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História Cartas da Guerra - Capítulo 4


Escrita por: OffSongs

Notas do Autor


Espero que gostem.

Capítulo 4 - Capítulo 4


Emma mantinha os olhos abertos enquanto se sentava no banco de passageiro do jipe ​​camuflado, um veículo de design semelhante estava sendo dirigido na frente deles enquanto as equipes faziam sua patrulha pela terra ao redor. A poeira subia sob os pneus enquanto o sol ardia na estrada aberta, os arbustos secos eram seus únicos companheiros na estrada solitária.

 

O rádio apitou, e Emma o pegou a tempo de ouvir a voz de August através da linha. "Está quieto. Vamos até o outro quarto de milha então iremos embora."

 

"Faremos isso e acabou." Emma substituiu o dispositivo e olhou para Neal, que parecia que ele queria bufar em escárnio.

 

"É sempre quieto", Emma preencheu os pensamentos do homem.

 

"Você vai ligar e mandar ele virar agora?"

 

Emma sacudiu a cabeça. "Deixe-o se divertir, então você pode olhar sua foto da Tamara."

 

Neal revirou os olhos, mas não negou a afirmação dela enquanto continuava a seguir o caminho da estrada de terra.

 

Emma se acostumara a uma patrulha silenciosa. Ocasionalmente viam civis ao lado da estrada, alguns xingando a presença deles com gestos obscenos. Seus dias eram longos, mas quando ela estava em patrulha, ela voltava ao acampamento não tão esgotava quanto nos outros dias e passava mais tempo lendo as cartas de Regina ou escrevendo suas próprias. Regina acabara de voltar de Nova York e mandara para Emma um chaveiro com um cisne gravado. O gesto fez a loira sorrir enquanto ela tocava seu colar de cachorro onde ela havia pendurado o chaveiro. Eu vi e pensei em você, Regina havia escrito. A loira teve dificuldade em reprimir seu sorriso depois daquela linha.

 

"Tudo bem, pessoal", a voz de August estalou no alto-falante, "vamos à frente"

 

 

A linha ficou inoperante quando o jipe ​​de August se afastou da estrada, pedaços de vidro e metal voaram quando alguma bomba atingiu a terra a apenas três metros do lado do jipe. O jipe ​​capotou uma vez, duas vezes, o vidro ia se quebrando cada vez mais, até que o Jipe parou com bastante fogo ao seu lado. 

 

"Merda!" Neal gritou, puxando o jipe ​​para o lado oposto e pisando no chão assim que outra bomba explodiu onde seu carro estivera.

 

O rosto de Emma se aqueceu imediatamente por conta do calor e do fogo que apareceu. Ela protegeu os olhos e se preparou para outro ataque, encarando as duas crateras na terra que seriam seus túmulos. Depois de quinze segundos de calma, Neal voltou a dirigir para correr até o jipe ​​danificado. As portas do lado esquerdo foram quase arrancadas das dobradiças e pendiam frouxamente no ar. Emma podia ver o motorista enquanto ele caía sobre o volante e se inclinava para o banco do passageiro, inconsciente. A única coisa que o mantinha preso ao banco era o cinto de segurança, mas o ataque tornara seu lado vulnerável. Eles tinham que chegar até eles rapidamente.

 

Então as balas soaram. Emma não teve tempo de processar antes que o instinto assumisse. Ela virou-se rapidamente em seu assento, trancando os olhos com os homens atrás dela. "Nos cubra".

 

Eles assentiram, e como um deles, eles saíram do jipe, erguendo os fuzis e atirando na direção das balas. Emma pegou o suficiente em sua periferia para ver que os arbustos opostos estavam se movendo, sem dúvida camuflando seus atacantes, e a julgar pela distância das bombas, alguns outros estavam escondidos nas montanhas.

 

Metal tinindo de metal enquanto as balas tentavam atravessar a armadura dos jipes. O calor do fogo do carro na frente deles. Os gemidos dos feridos e os gritos dos atacantes. Tudo isso desapareceu quando Emma avistou August que desmoronou sob o peso do lado do jipe.

 

"Homem morto!" Emma gritou, mal processando o fato de que ela estava por pouco evitando uma chuva de balas enquanto corria para August, que ainda tentava se mexer. Foi apenas graças à sua posição atrás do veículo em chamas que ele foi protegido contra a chuva de balas, mas isso não fez nada além de mantê-lo paralisado porque sua perna estava presa entre o teto do carro e o chão empoeirado.

 

Ficando baixa no chão, ela rapidamente verificou seus sinais vitais e respirou pesadamente ao verificar que o pulso de seu irmão estava fraco. Os cortes em seu rosto estavam incrustados de vidro, e o ângulo de seu corpo dizia a Emma que ele devia ter sido jogado do carro por conta impacto, Deus havia muito sangue. Os olhos do homem se abriram apenas uma fração de centímetro e quando ele tossiu um jato vermelho escapou de seus lábios. Foi então que Emma realmente o observou e descobriu que não apenas a perna dele estava presa sob o teto, girando em um ângulo estranho do impacto, mas havia uma mancha vermelha escura sob sua costela esquerda que crescia a cada minuto. Ela sentiu o ferimento ao redor da ferida e xingou baixinho quando sentiu a pontada aguda de um grande estilhaço.

 

"Vamos lá, August", Emma grunhiu e deu um puxão forte no superior para libertar sua perna.

 

Seu grito reverberou em sua cabeça.

 

"Emma, ​​se abaixe!" Ela ouviu Neal ligar para ela, mas seu único pensamento foi tirar August de lá. Sua perna estava quase fora, e ela sabia que doeria muito para tirá-lo, mas ela não tinha escolha. Ela tinha que salvá-lo. Ela não o deixaria lá.

 

Passando as mãos sob os braços dele, Emma se levantou e o puxou, abafando todos os ruídos, exceto pelo grito angustiado de seu amigo, seu irmão, quando ela o libertou. A pressão liberada a fez recuar quando August escapou do peso do jipe, desabando de volta na areia, onde o veículo não o protegia mais.

 

Um segundo Emma olhou para cima para alcançá-lo, para agarrar sua mão, seu ombro, qualquer coisa, para puxá-lo de volta com ela. No segundo seguinte, havia uma bala na cabeça.

 

Seus ouvidos soaram e o tempo diminuiu. Sua boca se abriu, mas o grito que queria escapar foi silenciado quando ela assistiu August estava lá, sem vida.

 

"Não!" Ela se afastou da pessoa que a segurava. "Não!"

 

"Emma. Emma, ​​acorde."

 

Emma sentou-se abruptamente, rolou para o lado oposto da cama e se sentou perto da janela com as mãos para cima defensivamente. Sua mente estava girando. Os gritos de August ainda podiam ser ouvidos em sua cabeça. Seu corpo morto estava queimado permanentemente em sua mente.

 

"Emma" A voz que a despertou foi reconfortante, e Emma levou meio segundo para perceber que era Regina com os olhos arregalados de preocupação enquanto ela estava no lado oposto do quarto ao lado da cama, com as próprias mãos para cima com cautela. "Você está bem?"

 

Emma assentiu antes de respirar profundamente, os olhos examinando o quarto para confirmar que ela não estava mais no Iraque, ela estava em casa. Ela estava na casa de Regina. No quarto dela. August estava vivo e seguro. Ela tomou outro fôlego, em seguida, assentiu com mais intensidade. "Sim."

 

Regina sacudiu a cabeça em compreensão. "Pesadelo?"

 

"Sim." Emma finalmente se retirou de perto da janela, se arrastou até a cabeceira da cama e se sentou apoiando as costas na cabeceira da cama.

 

"Eles acontecem com frequência?" Regina perguntou hesitante, sentada na beira da cama.

 

"as vezes." Emma deu de ombros. "Eu não queria te acordar."

 

"A maternidade me fez ter um sono leve", admitiu Regina.

 

Emma deu um sorriso indiferente, inclinando a cabeça para trás e fechando os olhos, contando até dez, enquanto os barulhos em sua mente lentamente desapareciam. Quando ela os abriu novamente, viu Regina ainda a observando com a preocupação gravada em sua testa. Apesar do brilho laranja claro que espreitava o quarto por trás das cortinas, Regina estremeceu e correu uma palma para cima e para baixo nos braços. Os pelos se arrepiaram em sua pele, e Emma se sentiu mal novamente por acordar a mulher que já havia estendido sua generosidade para Emma muito mais do que o necessário.

 

"Você está bem?" Regina perguntou novamente, sua pergunta atada a inúmeras outras perguntas, mas Emma as ouviu em voz alta e clara.

 

Compartimentalizar era a chave para o trabalho dela. Um soldado luta melhor quando as emoções não atrapalharam, Emma sabia disso. Inferno, isso a fez passar por alguns dos lares adotivos mais duros que ela já tinha estado. Mas ela também sabia das conseqüências disso, as histórias de horror de sofrer de TEPT, de ceder sob o peso da pressão, ir para casa e mudar de personalidade. . Não acontecerá comigo, Emma pensou. Isso não aconteceria com ela. Então ela foi honesta e balançou a cabeça, segurando os lençóis com os punhos apertados. "Eu não pude salvar August", ela admitiu baixinho.

 

Um breve momento de confusão obscureceu as feições de Regina antes que sua boca se dividisse em um pequeno e compreensivo "o".

 

"Eu o expus e ele foi morto", a loira continuou, com os punhos cerrados no colo enquanto esfregavam um sobre o outro como se estivessem manchados de sangue. "Eu poderia muito bem ter colocado a arma na cabeça dele."

 

"Emma," Regina falou com cautela, indo mais para a cabeceira da cama. Uma mão quente desceu gentilmente no antebraço de Emma, ​​embora não cessasse a tensão que envolvia a loira. "Você salvou a vida dele. Você voltou para ele, e você conseguiu a atenção médica que ele precisava."

 

Emma riu secamente. "Então ele pode viver o resto de seus dias confinado a uma cadeira de rodas ou mancando com uma prótese?"

 

"Então ele pode viver." Regina esfregou a palma da mão ainda mais no antebraço de Emma até que ela alcançou as mãos cerradas e as extraiu cuidadosamente uma da outra. Com os círculos suaves de Regina nas costas de sua mão, Emma permitiu que a tensão se esviasse de seu corpo, escapando exatamente onde Regina a tocava. "Ele parece insatisfeito com a mudança dos acontecimentos?"

 

Emma encolheu os ombros, finalmente olhando para cima para fazer contato visual com a morena mais velha. "Ele diz que está bem, mas eu vi as garrafas de cerveja. É difícil para ele."

 

"Logicamente que seria, ele sofreu um evento traumático e teve a sua vida radicalmente alterada ", Regina a lembrou com um aperto na palma da mão. "Sua vida mudou drasticamente, mas ele pode continuar a viver. Eu entendo a culpa que você deve sentir, mas você não é a única que machucou a perna dele. Você é a que o trouxe para casa."

 

Emma ficou quieta por um momento, repetindo os eventos em sua mente, onde o resultado final de Augusta não estaria deitado em uma cama de hospital lutando por sua vida. Não importava o quanto tentasse, até as melhores circunstâncias tinham um final desagradável. Emma sabia disso quando se alistou. Ela sabia dos riscos e estava disposta a aceitá-los. Ela suspirou, passando a mão livre pelos cabelos. "Poderia ter sido pior", ela constatou.

 

"E poderia ter sido melhor. Mas suas ações foram honradas e altruístas. Nunca se esqueça disso, soldada."

 

Emma sorriu, a culpa e tensão estavam diminuindo, ela tirou braço do aperto de Regina e apertou a palma da morena em sinal de gratidão. "Eu não vou."

 

Regina deu um pequeno sorriso que a loira retornou timidamente. "Você se sente melhor?"

 

Emma assentiu. "É bom conversar com alguém. E definitivamente é mais rápido que o correio."

 

"Mais agradável também", disse Regina antes que ela pudesse processar completamente suas palavras. Foi só a intrigada sobrancelha levantada de Emma que fez Regina corar e se atrapalhar por esclarecimentos, algo que Emma achou cativante e absolutamente adorável. Sem dúvida, a prefeita nunca havia perdido as palavras antes. "Quero dizer, conversar com uma pessoa real é mais atraente do que palavras em uma página."

 

Emma riu e relaxou de volta na cama. "Tenho certeza de que é o que você quis dizer."

 

Regina revirou os olhos, olhando suavemente para a loira na cama antes de seu olhar se concentrar no pingente pendurado na corrente de seu cordão. "Você o guardou" Regina observou, inclinando-se para dedilhar o pingente do cisne parcialmente escondido atrás das etiquetas de identificação.

 

Emma olhou para o toque de Regina e, reflexivamente, pressionou os próprios dedos no colar, roçando nos de Regina durante o processo. A morena não mexeu a mão e, em vez disso, passou o polegar sobre a gravura.

 

"Sim," Emma disse, levantando a corrente entre elas enquanto ambas examinavam o Cisne. "Por que eu não o faria?"

 

"Eu não esperava que você usasse isso em sua pessoa." Regina moveu os dedos para uma das duas marcas de cachorro, apertando os olhos para o pedaço de metal. "Eu sempre me perguntei o que isso significava."

 

"São etiquetas de identificação", Emma explicou, facilitando a que Regina estava tirando do alcance da mulher antes de se aproximar para poder ajudar a trazê-la para a luz brilhante do sol da manhã. Ela deslizou sobre cada linha em relevo e falou. "Meu nome. Número da previdência social. E tipo de sangue. Há duas etiquetas para que uma possa ser deixada com o corpo no caso ..."

 

"Caso seu corpo não possa ser recuperado imediatamente," Regina forneceu sombriamente, encontrando o olhar de Emma, ​​mas a loira assentiu mesmo assim.

 

Regina sacudiu a cabeça. "Caso achem a etiqueta, quem eles notificam no caso de uma fatalidade?"

 

"Geralmente um cônjuge, o parente mais próximo ou o contato de emergência."

 

"Quem eles notificam se alguma coisa acontecer com você?" Regina esclareceu.

 

Emma mordeu o interior de sua bochecha, mexendo os ombros indiferentemente "Eu não sei, eu realmente não coloquei ninguém como contato de emergência."

 

"Por que não?" Regina perguntou alarmada.

 

"Dos orfanatos para o acampamento, lembra?" Emma disse com um sorriso pequeno. "Ninguém para entrar em contato. Meu "responsável" é o estado."

 

Regina abriu a boca, mas assim que o mais simples dos sons escapou de seus lábios, Emma e Regina viraram a cabeça ao som do despertador de Regina soando em seu quarto.

 

Emma fingiu um esforço e olhou para Regina incisivamente. "Bom dia, Regina."

 

Regina riu uma vez e se levantou. "Eu vou desligar isso e deixar você voltar a dormir."

 

A afirmação dela era inútil porque Emma já estava de pé e fora da cama, alisando o cobertor para forrar a cama. Eu me levanto com o sol e pretendo ir correr."

 

"É claro", disse Regina em pé perto da parede, impressionada em como Emma Olhando para a loira, alguém questionaria sua disciplina, já que sua natureza alegre e jovial era sua característica mais marcante, mas o hábito e o dever estavam enraizados em seu sangue e surgiam mesmo nos momentos mais estranhos.

 

Emma sorriu quando Regina corou com seu traje, finalmente percebendo que sua camisola azul revelava mais do que ela esperava. Sua pressa em ver sua convidada substituiu sua necessidade de modéstia. Suprimindo uma risada, Emma ficou orgulhosa em sua própria blusa e calcinha tentando fazer com que Regina se sentisse o mais confortável possível. Regina saiu do quarto, ​​e logo voltou vestindo um robe apertado em volta de sua cintura.

 

"Temo que não possa fazer o tour que eu prometi a você hoje. Tenho algumas reuniões que não pude remarcar."

 

"Tudo bem. Irei explorar a cidade." Emma pegou uma legging na mochila. "Meus tênis estão na minha mala que está no meu carro."

 

"Certo", lembrou-se Regina. "Eu chamarei o xerife."

 

A corrida de Emma tinha sido colocada em espera, então, em vez disso, ela optou por fazer flexões no chão do quarto de hóspedes enquanto Regina tomava banho. Foi logo depois de sua primeira rodada de cinquenta, quando sentiu o peso súbito de um menininho que pulou em suas costas.

 

"Bom dia, Emma." Henry passou os braços ao redor do pescoço dela enquanto ele montava nela como um coala filhote.

 

A loira sorriu quando o menino se aconchegou em suas costas segurando o Dragão e o balançou na frente do rosto de Emma. Ela continuou seu trabalho sem esforço, propositalmente balançando o seu corpo para acordar o garoto que riu e segurou com mais força. "Ei homenzinho."

 

"Você é um cavalinho." Henry sentou-se, usando as costas de Emma para fingir estar invadindo seus reinos enquanto ele saltava para cima e para baixo nas costas dela.

 

"Um cavalo?" Emma se levantou de quatro e se arrastou pela sala. Ela relinchou e levantou-se de joelhos, envolvendo os braços nas costas para manter Henry estável.

 

"Emma!" Ele riu alegremente e se agarrou mais ao pescoço dela. "Eu caindo!"

 

"Segure firme!" Ela mergulhou de volta ficando de quatro e engatinhou rapidamente pela sala, se debatendo descontroladamente.

 

O dragão escorregou da mão de Henry, mas Emma moveu-se rapidamente para pegá-lo, simultaneamente deslizando Henry de suas costas e pegando-o sob os braços para lançá-lo em cima da cama. Sua risada era contagiante, e ele soltou um grito agudo quando Emma encontrou uma área especialmente delicada sob suas costelas direitas. Ela baixou a voz para um tom áspero quando usou o dragão de Henry para fazer cócegas em seu pescoço. "Eu vou te comer!"

 

"Me ajude, mamãe!" Henry ofegou em gargalhadas quando viu Regina parada na porta com um sorriso satisfeito enfeitando seus lábios.

 

Emma se endireitou quase imediatamente quando percebeu que Regina estava na porta. "Oi." Ela apontou para o dragão e encolheu os ombros. "Deve ser um carnívoro."

 

Os olhos de Regina brilhavam de alegria enquanto seus lábios se levantavam em um sorriso quando Henry fez beicinho para as adultas conversando e pegou a mão livre de Emma e a colocou de volta em suas costelas para persuadir a loira a fazer cócegas nele novamente.

 

 

"Eu posso ver isso", Regina disse divertida quando Emma percebeu a tática de Henry e permitiu que seus dedos raspassem em seu ponto de cócegas. Com um sorriso, Regina se virou e falou por cima do ombro, "ele é sente cócegas especialmente na clavícula."

 

"Mamãe!" Henry repreendeu, mas foi imediatamente interrompido quando Emma se concentrou em seu pescoço.

 

Emma bateu a porta do carro, o veículo ainda estava preso, enquanto colocava puxava a mala. Depois de deixar Henry na creche, Regina tinha ligado para o xerife apenas para ouvir uma mensagem de voz dizendo que ele estava em patrulha. Isso levou o casal a caminhar de volta para a torre do relógio para Emma recuperar seus pertences por enquanto. "Então aquele B & B ali tem acomodações, certo?"

 

Regina segurou a jaqueta em volta de si para protegê-la da brisa leve enquanto ela e Emma atravessavam a rua. "Deixa de bobeira, você vai ficar comigo."

 

Emma levantou uma sobrancelha e fez uma forcinha para reprimir seu sorriso. "É isso mesmo?"

 

"É o mínimo que eu poderia fazer." Regina disse enquanto elas atravessavam a rua. "Além disso, vou deixá-la sozinha por um dia ou dois."

 

A loira riu e puxou a sua mala. "O fato de eu ter te surpreendido e você não pode ser tão hospitaleiro quanto você normalmente seria está te matando, não é?"

 

Regina olhou apenas reforçando o riso de Emma. "Você tem meu número, correto?"

 

"Sim."

 

"E o endereço da prefeitura?"

 

"Sim."

 

"E você sabe o caminho de volta para a mansão?" Regina parou quando Emma descaradamente mordeu o lábio reprimindo uma nova onda de riso. "O que?"

 

"Eu mal posso esperar para que Henry comece a namorar", explicou Emma. "Se você está me interrogando, eu só posso imaginar a pobre alma que o garoto trouxer para casa."

 

"Bem, isso é o suficiente por enquanto", Regina bufou e se virou. "Eu irei te ver mais tarde, soldada."

 

Emma sorriu, observando a morena andar pela rua. Ela deu a Regina um olhar aguçado quando Regina virou a cabeça e pegou Emma ainda a observando antes que ela sacudisse as mechas perfeitamente penteadas e continuasse pela rua.

 

"Então ela está viva."

 

Emma se virou para ver Ruby, correndo por uma estrada nos fundos de saltos vermelhos brilhantes e um pedaço de tecido constituído de shorts. A mulher mais nova acabava de amarrar as pontas da blusa em um nó sob o peito, expondo o piercing no umbigo que, sem surpresa, combinava com o vermelho que a garçonete parecia adorar.

 

"Você estava preocupada?" Emma perguntou, esperando que Ruby a alcançasse para que pudessem andar juntas  pela rua.

 

Ruby lançou um olhar para trás, onde Regina acabara de virar uma esquina desaparecendo na rua Montgomery, que abrigava a prefeitura. "Honestamente? Sim, eu estava. Ninguém sai ilesa de um encontro com a prefeita. 

 

"Eu continuo ouvindo isso, mas eu não entendo", disse Emma.

 

"Mesmo?" Ruby perguntou incrédulo. "Ela colocou um trava-roda no seu carro. Uma multa teria resolvido."

 

"Sim, ela vai consertar isso."

 

Ruby bufou quando elas voltaram para o pátio do restaurante. "Então, como você conhece a Prefeita Mills?"

 

"Somos amigas ", disse Emma, ​​endireitando as costas enquanto olhava para a morena mais jovem defensivamente.

 

"Sério? Eu meio que pensei que você estava mentindo sobre isso." Ruby admitiu enquanto abria a porta do restaurante. "Eu não sabia que a prefeita tinha amigos."

 

Um homem corpulento sentado ao balcão cheirando muito a bebida e produtos de limpeza gargalhou ao ouvir final do comentário de Ruby. "Aposto que Regina está pagando bem para ela fingir."

 

"Ei." Emma a defendeu, deixando cair sua mochila ao pé do banco do bar. "Você não a conhece como eu."

 

Ruby fez um gesto para os dois, em forma de apresentação, enquanto ela andava ao redor do balcão, evitando o olhar de sua avó por estar atrasada. "Emma, ​​Leroy. Leroy, Emma."

 

Leroy olhou para Emma como se outra cabeça estivesse brotando de seu pescoço. Ele deu a ela um olhar lascivo seguido por um sorriso presunçoso. "Oh sim? Você quer dizer como no sentido bíblico?"

 

Emma revirou os olhos e olhou para o homem que logo foi direcionado a Ruby, que gargalhou com a presunção de Leroy. "Ela passou a noite lá", murmurou Ruby ao homem.

 

"E ela ainda está viva?" Leroy se aproximou de Ruby para confirmar os detalhes.

 

"Então, que tal aquelas panquecas de maçã?" Emma perguntou em voz alta, efetivamente ignorando as provocações.

 

Regina mexeu a ponta do nariz enquanto falava com o xerife Graham ao telefone. Depois de suas reuniões matinais, a última coisa de que ela precisava era o xerife desconcertado e falando preocupado sobre como ele tinha seguido suas ordens exatamente e questionando por que ela queria que elas fossem desfeitas.

 

"Eu entendo perfeitamente que eu lhe disse para botar um trava-roda no Volkswagen que está frente da torre do relógio, mas você entende o que eu estou dizendo agora, xerife?" Regina perguntou lentamente. O homem poderia vasculhar a floresta em busca de qualquer caminhante ou dálmata perdido, mas o inglês simples parecia escapar de seu alcance.

 

"Você quer que eu o tire." respondeu Graham.

 

Regina sorriu e bateu a mão em sua mesa em louvor. "Agora você conseguiu entender. E eu espero que você faça antes das cinco horas de hoje, ou então estará demitido."

 

Regina bateu o celular como um jeito de dizer adeus, fechando os olhos e respirando profundamente para permitir que o estresse escapasse por entre os dedos.

 

Foi uma pena, realmente, que ela trabalhasse com pessoas tão incompetentes. A visita improvisada de Emma certamente pegou Regina de surpresa, mas Regina descobriu que não estava chateada com a presença da loira. Encontrando Emma em sua varanda depois de perceber quem exatamente havia esbarrado nela mais cedo, ela ficou em choque mas este foi imediatamente substituído quando Emma disse oi. Durante três anos, ela se perguntou quem era essa mulher corajosa com quem se comunicava e havia revelado informações sobre si mesma e sobre seu filho. A facilidade com que elas conversavam após o encontro não deixara dúvidas para qualquer espectador de que ela e Emma mantiveram um relacionamento - uma amizade verdadeira, embora Regina não admitisse,ver Emma pela primeira vez provocou algo dentro da morena que  normalmente era fria e indiferente.

 

Emma era real, estava em Storybrook, e apesar de sua recepção ter sido  incomum, por alguma razão, Emma continuou a ver Regina do mesmo jeito de antes, apesar de quase ter entrado em uma briga com a Prefeita Mills. Regina podia contar, em uma mão, o número de pessoas com quem ela se abrira, e ficou satisfeita em acrescentar a loira à contagem. Francamente, ela estava um pouco nervosa com a ideia de conhecer Emma. E se ela fosse muito agressiva? Muito rigorosa? - o que lembrou muito a Regina de sua mãe. Ou se Emma não fosse nada como as cartas que ela escreveu?

 

Pela primeira vez, Regina ficou feliz por estar errada.

 

Emma era uma jovem soldada procurando o seu lugar no mundo. Ela era tão peregrina quanto suas mensagens indicavam, e, embora sua empolgação por conta Henry fosse óbvia em suas palavras, ver Henry no colo de Emma e as cócegas que loira fez nele havia facilitado a conexão deles, e era mais do que cativante ver os sorrisos nos rostos dos dois.

 

Uma batida a tirou de seus devaneios, e sua irritação já retornou aos seus níveis anteriores por conta interrupção. "O que é isso?" Ela segurou o intruso, tirando o cabelo do rosto para o encarar.

 

Ela foi recebida com um sorriso divertido pelo objeto de seus pensamentos quando Emma se encostou na porta com uma sacola em seu alcance. "Eles me avisaram sobre o seu temperamento", Emma disse em saudação.

 

"Um dia na cidade e você já está totalmente integrado ao bonde da fofoca de Storybrooke. Deixe-me adivinhar, você foi induzida pela srta. Lucas", brincou Regina.

 

"Se você está falando de Ruby, então sim, embora eu não tenha recebido meu cartão oficial de membro e camiseta de cortesia," Emma respondeu com a mesma rapidez. Ela lançou os olhos para a bolsa e segurou-a. "Eu sei que você está ocupada o dia todo, mas eu queria te trazer almoço por me deixar ficar."

 

Regina sorriu e se levantou da mesa para aceitar a oferta da loira. "Obrigada. O que você está achando da cidade?"

 

"Você estava certa quando disse que era pequena", admitiu Emma, ​​seguindo Regina de volta para sua mesa, onde se sentou em frente à morena. "Eu entendi que a lanchonete é onde as pessoas legais se encontram"

 

"Eu a frequento com frequência, então esse não deve ser o local", disse Regina casualmente, abrindo a bolsa para encontrar um pote de salada de frango dentro.

 

A boca de Emma se abriu em uma zombaria exagerada. "Você acabou de fazer uma piada? Me disseram que você pessoalmente extraiu sua parte engraçado do seu corpo."

 

Regina pressionou um dedo nos lábios em sinal de segredo e olhou para Emma antes de fazer sinal para seu almoço. "Como você sabia?"

 

"Eu lembro de você mencionar isso."

 

Eles compartilharam um pequeno sorriso, mas antes que Regina pudesse dar uma mordida, outra batida soou em sua porta e ela viu a sua tímida secretária e um dos executivos com quem ela deveria se encontrar na parte da tarde.

 

"O dever te chama?" Emma adivinhou, levantando-se do assento e se encaminhando para a saída.

 

Com um olhar silencioso para as pessoas à sua porta, Regina as mandou embora antes de virar-se para Emma, ​​sua expressão suavizou quando ela deu de ombros, desculpando-se. "Eu te verei em casa."

 

Storybrooke era uma cidade pequena. Sua resistência em integrar-se à sociedade moderna era evidente pelas inexistentes lojas de fast food e superlojas. O fato de toda a cidade poder ser percorrida em um dia refletia o quão pequeno e próximo tudo era. Mas foi a fofoca que garantiu a Storybrooke e seus moradores o seu lugar como uma pequena cidade oficial. 

 

A estranha de cabelos loiros que  havia chegado à cidade inesperadamente uma semana antes fora o assunto da semana. Claro, Storybrooke tinha seu quinhão de recém-chegados vagando pela rua Main em busca de um posto para reabastecer seus veículos e seus estômagos antes de subir a costa, mas ninguém jamais havia ficado mais do que um dia ou dois. O mais desconcertante é que ninguém jamais chegou a Storybrooke com o único propósito de visitar Regina Mills.

 

Esse era o motivo principal pelo qual Emma Swan havia sido o principal tópico das conversas durante a semana em que ela esteve na cidade. Os cidadãos tinham falado com a nova chegada, achando-a tão normal quanto eles, apesar de ser um pouco reservada, e Ruby até confirmou que a loira estava evidentemente com uma saúde mental boa e não foi chantageada para estar na presença de Regina.

 

 Na verdade, Regina tinha tirado o resto da semana de folga no trabalho e retirado Henry da creche, o que foi confirmado pela professora de pré-escola, Sra. Tina Bell. Muitos moradores juraram que viram o trio fora de casa, passeando por alguns dos maiores marcos de Storybrooke, como a antiga capela que resistiu a uma desagradável tempestade que derrubou as árvores ao redor e, segundo o próprio xerife, a família Mills e a sua convidada haviam feito uma caminhada na floresta até o monte do Firefly.

 

Mas as notícias que se espalharam como fogo foram quando Regina, Henry e Emma voltaram de sua caminhada, e viram sua impaciente prefeita de botas e jeans comendo uma torta de maçã na lanchonete. O momento icônico testemunhado por numerosos membros da comunidade, foi o momento em que Emma fez Regina rir.

 

Este era um som que os cidadãos de Storybrooke nunca tinham ouvido de Regina. Ela compartilhou risos silenciosos e sorrisos com seu filho, mas sua privacidade e seus momentos com Henry eram sagrados e compartilhados somente entre eles. Ver a prefeito tão despreocupada era algo que precisava ser visto para ser acreditado, e era por isso que os poucos residentes sortudos que haviam sido convidados para o aniversário de Henry, fossem eles pais de crianças com quem ele freqüentava uma creche ou como os Lucas que fizeram o buffet do evento, estavam em êxtase para ver o espetáculo de perto e pessoalmente naquela tarde de sábado.

 

"São cenouras e brócolis?" Emma perguntou entrando na cozinha uma vez que a sala havia sido suficientemente decorada com pinos de castelo e adesivos de princesas, cavaleiros e dragões. "Eles tem três anos."

 

"E todos eles têm dentes que apodrecerão se eles comerem muitos doces. Todos eles receberão os biscoitos quando for a hora," Regina argumentou enquanto arrumava a variedade de legumes e as colocou em uma bandeja antes de consertar os arranjos de maçãs, uvas e morangos em uma diferente.

 

"Olha lá, um biscoito. Não exagere com o lixo", Emma brincou, movendo-se para a gaveta onde ela comprou uma bolsa cheia de rolos de alumínio.

 

"Você está planejando usar o forno?" Regina perguntou, olhando para o papel alumínio e já se mexendo para limpar o fogão.

 

"É para o principezinho."

 

Como se tivesse escutado, Henry correu para a cozinha, animado por sua festa. Emma e Regina tiveram dificuldades para colocá-lo na cama na noite anterior, e ambas foram perturbadas no meio da noite quando Henry escapou de seu quarto para ver se ainda não era a hora de sua festa. Emma o ajudara a fazer uma espada de papelão e um escudo na noite anterior, enquanto Regina preparava o jantar, e Emma infelizmente havia sido cutucada e estimulada a acordar às duas da manhã. A mesa da sala de jantar ainda tinha traços teimosos de glitter que demonstrava que haviam tido uma sessão de artes e Regina fez uma anotação mental para cobrir suas mesas com jornais onde as crianças iriam enfeitar suas coroas e biscoitos.

 

"Eles não estão aqui ainda?" Henry pulou para cima e para baixo, a espada que ele pendurava no cinto, balançando descuidadamente no quadril. "Eles não estão aqui ainda? Eles não estão aqui ainda?"

 

Emma riu e chamou a atenção de Regina, murmurando: "Aposto que as viagens de carro são divertidas".

 

"Você não tem idéia", Regina respondeu olhando para o menino hiperativo antes de se ajoelhar e passar os dedos pelos cabelos já desalinhados. "Eles estarão aqui em breve, querido."

 

"Vamos lá, garoto." Emma se agachou ao lado de Regina e estendeu um rolo de papel alumínio. "Vamos transformá-lo em um cavaleiro."

 

Regina era perfeccionista, qualquer um poderia perceber isso, mesmo depois de três anos planejando as melhores festas de aniversário que ela pudesse para o filho, o estresse e a ansiedade de tudo e de qualquer coisa errada sempre tomavam conta dela de uma forma ou de outra. Primeiro foi o incidente do palhaço no primeiro aniversário de Henry, então foi a alergia alimentar em seu segundo - mas honestamente, que criança é alérgica a goiaba? Este ano, no entanto, o estresse ainda estava por vir, e Regina estava esperando ansiosamente que ele aparecesse.

 

Os Lucas chegaram quinze minutos antes do início da festa com bandejas de frango frito, batata frita para as crianças e salada de macarrão para os adultos. Graham havia chegado pouco depois com uma piñata, mas assim que Regina viu o dragão empalhado cheio de doces, ela o conduziu para fora dizendo o quão idiota ele era, perguntando se ele queria que as crianças aparecessem com aquele bastão de pancada na rua e que ele poderia fazer isso na festa de seu filho. Ao sair, as crianças da creche de Henry começaram a aparecer vestidas com pequenos vestidos de princesa e mini túnicas. Regina teria se atentado para o fato de que eles estavam fofos se ela não estivesse esperando pelo desastre.

 

As crianças haviam ido até a estação de artesanato onde decoravam coroas pré-cortadas antes de congelarem seus biscoitos de dragão para levar para casa junto com sua bolsinha de Dover. Agora, com Henry envolto em papel alumínio empunhando sua espada e escudo, as crianças se esconderam ao redor da sala onde Pongo, com um chapéu de dragão amarrado à cabeça, tentou respirar seu fogo baseado em saliva na pobre realeza do Castelo Mills.

 

"Oi." Emma cutucou Regina, que vigiava as crianças como um falcão, enquanto os adultos se misturavam ao redor da sala e da cozinha. "Há muitos adultos aqui."

 

"Sim." Regina não tirou os olhos das crianças enquanto rindo.

 

"E você não está falando com nenhum deles," a loira apontou, apontando ao redor da sala onde Ruby estava conversando com o proprietário de Pongo, um homem careca ruivo perto mesa de presentes, enquanto alguns pais haviam formado um círculo no canto.

 

"Estou falando com você."

 

"De acordo com você, eu sou uma criança."

 

Finalmente, Regina desviou os olhos de Henry e seus amigos e arqueou uma sobrancelha para Emma, ​​que tinha uma espada de papelão de tamanho adulto pendurada em seus ombros. "Eu te chamei de imatura porque você fez uma para você mesmo."

 

"Ah, vamos lá, isso é legal." Emma mostrou sua espada que ela também havia coberto em papel alumínio. Uma maçã havia sido desenhada na espada e Emma alegou ser a insígnia da família Mills.

 

"E sobre isso?" Regina pressionou a mão contra o tecido que envolvia os antebraços de Emma e lançou os olhos para as pernas de modo similar.

 

"O garoto queria combinar", ela defendeu.

 

"E você não se vê como uma cavaleira", provocou Regina, voltando-se para as crianças.

 

Emma revirou os olhos, levando apenas um momento para retornar quando Regina sentiu algo colocado em sua cabeça. Ela automaticamente levantou a mão para sentir um chapéu de cone de papel com fita colada na ponta. Ela o examinou para ver a mesma insígnia de maçã que havia a espada de Emma e o escudo de Henry. Então você é uma princesa", a loira sorriu.

 

"Eu seria uma rainha." Regina não pôde deixar de devolver o sorriso presunçoso de Emma, ​​embora fosse acompanhado por um revirar de olhos quando ela colocou o chapéu na cabeça. "Melhor?"

 

"Muito."

 

O grito alto de Henry fez as mulheres pularem. Lá estava ele pensou Regina. Desastre tinha atingido. Mas quando se voltaram para o barulho, já se adiantando para encontrar o menino, viram que Henry estava preso sob o pongo, o dálmata o lambendo ferozmente.

 

"Socorro, mamãe! Ajuda, Emma! Dragão me comendo!" Henry ofegou entre as lambidas.

 

"O príncipe do castelo Mills precisa de ajuda", disse Emma em voz alta.

 

"Se ao menos houvesse uma cavaleira por perto", Regina brincou.

 

Emma sorriu e ergueu a espada, marchando em direção ao enxame de crianças por pouco evitando as lambidas de Pongo. "Alguém disse dragão?"

 

Emma caiu no sofá, um saco de lixo cheio de embrulhos de presente, pratos de papel e caixas vazias de suco caiu aos seus pés. Era só a noite, mas Emma já podia sentir o peso do dia cansando-a da melhor maneira possível. Ela havia resgatado o príncipe Henry do traiçoeiro Pongo e, de acordo com Henry, a rainha Regina devia um favor à valente cavaleira. O guardanapo com balões azuis e vermelhos tinha sido suficiente e ainda estava no bolso de Emma.

 

Sua espada estava presa no cinto, e sua armadura tinha sido arrancada em sua batalha com o dragão, mas para o louvor das crianças, Emma havia vencido. Agora o principezinho fora transferido para o quarto quando as festividades terminaram, o sono veio excepcionalmente fácil para ele naquela noite.

 

Ela olhou para cima quando Regina entrou na sala com um prato de bolo de veludo vermelho em suas mãos enquanto se sentava ao lado de Emma.

 

"É a última fatia", disse Regina enfiando um pedaço em sua boca.

 

Emma ficou boquiaberta com o olhar tímido de Regina quando a morena enfiou deliberadamente outro pedaço em sua boca. "Ei, eu estava esperando por esse bolo desde a noite passada."

 

Emma não foi sutil em roubar o garfo de Regina e perfurar uma boa quantidade de bolo e cobertura de creme. Ela gemeu quando o bolo derreteu em sua boca. "Droga, eu não posso acreditar que você fez isso."

 

"Você está surpreso?" Regina perguntou pegando o utensílio. "E / obrigado / por deixar os seus germes no meu garfo."

 

Emma riu e relaxou de volta no sofá. "De nada."

 

"Esta foi a primeira festa em que não houve nenhum incidente", disse Regina, oferecendo o garfo para Emma.

 

"É porque eu estava aqui." Emma pegou o utensílio e comeu um pedaço.

 

Regina revirou os olhos, mas não negou a afirmação.

 

A loira se esticou e colocou o braço ao longo do comprimento do sofá, abrindo a boca para outro pedaço de bolo. Ela ficou surpresa quando Regina suspirou, mas obedeceu ao pedido da loira e lhe deu um pouco de bolo.

 

"Então você faz essa coisa de aniversário todo ano", Emma questionou.

 

Regina sorriu maliciosamente. "Geralmente é assim que acontecem aniversários."

 

"Perseguir crianças é um trabalho em tempo integral", comentou a loira.

 

Regina riu uma vez. "Você atira para ganhar a vida e faz missões de reconhecimento. Você está me dizendo que um punhado de crianças de três anos é mais intimidador e cansativo do que lutar uma guerra?"

 

"Sim", Emma brincou, roubando o garfo. Sua tentativa foi inútil quando Regina a tirou de seu alcance. "Ei."

 

"Suas habilidades de sobrevivência estão em falta, soldada." Regina propositadamente se afastou quando Emma se levantou de joelhos, pegando o garfo.

 

Emma distraiu Regina com a mão direita, mas rapidamente se inclinou e roubou o garfo com a esquerda. "Ha!" Emma provocou os olhos surpresos de Regina. Ela dividiu o último pedaço de bolo e ofereceu metade a Regina.

 

"Você joga sujo", Regina disse impressionada.

 

"Você tem que se quiser sobreviver." Emma terminou o bolo, pegou o prato de Regina e colocou na mesa de café.

 

"Você poderia ser uma política."

 

"Você poderia ser uma sargento em treinamento."

 

"Eu prefiro manipulação astuta ao invés de levantar a minha voz", Regina admitiu provocativamente.

 

"Tem certeza de que você não era uma rainha em uma vida passada?"

 

"A julgar pela fixação de Henry no período medieval, eu não duvidaria disso". Regina ficou em pé, pegando o saco de lixo de Emma e sacudindo-o para mover o lixo para o fundo antes de amarrá-lo em um nó. "Podemos ter estragado nosso jantar, mas você gostaria de algo para comer? Tenho certeza de que posso preparar algo diferente de tiras de frango."

 

"Estou logo atrás de você, Majestade."


Notas Finais


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