sorriso bobo e apaixonado; é estranho pensar que já estive em seu lugar, sei como é a sensação sentir que vai poder ficar ao lado da pessoa que você ama para o resto da vida... É incrível...

- Não faça essa cara! – era Clary - Parece que está com inveja, mas eu sei que no fundo você só está pensando na chance que perdeu de estar no lugar de Alec. Foi você mesma que decidiu tudo isso, então muda essa cara e vá parabenizar seu irmão de todas as formas possíveis e mostrar que está feliz por ele! – Troquei um leve olhar com ela vendo a mesma suspirar e passar o braço por meu ombro. - Eu sei que é tudo recente pra você e que não aceitou direito que não tem mais Meliorn na barra da sua saia... Ou que não tem um plano reserva como casar e ter filhos com o cara que sempre te passou a segurança de que se qualquer coisa acontecesse você poderia botar o plano em dia e tudo ficaria bem; entretanto, se lembre de que estamos aqui para o que você precisar, até mesmo Simon que acabou de chegar, queremos que seja feliz, Izzy... E o melhor a se fazer agora, é seguir em frente.

Era disso que eu gostava em Simon, ele me fazia pensar no presente e não no passado; ele me ajudava a seguir em frente e era disso que eu precisava.


Notas Finais


Favoritem e me digam o que estão achando <3


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