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História Casamento Falso - Furacão de problemas


Escrita por: crydrews

Notas do Autor


amores szszsz
desculpem a pequena demora!!!!!!!
obrigada pelos 700 favs e quase 450 coments na fanfic, isso é muito importante pra mim <3
amo vcs, obrigada por tudo e boa leitura!

Capítulo 28 - Furacão de problemas


Shared my body and my mind with you

That's all over now

Did what I had to do.

Cruel World — Lana Del Rey

 — Cassie, meu pai e Josh virão para a cidade a trabalho e minha mãe e Rose insistiram para vir também. A família Bieber quer conhecer a Emma como uma Bieber também. — o loiro informou durante o café da manhã.

 — Eu vou conhecer a vovó e o vovô? 

 — Na verdade, você já os conhece. Eles estavam no casamento do papai e da mamãe. Você não deve se lembrar muito bem. Eles adoraram você. Seu tio Josh e a tia Rose também virão. Animada? — Cassie perguntou enquanto colocava leite no copo de Emma.

 — Sim, muito! Eu posso faltar na aula hoje para ficar aqui com eles?

 — Com certeza, não. Eles só virão semana que vem. — Justin respondeu.

 — Quanto tempo ficarão? — Cassie perguntou.

 — Vai ser bate e volta. Chegam no sábado de manhã e voltam no sábado à noite. Tentei insistir para ficarem mais, mas parece que eles têm muito trabalho para fazer. 

 — Que pena. — a loira respondeu desanimada e olhou para o relógio, arregalando os olhos em seguida. — Estamos atrasadas, Emma! Pegue sua lancheira e seu pão para ir comendo no caminho!

     A menina não demorou a obedecer. Mesmo um pouco desajeitada, fez tudo rapidamente. Abraçou Justin e saiu correndo em direção à porta.

 — Tchau, papai! 

 — Tchau, querida. Boa aula. — ele respondeu e logo ouviu a porta da frente ser fechada. 

     Justin não tardou a terminar seu café da manhã. Tirou toda a louça suja da mesa e a lavou rapidamente, depois foi até a suíte e pegou suas coisas, descendo para a garagem em seguida. Dirigiu até o prédio em que trabalhava e quando chegou a seu pequeno escritório, desejou um bom dia a Margaret, que retribuiu sorrindo.

      Foi para a sua sala e continuou o andamento de um projeto importante, talvez o maior que havia recebido desde que estava trabalhando sozinho. Sentia-se confiante com aquilo e estava se esforçando para entregar o seu melhor trabalho, assim teria um ótimo pagamento por tal feito.

 

[...]

 

     No fim de tarde daquele dia, Justin buscou Emma na escola e antes de irem para casa, ele deixou que ela tomasse sorvete. Quando chegaram ao apartamento, este ainda estava vazio e silencioso, indicando que Cassie ainda não havia chegado do trabalho. Ele pediu para Emma ir tomar banho e foi obedecido prontamente. Antes de a menina terminar de se banhar e enquanto Justin estava assistindo à final do campeonato de basquete, a porta do apartamento se abriu, revelando uma Cassie toda sorridente que carregava sacolas de lojas do shopping. 

 — Ganhou na loteria? Não vejo você feliz assim e carregando tantas sacolas há tempos. — Justin brincou quando foi ajudá-la com as mercadorias.

 — Não foi nada disso, mas acho que estou tão feliz quanto. Comprei algumas roupas novas pra mim e várias para a Emma. Também trouxe uma camisa social para você. — ela disse, retirando o pacote cinza de uma das sacolas.

 — Acho que desde que você mora aqui eu nunca a vi comprar roupas. E não precisava se preocupar comigo. Camisa social é o que menos falta no meu armário. Mas obrigada mesmo assim, gostei muito dela. — ele disse, analisando-a. Depois tirou a camisa que vestia e colocou a que havia ganhado, sofrendo um pouco com os botões demasiadamente pequenos para os seus dedos grandes.

 — Me deixa ajudar. — a loira sugeriu e postou-se à frente dele. 

 — E então, por que você está tão feliz quanto ter ganhado na loteria? Ganhou um carro? Um vale compras em um valor ridiculamente baixo? Diga-me.

 — Fui promovida. — ela disse calmamente enquanto fechava um dos últimos botões da camisa.

 — Você o quê? — ele perguntou, tirando as mãos dela de sua camisa e segurando-as.

 — Fui promovida. — ela repetiu sorrindo. — Mark disse que já estava pensando na possibilidade há algum tempo e depois que leu alguns de meus textos que irão entrar na edição de outros meses da revista disse que não tinha dúvida de que eu merecia uma promoção. — ela explicou.

 — Ah, Cassie, que ótimo! Meus parabéns! — o loiro a parabenizou, abraçando-a e rodopiando-a no ar.

 — Obrigada, obrigada! Eu quase desmaiei quando Mark me disse isso. — ela riu.

 — Não estou nem surpreso com isso. — Justin brincou quando a colocou no chão. 

     Ao tocar os pés no chão, Cassie acabou se desequilibrando e Justin a segurou, aproximando ambos ainda mais. O olhar que sustentaram em seguida foi praticamente o mesmo de tantos meses antes, quando assumiram o que sentiam um pelo outro. Estavam perto o bastante para que Cassie conseguisse sentir o hálito de menta de Justin. Em um ato rápido e impensado, ela o beijou. Ela só soube a falta que estava sentindo daquele beijo quando o loiro começou a retribuí-lo, tão ansioso e rápido quanto ela. Só partiram o beijo quando a falta de ar se fez presente.

     Ele saiu de perto dela de imediato, desviando o olhar para todas as direções, exceto para onde ela estava, o que a angustiava.

 — Cassie, você sabe que isso não...

 — Não, não diga que isso não deveria ter acontecido. Você poderia não ter retribuído se realmente não quisesse me beijar. Mas você retribuiu, não se afastou em instante algum. Admita que você estava sentindo falta disso.

     Antes que ele pudesse responder, o grito de Emma chamando pelo pai ecoou pelo apartamento. Justin usou aquilo para sair dali o mais rápido possível, antes que perdesse o controle e acabasse beijando Cassie.

 — Esse beijo foi um erro. Não vai mais acontecer, entendeu? Esse casamento vai continuar sendo falso até a adoção definitiva da Emma for concedida. Até lá, vamos continuar fingindo que nos amamos. 

 — Justin...

     Ele não cedeu ao ouvir a voz de Cassie meio embargada enquanto caminhava para o quarto de Emma. Colocar sentimentos novamente naquela relação conturbada só traria consequências ruins caso algum deles machucasse o outro novamente de alguma forma. Justin sabia que havia sido grosseiro, mas não se importava e não estava arrependido. Sabia que amava Cassie, mas não continuaria levando aquilo adiante. Só desejava que os poucos meses restantes para a adoção definitiva de Emma passassem logo para poder voltar com a sua antiga vida, que possuía muito menos problemas do que a atual.

 

[...] 

 

     O resto da semana passou depressa. Depois do ocorrido do beijo e a discussão, Cassie não falou mais com Justin. Nos primeiros dias ele lhe desejava "bom dia", mas nunca era retribuído. Tentava iniciar algum assunto, mas também não recebia resposta alguma. Depois de vários dias de tentativas, desistiu de vez. Tinha certeza de que ela estava chateada com o que ele havia dito. E realmente estava. Deixava claro a sua chateação ignorando-o a maior parte do tempo. Emma já havia percebido que algo estava errado. O café da manhã agora era silencioso e nunca mais ouviu os pais conversarem ou, ao menos, se abraçarem, como sempre via Ryan e Rebecca.

 — Papai, por que você e a mamãe não conversam mais? — a pequena perguntou durante o jantar daquela noite. Os adultos se encararam imediatamente após ouvir a pergunta, aparentemente tentando encontrar alguma resposta cabível à Emma e sua idade precoce.

 — Nós conversamos sim, querida. Você que não percebe. — Justin improvisou.

 — Não conversam, não. Nem se abraçam como o tio Ryan e a tia Bec fazem. Vocês brigaram?

 — Não, claro que não! — Cassie se exaltou e rapidamente se arrependeu. — Quer dizer, casais brigam, você sabe que é normal, não sabe? — Emma assentiu e a loira continuou. — Pois então. Às vezes o papai e a mamãe brigam também, mas é por coisa boba. Você não deve se preocupar com isso, entendeu? 

 — Entendi. Mas vocês precisam fazer as pazes, assim como eu e o Dave sempre fazemos quando brigamos. Eu estou com saudade dele. 

 — Nós já fizemos as pazes, está tudo bem agora. Prometo que não vai demorar para que eu leve você para visitar o Dave.

 — Então tá. Eu já terminei de comer, posso ir desenhar?

 — Claro, querida. 

     A menina saiu da sala de jantar e foi direto para a sala. Pegou seu caderno de desenho e seus lápis de cor e começou a desenhar. Cassie respirou fundo depois de toda aquela conversa. O que ela menos queria era que Emma achasse que havia algo estranho entre seus pais. Mas a menina era inteligente e ação de ignorar Justin sendo feita por Cassie ajudou a aumentar a desconfiança. 

     Cassie saiu da mesa e lavou toda a louça. Justin a enxugou e os dois continuavam em silêncio, apenas ouvindo algum personagem de desenho animado cantar uma canção infantil na televisão. Porém, naquela noite, Cassie disse um "boa noite" fraco e sussurrado para Justin, que retribuiu rapidamente.

     No sábado da semana seguinte, o loiro acordou cedo e preparou o café da manhã. Cassie e Emma também não tardaram a acordar. Antes de se sentarem na mesa e comerem, a campainha tocou. Justin estava ocupado acabando de fazer algumas torradas e então a loira foi atender a porta. Assim que a abriu, recebeu um abraço caloroso de Pattie e ouviu vários "Quanto tempo!" e "Que saudade!". Depois de cumprimentar todos, a família Bieber adentrou o apartamento. Emma estava escondida por trás de Justin e espiava rapidamente o que estava acontecendo hora ou outra. 

 — Por que está se escondendo, Emma? Você faz parte da família Bieber agora! — Josh disse, pegando a menina no colo e a enchendo de cócegas. — Eu sou Josh, seu tio, aparentemente. E essa é Rose, minha esposa e sua tia.

 — Você parece o papai! E você é linda, tia Rose! — Emma disse sorrindo.

 — Deixe-me pegá-la, Josh, sou um avô agora! — Jeremy disse e todos riram de sua expressão.

     Posteriormente, Emma já estava familiarizada com todos. Contava histórias sobre sua escola e dizia quais eram os seus amigos. Havia contagiado a todos em pouco tempo, assim como fizera com Cassie anos antes e com Justin quando se conheceram no parque, alguns meses atrás. 

 — Eu pedi um irmãozinho, mas ele ainda não chegou. — Emma disse à Pattie, que ergueu o olhar para o filho.

 — É mesmo?

 — Uh, é sim, mãe. 

 — E estão esperando o quê? — Pattie perguntou à Justin.

 — Patrícia, isso é coisa de se falar? Deixe-os, na hora certa e quando decidirem ter filhos, eles terão. — Jeremy disse e Cassie pode respirar mais aliviada.

 — Valeu, pai. 

     Todos conversavam animadamente, contando as novidades e rindo. O assunto sobre gravidez não foi iniciado novamente e Cassie agradeceu silenciosamente por isso. A relação com Justin fragilizada já a deixava mal e ter que ouvir que Emma queria um irmão era pior ainda. 

     No final da noite, a família Bieber se despediu de Justin e Cassie demoradamente, assim como ocorreu com Emma, que já estava sonolenta no colo de Justin. Quando foram embora, a menina já dormia profundamente. Justin a colocou na cama enquanto Cassie se preparava para dormir também. Menos de meia hora depois, o apartamento já estava totalmente silencioso e todos dormiam.

 

[...]

 

 — Justin, a Emma não terá aula na próxima semana e nós dois estamos trabalhando. Precisamos chamar uma babá. — Cassie disse para o loiro antes de dormirem.

 — Tudo bem, vou ligar para a Stacy.

 — Precisa ser ela? Sei que ela já cuidou da Emma várias vezes, mas ainda não confio muito nela.

 — Você não gosta dela, essa é a verdade.

 — Quer saber? Não gosto mesmo. Toda vez que a vejo ela me olha com desprezo, como se eu fosse a pior pessoa do mundo. Quando não está me olhando, está encarando você de forma intensa.

 — Bem, eu não conheço outra pessoa que possa tomar conta da Emma. Além do mais, ela é confiável sim. 

 — Se eu conseguir arrumar uma babá, a Stacy não vai mais por os pés nesta casa.

 — Tudo bem.

     Ela bufou e fechou os olhos, dormindo logo em seguida. Os dias que se seguiram foram exaustivos para Cassie. Tentou contatar várias profissionais para ficarem com Emma, mas nenhuma delas estava disponível na semana necessária. Na quinta feira, a loira desistiu da procura e acabou cedendo para que Stacy tomasse conta de Emma. Justin ficou encarregado de falar com ela e mesmo sem saber o motivo, ela o achou animado demais conversando com a mulher pelo telefone. Resolveu ignorar ao máximo isso. 

     Na semana seguinte, Stacy chegava cedo, antes mesmo que Emma pudesse acordar. Justin, sempre muito educado, a convidava para tomar café da manhã. Cassie revirava os olhos e evitava continuar ali, saindo rápido para trabalhar. 

     Na quinta-feira, enquanto estava no trabalho, recebeu uma ligação de um número desconhecido. Atendeu a chamada rapidamente e falou com Jessica Faye, assistente social. A mulher perguntou se era possível visitar Emma naquele dia e Cassie concordou, dizendo que o melhor horário era no almoço. Finalizaram a chamada e a loira avisou ao chefe que teria que sair um pouco mais cedo. Dirigiu animada para casa, pelo que sabia, aquela deveria ser a antepenúltima assistente social a visitar Emma antes da audiência para decidir a adoção definitiva de Emma. Quando estacionou em frente ao prédio, desceu rapidamente do carro e encontrou uma mulher de aparência jovem conversando com o porteiro. Soube imediatamente quem era.

 — Jessica Faye? — chamou ao se aproximar.

 — Sou eu. A senhora deve ser Cassie Bieber, não é? É um prazer conhecê-la. 

 — Igualmente. E pode me chamar de Cassie. Vamos subir, Emma está com a babá essa semana porque não está tendo aula e eu e meu marido trabalhamos. Enfim, vamos lá.

     As duas pegaram o elevador e logo estavam no andar desejado. Enquanto subiam até lá, foram conversando sobre coisas aleatórias e Cassie sentia-se mais tranquila. A loira abriu a porta do apartamento, que estava silencioso. Estranhou Emma não estar na sala, mas assim que chegou ao quarto dela, encontrou-a sentada no chão e brincando de boneca. Antes que Cassie pudesse perguntar onde Stacy estava, a assistente social começou a fazer diversas perguntas para Emma e brincar com a menina, para distraí-la. Quando terminaram, a profissional elogiou a decoração do quarto e Cassie foi lhe mostrar seu apartamento. Stacy provavelmente deve estar usando o banheiro, pensou ela. Emma acompanhava tudo, estando ao lado da mãe. 

 — Esta é a suíte, a decoração foi toda feita pelo... Justin?! — encarou incrédula a cena que estava logo à sua frente.

     Stacy e Justin se beijavam de forma selvagem e ela já estava sem a camiseta que vestia anteriormente. Assim que se virou para a porta, Justin arregalou os olhos e se afastou da mulher. A assistente social observou a cena com desprezo.

 — Cassie, eu posso explicar. Me deixa explicar. — o loiro pediu. — Quem é você? — perguntou à Jessica.

 — Jessica Faye, assistente social. Vim visitar a Emma, como de praxe, e encontrei uma cena lamentável como essa.

 — Ah, não. Não pode ser.

     A essa altura, Cassie já sentia os olhos marejados e Emma chorava. 

 — Cassie, eu realmente gostei de você e Emma parece feliz aqui, mas depois dessa cena, não posso deixa-la com vocês. Eu sinto muito, mas a juíza precisa saber disso.

 — Não, não faça isso. Por favor. Foi só um mal entendido. — Cassie pediu, segurando Emma em sua frente. 

 — Senhorita Faye, isso não foi absolutamente nada. Eu amo a Cassie tanto quanto amo a Emma. Você não pode tirá-la da gente agora, depois de tantos meses de convivência.

 — Eu não queria ter que fazer isso, mas é meu trabalho, a pior parte dele, na verdade. A pequena Emma terá que vir comigo e vocês não podem impedir. Sinto muito.

     A mulher logo pegou Emma pela mão e começou a puxá-la delicadamente para fora dali. A menina chorava, dizendo que queria ficar com sua mãe e isso fez com que uma ferida se abrisse no coração de Cassie. A pior coisa que poderia acontecer, aconteceu. 

 — Mamãe, não deixa ela me levar! Eu quero ficar com você! — Emma gritava.

 — Eu prometo que eu vou buscar você o mais rápido possível, filha. Logo você estará comigo novamente! Eu amo você!

     A assistente social e a menina entraram no elevador rapidamente e Cassie conseguiu ouvir um "eu amo você, mamãe" sendo dito. Ela desabou ali no corredor mesmo, não se importando com os vizinhos. Seus soluços, resultado do choro interminável, ecoavam por todo o corredor. De lá, conseguia ouvir coisas sendo quebradas e Justin gritando para que Stacy fosse embora e nunca mais voltasse. Ela tentou falar com Cassie quando saiu, mas foi ignorada completamente. Quando finalmente criou forças para se levantar, andou com passos firmes e decididos para dentro do apartamento, onde encontrou o loiro sentado no sofá, com a cabeça enterrada nas mãos e, aparentemente, chorando. Quando a viu, levantou-se de imediato, parando em sua frente.

 — Eu sabia que deveria existir algo entre você e a Stacy, mas vocês foram longe demais. A minha Emma estava no quarto ao lado enquanto o pai, que ela considera um herói, beijava uma babá e destruía todo o meu sonho da adoção definitiva. Você acabou com tudo, Justin. Você riscou o fósforo e toda essa pólvora explodiu sobre nossas cabeças! — a loira gritou, com os olhos marejados novamente.

 — Cassie, não foi a minha intenção. Eu nunca quis prejudicar você ou a Emma. Fiz várias merdas sim, mas eu sou humano, porra! Eu errei! Não deveria ter cedido às provocações da Stacy, mas eu sou um homem!

 — Você é um covarde! Colocou uma mulher que mal conhecia na frente de uma menina de quatro anos que te chamava de pai! Você destruiu tudo! 

     Ela andou rapidamente até a suíte e colocou sua mala na cama. Jogou todas as suas roupas e sapatos dentro da mesma. Seus pertences menores foram colocados em uma bolsa de mão. Ela não fazia a menor ideia de onde iria, mas qualquer lugar era melhor que ficar perto de Justin naquele momento.

 — Você vai pra onde? 

 — Pra algum lugar bem longe de você. E não tente me seguir. Esse casamento falso só nos trouxe problemas. De todos os tipos e proporções. 

     Ela saiu dali carregando suas coisas e batendo a porta da frente. Colocou tudo no porta malas de seu carro e dirigiu sem rumo para fora dali. Enquanto dirigia, tentava conter o choro, falhando miseravelmente em seu ato. Ele era o culpado de tudo. Não fosse pelo seu deslize, ainda estaria com Emma. Faltava tão pouco para a adoção definitiva e agora tudo estava acabado. E ela estava arrasada. Tudo que conseguia pensar era em conseguir ter Emma de volta.

     Sem a ajuda de Justin ou de qualquer outro homem.



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