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História Casamento Falso - Promessa


Escrita por: crydrews

Notas do Autor


• Gente linda do meu coração sz
• ESTAMOS QUASE COM 800 FAVORITOS, SOCORRO SALJFLAKFJA. Será que no próximo cap estarei comemorando e agradecendo mais de 800 pessoas? e.e
• A fic tá acabando galerinha, me dá uma dorzinha no coração dizer isso ):
• Enfim, espero que gostem sz

Capítulo 30 - Promessa


You left in peace, left me in pieces

Too hard to breathe, I'm on my knees

Right now, 'ow.

Same Old Love — Selena Gomez

 — Certo, Cassie. Darei entrada nesses documentos e ligo para você. Mas, como já disse, esse tipo de processo de divórcio litigioso é demorado. Facilitaria se vocês dois procurassem se entender sem que envolvesse tanta justiça assim. De forma amigável, digo.— a advogada de Cassie retornou a dizer.

 — Eu sei, Joane. Não me importo com o tempo, aliás.

 — Tudo bem, já entendi que não lhe convencerei. Acho que por hoje era apenas isso. Estou certa?

 — Sim, era só isso. Me ligue quando a audiência for marcada. 

 — Claro. Tenha um bom dia, querida.

 — Igualmente, Joane.

     Saindo do escritório de sua mais nova advogada, Cassie voltou para o hotel onde estava. Suas economias estavam baixando consideravelmente e não sabia quanto tempo mais poderia permanecer hospedada ali. Antes mesmo de poder comer alguma coisa, seu celular tocou alto, assustando-a. Ao pegar o aparelho, viu que era a mãe ligando e então atendeu.

 — Oi, mãe.

 — Oi, querida. Como você está? Ainda está naquele hotel? Não tentou falar com ele?

 — Estou na mesma. Ainda estou no hotel, mas não sei quanto tempo mais ficarei aqui. Meu dinheiro está acabando rápido demais. E não, eu não vou falar com ele. Minha advogada vai entrar com o processo de divórcio. — disse, esfregando as têmporas.

 — Você deveria ouvir o que ele tem pra falar. Porém, sei que é teimosa e não vai me escutar, então espero que esteja fazendo a coisa certa. 

 — Eu também espero, mãe. Eu realmente espero. 

 — Você poderia vir passar um tempo aqui. Se precisar de ajuda para pagar a passagem de avião eu posso depositar uma quantia em dinheiro para você. Estou com saudades e acredito que vai ser bom você ficar longe por um tempo.

 — Admito que estive pensando nisso há algum tempo, mas não quero atrapalhar a senhora. Não quero que saia do seu novo emprego para cuidar da filha que acabou de ser traída e corre o risco de não ter mais a guarda da menina que tanto ama.

 — Eu não vou precisar sair de emprego nenhum, Cassie. A floricultura não é muito movimentada, eu posso pedir para sair um pouco mais cedo todos os dias. Você é minha prioridade, querida, eu sempre vou querer cuidar de você.

 — Tudo bem, mãe. Acho que vai ser mesmo bom eu passar um tempinho aí. Vou ajeitar tudo aqui e quando comprar a minha passagem ligo para a senhora avisando. Obrigada, mãe.

 — Certo, faça isso. Estou esperando você de braços abertos.

 — Eu amo você. Amo mesmo. 

 — Eu te amo também, Cass. Agora eu preciso ir. Se cuide, ok? Não faça nenhuma besteira. Estou esperando você. Até logo.

 — Claro. Se cuide também. Tchau, mãe, até breve.

     A chamada foi finalizada e Cassie deitou na cama e encarou o teto. Uma lágrima solitária desceu por sua bochecha e logo outras fizeram a mesma coisa. Quando percebeu, estava soluçando de tanto chorar. Agora já não era a fome que preenchia seu corpo. Era a saudade. Esmagava seu peito tão fortemente que chegava a doer. Sentia saudade de seu pai, de sua mãe, do Texas, dos amigos, de Emma. E mesmo sem querer sentir saudade dele, ela sentia. Sentia uma saudade incontrolável de Justin. Às vezes, antes de dormir, se pegava pensando no que ele estaria fazendo. Se estava com alguma mulher, se estava em uma festa ou até mesmo se estava em casa se lamentando do ocorrido. E depois se repreendia por estar pensando nele. Ele certamente não está pensando em mim, ela dizia para si mesma. Ele não pensou em mim em nenhum momento, queria gritar.

     No entanto, ela estava tão errada quanto 2+2 é igual a 5. Justin pensava nela todo mísero dia. Ao levantar-se pela manhã, a culpa lhe esmagava. Não tinha mais ânimo para realizar as coisas que antes realizava. O cabelo, antes sempre bem cortado e penteado, agora estava mais comprido. O rosto sempre barbeado, agora exibia um vestígio de barba mal feita. Não ia mais para seu escritório trabalhar; todos os projetos que deveria fazer estavam sendo feitos em casa. A maioria deles estava atrasado, mas ele não se importava. A raiva de seus clientes por conta da demora era o que menos lhe importava naquele momento.

     Ryan e Chaz apareciam praticamente todos os dias ali. Justin se sentia vigiado, um completo criminoso cuja cela era a sua própria casa. O crime? Partir o coração de pessoas que ele amava — e ainda ama — e destruir a sua própria família. 

     Depois de algum tempo, passou a ir visitar Emma. Explicou tudo que havia a ser explicado para a menina. E mesmo não querendo, chorou. E então a pequena o abraçou e disse que tudo ficaria bem e que estaria esperando por ele e por Cassie. Disse que não havia o deixado de amar por seu erro e que isso nunca aconteceria. Ele ainda era seu pai. Sempre seria. Naquele dia, ao se despedir de Emma e ir embora, sentiu que ainda havia um fio de esperança para tudo. E se agarrou a isso com todas as forças, esperando não ser levado pela correnteza de erros e decepções que havia causado à tantas pessoas.

     Em um dos dias em que Chaz havia ido visitá-lo, este insistiu para eles saírem para comer algo. Justin não queria. Preferia ficar em casa mergulhado em sua culpa, porém o amigo acabou convencendo-o a ir. Ele não fazia ideia de para onde iriam, mas mesmo assim não se importou em trocar de roupa. Estava vestido com uma calça de moletom cinza, camiseta preta de uma banda qualquer e apenas calçou um par de tênis.

 — Cara, por que você não trocou de roupa e penteou esse cabelo? Você está um trapo. — Chaz disse enquanto dirigia para algum lugar desconhecido por Justin.

 — Queria que eu estivesse como? Pulando de alegria? Minha vida está uma merda. Paul me ligou hoje e disse que Cassie entrou com um pedido de divórcio. 

 — Divórcio? E você vai assinar os papéis? 

 — Por mais que eu a ame, não posso deixá-la presa a mim dessa forma. Não depois de todos os erros estúpidos que eu cometi. 

     O carro parou em frente a um bar. Não estava cheio e pode perceber que lá eles serviam aperitivos. Aquele seria seu jantar.

 — Se eu ao menos soubesse onde ela está, poderia tentar falar com ela. É claro que Rebecca sabe onde Cassie está, mas não quer me contar. Obviamente Cassie pediu que fosse assim.

 — Justin, eu acho que... Acho que acabamos de descobrir onde ela está. Ou estava.

     O loiro acompanhou o olhar do amigo e pode visualizar a figura alta e loira de Cassie mais ao longe. Mesmo à noite, foi impossível não reconhecê-la. Ela saía de um hotel e levava consigo uma mala. A mesma mala de quando saiu de seu apartamento. Sem nem pensar, Justin começou a correr até lá.

 — Cassie! — gritou, aproximando-se cada vez mais.

     A loira assustou-se ao ouvir alguém gritando seu nome. A voz rouca era irreconhecível. Pensou estar imaginando coisas, mas assim que focou o olhar para frente, viu Justin correndo em sua direção. Queria correr de volta para ele, abraçá-lo e beijá-lo até cansar. Queria dizer-lhe o quanto sentia sua falta. Mas não fez isso. Não depois de tudo. Então, em gestos desesperados, tentava fazer com que um táxi livre parasse para ela. Por sorte, foi mais rápido do que imaginou e logo estava entrando no carro e pedindo para o motorista sair o mais depressa possível dali. Pela janela, pode ver Justin parado e gritando seu nome novamente. Mais ao longe, viu outro loiro se aproximando dele. Era Chaz. Pediu aos céus silenciosamente para que o amigo cuidasse de Justin.

     Pediu para que o taxista dirigisse até o aeroporto e foi o caminho todo em silêncio, observando as luzes da cidade. Ao chegar em seu destino, pagou o homem e caminhou devagar até a pista de embarque que já chamava seu voo. Em poucos minutos estava dentro de um avião rumo ao Texas.

 

[...]

 

     Uma semana havia se passado desde que Cassie viajou até a casa da mãe. Lá encontrou o carinho e o apoio de que tanto precisava. Enquanto isso, Justin permanecia como estava antes de ver Cassie saindo daquele hotel. Não quis falar com os amigos, rasgou projetos que já estavam quase prontos e quebrou quase tudo que restava feito de vidro em seu apartamento. Tudo estava um caos. Quando foi visitar Emma, não contou que havia visto Cassie. Pode ouvir a menina perguntar para a senhora Mills porque a loira não havia ido visitá-la novamente, visto que a última visita havia sido na semana anterior. A mais velha inventou uma desculpa, visivelmente chateada pela feição que a menina fizera ao ouvi-la. 

     Na quarta-feira, no começo da tarde, quase duas semanas depois da viagem de Cassie, o celular de Justin tocou alto. Ao notar a chamada vinda do orfanato, não hesitou em atender.

 — Senhora Mills? O que houve?

 — É a Emma, Justin. Ela teve um pesadelo à noite, acordou suada e tremendo. Quando verifiquei a temperatura, estava alta. Dei um banho e um remédio para a febre abaixar, mas hoje ela acordou pior. Eu acho que ela está sentindo a falta da Cassie. Ela está com saudade da mãe.

 — Ela não ligou pra você dizendo onde estava? Não ligou para saber de Emma? 

 — Não. Também não consegui falar com ela pelo celular. Sempre dá fora de área ou desligado. 

 — Vou passar o número da mãe dela para a senhora ligar e descobrir onde ela está e então vou até aí para levar a Emma para um hospital. Ela não pode ficar desse jeito.

     O loiro ditou o número de telefone de Marie e então correu para a garagem. Assim que o carro foi ligado, dirigiu em alta velocidade até o orfanato. Não se importou com os semáforos vermelhos que furou e com a futura multa que teria que pagar. Emma era a sua prioridade naquele momento. O caminho, normalmente feito em cerca de vinte minutos, foi feito em menos de quinze. Apenas parou o carro de qualquer forma na rua e correu para dentro do lugar. Foi até o andar dos quartos e entrou rapidamente naquele em que Emma dormia com mais algumas meninas. Encontrou a menina dormindo e a senhora Mills com a mão em sua testa, checando a temperatura da criança.

 — Ela melhorou? A senhora conseguiu falar com a Cassie? — perguntou, aguardando por uma resposta positiva.

 — Não. A febre não abaixa. Não sei mais o que fazer. E falei com ela. Vai pegar o primeiro voo de volta pra cá. 

 — Vamos levá-la para o hospital. Emma, querida, acorde. Sou eu, o papai. — ele disse baixo, tentando acordá-la.

     Não demorou a conseguir ver um par de olhos castanhos começando a se abrir.

 — Papai?

 — Precisamos ir ao médico. A senhora Mills me contou que você teve um pesadelo e acordou doente. O médico vai lhe examinar.

 — Eu não gosto de médico. Eu não quero ir. — ela reclamou, mas Justin já estava com ela nos braços e caminhando até o carro.

 — É para o seu bem. Prometo que você vai melhorar. 

     Emma estava deitada no banco de trás do carro com a cabeça apoiada no colo de Mills. Novamente, Justin não hesitou em correr além do necessário, até ouvir da mais velha que ele precisava ir mais devagar para não provocar um acidente. A ida até o hospital pareceu longa demais para ele. Ao chegar lá, a recepcionista pediu documentos demais. Por sorte, senhora Mills havia levado tudo o que era necessário. Enquanto ela dava entrada nos papéis de Emma, um enfermeiro chegou e pediu para que Justin acompanhasse-o até a sala do médico que examinaria a menina. Entrou no consultório com a menina nos braços e logo recebeu a atenção do médico, que possuía uma feição cansada. Provavelmente não havia dormido nada durante a noite anterior.

 — Bom dia, meu rapaz. Meu nome é Nathan. Essa é a Emma, certo? — perguntou à menina, que já estava deitada na maca do consultório.

 — Sou Justin, pai dela. Ela teve um pesadelo durante a noite, acordou com febre. A senhora Mills disse que lhe deu um remédio para a febre abaixar, mas não adiantou. 

 — Fizeram bem em trazê-la. Ela está se alimentando bem? Costuma ter muitos pesadelos?

 — Eu... Eu não sei. Atualmente ela não está morando comigo.

 — Entendi. Emma, você está comendo direitinho? Brincando com seus amigos?

 — Estou comendo sim e também brinco com as outras crianças do orfanato. — o médico virou-se instantaneamente para Justin, encarando-o. — O papai vai me visitar sempre, mas a mamãe não vai mais me ver. Eu estou com saudade dela.

 — Eu vou examinar você para ver se está tudo certo. Provavelmente faremos alguns exames também. Não se preocupe, querida, vai ficar tudo bem. Você vai ficar um tempinho internada aqui, ok? Pedirei para deixarem você em um quarto com a decoração de várias princesas. — o médico disse, telefonando para alguém. Proferiu poucas palavras e logo voltou-se para Justin novamente.

 — Ela vai ficar aqui muito tempo?

 — Eu espero que não. Faremos os exames e de acordo com os resultados eu decidirei o que vai ser melhor pra ela.

     O mesmo enfermeiro de antes apareceu no consultório e então levou Emma para outro lugar da ala pediátrica. Justin insistiu para ir junto, mas foi proibido. Bufou e então foi para a sala de espera, onde a senhora Mills estava. Contou tudo o que o médico havia lhe dito e encostou-se na cadeira desconfortável daquela sala estranha.

 

[...]

 

     Já era noite quando Justin recebeu a notícia de que Emma teria que passar a noite ali. A menina estava tomando remédios intravenosos, que estavam sendo eficientes em fazer seu trabalho contra a febre. Recusou ir para casa quando a senhora Mills sugeriu isso. Também recusou-se a sair dali para comer algo. Não sentia fome.

     Por conta do voo atrasado e do trânsito caótico, Cassie apenas pode chegar ao hospital quando já passava das oito horas da noite. Algumas pessoas na ala de emergências a olhavam de forma estranha apenas pelo fato de ela estar carregando uma mala consigo. Assim que soube para qual direção era a ala pediátrica, praticamente correu até lá, olhando para todos os lados. Ao chegar lá, percebeu imediatamente a figura mais velha sentada em uma daquelas cadeiras da sala de espera. Não precisou chamar ninguém; quando ouviu o barulho de uma mala sendo arrastada pelo chão, soube que seria Cassie. Levantou-se e foi até ela, abraçando-a. Justin apenas observava a cena.

 — Como ela está? Eu tentei ligar, mas é que... — interrompeu-se imediatamente ao encarar o loiro sentado ali, próximo a ela. — O que ele está fazendo aqui? — ela praticamente gritou, atraindo olhares para si.

 — Ele trouxe a mim e a Emma até aqui, Cassie. Além do mais, ele é pai dela. Pai de Emma.

 — Pai? Não. Um pai não faria o que ele fez. Ele foi cruel.

 — A Emma foi capaz de me perdoar. Disse que nunca deixou de me amar por causa do meu erro. Será que você não pode me perdoar também?

 — Perdoar você? Não está nos meus planos fazer isso.

 — Queridos, se acalmem. Vocês estão em um hospital e a filha de vocês está internada.

 — Ela está internada? O que o médico disse? Eu preciso vê-la.

 — O médico achou melhor ela passar a noite aqui. Ela estava um pouco desidratada e a febre não abaixava sozinha, então estão dando os remédios por via intravenosa. Ela sentiu sua falta, Cassie. Perguntava todos os dias por que você não ligava mais e por que não a visitava. Você sumiu. Eu fiquei preocupada também. Justin a viu sair de um hotel, mas não falou com você. Tudo o que sabíamos era que você provavelmente deveria ter viajado.

 — Você não faz ideia da falta que fez para a Emma. Todo maldito dia que eu a visitava, ela perguntava por que você também não foi. Sabe o que ela disse agora pouco, quando fui até o quarto dela? Que você havia abandonado-a, assim como a mãe biológica. Ela disse que você não a amava mais, por isso tinha ido embora. — Justin percebeu o choque no olhar da loira, que apenas sentou-se e engoliu em seco todas aquelas palavras.

 — E o que você disse a ela?

 — Que você nunca faria isso, mas com você tantos dias longe, não sei se a convenci. — ele disse.

 — Ela está assim por minha causa, não é? Eu viajei e não disse nada. Eu a deixei doente.

 — Culpe-se depois. Agora vamos chamar o médico e pedir para que você possa vê-la. — o loiro disse rispidamente.

     Antes de chamarem o médico, senhora Mills avisou que pegaria um táxi e voltaria para o orfanato. Mesmo sob os protestos de Justin para que ela esperasse que ele a levaria pra casa, ela não cedeu. Então, quando ela foi embora, os dois foram a procura do médico. Não foi difícil achá-lo.

 — Doutor Nathan, essa é Cassie, mãe da Emma. Ela quer ver a filha.

 — Bom, já passamos do horário de visitas e...

 — Por favor. Eu prometo que serei rápida. — a loira pediu.

     O médico respirou fundo e pareceu pensar, mas logo liberou a visita da loira, que o agradeceu. Ela o acompanhou até o quarto e agradeceu novamente à ele antes de entrar lá. Emma estava dormindo, mas se remexia naquela cama constantemente. Quando Cassie passou a mão pelos cabelos da garota, esta acordou imediatamente, sorrindo ao ver quem estava ali ao seu lado.

 — Mamãe, você veio me ver.

 — É claro que eu vim. Deveria ter ido visitar você no orfanato bem antes disso acontecer, aliás.

 — Eu achei que você nunca mais iria voltar para me ver.

 — Mas voltei. Eu estava na casa da sua avó. Foi uma viagem repentina, por isso não avisei a ninguém. Porém, agora estou de volta e não vou sair do seu lado.

 — Você já desculpou o papai? Ele tá muito triste. Quando ele foi me visitar, ele chorou.

 — Justin... chorou?

 — Sim. Você precisa perdoar ele, mamãe.

 — Emma, não é assim tão fácil. E você nem deveria estar falando sobre isso. Esse é um assunto de adultos.

 — Prometa que vai conversar com ele. Por favor. Ele está com saudade de você, eu sei disso. — a menina disse, sorrindo.

 — Eu... prometo. Vou conversar com ele. Agora durma, já é tarde.

     A menina beijou o rosto da mãe e deitou-se, logo dormindo novamente. Em silêncio, ela saiu do quarto e voltou para a sala de espera, onde Justin estava sentado, com a cabeça escorada na parede. Ao sentar ao lado dele, notou que o loiro dormia. Sua feição estava calma, totalmente diferente daquela que ele estava quando disse tudo aquilo a ela antes. Era impossível não notar todas as diferenças no rosto de Justin. O cabelo parecia não ser penteado há tempos e a barba, que antes era quase inexistente, estava por fazer, deixando o loiro com aparência mais velha. As bolsas arroxeadas abaixo dos olhos denunciavam que ele não deveria estar dormindo bem. Sem nem pensar, ela tirou uma mecha do cabelo dele que caía sob o rosto. Ele apenas se remexeu um pouco na cadeira, mas não acordou. E ela não recuou um centímetro. Devagar e levemente ela tocou o rosto dele. Ele se mexeu mais um pouco dessa vez e então ela tirou a mão. 

 — Por que tudo tem que ser tão complicado? — ela sussurrou, respirando fundo e saindo dali.

 — Nada é complicado. Nós é que tornamos isso complicado. — ele sussurrou de volta ao abrir os olhos e vê-la afastando-se dali.


Notas Finais


Over the Cameras

SINOPSE: As composições musicais de Ellie Foster não condiziam totalmente com a realidade vivida por ela. As letras, sempre tão românticas, para ela não passavam de meras músicas que a colocavam no topo das paradas musicais. Seu sorriso era encantador, sua voz potente cantava melodias calmas e suaves e seu coração não possuía espaço para homens. Bem, até ele chegar. Quando conheceu Justin Bieber, sabia que não deveria se aproximar; caso isso acontecesse, ele conheceria os dois lados da fama: o bom e o ruim. Mesmo assim, tornaram-se amigos e ela estava convicta de que não se apaixonaria, porém, quando as letras de suas melhores canções começam a fazer sentido em sua cabeça — e em seu coração — ela percebe que já não pode voltar atrás. Seu coração passou a pertencer ao loiro de olhos caramelos e amante das flores e ela rezava intimamente para que tudo desse certo, mesmo que a maioria das coisas não estivesse a favor do casal. A fama e a mídia podem manipular muitas coisas, mas não o amor deles.

TRAILER: https://www.youtube.com/watch?v=tBQ2PTJaSP0

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