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História Casamento Forçado (Livro I) - Prologo.


Escrita por: kett_yngriid

Capítulo 1 - Prologo.


Fanfic / Fanfiction Casamento Forçado (Livro I) - Prologo.

♤ Clary Morgenstern ♤

- Emma por favor, não fique assim por causa daquele babaca. Ele nunca mereceu você e não e muito menos suas lágrimas. - tento acalmar minha amiga que chora compulsivamente.

- Eu o amo Clary. Amo de verdade como nunca amei ninguém. - Diz entre soluços com a voz falha.

- Eu sei disso Emma. Mas ele não ama você. - Digo com sinceridade. - Se amasse nunca teria feito-a passar por isso. Ele é um babaca e você uma pessoa maravilhosa! 

- Não sei se irei conseguir superar o que ele fez. - fala movendo a cabeça de um lado para o outro me olhando com seus olhos azuis turquesas que devido ao excesso de choro, está em brasas.

- Mas é claro que vai! - falo com convicção para que assim acabe convencendo a mesma que é capaz. 

- Não Clary. - Diz enxugando as infinitas lágrimas que desce pelo seu rosto. - Eu não irei conseguir seguir em frente porque eu não consigo me enxergar vivendo uma vida sem ele!

Eu amo a Emma.

Ela é a minha melhor amiga desde que me conheço por gente e o que mais me irrita nela e essa completa insegurança. 

Emma era umas dessas mulheres lindas e que possuem um potencial imensurável, mas que acreditam que porque um simples relacionamento não foi bem, não podem superar e aprender com o ocorrido. 

Mas eu não as culpo, sei que é mais difícil do que parece esquecer um amor. Mesmo esse amor sendo um completa idiota.

Ou pelo menos eu acho que sei.

- Não Emma, você não pode pensar assim! - Digo firme e seus olhos se enchem de água mais uma vez. - Olha, presta atenção. Você é linda. Uma mulher completamente independente e talentosa. Você dará a volta por cima e irá voltar mais poderosa do que já é. - Falo e ela suspira finalmente parando de chorar. - Talvez no começo possa ser difícil esquecer ele, mas independente do tempo que possa demorar, você irá conseguir. Você sempre conseguiu tudo o que queria e não é agora que vai ser diferente.

- Mas com ele era diferente... - Falou choramingando.

- Sempre é diferente. Não existe namoros iguais. Mas isso não significa que você não vá conseguir. Emma, ninguém é insubstituível. - Falei me lembrando de todas decepções que todas mulheres que conhecia já haviam passado e superado.

E quando eu digo todas, não estou exagerando. São exatamente todas mulheres que conheço, não escapou sequer uma deste terrível sentimento de perda e insuficiência. Não estou dizendo isso porque sou uma pessoa mal amada ou com más experiências. 

Para falar a verdade, minhas experiência nesse quesito são nulas. Nenhuma experiência, nem boa nem ruim. E tenho certeza que o único motivo de não ter passado por uma desilusão amorosa foi unica e exclusivamente porque nunca havia namorado na vida. 

Exatamente por isso, por medo de sofrer igual minha melhor amiga está sofrendo agora. Infelizmente acredito que todos os relacionamentos estão fadados ao término e sofrimento.

Essa é a triste verdade...

- Você está certa. - A Emma diz me tirando dos meus devaneios e enxuga as lágrimas com o moletom que havia a emprestado hoje mais cedo - Não vou mais ficar chorando por ele. Como você falou, ele não merece as minhas lágrimas.

- É assim que se fala Emma. - Digo sorrindo e levantando da cadeira. - Vamos, precisamos fazer alguma coisa hoje. Vamos ao shopping ou ao cinema. Ou quem sabe uma balada? Você escolhe!

- Clary você está maluca? - Ela falou levantado junto comigo e andando para a saída. - Ainda temos aula, esqueceu?

Sim eu havia esquecido. Estávamos na faculdade quando ela recebeu uma mensagem do namorado, ou melhor, do ex namorado. O cara de pau havia a traído e ela tinha o perdoado mas segundo ele, não merecia e nem queria o perdão dela.

- Não importa. Vamos matar aula. - Falei e ela me olhou surpresa. - Qual é Emma, não é a primeira vez que matamos aula.

- Exatamente por isso nós não podemos. - Fala seriamente. - Nós prometemos que não matarimos mais nenhuma aula e precisamos cumprir.

- Sim, tem razão. Mas essa é uma situação diferente, afinal não é todo dia que sua amiga enxerga que é um mulherão da porra e está solteira, desimpedida, e completamente solta na pista. - ela me olha com um sorriso irônico nos lábios. - Tudo bem... eu também não quero ficar para a aula. As nossas notas são altíssimas Emma, acredito que não terá problema se quebramos só por hoje a nossa palavra.

- É jogo sujo usar meus próprios argumentos. - ela diz revirando os olhos com um sorrisinho nos lábios.

- Cada um usa as armas que possuem, querida. - Digo sorrindo debochada.

- Tudo bem. Nós vamos. - fala e dou um gritinho comemorando e corro para abraça-la.

Saímos da faculdade e nos despedimos combinando que eu iria buscá-la na casa dela porque a balada fica um pouco mais próxima.

Chego em casa e vou direto para o banho. Por sorte não tinha ninguém e pude me preparar para balada despreocupada. São raras as vezes em  que minha casa fica fazia.

Na casa moravamos eu, minha mãe, meu padrasto e minha irmãzinha que é a coisa mais linda do universo. Tenho outro irmão, mas infelizmente ele está em uma viagem interminável em Londres.

Vocês devem estar se pergutando sobre meu pai, pós bem... irei contar a história da minha vida.

Minha mãe se chama Jocelyn Fairchid e era muito nova quando acabou conhecendo o meu pai, Valentim Morgenstern. Ela se apaixonou perdidamente por ele e ele por ela. Com o tempo eles se casaram e logo minha mãe engravidou do meu irmão Jonathan e logo após dois anos, de mim. Depois de alguns anos que nasci, meu pai se tornou agressivo com minha mãe. Tinha ciúmes de tudo. Ela logo se separou dele, e conheceu o Luke. Com ele, ela teve minha irmã mais nova, a Lizzy. E agora estamos aqui, todos felizes e juntos.

Fora o meu pai que está longe e sozinho. Apenas ele e seu vício por jogos.

Minha vida era basicamente ir trabalhar na galeria da minja mãe pela manha e tarde, a noite faculdade e aos finais de semanas sair para baladas com amigos ou sempre que podia vivia enfiada em um cinema com a Emma ou em casa com minha família.  

Me arrumei rápido, ultimamente estava craque nisso. Me olhei no grande espelho que havia em meu closet e gostei do que vi. Estava com um vestido vermelho que ia até a metade das cochas e ele também possuía um decote cavado deixando pouco para a imaginação. Optei por um salto dourado e algumas joias da mesma cor e fiz uma maquiagem leve deixando para causar apenas com o batom vermelho sangue ficando destacado em minha pele branca e combinar com o vestido. Como estávamos no inverno, peguei um sobretudo preto e saindo de casa paguei o primeiro táxi que vi indo de encontro a Emma que está em frente ao seu prédio já me esperando. 

Assim que chegamos na balada entramos rápido pois não precisariamos enfrentar a imensa fila graças a um amigo que era o filho do dono.

Entramos no local e seguimos para a ária vip por convite do tal amigo que havia falado. Ele está a uma semana tentando me deslumbrar com sua riqueza e poder para me levar direto para a cama. Eu até transaria com ele porque o cara é gato e tem uma pegada fora do comum, mas apenas pelo seu jeito esnobe eu me faço de difícil. Eu tenho pena por ele pensar que só é capaz de conquistar alguém apenas pelo ter possuir dinheiro.

- Esse seu amigo parece ser bastante rico. - a Emma fala um pouco alto ao meu lado por causa da música e excesso de pessoas ao redor.

- Ele é sim! - falo e ela sorri já entendendo meu jogo. - Não irei explorar o coitado, pode ficar tranquila. 

- Você não presta Clary. - diz e sorrir maquiavélica. Seguimos para o bar e pedimos tequila só para começarmos. 

Hoje a noite será longa. 

Sinto isso. 

Logo após quatro shots de tequila eu e a Emma já nos encontrávamos um pouco alegrinhas dançando animadas no meio de pessoas complemmate suadas e bêbadas. Dançavamos e cantávamos cada música que o DJ de ótimo gosto colocava. Não nós importávamos com os outros ao nosso redor e ficamos desse jeito por horas, ou minutos. Não faço ideia.

- Olha quem eu finalmente encontrei. - Ouço uma voz conhecida atrás de mim e assim que me viro recomeço de cara o dono da voz. 

- Como vai Josh? - Digo sorrindo amplamente. - Obrigada por nos deixar entrar e pela ária Vip. Você é um verdadeiro lorde. 

- Não precisa agradecer amor. - Ele diz sensualmente envolvendo seus braços ao redor da minha cintura me levando de encontro ao seu corpo e dançando comigo em suas braços ao ritimo da música. - Você está uma verdadeira perdição nesse vestido. Sabia que minha cor favorita é o vermelho? - Diz e gargalho levando a cabeça para trás. 

- Não, eu não sabia. Mas fico feliz de saber agora - falo e ele aproxima sua cabeça do meu pescoço beijando o local. 

Como eu disse, o cara tem pegada e um cheiro sensacional. Mas não vou com a cara dele e prefiro ouvir meu consciente do que minha amiguinha que está a mais de um mês sem receber nenhuma visita. Ela não é confiável quando está nessas situações.

- Hoje não dá. - falo me afastando dele e ouvi o mesmo suspirar pesado e me soltar ficando um pouco distante de mim.

- Como quiser. - fala sério e logo sorri malicioso. - Não irei desistir tão  facilmente de você assim. Pode ter certeza que você ainda será minha.

- Obrigada por não insistir. - fingo que não ouvir o que ele acabou de dizer. Isso nunca acontecerá! - Como eu disse, você é um lorde.  

Digo e me viro procurando pela Emma que simplesmente sumiu. Vou ao bar, ao banheiro e nada de encontra-la. Quando estava indo para a saída da balada mandando mensagem para ela, acabo esbarrando em alguém e caio de bunda no chão.

- Que porra é essa? - Ouço uma voz masculina com raiva falar/gritar e tento levantar para enfrenta-lo. - Não olha por onde anda garota?

- Quem você pensa que é para gritar assim com as pessoas? - Pergunto assim que finalmente consigo levantar e olhar para a parede de músculos em minha frente e me preparo para ter um desmaio. Mesmo com a escuridão e todas as outras pessoas em volta, é inegável a beleza desse homem.

- Eu sou o cara a quem uma garota estúpida e desengonçada acaba de molha todo com uísque. - fala me deixando puta. Não é porque o homem é bonito que pode falar assim com todo mundo. Irei ensina-lo a ser mais educado.

Pego o primeiro copo de um desconhecido que estava ao lado observando o showzinho que o homem está dando e despejo todo o líquido em sua cabeça fazendo com que o mesmo me olhe pasmo.

- Você ficou louca? - grita me fazendo sorrir do seu desespero e evidente raiva. 

- Você disse que eu havia o molhado com uísque e eu odeio uísque. - Digo e pisco o olho para ele mesmo sem saber se ele vai enxergar por causa da pouco iluminação. - Eu prefiro tequila. - e saio rumo a saída voltando a minha tarefa de encontra minha querida amiga louca que resolveu desaparecer.

Procuro em frente à balada e não a encontro então resolvo ir para os fundos do lugar. Quem sabe a louca não está lá passando mal ou pegando alguém. 

Chegando lá não vejo ninguém então quando ja estou voltando decidida a ligar para a polícia, vejo dois homens grandes de terno se aproximarem me deixado em estado de alerta.

- Posso ajudar? - Perguntei tentando soar tranquila. O que eu definitivamente não estava.

- Sim, você pode nos ajudar. - Falou um dos homem com uma voz que arrepiou todos os meus pelos de medo . - Você é a Clarissa Morgenstern?

- Como sabe meu nome? - Perguntei com medo da resposta. 

- Sabemos o seu nome porque trabalhamos para o seu pai. - Agora foi a vez do outro homem falar.

- Vocês são o que do meu pai? - Perguntei sem entender nada.

- Somos os seguranças do Senhor Morgenstern.

- Segurança do Valentim? - a ironia estava evidente em minha voz. - Vocês só podem estar loucos.

Como vocês sabem, eu não era muito próxima do Valentim, mas sabia que ele nunca teria seguranças. Ainda mas agora que ele está falindo.

- Venha conosco e saberá de tudo. - Falou o homem com a voz grave

- Eu não vou a lugar nenhum com vocês. - Disse me afastando deles, mas um dos homens segurou em meu braço me impedindo de fugir.

- Socorro - gritei - Alguém me ajuda. Por favor. - mas não vi ninguém para me ajudar. O homem me segurou mais forte e o outro colocou alguma coisa em meu nariz com um cheiro horrivelmente forte me fazendo perder os sentidos e não conseguir mais lutar. A última coisa que vi foi o homem careca pegar um celular e discar algum número, mas logo a escuridão me arrastou e eu apaguei.


Notas Finais


Oi oi gente bonita.
Voltei e agora fazendo diferente.
Quando dizem que tudo vem para o nosso bem não acreditamos, mas talvez seja verdade.
Talvez o Wattpad excluiu meu livro original para que eu melhorasse a qualidade dele para vocês leitoras lindas.😁😁
Mas agora falando sério, voltei e estou aproveitando para dá uma melhorada nos capítulos antes de postar.
Eles estão ficando realmente bem difentes do original, mas não estou mudando o enredo e o que a história queria passar.
Um beijão para vocês e até o próximo. Não esqueçam de deixar a estrelinha se gostou do que leu e comentar sua opinião.
Fiquem com Deus😚😚


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