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História Carlisle e as bruxas - 1979


Escrita por: SnakeHallco

Capítulo 5 - 1979


Fanfic / Fanfiction Carlisle e as bruxas - 1979

Depois da Segunda Guerra Mundial,Forks ficou cheia de ex militares procurando sossego,e as "irmãs" Webber e eu ficamos famosas.
Como eu e Angela éramos bruxas,abrimos uma botica com poções, chás, simpatias, remédios.

Quando Charlie nasceu foi uma felicidade enorme.
Em La Push fizeram uma enorme festa.Billy era um dos mais felizes. Teria com quem brincar.
Minha sogra me tinha como uma filha e eu retribuía da melhor forma possível. Mariana e Joseph adoravam Marie. 
Como Carlo estava noivo e William e eu estavámos formando nossa família, Marie quis ficar morando com os avós. Mariana ficou extremamente feliz. Eles não eram tão novos assim,e ela queria aproveitar,porque como ela não envelhecia, teria que se mudar algum dia. E ela teria tempo para conhecer minha mãe.
Minha Marie sempre foi uma menina-mulher de ouro, sempre fez tudo para agradar quem quer que fosse. Ajudava os avós nas compras,em casa,em tudo. Crianças,idosos e gestantes eram seus preferidos.
Billy adorava quando Marie ia a reserva,eles sempre brincavam e Billy dizia que se casaria com Marie.
Todos achavam graça.
E Marie sempre falava:
-Um dia você vai achar,uma linda índia para você e terão muitos lobinhos.
Billy ria e corria atrás dela.

Um tempo depois....

-Bella,eu gostaria muito que Charlie entrasse como pagem no meu casamento você deixa? perguntou Cristina.
-Claro que sim,cunhada. Será um prazer. eu disse indo abraçá-la.
Marie fez sozinha o vestido de Cristina.Todas as mulheres de La Push ficaram impressionadas com o trabalho de minha filha. 
O casamento de Carlo e Cristina,foi na primavera,na pequena Igreja de Forks,que ficou menor ainda com tanta gente. Ao invés do famoso arroz que se  joga nos noivos, jogamos pétalas de flores. Tudo ficou tão bonito.
A festa como sempre foi em LaPush,durou três dias.

Os dias passavam e meu Charlie era uma criança feliz e saudável. Marie era uma moça linda. Todos a adoravam. Will como bom pai,protegia Marie dos olhos dos abutres sobre nossa filha,Marie adorava a atenção que ganhava dos rapazes e também tinha muito carinho e respeito por Will. Ela sempre passava as tarde comigo e Charlie, enquanto Will trabalhava. Passávamos horas e horas na loja,Marie levava Charlie na praça ou iam para LaPush onde passeavam com Billy. Quando Marie deixava Charlie em casa,o mesmo chegava tão cansado,que eu tinha dó de pegá-lo para banhar. Enquanto eu dava banho em Charlie,Marie terminava o jantar para mim e comíamos os quatro juntos. Logo depois da sobremesa, Will a levava para a casa de meus sogros,que a esperavam felizes no portão de casa.

Em 1977, Marie parou de sair de casa. O povo já comentava que minha filha não mudava mais. Billy chegara a ficar doente,por não vê-la.Então quando sua mãe precisava ir a cidade levava Billy e o mesmo passava o dia todo com Marie e Charlie.
Os dois deixavam minha filha de cabelo em pé,mas Marie os adorava.Minha sogra adorava a casa cheia de gente.
Um ano antes, Cristina nos presenteou com um lindo presente. Otávio,o favorito de todos agora. Achei que traria ciúme para a casa da avó,mas não,Charlie e Billy brincavam com o Otávio também,pois sabiam que se brigassem ou fizessem coisas feias a Otávio,Marie ficaria triste com eles,e nenhum dos dois gostava de ver Marie triste.

Quando Charlie e Billy fizeram 15 anos,nossa família ruiu pela primeira vez.
Meu sogro adoentara.
Os dois já estavam em idade avançada,Will até chegou a cogitar em pedir a mim que os transformasse,mas deveria partir deles.
Foi um dos homens mais bondosos que conheci e me acolheu como filha mesmo sabendo quem eu era. Minha sogra era a que mais sofria com tudo aquilo,meu sogro fora seu primeiro amor.
No quinto mês do ano de 1979,meu sogro,cercado por seus netos,seus dois filhos,eu e minha cunhada e mais algumas pessoas, disse sua última frase: "Cuidem bem de meu amor",e fechou seus olhos com um sorriso no rosto.  
Todos os presentes choraram. Ele fora velado em casa,por causa da idade de minha sogra e também por conta de minha filha.
Um mês antes perguntei a minha sogra,se queria que eu lhes dessem uma poção de juventude e lhes transformassem,ela pegou em minhas mãos e falou bem baixinho para mim:
-Minha filha amada,que eu nunca tive,apesar de você ser o que é,é uma ótima pessoa,e fico muito contente por meu William tê-la encontrado, mas nós dois já vivemos muitos anos,está na hora de nossos ossos descansarem. 
Após falar isso,uma lágrima escorreu de meus olhos e ela beijou minhas mãos que naquele momento estavam entre as suas.
Meus sogros eram queridos por muitos em Forks,no enterro dele,foi quase a cidade toda. Marie ficou escondida o tempo todo, enquanto eu e Cristina ficávamos abraçadas a nossa sogra. William e Carlo se abraçavam e choravam ao mesmo tempo,os netos estavam ao redor do caixão do avô. Meus três amigos estavam aos cantos,também sofriam,meu sogro nunca os discriminou e adorava as histórias que Kandreva contava sobre suas conquistas amorosas,os lugares que visitou.
Depois do enterro de meu sogro,Carlo começou construiu uma casa perto da nossa. E eu e Will levamos minha sogra para morar conosco,Marie não saia quase de casa,em Lapush sabiam o porque de Marie não envelhecer mais e então era mais fácil.
-Se é para o bem de minha neta,vou morar com vocês perto da praia. disse minha sogra na mesma noite.
Minha filha a abraçou e todos sorrimos.

No dia seguinte,Will e Carlo foram atrás de vender a casa. Charlie,Otávio,Billy e Cecília (irmã mais nova de Otávio) ajudavam a empacotar as coisas de minha sogra para levarmos para casa. Em casa tínhamos um porão e as caixas com as poucas coisas de minha sogra foram para lá.

Todo corria as mil maravilhas. Os meninos iam para o colégio,eu e Angela trabalhávamos na loja e Marie ficava com minha sogra em casa. As duas faziam bordados lindos a tarde toda. Marie contava a avó o que tinha visto nesses anos de vida. As duas como eram quase da mesma idade,viveram as épocas juntas,então havia muito assunto. Marie cantava para ela nas tardes. A noite minha casa se enchia. Quando chegavamos em casa,o jantar estava pronto e ainda quente, tivemos que comprar uma mesa maior. Meus cunhados e sobrinhos jantavam conosco,pois Carlo queria ficar mais perto da mãe. Angela,Luna e Kandreva às vezes jantavam conosco também.
Todos sabiam que não éramos humanos. E ao invés de espanto na época,queriam saber como viver para sempre,como era fazer as coisas que ninguém mais fazia. Nossa casa vivia em festa.

Mas exato um mês completo minha sogra, se juntou  ao seu amor.
Minha sogra faleceu nos braços de minha filha e segurando minhas mãos,em uma noite onde estava a família toda reunida.
Serena e feliz.
Ninguém disse nada. Carlo chorava silencioso com a cabeça no colo de Cristina e enquanto Charlie abraçava, Will. Ninguém ousou dizer sequer uma palavra.
Os únicos sons que escutamos aquela noite foram as lágrimas dos presentes. Até que Kandreva saiu na porta e chamou Billy e avisou o que havia acontecido,o mesmo foi a seu pai e contou o que acontecera. O pai de Billy se transformou e uivou. Todos sentiram a morte de minha sogra.
Ela também fui velada em casa,jogamos rosas brancas e vermelhas em seu caixão.
E na manhã seguinte os quileutes a levaram para o cemitério,onde foi enterrada ao lado de meu sogro.
Após o enterro,Marie me abraçou chorando e disse:
-Eu vou embora.
Chamou Will de lado o abraçou pedindo desculpas e falou:
-Pai,eu  vou embora. Eu não aguento eu vivi com eles esses últimos anos,mas agora eu não consigo,perdão.
William abraçava minha filha,como se fosse se fundir a ela e falou:
-Eu sei meu amor,tem minha benção para ir onde desejar.
No dia seguinte Marie anunciou a todos sua vontade. Seus primos ficaram tristes com a decisão tomada,mas aquilo seria apenas por um tempo. Sairiam dali naquele momento se pudessem.

Então eu liguei em Volterra e pedi para falar com Jane.  Jane quando soube que era eu que ligava quase arrancou o telefone da mão da secretária.
-Alô,mamãe. Que saudade, quando você vem? perguntava minha Jane impaciente.
Então contei tudo o que havia acontecido esses meses e que sua irmã estava abatida e queria dar um tempo de Forks.
Jane sabendo onde eu queria chegar deu um grito no telefone,que tive que me distanciar do aparelho.
-Quando minha irmã chega,mamãe? perguntou Jane ansiosa.
-Daqui cinco dias,espere sua irmã,no aeroporto e por favor cuidem dela. E faça Alec ser um irmão ciumento. falei sorrindo lembrando de meu Alec.
-Ninguém tocará em minha irmã,mãe. disse uma voz grossa ao telefone.
-Estou com saudade dos dois e o Salvatore,quantos anos ficou ai? perguntei
-Ficou um bom tempo,mais vive em entre os Estados Unidos e a Itália hoje, Demetri tem contato com ele e Mestre Caius acha interessante a espécie.falou Alec.
-Ela se parece com você, mamãe? perguntou Jane contente.
-Só muda a cor dos cabelos, que são loiros ondulados. Mas é linda como você,meu amor. Vocês saberão quem é ela,quando ela chegar. Amo vocês. eu disse com a voz chorosa ao  telefone.
-Também amamos você, mamãe. responderam Alec e Jane juntos no telefone.

Sai de casa e chamei minha filha e avisei:
-Você irá ficar com seus irmãos,em Volterra,por um tempo. Acabei de avisá-los, Jane esta ansiosíssima para conhecê-la. Luna,irá levá-la,meu amor.
-E tenha cuidado com esses vampiros assanhados. disseram Otávio,Billy Charlie e Will juntos.
Todos caímos na risada. Dos mais velhos aos mais novos. E com tudo isso passamos o dia na praia. Mas antes de irmos,Marie veio até nós e nos abraçou.
-Obrigada mamãe. Obrigada papai. e nos beijou cada um no rosto.
Will se enchia a cada vez,que ouvia Marie o chamar de pai.
-Finalmente,vou conhecer minha irmã. Será que ela gostara de mim? perguntou Marie
-Quem não gosta de você meu amor? Vamos? perguntou Will a beijando na cabeça e fomos descendo a praia.



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