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História Capuz Vermelho - Capitulo um


Escrita por: ha_nee

Notas do Autor


Ei floquinhos, há quanto tempo né, tudo certo com vocês?!
Depois de tanto tempo venho trazer mais um SasuHina para vocês (finalmente né), esse conto é inspirado em uma música que eu amo (irei deixar o link no final para quem tiver curiosidade) e é claro que baseado no conto da Chapeuzinho Vermelho (Little Red Riding Hood - Original). Era para ser uma Oneshot porém deu mais palavras do que eu imaginava então decidi transforma-lo em uma shortfic. Não corrigi ela completamente então se houver algum erro irei arruma-lo logo mais.

Agora alguns esclarecimentos:

- Os personagens de Naruto não me pertence. Se pertence-se Itachi e Neji estariam vivissimos e comigo.
- Estória de autoria minha, plagio é crime.
- Não conterá zoofilia (insinuação de sexo com animal de jeito nenhum, se esperava isso procure um medico).
- Hinata terá por volta de 17/18 anos, não esperem que ela será uma menininha igual ao conto da Chapeuzinho.
- Fanfic SasuHina, se não shippa não leia.

Acho que é isso, se eu lembrar de mais alguma coisa eu edito depois.

Boa Leitura a todos!

Capítulo 1 - Capitulo um


Fanfic / Fanfiction Capuz Vermelho - Capitulo um

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Capuz Vermelho

 

Capítulo Um.


            Era uma vez uma princesa… Não, clássico demais.

 

Vamos tentar novamente.

 

Em um reino tão, tão distante… Espera, acho que esse conto já existe.

 

Certo, mais uma vez.

 

Um rei e uma rainha tiveram um lindo bebê… O quê? Esse conto não é sobre reis e rainhas.

 

Como é difícil começar uma história mas a verdade é que esse conto não é de fadas e nem bonito. A verdade é que essa história aconteceu aqui nessas terras em nosso querido bosque negro onde as mais terríveis criaturas vivem, onde somente caçadores devem entrar em grupos senão, não sairão vivos.

 

Esse é um conto sobre uma jovem moça de capuz vermelho que se apaixonou por uma fera amaldiçoada.

 

.x.

 

Por entre as árvores caminhava uma belíssima jovem de madeixas negras azuladas carregando consigo uma cesta cheia de pães e bolos que iria entregar para uma velha senhora que morava sozinha no centro daquele bosque nebuloso. Ela devia ser uma das poucas pessoas que se aventurava por aquele lugar escuro e frio sem medo de ser morta por alguma coisa que vivesse lá.

 

Claro, a primeira vez que foi entregar a encomenda daquela senhora demorou uma hora em frente a entrada do bosque extremamente nervosa e com medo, seria morta com certeza mas não podia voltar para casa sabendo que deixou seu trabalho para trás. De cabeça erguida e as mãos tremendo entrou quase correndo até o local, ao chegar a seu destino fora recebida por uma senhora bem velhinha e gentil lhe convidando para tomarem um chá. Aceitou de bom grado, estava frio lá fora não iria de jeito nenhum recusar, e tivera uma boa tarde de conversa com aquela doce idosa. 

 

Era a terceira vez que estava indo lá e desde então nada havia acontecido consigo, estava começando a acreditar que as histórias que ouvia sobre aquele lugar eram de pura imaginação das pessoas da vila.

 

Pobre menina, mal sabia que por entre os galhos um par de olhos grandes e negros a observava desde a primeira vez que colocou seus pequeninos pés naquelas terras. Era uma criatura enorme de pelugem negra que vivia naquele bosque desde seu nascimento.

 

Conhecia cada canto daquele mórbido bosque e sabia que ninguém frequentava aquele lugar além de caçadores querendo um bom cervo, homens tolos tentando mostrar que são corajosos e, agora aquela garota idiota que apareceu pela terceira vez.

 

Não acreditava que ela era tão burra e despreocupada que não sentia que além dele outros animais perigosos estavam à sua espreita, sendo atraídos pelo seu cheiro, esperando pelo melhor momento para abatê-la. A sorte dela era que o lobo estava cada vez mais próximo e nenhum outro animal ousava tentar pegar sua caça. Sua presença era tão amedrontadora que os poucos animais que viviam lá se mantinham longe.

 

Naquele dia ela estava caminhando devagar diferente dos outros dias que quase corria para chegar até a cabana, essa pequena mudança deixou o lobo intrigado aumentando sua vontade de se aproximar e, diferente do que imaginam, não era para come-la. O cheiro dela tão doce e suave deixava as narinas aguçadas do lobo atordoadas, o que só atiçava ainda mais a sua curiosidade sobre ela.

 

Sem tirar os olhos de sua silhueta observou quando a mesma abaixou-se e depositou algo no chão, olhou para os lados e levantou seguindo seu caminho. Saindo das sombras caminhou até o local onde ela estava minutos atrás encontrando um grande pedaço de pão. O que aquela garota estava pensando ao deixar comida para trás, iria atrair ainda mais animais, teria que comê-lo antes que o cheiro se espalhasse mas antes que acabasse com ele com apenas uma mordida ouviu um barulho e se afastou novamente.

 

- Espera, não tenha medo. - Ouviu uma voz fina e suave, havia gostado daquele som e virou-se encontrando a garota do capuz vermelho parada perto do pão, suas mãozinhas pálidas juntas rente ao corpo, sua respiração um pouco ofegante e seus olhos - uau que olhos lindíssimos - estavam arregalados. - Por favor, não se vá.

 

Aquela garota só podia ser doida ao pedir para um enorme lobo esperar e pior, conversar com um animal perigoso como aquele.

 

- E-Eu s-sei que é você que fica me observando desde a primeira vez que eu estive aqui. - Estava se controlando para não gaguejar ou mostrar como estava morrendo de medo. - E-e também sei que não irá me matar porque se fosse já teria o feito antes. - Meio hesitante a garota começou a caminhar devagar para se aproximar do animal. - Você me entende, não é? Senão, você não teria parado quando eu pedi.

 

Xeque-mate. Ela o pegou.

 

É claro que ele a entendia, não era um simples lobo idiota, só de olhá-lo sabia que ele não podia ser um canino qualquer mas ainda assim estava irritado por ter caído na armadilha dela. Aquela garota era intrometida e esperta.

 

- Você está me protegendo, não é? Mas por quê? - Com uma distância segura ela se agachou. - Vamos, não tenha medo.

 

A voz dela era magnífica tão melodiosa e hipnotizante. Certeza que se existissem anjos eles teria aquela voz. Espera, medo? Ele com medo? Só podia ser brincadeira.

 

Com a agilidade de sua raça ele pulou em cima dela e - é claro que aquela distância não era segura coisa nenhuma afinal ele era um lobo - o pequeno corpo da garota estava deitado sobre a terra, seus olhos que mais pareciam a lua estavam arregalados pela surpresa, seu rosto estava próximo demais do focinho dele juntamente com seus dentes pontiagudos a mostra.

 

Quem deu o xeque-mate agora? Ela deveria estar morrendo de medo, pensava o lobo inocente. 

 

- Você tem olhos grandes. - Disse tranquilamente, parecia observar cada canto do rosto do animal. -

 

O lobo negro estava esperando por gritos e choros da garota implorando pela sua vida, mas não aquilo. Surpreso e confuso demais ele se afastou subindo nas pedras mais próximas.

 

- Por favor, espere. - Suplicou a garota se levantando do chão. -

 

E antes que o animal sumisse por entre as árvores, ele completou.

 

- Se você tem amor por sua vida não venha mais aqui.

 

Sim, ele falava ferozmente com uma voz grossa e rouca, e agora definitivamente havia conseguido deixar a garota chocada. Onde já se viu um animal falante? Não era possível. 

 

Mesmo chocada, sua curiosidade era maior e queria saber sobre aquele animal mágico contudo, já era tarde demais e o enorme lobo havia sumido.

 

O animal já a quilômetros de distância após correr rapidamente ainda não acreditava que havia se revelado para uma humana completamente estranha. Sem dúvidas ela contaria para a vila inteira e logo homens estariam vindo ao seu encontro.

 

Que venham, sentenciou o lobo.

 

.x.

 

Os dias estavam passando rapidamente e desde seu último encontro com a jovem do capuz vermelho o lobo havia decidido não se aproximar mais da figura feminina mesmo seus instintos dizendo para não sair de perto dela, para protegê-la dos monstros que habitam aquele lugar porém, seu orgulho era maior e não poderia ceder. Grandes cestas foram deixadas em seu caminho repleta de pães e bolos novinhos, o cheiro era tentador. Não seria ceder se comesse um pedaço. 

 

Todos os dias a garota caminhava pelo bosque para deixar seus deliciosos pães para o grande lobo se alimentar. Queria vê-lo novamente mas o mesmo sabia se esconder muito bem mesmo com todo aquele tamanho.

 

Naquele dia adentrou mais a fundo o bosque encontrando uma caverna perto do rio e pelas pegadas ali perto aquele devia ser a casa do animal. Depositou a cesta no chão como de costume e iria embora logo em seguida porém, uma voz grossa e feroz se fez presente no ambiente antes silencioso. 

 

- Por que continua trazendo comida? - O dono da voz apareceu saindo das sombras das árvores. - Você quer mesmo morrer?

 

- N-Não q-quero morrer, apenas quero… - A moça falava baixo e as mãos seguravam firmes o tecido de seu capuz. - Apenas quero ser sua amiga. - Levantou o tom de voz mostrando estar convicta sobre o que falava, seus olhos possuíam um brilho sem igual. - Você parece tão solitário aqui, deve se sentir triste.

 

Novamente ela vinha com atitudes inesperadas deixando o lobo ainda mais duvidoso sobre suas verdadeiras intenções. Não seria enganado facilmente.

 

- Você não tem medo? - Perguntou enquanto rodeava a moça. Mais parecia que estava se preparando para ataca-la. - Não parece surpresa ao ver um animal falante. Me diga, por quê?

 

- Existe uma lenda sobre um grande monstro em forma de lobo - Seu rosto pálido começou a tomar cor ao começar a falar tanto. - Essa lenda diz que o lobo era amaldiçoado e por isso falava que nem homens. Dizem também que por conta de sua maldição o lobo estava destinado a viver entre os dois mundos e por isso não pertenceria a nenhum deles. Os animais não o viam como animal e os homens não o viam como homem. - Sua voz era tão suave e calma que o lobo estava fixado em sua figura. - Desde que eu ouvi essa lenda eu imaginei que o lobo estivesse tão triste e sozinho e então eu fiquei triste por ele. Ao vê-lo pela primeira vez tão diferente de um lobo normal e escutar sua voz eu tive a certeza que você era o animal da lenda. - Um sorriso gentil brotou em seus lábios, seu rosto transbordava de alegria ao olhá-lo. - Então por favor Senhor lobo deixe eu ser sua amiga.

 

Sabia que havia lendas sobre si mas não sabia que teria alguém com tanta empatia sobre sua história. Ao ouvir suas palavras alguma coisa dentro de si esquentou, era reconfortante. Um sentimento que nunca antes havia sentido.

 

Era estranho. Um estranho incrivelmente bom.

 

- Garota tola. - Depois daquele balde de informações só conseguiu responder isso. Se aproximou da dona dos olhos de lua e depois de olhá-la mais de perto encaminhou-se para a cesta de pães. -

 

Deitou-se em frente a cesta para melhor saborear dos presentes recebidos, não diria mais nada sobre aquele assunto. A garota sentou-se ao chão se recostando na pelugem negra do animal e com um deslumbrante sorriso em sua face pálida olhando para a lua que já se manifestava ao longe, concluiu.

 

- Vou acreditar que isso foi um sim.

.x.

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Notas Finais


Eai curtiram?! Diferente? Clichê?

Essa estória estava martelando em minha cabeça, cheguei a escrever duas versões dela e essa foi a que mais me agradou. Eu já falei algumas vezes mas é sempre bom lembrar, eu amo de paixão esse casal. Sério, não sei o que o Kishimoto estava na cabeça ao não fazer esses dois canon, são perfeitos juntos. Cof, voltando... Já fazia algum tempo que não publicava nada e ainda estou devendo uma continuação para a Oneshot Maldito Sedutor e para quem está esperando, logo logo ele sai, prometo o/

E para quem não conhece vou deixar o link aqui embaixo:
Maldito Sedutor: https://www.spiritfanfiction.com/historia/maldito-sedutor-15828599

E a música que eu mencionei lá em cima é essa:
https://www.youtube.com/watch?v=8U0cpws296w&list=RD8U0cpws296w&start_radio=1

É um estilo de música que não agrada todo mundo, mas eu amo demais.

Mas enfim, antes que aqui se torne outra fanfic, agradeço a todos que leram até aqui e espero que comentem o que acharam, isso anima muito uma autora.

Kissus floquinhos :*


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