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História Casamento Por Aluguel - So Come And Get It


Escrita por: Looking4Samy

Notas do Autor


Esse capítulo ficou um droga D= O pior da fic até agora >:( Houve uns probleminhas e eu acabei me atrasando e tive que escrevê-lo com pressa :S Pretendo recompensá-las no próximo, pelo menos é assim que eu espero ;* Ainda tenho algumas gotas de esperanças de que vocês gostem, então...

Capítulo 6 - So Come And Get It


"And now I see, he was long gone when he met me. And I realize, the joke is on me. I knew you were trouble when you walked in." 

 

- Então essas histórias são verdades? – Lizzie perguntou recostando-se no armário.

- Acho que sim. – Suspirei.

- É difícil de imaginar aquelas cinco beldades se drogando, assaltando um supermercado, estuprando alguém e apostando rachas. – Ela disse. – Sempre pensei que fossem apenas... Histórias.

- Eu sei. – Fechei a porta do meu armário. – Ainda mais que eles foram até que legais comigo!

- Devem estar querendo alguma coisa.

- Minha avó disse a mesma coisa. – Mordi meu lábio inferior pensativa. – Mas o quê?

- Sua virgindade.

- Lizzie!

- O quê?

- Para de falar besteira.

- Mas é sério, Grace. – Lizzie revirou os olhos. – Falam que o Zayn adora as virgens.

- Você é virgem, Grace? – Eu arregalei os meus olhos, virando para trás e encontrando o Nat com um meio sorriso.

- Olha o que você fez, Lizzie! – Eu disse pausadamente, fazendo-a rir.

- Não acredito que você escondeu isso de mim, Grace. – Nat colocou a mão no peito, fazendo uma encenação dramática.

- Cala a merda da sua boca! Não quero nenhum comentário em relação a isso. – E ele apenas riu, colocando a mão na cintura da Lizzie. 

- O que foi que eu perdi? – Ergui uma sobrancelha olhando para a mão dele.

- Ãm? Nada. Você não perdeu nada. – Lizzie disse tirando rapidamente a mão dele de lá.

- E vocês nem me contaram nada! – Abri a boca incrédula.

- Ela que não me deixou falar nada. – Nat deu de ombros.

- Eu ia te contar... Mas só quando eu tivesse certeza do que estava acontecendo entre nós. – Ela suspirou. – Se isso não der certo, vai estragar a amizade e eu não quero que isso aconteça!

- Eu já disse que isso não vai acontecer. – Nat revirou os olhos. – Se não der certo, tudo bem, nós pelo menos tentamos. Só não deixe que isso a impeça de fazer as coisas com medo de que dê errado. A gente se gosta, então por que não tentar algo além da amizade?

- Então você gosta de mim? – Lizzie perguntou sorrindo.

- Ainda tem dúvidas?

- Awwwn, que coisa mais fofa! – Eu os interrompi, acabando completamente com o clima.

- Grace! – Eles exclamaram e eu apenas ri, ouvindo o sinal bater.

Me despedi dos dois e fui para a sala de Física. Durante a aula fiquei pensando no que Lizzie havia dito e para piorar ainda me lembrei do que o Zayn disse ontem quando eu perguntei o que ele queria. Mas ele não tinha culpa do Harry ter sido meu parceiro na aula de Biologia e muito menos de termos brigado e irmos parar na sala da diretora McWayne. Chega de paranoia, Grace.

 

[...]

 

- Como foi lá no médico? – Perguntei a minha avó, ensaboando o prato de vidro.

- Ele passou uns remédios e marcou a primeira sessão no sábado. – Ela suspirou, guardando os talheres já secos.

- Eu não te contei, mas eu irei dar aulas particulares...

- Pra quem?

- Ãm... Eu não sei. – Dei de ombros, enxaguando o copo. – Eu conversei com a mãe dele, Anne, e nós combinamos todas as terças e quintas, às 14h.

- E você começa quando?

- Hoje mesmo. – Desliguei a torneira, terminando de lavar a louça. – Falando nisso, preciso ir tomar banho, já são 13h23in.

- Pode ir, eu termino de secar a louça.

- Obrigada, vó. – Dei um beijo em sua bochecha e subi a escada correndo, indo para o banheiro.

Tomei um banho rápido, mas aproveitei para lavar o meu cabelo. Como o clima continuava frio, vesti uma calça jeans preta, uma blusa de manga comprida bordô, minhas botas pretas e um cachecol preto. Sequei o meu cabelo com o secador e coloquei a minha touca preta. Passei apenas um lápis de olho preto, o rímel e um gloss. Peguei a bolsa da escola, meu iPhone, a chave de casa e desci as escadas correndo ao ver que já eram 13h50min.

- Vó, me empresta seu carro? – Perguntei a minha avó que via um programa de culinária na sala.

- Você ainda não tem idade para dirigir.

- Mas eu estou atrasada!

- Está atrás da porta. – Ela revirou os olhos, dando-se por vencida.

- Obrigada! – Eu agradeci já saindo de casa com a chave do carro em mãos. Por sorte, o carro estava fora da garagem, portanto só entrei dentro dele, dei partida e comecei a dirigir até o endereço escrito no papel.

Após alguns minutos, cheguei até a casa. Como havia imaginado, ficava na parte nobre da cidade. Liguei o alarme do carro e caminhei até a enorme porta de madeira maravilhada com a casa. Toquei a campainha e olhei as horas no meu celular, vendo que já eram 14h05min.

- Pois não? – Uma mulher baixinha e usando avental abriu a porta.

- Ãm... Aqui que é a casa da Anne?

- Sim, por quê?

- Eu combinei com ela de dar aulas para o seu filho às 14h.

- Oh, sim. Entre. – Ela abriu mais a porta, dando-me passagem para entrar. – Espere aqui que eu vou chamá-lo.

- Obrigada. – Agradeci olhando o ambiente a minha volta.

Aquela sala era enorme, cheia de aparelhos eletrônicos modernos. Sem contar aquele sofá que parecia ser extremamente confortável e o lustre de cristal em cima da mesa de jantar. Essa sala deve ser maior do que a minha cozinha e a minha sala juntas!

- Margarete, eu disse para a minha mãe que eu não iria passar a tarde tendo aulas com uma velha de 40 anos. – Ouvi uma voz conhecida dizer.

Oh, não. Não, não, não. Pelo amor de Deus, não! Isso não pode ser verdade. Eu não acredito nisso!

- Ela não é uma velha de 40 anos e está te esperando lá na sala. – A mulher que atendeu a porta, Margarete, desceu as escadas revirando os olhos e foi direto para a cozinha.

Esperei mais alguns segundos e logo Harry desceu as escadas bufando. Que ótimo! Eu ainda tinha esperanças de que não fosse ele, sabia? Mas que droga.

- O que você está fazendo aqui? – Ele perguntou incrédulo ao me ver plantada no meio de sua sala.

- Pensei que sua mãe tivesse o informado. – Mexi em meu cabelo desconfortável.

- Oh, não. Você não. – Ele balançou a cabeça negativamente.

- Sei que prefere uma velha de 40 anos, mas eu estou sendo paga para lhe ensinar o que quer que seja, portanto podemos começar logo com isso?

- Minha mãe me paga. – Ele murmurou subindo novamente as escadas. Olhei-o abismada. Tudo bem, eu fico aqui, em pé, esperando. – Você está esperando o quê? – Ele perguntou, ignorante como sempre, reaparecendo no alto da escada.

- Vamos estudar aonde? – Eu perguntei subindo as escadas, mas não obtive uma resposta. Dei de ombros e o segui pelo corredor até entrarmos em um quarto. – Hum, no seu quarto?

- Sim, algum problema? – Ele perguntou jogando-se em um pufe.

- Não. – Neguei sentando no outro pufe ao lado dele. – Então vamos começar...

 

[...]

 

- Você entendeu isso, Harry? – Eu perguntei.

- Acho que sim. – Ele disse acendendo outro cigarro.

- Será que você poderia parar de fumar só um pouquinho?

- Não. – Ele soprou a fumaça na minha cara.

- Isso faz mal pro pulmão. – Eu tossi espalhando a fumaça com as mãos.

- E você não tem nada haver com a saúde dos meus pulmões.

- Só resolve essa equação, então. – Eu revirei os olhos, passando-lhe o papel.

 

[...]

 

- Eu não acredito que você está jogando no celular! – Eu disse incrédula

- Ah, qual é, me deixa. – Ele revirou os olhos continuando a jogar.

- Harry, me dá isso aqui.

- Não.

- Eu não vou pedir pela segunda vez. – Eu tentei pegar o seu iPhone, mas ele foi mais rápido e se levantou.

- Vem pegar então. – Harry disse esticando o braço acima de sua cabeça.

- Mas que droga, garoto! Você não consegue ser uma pessoa civilizada por mais de uma hora, não? – Eu bufei levantando do pufe.

- Não.

- Me entrega logo isso. – Eu pedi após tentar pegar o celular sem sucesso.

- Não.

- Harry... – Eu pulei, tentando alcançar o seu braço. – Me dá... – Eu pulei mais uma vez. – Logo isso!

- Não! – Ele tentou segurar o riso, fazendo com que duas covinhas aparecessem em sua bochecha.

- Garoto, você é muito insuportável! – Eu cruzei os braços, irritada.

- Own, ficou irritadinha, é?

- Cala a merda da sua boca. – Eu tentei mais uma vez pegar o celular, porém quando ele foi andar para trás acabou tropeçando no tênis, perdendo o equilíbrio e caindo com tudo no chão. Mas para a minha infelicidade, ele ainda tentou se segurar em mim, levando-me junto com ele.

- Sai de cima de mim, sua gorda.

- Gorda é a sua avó. – Eu disse, saindo de cima dele e caindo deitada ao seu lado. – O que foi? – Perguntei ao ouvir um gemido escapar dos seus lábios.

- Seu joelho acertou as minhas bolas. – Ele disse entre dentes, massageando o local.

- Eu não acredito nisso! – Eu ri ao ver a sua cara de dor.

- Isso não é engraçado.

- Pelo menos eu consegui pegar o seu iPhone. – Eu disse esticando-me para pegar o celular.

- Não mesmo. – Ele empurrou o aparelho preto com o pé, fazendo-o parar do outro lado do quarto.

Encaramos o iPhone por alguns segundos e, como se tudo de repente tivesse ficado em câmera lenta, nos entreolhamos pensando na mesma coisa. Sem perder tempo, comecei a engatinhar na direção do celular, porém ele puxou o meu pé, passando na minha frente. Bufei e segurei a sua perna, jogando-me em suas costas, fazendo-o deitar de bruços no chão. Eu ri da cena, mas logo ele virou o seu corpo para cima, jogando-me no chão e sendo a sua vez de rir.

Sentindo o meu peito subir e descer, coloquei a mão no coração e olhei para o Harry que também tinha a respiração irregular. Senti um sorriso se formar no meu rosto e até tentei segurar o riso, mas foi impossível impedir as gargalhadas que tomaram conta do quarto. 

- Harry? – Alguém começou a bater na porta e Harry imediatamente parou de rir, levantando do chão.

Observei a sua postura mudar enquanto caminhava até a porta.

- O que foi? – Harry perguntou após abrir a porta.

- Eu estou ficando louco ou estavam vindo risos daqui? – Ouvi Louis perguntar e levantei do chão, arrumando a minha roupa amassada.

- Você está ficando louco. – Harry disse erguendo uma sobrancelha. – Estamos estudando matemática, quer se juntar a nós? 

- Então... Obrigada, mas eu estou ocupado agora. – Ele disse saindo rapidamente dali.

Harry fechou a porta e olhou para mim, desviando rapidamente o olhar. Um clima tenso pairou sobre o ar, portanto me apressei em pegar as minhas coisas.

- Acho que já deu por hoje. – Eu disse olhando para o relógio na cabeceira de sua cama que marcava 17h13min.

- É, também acho. – Ele abriu mais uma vez a porta. – Você sabe onde fica a saída.

- Hum, tchau. – Eu disse saindo do seu quarto e recebendo como resposta o bater da porta.

Revirei os olhos e desci as escadas apressadamente. Sai daquela enorme casa e entrei no carro da minha avó, voltando para o meu lar.

 

[...]

 

- Você vai dar aulas para o Harry!? – Ouvi Lizzie perguntar em um tom de voz incrédulo do outro lado da linha.

- Aham. – Confirmei terminando de passar o esmalte preto na minha última unha.

- E como foi hoje?

- Até que não foi ruim. – Respondi lembrando-me da cena no chão e soltando um leve riso. – O único estranho foi que em um momento nós estávamos rindo, como velhos amigos, e no outro o Louis bateu na porta do quarto e o Harry voltou a ser aquele cara ignorante de sempre.

- Estranho.

- Muito. – Suspirei.

- E vocês estavam rindo do quê? – Ela perguntou curiosa e eu tirei o telefone do meu ombro, segurando-o com a mão.

- Acredita que enquanto eu explicava a matéria, aquele idiota estava mexendo no celular? – Revirei os olhos, ouvindo-a soltar uma breve risada. – E aí nós começamos a discutir e acabamos caindo no chão. O engraçado foi nós dois desesperados para ver quem pegava o iPhone primeiro.

- Vocês vivem discutindo, meu Deus.

- Olha quem fala! Você e o Nat não conseguiam ficar nem cinco minutos perto um do outro sem se alfinetarem!

- Não exagera. – Pude vê-la revirando os olhos mo outro lado da linha.

- Não era você que ficava ouvindo seus dois melhores amigos brigando pelos mais absurdos motivos. Mas falando no Nat, como está o rolo de vocês, hein?

- Eu não sei... Ainda é tudo muito recente, sabe? – Ela soltou um suspiro. – Mas, apesar de tudo, eu gosto dele e acho que ele também gosta de mim.

- Vocês sabem que possuem meu completo apoio, né?

- Sei sim. – Ela riu. – Grace, preciso desligar, minha mãe está me chamando.

- Tudo bem. Até amanhã, então.

- Boa noite. – Ela disse antes de encerrar a chamada.

Desliguei o telefone e joguei-o na minha cama, ouvindo a minha avó me chamar. Calcei o meu chinelo, levantei da cama e desci as escadas rapidamente.

- A comida chegou. – Minha avó disse colocando as sacolas na mesa de jantar.

- Eu já estava com fome. – Comentei tirando tudo de dentro da sacola.

- Pense pelo lado bom: não teremos louça para lavar hoje. – Ela disse e eu soltei um leve sorriso. 


Notas Finais


Me digam o que acharam, mesmo que seja um: "Está um droga, como você teve coragem de postar isso?" ou apenas um "Continua". Estou desapontada comigo mesma... Triste. Até o próximo capítulo, o qual espero que esteja melhor. Xoxo, Samy.


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