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História Casamento Forçado (Livro I) - Capítulo Um.


Escrita por: kett_yngriid

Notas do Autor


Boa leitura seus lindos.😚

Capítulo 3 - Capítulo Um.


Fanfic / Fanfiction Casamento Forçado (Livro I) - Capítulo Um.

* CLARY *

Assim que abrir meus olhos, me deparei com uma claridade surreal que fez com que eu os fechassem na mesma hora. Minha cabeça toda doía e existia um sentimento em mim de que a enxaqueca era o menor dos meus problemas.


Quando enfim meus olhos se acostumaram com a claridade eu pude varrer o local com os olhos e tentar lembrar como eu havia chegado ali.

Eu lembrava que noite passada estava na balada e do nada hoje quando enfim acordei percebi que estou em um quatro desconhecido até então por mim.

Só espero não ter cedido ao charme do Josh e ter ido para cama com ele.

O quarto era exageradamente claro e completamente banco. Tudo nele era nesse tom. Desde as paredes e chão até os móveis e toda a decoração.

Olhei para um canto do quarto e percebo que tem alguém me olhando.

Logo levanto em sobressalto lembrado de como cheguei aqui. Eu fui dopada e sequestrada.

Meu Deus, eu estou muito fodida.

Tento ficar de pé quando me sinto tonta e no mesmo instante sinto um par de mãos me seguraram e me conduzir em direção a cama.

- O que aconteceu? Onde estou? - Perguntei quando fui posta na cama com cuidado.

- Esta em minha casa filha. - Ouço uma voz masculina e percebi ser a voz do meu pai que fala com o seu sarcásmo habitual.

Assim que olho qara ele uma raiva descomunal me invade e a tontura logo vai embora perdendo seu lugar para um vontade louca de cometer meu primeiro assassinato. 

- Que porra eu estou fazendo aqui? - esbravejo com fúria. - Para quê serviu aquele showzinho todo de mandar dois seguranças me doparem? Quem você acha que é para fazer isso?

- Que linguajar feio para uma dama Clarissa. - ele diz em tom de reprovamento. Como se fosse o rei do exemplo - Acredito que a Jocelyn não lhe ensinou boas maneiras, querida. Talvez eu mesmo tenha que ensina-la.

- Você só pode ester ficando louco! - Digo observando a sua cara se pau. - Lave sua boca para falar da minha mãe. Ela foi tudo aquilo que você não teve a competência de ser. - Digo já tomada pela irá. - Você não é ninguém para opinar em como devo me comportar em frente de pessoas do seu tipo.

- Eu sou Valentim Morgenstern, seu pai. - Falou sinico. - Você querendo ou não Clarissa, meu sangue corre em suas veias. - Diz se aproximando e pela primeira vez na vida eu sinto medo ele. - Não precisa ficar com medo de mim querida. - Diz analisando meu rosto e me afasto na mesma hora. - Eu nunca faria mal a você. Você é a minha amada e delicada filha.

- Você perdeu o direito de me chamar de filha quando abandonou a mim e ao John. - Digo levantando da cama.

- Eu sei que está magoada por escolhas que fizemos. - Falou calmo. - Mas você não pode culpar apenas a mim. Sua mãe que me proibiu de me aproximar.

- Ela lhe proibiu de se aproximar dela. Não dos seus filhos. - Falei grossa. Ele apenas suspirou e logo sorriu de lado parecendo lembrar de alguma coisa. 

- Tenho uma surpresa para você.  Pode entrar querida. - ele falou irônico. Olho para o lado e vejo minha mãe entrando pela porta do quarto com os olhos inchados e vermelhos, sinal de que estava chorando.

- Mãe? O que está havendo? - Perguntei desesperada indo até ela que se afasta negando meu toque. - Por que a senhora está chorando mãe?

- Eu sinto muito meu amor. - Ela diz movendo a cabeça de um lado para o outro e se derramando em lágrimas. - Eu não pude fazer nada.

- O que? Do que a senhora está falando? Eu não consigo entender... - falo totalmente confusa. Não estou entendendo merda alguma.

- O que a sua querida mãezinha está querendo dizer é que você irá me salvar. Ou melhor, nos salvar. - o Valetim fala sorrindo de lado e ganha minha atenção - E não poderá dizer não. Se acaso isso ocorra, você e sua querida mãe junto com seus irmãos e aquele maridinho de merda que a Jocelyn arrumou, irão morrer. Todos!

- Como assim? O que você está dizendo? Você está mesmo nos ameaçando? - Perguntei revoltada. Eu só poderia está ficando louca, não posso ter ouvido isso do meu próprio pai.

- Eu não estou ameaçando vocês. Mas existem pessoas que estão bastante bravas comigo e com toda a minha família. E você, como minha filha, tem a obrigação de nos salvar. E é isso que irá fazer. - Diz com sua imponência olhando nos meus olhos.

- Eu não posso acreditar que estou ouvindo isso! - vou em direção da minha mãe que chora ainda mais. - Mãe, por favor vamos embora. Não temos nada para fazer aqui. - falo e ela me olha nos olhos chorando fazendo meu coração apertar vendo essa cena.

- Não podemos filha. - fala entre lágrimas com a voz falha. - Eu sinto muito mas você é nossa única chance.

Que merda está acontecendo?

Merda..  eu odeio quando não entendo o que está acontecendo e  principalmente quando minha família está envolvida na história.

É a pior sensação!

- Como assim única chance? O que ela está dizendo? - Pergunto para o Valentim e ele cruza os braços no canto do quarto e nos olha parecendo gostar do que ver.

- Você terá que casar-se com um homem que eu escolhi para você. - Ele diz por fim me surpreendendo.

Como Assim casar com um homem que ele escolheu?

Ele acha que estamos em que século?

- Eu não irei me casar com ninguém. Não existe a possibilidade de me obrigarem a fazer um coisa dessas! - Falei andando tentando encontrar minha bolsa para sair o mais rápido possível daquele lugar.

- Se você não casar Clarissa, toda nossa família irá morrer. Sem exceções, e você será a culpada disso.- Disse frio.

- Como assim mãe? - Perguntei me direcionando a minha mãe que estava parada com um semblante abalado e totalmente destruída. Já podia sentir as lágrimas descerem pelo meu rosto. - O que aconteceu para surgir esse assunto de casamento forçado agora?

- O Valentin perdeu todo seu dinheiro com jogo e agora está com uma divida grande para a máfia, minha filha. A nossa única solução é você casar-se com um rapaz de família rica para que com o casamento nós possamos quitar a dívida de milhões. - falou séria tentado se recuperar da sessão chororô. - Não temos escolha. Eu sinto muito.

- Vocês estão me vendendo? - falo sentindo as primeiras lágrimas molharem meu rosto. - É isso mesmo que entendi?

Eu não sabia o que ia ser da minha vida. Como assim teria que me casar com um homem que não conheço por
dinheiro?

Em que meus pais haviam se tornado?

Estavam mesmo dispostos a dar a filha de bandeja para um homem que não conheciam, por dinheiro?

Isso não podia estar acontecendo!

- Nós não temos escolha.- meu pai falou me olhando. - Terá que se casar. Para o nosso bem.

Quando ouvi essas palavras não aguentei mais, peguei a bolsa que estava em cima do criado mudo, e sair daquele quarto totalmente desnorteada.

Peguei o primeiro táxi que passou e sair rumo a praia no Brooklin. Mesmo com o inverno e o frio intenso que está fazendo decido que preciso de um tempo ao ar livre. Sempre que acontecia alguma coisa, boa ou ruim, eu sempre vinha a praia. Me acalma ver as ondas.

E tudo que precisava agora era me acalmar.

Chegado lá, pago a corrida e desço do carro indo em direção ao mar. Molho meus pés e volto para a areia sentando e observando o vai e vem sincronizados das ondas.

Não fazia ideia do que fazer. Não sabia se tinha coragem de me vender para um homem que nem ao menos conheço.

Mas também não posso deixar minha família morrer, se bem que com certeza aquele homem que diz ser meu pai e que nunca me deu o devido carinho que um pai devia dar, merecia passar por isso, afinal, ele que jogou todo seu dinheiro fora por um vício horrível, é ele quem deveria morrer.

Mas não posso!

Não posso deixar isso acontecer, ele por pior que seja, não deixa de ser meu pai.

Preciso ajudar minha família. Não vou deixa-los morrer por puro egoísmo meu.

Eu irei me casar!

Mesmo que isso custe minha felicidade. Não posso perder as pessoas que amo, não conseguiria viver sem eles.

Nunca.

Passo mas alguns minutos ou horas no mesmo local criando coragem para enfrentar o que está por vim, mas assim que levanto e caminho pela areia meu celular toca e assim que vejo o nome Emma no visor atendo lembrando da minha amiga.

Ou melhor, do desaparecimento dela.

...

- Calry? - Ouço sua voz alarmada.
- Sou eu. - Digo e ouço um longo suspiro. - onde você se meteu ontem a noite?
- Onde você se meteu! - Fala com raiva - Sabia que fiquei louca atrás de você? Quase cheguei ao ponto de ligar para polícia achando que o gostoso do Josh havia feito alguma coisa com você. - fala e suspira. - Isso não se faz Clary. Poderia ter me avisado que iria voltar para casa com ele que eu não iria ficar chateada e tão preocupada como fiquei!
- Eu não voltei para casa com o Josh. Para falar a verdade eu nem mesmo fui para casa. - Digo e ela grita um "oque?" do outro lado da linha - Posso ir para sua casa? Preciso conversar.
- É claro que você pode vir para minha casa. - Diz mudando sua voz para um tom com preocupação. - O que aconteceu moranguinho? Você está mesmo com a voz abatida.
- Eu estou indo para sua casa e chegando , te conto tudo
- Tudo bem. Estou te esperando! - diz e encerro a ligação caminhando para casa da minha amiga/irmã.

Preciso desabafar com alguém que confio e essa pessoa é a Emma.


Notas Finais


Oi oi seus lindos!
Voltei como prometido com o primeiro capítulo para vocês.
Eu espero que gostem e que votem e comentem o que estão achando.
Provavelmente eu vou postar o próximo semana que vem, então até lá.😉🤗🤗
Um beijo😚 


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