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História Capítulo Único: Revelações - Capítulo Único


Escrita por: YoiHon

Notas do Autor


Olá, queridos leitores!

Essa é a primeira fic que publico, porém não é a primeira que escrevo. Não sou de escrever fanfics, e sim histórias originais (meu próprio universo, por assim dizer), mas acho que o universo de Naruto, o qual acompanho há 10 anos, merece ser a exceção.

Adoro SasuSaku, e essa pequena one-shot é só uma das várias formas que imagino esse momento. E, também é uma one que comemora os 2 anos da oficialização do nosso casal SasuSaku! #SSMonth16D16

Espero que vocês gostem!

<3

Capítulo 1 - Capítulo Único


O sol estava quente e minha cabeça latejava constantemente. Se era pelo calor, ou pela notícia que eu acabara de receber de Tsunade-sama, eu não sabia. Caminhei por Konoha devagar, as mãos repousadas em minha barriga involuntariamente. Dispensada de minhas atividades no hospital e sem vontade de ir pra casa, acabei deixando meus pés me guiarem para onde quisessem. Revivia a conversa com Tsunade-sama em minha cabeça inúmeras vezes, ainda incrédula.

  - Não é normal ficar desmaiando do jeito que você está, Sakura – disse ela, os braços cruzados em seus enormes peitos.

  - Sim, eu sei, por isso concordei com os exames – disse para ela, enquanto aguardávamos Shizune em um pequeno consultório do hospital – mas realmente, acho que uma folga é desnecessária. Há muito a se fazer aqui no hospital, os novos projetos estão começando a sair do papel, a reforma dos novos setores de diagnóstico está a todo vapor e... – ela me interrompeu, bruscamente.

  - Não seja tola, Sakura. Você é a melhor ninja médica desse hospital, como consegue ser tão desleixada com sua própria saúde? Mal acabou de casar com Uchiha Sasuke e já quer deixa-lo viúvo? – ela me repreendeu, e, com a menção do nome de Sasuke, meu rosto adquiriu um tom avermelhado e todo o resto perdeu o sentido.

  Ainda era difícil pra mim cair a ficha de que eu não era mais Haruno, e sim, Uchiha. Ainda era difícil pra mim acreditar que Sasuke-kun voltara pra Konoha... E que voltara por mim. Eu me sentia vivendo um sonho, dormir e acordar ao lado de Sasuke-kun, poder abraçar e beijá-lo, poder tocá-lo, poder protege-lo. Era tudo tão novo, e eu não queria que acabasse nunca...

   - Sakura! – o grito de Tsunade-sama me tirou de meu devaneio. – Você escutou o que eu disse?

   - Perdão, Tsunade-sama – desculpei-me, completamente envergonhada. – você dizia algo sobre meus desmaios...

   - Sim... – ela disse, ainda irritada – como pode apenas a menção do nome Uchiha deixa-la abobalhada? – ela suspirou, cansada. Eu via um sorriso brincar com seus lábios, e isso me fez sorrir também. – Perguntei quando foi a última vez que veio seu ciclo.

   - Meu ciclo? – repeti para mim mesma, pensativa, enquanto parava para fazer as contas. Era pra ter vindo dia 13 de agosto, mas já era dia 21. Calculei rapidamente. - Shannaro! Está atrasada oito dias! – exclamei, surpresa. Tsunade-sama deu uma risadinha.

   - Ora Sakura, como pode não ter percebido antes? Acho que nem precisaremos dos exames, afinal.

  - Mas.. mas... – eu tentava dizer, porém as palavras não saiam. – Não posso estar... - Eu não conseguia nem mesmo pensar na palavra. Tentar dizê-la fazia minha língua pesar uma tonelada.

 - Tsunade-sama! Sakura-san! – Shizune entrou no pequeno consultório (agora abafado demais) com um largo sorriso – saíram os resultados do seu exame, Sakura! Está tudo normal, com exceção dos seus níveis de hCG. Parabéns, você está grávida! Já está com aproximadamente um mês!

Nessa hora, meu cérebro parou de funcionar. Agradeci a Shizune-san e a Tsunade-sama com um sorriso e sai do consultório, recebendo a ordem explícita de descansar por no mínimo uma semana, e se quiser já tirar a licença maternidade... Licença maternidade... Maternidade. Meu Deus! Eu iria ser mãe? De um bebê do Sasuke-kun? Não sei exatamente em qual momento meu cérebro parou de processar, nem o que exatamente disse ao sair do consultório. Até agora, tudo o que eu fazia era reviver a conversa, num loop infinito, em minha mente. Grávida.

O que será que Sasuke-kun iria achar? Casamos mesmo tem pouco tempo, e vai fazer um mês que comemoramos seu aniversário. O primeiro aniversário do Sasuke com uma família, em muito tempo. Minha mão apertou minha barriga, involuntariamente. Sasuke-kun demorou a me aceitar em seu coração, como será que vai reagir a esse acréscimo na família? Nem conversamos sobre filhos ainda! Como pude deixar isso acontecer?  

Involuntariamente, as lembranças do aniversário de Sasuke-kun vieram à tona. Moramos numa casa grande no centro, o brasão Uchiha estampado na porta dupla da entrada e no tapete de bem-vindo, com um gramado verde e vistoso e cômodos claros e arejados. Eu gosto de lá, e Sasuke-kun também. No dia 23 de julho, Sasuke-kun recebeu uma folga – a contragosto - para comemorar seu aniversário. Combinei com Naruto e o pessoal para fazermos uma festa surpresa. Nisso, fiz dois telefonemas. Primeiro, liguei para Sasuke-kun e marquei de jantarmos juntos para comemorar seu aniversário. Em seguida liguei para Naruto, deixando ele responsável por reunir o pessoal lá em casa, comprar o bolo e arrumar a festinha. Me arrumei no hospital mesmo, e, quando sai em frente ao hospital, ele está lá, tranquilo, encostado em um poste.

   - Sasuke-kun! – exclamei, abraçando-o e dando um beijo de leve. – Feliz aniversário! – ele deu um sorriso leve.

   - Obrigado, Sakura – disse ele, colocando o braço protetoramente por meus ombros. – onde você quer ir jantar? – indagou.

  - Hum – fingi pensar, quando a resposta já estava na ponta da língua – na verdade, pensei da gente passar no mercado e eu preparar um jantar especial. O que acha? – indaguei, sentindo minhas bochechas corarem fortemente.

 Ele me encarava, e só de fitar nos seus olhos eu sentia minhas entranhas se agitarem. Eu não lidava muito bem ainda com o fato de que ele era meu. Meu. Só de pensar nisso, meu coração acelerava e uma euforia sublime tomava conta. Sasuke-kun abriu um lindo sorriso de lado.

- Acho uma ideia muito boa. Eu adoro sua comida, Sakura – disse ele, caminhando devagar comigo por uma Konoha fresca com a brisa de verão.

Empolgada, conversei com ele naquele dia sobre tudo até o mercado – fizemos compras juntos, ele sempre atencioso comigo, e depois voltamos lado a lado, uma vez que Sasuke-kun havia feito questão de carregar as coisas. Quando chegamos na frente de casa – nossa casa – ela estava toda escura. Olhei para o pequeno relógio em meu pulso. Bem na hora.

- Sasuke-kun, acho que esqueci minhas chaves no hospital – fingi aflição ao procurar na bolsa – você pode abrir? – ele me fitou por um segundo, antes de colocar as compras no chão. Eu as peguei, enquanto ele abria a porta. Assim que ele entrou na sala e acendeu a luz, ouvimos o grito eufórico e os estouros de confetes.

 - Surpresa!!! Feliz aniversário, Sasuke!!! – disseram um coro de vozes, lideradas por Naruto e Ino.

Sasuke olhava atordoado, e ouvi a chave de sua mão cair no chão em um baque surdo. Seu rosto era inexpressivo, mas aos poucos vi o brilho em seus olhos aumentar e o rubor decorar de leve suas bochechas pálidas. Quando fora a última vez que Sasuke-kun havia comemorado um aniversário decentemente, em família?

Uma imensa faixa escrito “Feliz Aniversário, Sasuke!” atravessava nossa sala copa de um lado a outro. Bexigas coloridas enfeitavam todas as quinas da casa. O pessoal estava todo ali – Naruto, Hinata, Sai, Ino, Shikamaru, Temari, Chouji, Karui, Lee, Tenten, Kakashi-sensei. Pelo visto, só o Kiba-kun e Shino-san não conseguiram vir. Naruto segurava um imenso bolo branco escrito com confetes de chocolate “Feliz aniversário, imbecil!”. Todos usavam chapéus coloridos e traziam em seu rosto largos sorrisos.

Sasuke-kun olhou pra mim, um tanto aturdido, como se buscasse respostas para o óbvio. Eu presenteei ele com um largo sorriso. Aproximei-me dele, apoiei minhas mãos em seu ombro e ergui-me na ponta do pé, o suficiente para lhe dar um beijo delicado no rosto.

 - Feliz aniversário de novo, querido! – eu disse com um sorriso, antes do pessoal todo começar a gritar e fazer a festa.

Foi um dia muito especial. Depois da surpresa momentânea, Sasuke-kun agradeceu ao pessoal, recebeu seus presentes, fizemos brincadeiras, comemos horrores dos petiscos e do bolo, e no final jogamos uma partida de vídeo game. Fazia um bom tempo que eu não via Sasuke-kun gargalhar de alegria assim, como estava naquele momento ao competir com Naruto. Os dois se atracavam e brincavam como se ainda tivesses 13 anos. E o sorriso deles era contagiante, a ponto de todos na sala rirem de chorar.

Quando o pessoal se despediu e foi embora, já passava de meia noite. Sasuke-kun fora fechar a porta para o pessoal, enquanto isso eu começava a arrumar a bagunça da pia. Estava lavando a louça e cantarolando alegremente quando senti o braço de Sasuke-kun me envolver e seu rosto se alojar em meu pescoço. Corei, e assustada deixei o prato cair no fundo da pia. Por sorte não quebrou, mas aquilo não importava naquela hora. Tudo o que me importava era a respiração de Sasuke-kun em minha nuca e o beijo suave que ele depositou na curva de meu ombro.

- Muito obrigado, Sakura – sussurrou ele. Ele se alojou de tal forma que eu não conseguia me virar para ver sua expressão.

- Que bom que gostou Sasuke-kun! Isso me deixa muito feliz! – eu disse, fitando sua mão, que me abraçava fortemente. – Deixe-me ir buscar o seu presente, afinal, ainda não te entreguei!

 - Sakura – disse ele, apertando-me ainda mais quando ameacei fugir de seu abraço para ir buscar o presente. Ele me virou de frente pra ele.

Quando ergui meus olhos e encontrei seu olhar, me senti presa. O ar fugiu de meus pulmões e senti que iria cair se nesse momento Sasuke-kun não me segurasse pela cintura e me prendesse na pia. Seus olhos queimavam e me incendiavam por dentro. Aproximei-me dele, tomando-o de surpresa e dando-lhe um beijo de leve nos lábios. Quando o fitei novamente, ele sorria.

- Você é o meu melhor presente, Sakura – disse ele, antes de me puxar novamente para si e tomar meus lábios de uma forma selvagem e primitiva.

Com uma mão, ele me conduziu até a bancada da cozinha, onde me ergueu e me sentou ali. Minhas mãos faziam o que mais gostavam – explorar Sasuke-kun. Não importa quantas vezes a gente se beije, quantas vezes façamos amor ou o quanto conversemos, parece que nunca temos o suficiente um do outro. Não precisávamos de palavras para nos entender – Sasuke-kun sabia o que eu queria só de olhar em meus olhos, e a recíproca é verdadeira.

- Sakura! – uma voz me tirou das minhas lembranças e me trouxe para a realidade. Grávida.

- Ino! – exclamei. Ela me fitava, curiosa.

- Você está bem? Te chamei umas cinco vezes e você nem respondeu – disse ela, fitando-me curiosa. Suspirei. Não podia contar pra Ino. Ainda.

 - Estou bem, e você? Só estou um pouco cansada, estou indo para casa – respondi, apertando meu ombro de leve, como se para afastar a tensão.

 - Estou bem também. Mas, Sakura, sua casa é para o outro lado – ela disse, com desconfiança. Sorri, constrangida.

 - Sim, eu sei, só precisava passar em um lugar antes – desconversei, com um sorriso murcho – bom, estou atrasada, Ino. Até mais! – despedi-me dela, seguindo para meu passeio sem rumo.

 Antes que eu me desse conta, era pra lá que meus pés tinham me levado. Era como uma programação já pronta do meu corpo. O local parecia o mesmo de anos atrás, como se estivesse dentro de uma cápsula atemporal. O corredor de árvores mantinha aquela rua sombreada, com apenas uma estreita faixa de luz solar atravessando a barreira verde. O banco de concreto estava lá, do mesmo jeito. Como se Sasuke-kun nunca tivesse me chamado de irritante. Como se Sasuke-kun nunca tivesse ido embora. Como se Sasuke-kun nunca tivesse voltado.

Caminhei até ele, nostálgica. Sentei-me nele, sentindo-me novamente uma criança de 13 anos sem experiência, que só falava besteiras sem saber. Olhei para o céu azul de verão. Fechei os olhos, tentando manter minha mente em branco. Como contar ao Sasuke-kun? Como contar ao Sasuke-kun? Como...

 - Sakura? O que aconteceu? Você está bem? – E, como se atraído pelo destino, ali estava ele.

Ele ofegava, como se tivesse corrido muito. O cabelo, que normalmente fica solto, estava com a franja atrás da orelha, revelando ambos os olhos. Ambos olhavam pra mim, preocupados. Usava as roupas simples que costuma usar pra ficar em casa. Ele se aproximou, bruscamente, tomando-me nos braços e me apertando, o rosto enterrado em meu pescoço.

  - Sasuke-k... – comecei, ele porém me interrompeu.

  - Que bom que você está bem... – disse ele, sem afrouxar o abraço.

  - Sasuke-k... – comecei novamente, porém ele ergueu a cabeça e me interrompeu.

  - O que aconteceu Sakura? Por que não voltou para casa? – seu olhar estava aflito, e agora sua respiração estava um pouco mais contida.

- Eu... Precisava pensar. Como soube que eu estava aqui?

- Tsunade ligou lá para casa, perguntando se você já tinha chegado. Sakura, não se preocupe. – ele começou, deixando-me confusa. – Seja lá o que tiver dado nos seus exames, você é a melhor ninja médica que conheço. Vamos dar um jeito.

- Tsunade-sama te contou? – indaguei alarmada, curiosa e confusa. Ele fechou a cara, preocupado.

- Ela me disse que os resultados de seus exames saíram, e que você havia ficado muito aflita com eles. Quando ela me disse que você já havia saído do hospital a um tempo e que ainda não havia voltado para casa... Sakura, você faz ideia do quanto fiquei preocupado? – senti alívio. Tsunade-sama não havia contado da minha gravidez. Daria tempo para eu prepara-lo para a notícia.

Demorei a perceber, mas Sasuke-kun me repreendia. Ele estava tão preocupado comigo que me repreendia. Não pude ocultar o sorriso. Realmente, não tínhamos mais 16 anos. Sasuke-kun não era o mesmo de anos atrás, e, nem eu. Ele não estava mais sozinho, e apesar da solidão marcar a maior parte da infância e juventude dele, e de que ele ainda não se sinta digno do meu amor, isso não significa que ele ainda é solitário. Não signifique que ele não esteja pronto pra constituir uma família. E, caso não esteja, quem se importa? Eu também não estou pronta, porém temos 9 meses pela frente. Nove meses e uma vida inteira para aprender a ser pais. Pela primeira vez desde que recebi a notícia, senti uma euforia anormal. Eu vou ser mãe de um bebê. Um bebê do Sasuke-kun e meu.

- Desculpe-me, Sasuke-kun – disse, sorrindo e chorando ao mesmo tempo. Será que já eram os hormônios da gravidez atuando? – fui uma tola.

- Sakura – ele secava minhas lágrimas, seu semblante corroído de preocupação. – O que aconteceu? – indagou ele.

- Eu estou grávida, Sasuke-kun – disse, entre lágrimas. Ele ficou tão parado quando uma estátua. – Eu não sei o que você pensa de um filho por agora, por isso fiquei assustada demais, já que esse é um passo muito grande pra nós, e senti medo de perder você, mas apesar de tudo eu estou muito feliz, porque esse é um bebê nosso... – eu tagarelava sem parar, entre lágrimas e sorrisos histéricos.

- Sakura... – disse ele, tentando interromper meu falatório.

- Aí eu precisava de um local pra pensar, e por isso... – continuei tagarelando, em parte histérica e em parte com medo da resposta de Sasuke para a notícia.

- Sakura... – ele tentou outra vez, porém eu novamente não o deixei terminar.

- E eu amo muito você, Sasuke-kun, e já amo esse bebê também, mesmo sem ver o rosto, mesmo sem saber se é menino ou menina, eu o amo com todo meu coração só por saber que é nosso filho, e eu temo não ser uma boa mãe para ele, estou tão assustada e... – ele me interrompeu bruscamente puxando-me para seu peito. Enterrei meu rosto em seu peito e molhei sua camisa com minhas lágrimas: de alegria e de medo.

- Sakura. Calma – disse ele, abraçando-me forte. Pude sentir a risada dele pela vibração em seu peito. Logo ouvi o som da gargalhada. Ergui a cabeça, surpresa.

- Sasuke-ku... Ahhhhhh!!! – gritei, quando ele me ergueu do chão em um abraço e girou.

- Você está grávida? – indagou ele, e olhando em seus olhos vi o brilho intenso, as bochechas ligeiramente rosadas, o sorriso aceso em seu belo rosto.

-... Sim. De um mês – respondi, ainda chocada.                 

Ele me abraçou forte, sorridente.

- Você não está preocupado? – indaguei, surpresa.

- Claro que estou, Sakura. Mas sei que você será uma ótima mãe. E se for uma menininha linda como a mãe, eu terei que realmente ficar preocupado – ele brincou, o sorriso estampado em seus lábios, a felicidade estampada em seu olhar.

- Eu gostaria de um menino... – comentei, baixinho, estranhando a minha própria capacidade em perceber coisas que o desespero não havia me deixado perceber antes.

- Vai ser menina – disse Sasuke-kun, dando-me um beijo no alto da testa.

- Eu aposto que vai ser menino – disse, só pra provocar, uma vez que pra mim, vindo com saúde é o que importa. Passei a mão de leve na barriga.

Óbvio que eu não sentia nada ainda, mas só de saber que meu bebê... não, o bebê de Sasuke-kun e meu, estava ali, crescendo, me deixava feliz. Ver que Sasuke-kun havia ficado tão feliz tornava tudo perfeito. Ele sentou no banco, e eu me sentei ali, do seu lado. Encostei minha cabeça em seu peito, e ele me abraçou. Não precisava fechar os olhos para ver o Sasuke-kun de 12 anos indo embora. Para ver a Sakura de 12 anos impotente. É incrível como a vida muda, transforma as pessoas, e as pessoas retribuem transformando a vida. Esse ciclo infinito.

- Sasuke-kun, você tem ideia de nome, já que tem tanta certeza de que será menina? – perguntei, só por perguntar. Não precisava olhar para seu rosto para saber que ele estava sorrindo.

- Sarada – disse ele, sem hesitar.

- Mas e se for menino? – indaguei, curiosa. Ele bufou.

 - Será menina – disse, convicto. Sorri.

 - Uchiha Sarada, hein? – brinquei com o nome e... – Gostei. – passei a mão na barriga, eufórica. – Sarada, papai e mamãe estão esperando ansiosos por você. Se preocupe só em crescer e nascer com saúde. A gente ainda não sabe muito bem como agir, mas vamos tentar ser os melhores pais do mundo pra você. Papai já é muito ciumento, mas não se preocupe, te ajudarei a convencê-lo quando arrumar um namoradinho. E conte sempre conosco. Somos seus melhores amigos, e sempre iremos lhe proteger – disse, sorrindo, sentindo as lágrimas descerem silenciosas pelo meu rosto. Um sinal de alegria. Senti a mão de Sasuke-kun em minha barriga, e ele apoiou o queixo em meu ombro.

- Muito obrigado... Sakura – e nesse momento, uma brisa suave de verão agitou nossos cabelos.

Sorrindo, coloquei minhas mãos na barriga, junto com a mão de Sasuke-kun.

“Não importa o que o destino nos reserve agora. Sasuke-kun e eu estaremos sempre unidos, pois, de hoje em diante, nossos corações estarão sempre com você. Já te amamos muito, Sarada”. 


Notas Finais


Bom, foi isso!

Desculpem-me por erros de formatação e português! Caso tenham gostado, planejo ter outra fanfic aqui em breve.

Obrigada! :)


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