História Capitães De Areia Yaoi-lemon - Com Seu Ego,Maltrapilha.

POV'S Kuroko on

— Volte logo para a casa Kuroko...seu pai me pediu para avisá-lo sobre aquela maldita gangue que rola solta pelos cantos.— diz meu empregado já me servindo o café.

Nem meu pai e nem mesmo minha mãe me dão muita atenção,ambos muito ocupados mais nem por isso deixei de ter uma boa educação,já que desde pequeno eu tenho diversos professores e apenas a alguns anos pude começar a frequentar as escolas assim como muitos outros jovens de minha idade.

— Voltarei pela tardia...ao escurecer eu já estou de volta.

— Se for dormir na casa de algum amigo seu,ligue antes e avise para que seus pais não fiquem preocupados.

— Você diz assim como se eles me dessem muita bola.

Já com meu material em mãos caminho até o carro caro que diversas vezes me leva e algumas vezes me busca.A não se passar muito tempo chegamos ao meu destino que éra um colégio mediano do qual eu mesmo me dei o "luxo" de escolher.

Escolas particulares são sempre as mesmas coisas,regras e mais regras,mesmo essa ainda sendo uma escola mediana é por um tanto mais divertida.

Comprimento meus colegas e ando as estreitas com meus amigos,ao um todo parando para poder escutar diversas conversar,sussurros,sobre o assalto que acabará de ter sido feito no dia anterior,por sorte sem causar qualquer acidente.

— Esses caras não tem mais nada a fazer do que assaltar pessoas inocentes?!.— diz um de meus "amigos" já revoltado e assim então o olho normalmente de canto já pronunciando as seguintes palavras.

— Eles também são pessoas inocentes assim como os que são furtados...nenhum deles tem culpa de estarem onde estão,a má influência não se vende em casa.— o digo não prendendo apenas a atenção do mais velho.

— Você está a defendê-los?...— ele pergunta.

— Não estou a defender e nem a julgar niguém...apenas digo o que penso já que até por onde eu sei,ainda tenho o direito de expressar minhas opiniões.— o digo já de cara,a fim de dar um basta desse pequeno concurso de sabedoria dos menores não apreendidos.

Sigo até a sala ainda rodeados de olhares,o ruim de estudar em uma escola de pobre,é que assim como a escolas suas mentalidades são sem vida e desproporcionadas de uma saber mais avançado.Não que eu o possua,apenas de que já estou apto a ter uma ideia sobre o que se trata.

                       ☆☆☆

As aulas tiveram de se acabar rápido,até mesmo os professores estão com medo dessa tão terrível "gangue" que os cerca.Mas cá entre nós,são crianças assim como eu e muitos outros,ouvi dizer que há crianças até mesmo menores que eu,já possuo 16 anos na cara,e não sou de um mal qualquer.O que crianças de rua poderiam fazer de tão ruim?.

OK,assaltos,dúvido muito que não seja para que possam se alimentar ou algo do tipo,nem todos nascem em berços de ouro e eu tenho noção disso.Agora crianças são apenas crianças,não importa a idade se tem de 4 a 18 anos,são menores infratores,mais são humanos,e para tudo se tem um motivo.

Como as aulas se seguem pelos dois períodos,já estava tarde,escuro e as ruas vazias.

Eu poderia ligar para um de meus empregados para que me buscassem se eu não gostasse tanto de andar a noite,o céu parecia sempre mais iluminado,com as ruas vazias eu só escutava o som da brisa frias se chocar contra meus cabelos e nas folhas das árvores que se avistavam perto.

Me encosto,por puro capricho a um muro quaquer e tento me dar um pouco de paz fechando-se assim meus olhos.

— Já é tarde sabia...— diz o garoto do qual aparece sem qualquer aviso prévio me despertando de meus pensamentos em um susto tremendo.

Me viro rápido para poder olhá-lo e assim então me surpreendo,eu não podia acreditar de que o tão destemido chefe dos Capitães de Areia estava em minha frente.Eu me via agora imovel,barrado pelo muro extenso que havia a minhas costas,já que o maior se pós em minha frente,ele me parecia normal,quieto e sem qualquer tipo de emoção que o dedurasse.Mais eu ainda não havia certeza de que ele éra realmente o tão destemido falado por todos.

— Quem é voce?...— o pergunto árduo.

Sua identidade éra secreta,a dele e de todos os seus outros "colegas" por assim se dizer.E como eu o conhecia?.

Os Capitães de Areia são praticamente uma gangue de furtos aqui de Tókio,altamente bem treinados mais conténdo apenas menores de idade.E por ser um menor de idade tenho escutado muito sobre eles em becos dos quais eu passo pelo dia.

— Sou o perigo.— ele lança suas palavras ao meu rosto tentado por assim me amedontrar. 

— Eu simplesmente desconheço esse tipo de ser.— o digo sem demonstrar muito interesse. 

— Não se faça de tonto mauricinho...sei que és esperto...

— Ao contrário de você...

— Calma...— ele sorri em desdém.— Não se afobe com pouco...por acaso não sabe brincar?.

— Tenho de diversos brinquedos...

— O quão inocente você ainda pode ser?...

— E você?...o que tem?.— pergunta ao maior mesmo por saber que ele pertencia as ruas.

— Eu tenho as ruas,os cais...e em breve o mundo.— o suspeito capitão diz me deixando simplesmente intrigado,o maior logo some pela noite escura que se habitava a aquele "dia".

— Hey!.— grito por não conseguir mais ver o maior.

— Me chamou?.— ele aparece novamente do nada,me tirando mais um susto calado.

— Como...você pretende conseguir o mundo?.— pergunto por curiosidade.

— Sou forte,habilidoso,rápido,ágil,esperto...

— E muito modesto...— o retruco irônico já voltando a caminhar.

— Por que achas que eu não conseguiria?.— ele pergunta já seguindo meus passos,vindo agora ao meu lado.

— Você...é apenas um garoto de rua.— sorrio em desdém.— Não que eu tenha algo com isso...mais a vida é feita de escolha e se essa foi a sua...por que acha que poderá dar a volta por cima.

— Eu tenho os meus truques...

— Roubar?...e pretende conquistar o mundo desse jeito?...

— Se faço isso é por que tenho um motivo!.— o maior diz já sério.

— Não estou dizendo que você não tem...muito pelo contrário,mais acho que essa não é a maneira certa para se,ter o mundo.

— Por que uma língua tão afiada mauricinho?.

— Tenho meus motivos...— falo já o deixando para trás dando assim firmesa a meus passos.

— Está com presa?...ou com medo?.— ele ri convencido.

— Medo?...— paro e assim então o encaro de baixo já que o avermelhado é simplesmente muito mais alto do que eu.— Do que exatamente eu deveria ter medo?...de um ladrãozinho meia boca feito você?.— pergunto em deboche.

— Olha a boca garoto.— o maior diz sério já pegando em meu braço dando assim um puxão no mesmo.— Quem você pensa que é para falar comigo desse jeito?!.

— E quem é você?...se nem sei qual o seu nome por que eu deveria medir minha palavras?.— o pergunto ainda calmo.

— A claro...— o maior me solta e assim então se curva em deboche.— Desculpe os meus modos boneca...eu sou o rei das ruas,chefe dos Capitães de Areia.

— Eu sabia.— sorrio contente pela descoberta.

— Por que toda essa felicidade?.

— Agora eu posso te entregar a polícia e assim me livrar da sua gangue inútil!.— digo sério o deixando completamente paralisado.— Brincadeira...— rio.— Qual foi vagabundo...por acaso não sabe brincar?.

O encaro conhecido fazendo assim então o maior me pegar rápido ao colo,com brutalidade ele me taca sobre seus ombros e assim então começa a caminhar.

— O-o que está fazendo!?.

— Gostei do seu senso de humor mauricinho...e por algum motivo idiota que desconheço eu sinto que você é confiável.

— O-o que??.

— Irei te levar para conhecer a minha família...mas não esquenta,eu não quero que retribua o favor.

— M-me solta!!!.— bato em suas costas diversas vezes assim como uma criança mimada.

— Relaxa...logo,logo estaremos no meu palácio.

— Você está me sequestrando!!!.— grito.

— É...eu faço coisas desse tipo,se sinta feliz por eu não querer um resgate ainda.

                 CONTINUA?.