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História Casamento Por Aluguel - Nobody Needs To Know How I Feel Inside


Escrita por: Looking4Samy

Notas do Autor


É a minha segunda fanfic, porém é a primeira sobre One Direction, portanto peguem leve. Não sou o tipo de autora que fica cobrando reviews e só posta quando atinge certa meta, mas é sempre bom receber, não? Se gostarem, comentem e digam o que acharam por favor :c Não é porque não fico pedindo que não seja algo importante. Não sei se vocês entendem, mas os reviews são como motivações para os autores continuarem a escrever e saberem se os leitores estão gostando ou não. Apesar de que é provável que ninguém leia essa merda que eu não sei de onde minha mente tirou, comentem. O começo é meio monótono, mas é só para vocês entenderem a história da Grace.

Capítulo 1 - Nobody Needs To Know How I Feel Inside



"Cause all of the stars are fading away, just try not to worry, you'll see them some day. Take what you need and be on your way, and stop crying your heart out."
 

- Bom dia! – Desejei à minha avó chegando na cozinha.

- Bom dia, Grace. – Ela respondeu colocando as panquecas que fazia em um prato e o levando para a mesa. – Dormiu bem?

- Aham. – Respondi me servindo. – E a senhora? A tontura melhorou?

- Depois que eu tomei o remédio, sim. – Ela deu de ombros.

- Já disse que a senhora deveria ir a um médico, mas você é muito teimosa, fazer o que. – Suspirei.

- Pra que ir ao médico? Só vai trazer problemas e complicações. – Ela revirou os olhos sentando-se na cadeira.

- O médico não traz problemas e complicações, apenas informa o que já existia, mas ninguém sabia. Você acha que essas tonturas constantes são normais?

- Não vou discutir com você.

- Você no fundo sabe que tem alguma coisa, mas é medrosa demais pra assumir para si mesma. – Soltei o garfo, fazendo com que ele batesse no prato.

- Não use esse tom de voz comigo. – Lançou-me um olhar duro.

- Pare de ser egoísta e pense um pouco em mim. Pense em como eu vou ficar se você se for. – Senti meus olhos marejarem. – Você é tudo o que me restou, é tudo o que eu tenho. – Balancei a cabeça negativamente. – A senhora não sabe o quanto é horrível vê-la escapar pelos meus dedos aos poucos, sem que eu possa fazer nada, porque a senhora é medrosa e egoísta demais para pensar em algo que não seja você mesma.

- Grace...

- Vou pra escola. – A interrompi, levantando-me da mesa, pegando a minha mochila e saindo de casa.

Respirei fundo, recostando-me na porta de madeira. Joguei a cabeça para trás e fechei os olhos sentindo o frio daquela gélida manhã me atingir. Eu estava exausta, tanto fisicamente quanto psicologicamente. Era o último ano na escola, formatura, escolha da faculdade, meu aniversário de 18 anos, a morte dos meus pais e as tonturas de minha avó. Tudo despejado sobre mim ao mesmo tempo sem dó nem piedade. Mas quem se importa com o que eu estou sentindo? Isso mesmo, ninguém. Absolutamente ninguém.

Forcei os meus olhos impedindo que as lágrimas saíssem. Chorar não vai mudar nada mesmo. Desencostei-me da porta e apertei a alça da bolsa contra o meu ombro. Primeiro dia de aula do meu último ano na escola. Sorriso no rosto, cabeça erguida e passos confiantes, afinal, ninguém precisa realmente saber o que se passa por dentro.

 

[...]

 

Assim que passei pelos portões da escola senti os olhares caírem sobre mim. Respirei fundo e continuei andando tentando ignorar toda aquela atenção. Todos sabiam. Todas aquelas pessoas ali sabiam. Sem exceções, porque é isso que ocorre em cidades pequenas onde todo mundo conhece todo mundo. As notícias correm, se espalham, voam até cada mísero cidadão estar sabendo.

- Grace! – Ouvi uma voz feminina praticamente berrar antes de uma figura loira jogar-se sobre mim.

- Lizzie. – Sorri retribuindo o abraço.

- Você está bem? – Ela perguntou soltando-me e analisando o meu rosto.

- Na medida do possível. – Suspirei.

- Pensei que não fosse vir no primeiro dia de aula. – Ela comentou.

- Um dia o dinheiro que meus pais me deixaram vai acabar, então tudo o que me resta é me formar e entrar na faculdade. – Respirei fundo. – Essa é a minha prioridade agora, acabar o ensino médio.

- Você sabe que eu realmente sinto muito, né? – Ela mordeu o lábio inferior. – De coração, eles eram como tios para mim...

- Eu sei, Lizzie. – A cortei não querendo ouvir nada que fosse relacionado aos meus pais.

- Só... Só se prepare para ouvir muitos “meus pêsames” falsos e “eu sinto muito” sem que eles realmente se importem...

Suspirei empurrando as portas de vidro que davam para o corredor dos armários. Aquele corredor tão temido por todos. E com razão. Porque, bom, enquanto você passa por ele é como se tivessem centenas de jurados observando cada mínimo movimento e analisando cada mísero detalhe seu. É uma sensação horrível, como se você estivesse sendo julgada pelas pessoas mais exigentes do mundo. O que em parte é verdade, porque dá para ver claramente os cochichos das meninas sobre você e os olhares dos meninos percorrendo o seu corpo. Mas, com o tempo, você se acostuma.

- Grace, querida! – Ashley e seu grupinho se aproximaram. – Eu realmente sinto muito pelo o que aconteceu. Seus pais eram boas pessoas, não mereciam irem embora tão cedo.

- Obrigada. – Agradeci sem fazer questão de olhá-la.

- Você sabe que se precisar de alguma coisa, não importa o que seja, pode contar comigo, ok? –  Apenas assenti tentando livrar-me logo dela. – Infelizmente agora eu preciso ir, fofinha. Se cuida.

- Blerg. – Lizzie fez uma cara de nojo quando Ashley e seu grupinho já estavam longe o suficiente. – Aquela garota transborda falsidade.

Ri de seu comentário dirigindo-me para meu armário. Porém meu sorriso logo morreu quando vi quem me esperava. Respirei fundo e continuei o meu caminho.

- Oi, meu amor! – Ele tentou me abraçar, porém me esquivei.

- Brad, eu realmente não estou com cabeça para isso hoje. – Suspirei.

- Se é pelo o que aconteceu com seus pais, sinto muito. – Apenas dei de ombros pegando meus livros no armário e os guardando na minha bolsa. – Eu só não entendo o porquê de você ter terminado comigo...

- Olha, eu sei que você não está acostumado a levar um fora, mas uma hora ou outra isso aconteceria. – O interrompi fechando o meu armário. – Apesar de que eu não lhe dei um fora, apenas terminei um namoro onde não existia mais sentimentos.

- Mas eu gosto de você! – Insistiu.

- Brad, você não gosta de mim, só não está conseguindo aceitar a sua primeira rejeição. E é por isso que eu sei que logo você já estará com outra, porque é assim que as coisas funcionam. – Suspirei. – Você não precisa de mim, todas garotas dessa escola morreriam para poderem ficar com você.

- Menos você. – Brad me cortou.

- Brad...

- Nossa história ainda não terminou, Grace. – Bufei vendo-o se afastar indo a caminho dos seus amigos.

Resolvi ignorar o que ele disse. Pelo menos por hora. Logo Brad esquece isso e já está se atracando com outras garotas por aí. Suspirei ouvindo o sinal tocando. E que comece a tortura.

 

[...]

 

Agradeci mentalmente ouvindo o sinal para o intervalo soar. Juntei as minhas coisas e joguei tudo em minha bolsa. Acompanhando a multidão de alunos, adentrei o refeitório onde peguei apenas uma maça para comer e segui para a mesma mesa do ano passado.

- Nat! – Sorri para o meu melhor amigo que não via desde o começo das férias e apoiei a minha bandeja na mesa redonda.

- Grace! – Ele retribuiu o sorriso, levantando-se de sua cadeira e me abraçando. – Sinto muito pelos seus pais. Apesar de eu já ter dito isso, queria dizer pessoalmente. – Ele suspirou. – Pelo skype talvez soe muito indiferente e superficial.

- Está tudo bem. – Dei de ombros sentando em uma cadeira ao lado da Lizzie. – Mas como foi lá em Los Angeles?

- Os americanos possuem uma cultura bem diferente da nossa, mas foi legal.

- Conheceu alguma garota interessante lá? – Perguntei dando uma mordida na minha maçã.

- O dia em que aquelas magrelas esqueléticas forem interessantes talvez ele possa se interessar por uma. – Lizzie revirou os olhos.

- Melhor magrelas esqueléticas do que gordas obesas. – Nat ergueu uma sobrancelha dirigindo-se para ela.

- O que você quis dizer com isso? – Lizzie abriu a boca incrédula.

- Interprete como quiser. – Ele deu de ombros tentando não rir.

- Eu não sou gorda, seu idiota. – Ela deu um tapa na cabeça dele.

- E quem disse que você é?

- “Interprete como quiser.” – Lizzie fez uma má imitação do Nat que apenas revirou os olhos enquanto eu ria dos dois. Só Deus sabe o quanto eu senti falta deles. 

Enquanto Lizzie foi passar as férias em Nova Iorque na casa do pai (seus pais são divorciados) e o Nat viajou com a família para Los Angeles, eu fiquei presa aqui, nessa droga de lugar no interior de Londres. E para completar, seis meses atrás meus pais sofreram um acidente de carro do qual não resistiram e acabaram morrendo. Agora, como já sabem, passei a morar com a minha avó e, por necessidades, trabalho em uma lanchonete no centro. Podem dizer, sou uma pessoa incrivelmente sortuda, não? 


Notas Finais


Acho que já perceberam que eu falo demais, mas tudo bem. Eu gosto de conhecer pessoas novas, então se tiverem alguma dica, ideia, ou apenas quiserem alguém com quem conversar, me adicionem (; Aaah, eu também gosto de indicar músicas que combinem com os capítulos, mas isso é só às vezes e quando eu realmente acho alguma que combine. Espero que tenham gostado! Xx. Samy


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