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História Caso 669 (imagine Han Jisung - Stray kids) - Legítima defesa


Escrita por: Xxzua

Notas do Autor


PEXUAL

Aqui estamos com mais um capítulo e o último 😞 mas está bem grandão pra alimentar bem vcs kskskskkssk tudo que tem seu fim, tem um começo pra outra era a frase não tá certa mas é isso KKK
MUITO MAIS MUITO obrigada mesmo por todos os comentários e favoritos ❤️ eu nunca imaginei que essa fic cresceria tanto, e o carinhos e vcs por ela não tem explicação!

Eu começarei a fic do Seungmin, acho que postarei essa semana ainda, ela está bem top ksksksk que humilde eu 🤭 espero que gostem!

Sem mais enrolações...
Boa leitura 😚

Capítulo 32 - Legítima defesa


Fanfic / Fanfiction Caso 669 (imagine Han Jisung - Stray kids) - Legítima defesa

O teto branco. Só isso que encaro enquanto sou carregada em uma maca, viro meu rosto com dificuldade e vejo Jisung falar comigo enquanto anda em passos rápidos, isso... Falar. Sua voz sai abafada, não consigo entender o que ele diz, ele parece preocupado e eu acabo rindo fraco, uma dor em minha barriga se faz presente e no lugar do riso eu choro, mas não de tristeza e sim de felicidade.

– E-eu vou morrer. – Sussurro sem forças e fecho meus olhos não aguentando a dor.

MinHo On

Já faz algumas horas que não vejo s/n, a procurei em todo canto e isso me preocupa pois ela não sumiria assim do nada. A única coisa que vem em minha mente foi sua desconfiança em relação ao investigador Park, tenho medo de que ela tenha ido pra lá e se metido em encrenca por suas desconfianças bestas. Escuto uma batida na porta e vejo JeongIn entrar.

– As meninas só aceitam falar se for com a s/n. – Ele diz direto. – Eu não consigo achá-la.

– Temos um problema JeongIn... E dos grandes. – Falo ao verificar se minhas chaves do carro estão em meu bolso, mas não as acho. – Merda!

– Ela foi atrás dele não foi? – Ele pergunta receoso e eu afirmo sério.

– Chama o Yugyeom. – Falo e ele afirma, JeongIn sai as pressas e eu rio fraco. – Você não sossega mesmo s/n.

[...]

Yugyeom para o carro em frente a casa do investigador, a sirene para de tocar assim que ele desliga o carro. Eu mandei nós sermos discreto, mas ele disse que a sirene do carro está quebrada e só para quando o carro está desligado. Me dá até um alívio, eu odeio chamar a atenção pra uma coisa desnecessária.

Olho para a casa do Investigador e vejo tudo calmo.

–Tem certeza disso? – Yugyeom diz ao reparar minha expressão confusa. – Não faz sentido a gente vir aqui.

– Eu sei... Mas meu carro está bem ali. – Falo ao ver meu carro do outro lado da rua estacionado. – Ela está aqui.

– Você só se preocupa com seu carro. – Yugyeom diz rindo. Normalmente ele estaria certo, mas isso está me cheirando muito mal. S/n não ficaria essas horas inteiras batendo papo com o Park. Saio do carro e sigo até a porta, Yugyeom aparece atrás de mim e respira fundo. – Vamos levar uma bronca por isso.

Olho pra ele entediado, as vezes ele consegue ser bem cagão. Não que ele esteja errado mas qual é... Não vamos fazer nada demais. Toco a campainha e aguardo alguém atender.

– POLÍCIA! – grito alto e Yugyeom bate em meu braço me fazendo o olhar bravo. – Que foi?

– Cara... Eles devem ter saído e levado a s/n junto. Pra que ficar levantando curiosidade de vizinhos? – Ele diz receoso.

– Você não acha que tem algo errado? – Pergunto e ele nega. – Só espera mais um pouco e nós vamos embora.

Bato na porta novamente e espero. A demora faz com que eu fique impaciente e ande pelos lados da casa a procura de algum ser. Yugyeom segue para o outro lado e nos encontramos nos fundos.

– Eu disse! – Yugyeom diz impaciente. – Vamos embora. Respiro fundo rendido. E me viro para voltar.

– MINHO! AQUI EMBAIXO! – Escuto o grito de Jisung bem baixo, olho para Yugyeom surpreso o mesmo se mantém estático e logo nós nos posicionamos até a porta dos fundos as pressas.

– MINHO! SOCORRO! – Dessa vez escuto a voz de s/n, coloco a mão na maçaneta e percebo que a porta está aberta, pego minha arma e destravo alerta. Yugyeom segura meu braço receoso e eu puxo de volta.

– Precisamos ajudá-los! – Falo simples.

– Precisamos de reforços! – Ele diz e eu volta a andar o ignorando. Um barulho alto de tiro é escutado e nós não pudemos enrolar mais, corremos seguindo um barulho e paramos em frente a uma porta.

Eu estou me sentindo mal... Me sentindo muito mal... Eu fui tão idiota de não ter vindo antes com a s/n, meu orgulho foi maior, tentei evitar a ideia de que uma garota poderia ser melhor do que eu, por mais que eu goste dela e reconheça seu talento, eu não poderia acreditar que ela seja tão boa nisso. Se ela levou o tiro, eu não sei como vou lidar com isso.

Yugyeom pega sua arma e afirma para mim abrir a porta. Encosto na maçaneta e abro a porta devagar, qualquer movimento suspeito quem poderá sair machucado somos nós.

Vejo uma escada, consigo escutar choros e gritos desesperados. Engulo em seco e desço devagar, aos poucos consigo ver correntes e... Jisung. Ele chora muito olhando para o chão, acabo não aguentando sua dor e desço rápido surpreso.

Encaro aquele homem a uns passos longe de mim rindo, passo meu olhar em volta do local vendo Jisung, Mina e os Park's presos em correntes e com mordaças, meu olhar bate em s/n caída no chão sangrando me dando um aperto no coração.

– S/n! – Yugyeom diz surpreso ao vê-la e chama atenção do homem. Ele faz menção de pegar a arma que está nas mãos de s/n, mas eu não tardo em atirar nele, o barulho do tiro novamente ecoou o local, todos me olham assustados e Yugyeom se mantém surpreso.

O homem cai ao lado de s/n com a mão na barriga, fico abismado com seu humor divertido enquanto sangra.

– Solta eles Yugyeom! – Falo enquanto corro até s/n preocupado. – Aguenta firme... eu vou chamar uma ambulância. – A mesma me olha com lágrimas escorrendo, sua mão trêmula se põe sobre a minha e sorri fraco.

– V-você veio... – Ela diz com dificuldade.

– Me perdoa! Por favor s/n... Eu não deveria ter sido tão careta com você, se eu tivesse te... – Falo já sentindo minhas lágrimas escorrerem.

– Não se culpe. – Ela diz olhando para o teto, ela pisca devagar me deixando mais preocupado. Pego meu celular as pressas e dígito o número da ambulância.

Jisung On

Eu não consigo pensar, não sei como agir, eu estou horrorizado com tudo que está acontecendo, com tudo que vivi e senti, e quem acabou sofrendo mais no final foi s/n com a própria vida.

Yugyeom tira minhas correntes e eu corro com dificuldade para perto de s/n, minha lágrimas não cessam a nenhum momento e minha dificuldade para respirar só aumenta a cada minuto.

– S/n... Por favor meu amor... Aguenta firme! – Falo desesperado segurando sua mão. MinHo sai de perto com o telefone em mãos e eu acaricio os cabelos de s/n que sorri fraco.

– E-eu... – Ela diz sussurrando, aproximo meu rosto do seu para entender melhor e escuto. – Eu te amo... E-eu nunca amei mais ninguém na vida como foi com você.

Não pude conter meus soluços, ela está praticamente dando seu adeus e eu não quero isso, nunca! Eu quero morrer ao lado dela, os dois velhinhos vendo os netos correrem pela casa, não aqui. Não pode ser aqui... Não pode.

– S/n... Por favor... – Falo pausadamente, a mão dela sobe até meu rosto e ali acaricia devagar. – Eu te amo! Você não pode me deixar! Por favor...

– E-eu vou aguentar... Por você. – Ela diz simples. Um risada alta é escutada e percebo Jinyoung ali, sangrando.

– Que fofos! Pena que a s/n vai morrer, aí vocês não poderão ter a vida que sempre sonharam! A s/n é um caos e você não serve para controla-la. – Ele diz divertido. A raiva me consome mas para.

– DESGRAÇADO! – Mina pega uma das correntes e bate várias vezes na cabeça de Jinyoung com raiva, o mesmo começa a sangrar mais e ficar inconsciente.

Olho para tudo surpreso e Yugyeom segura a mesma com força, ela se debate nos braços do mesmo e grita inconformada.

– EU VOU ACABAR COM VOCÊ SEU DESGRAÇADO! FILHO DA PUTA! VOCÊ ACABOU COM MINHA VIDA! – Ela grita nervosa e começa a chorar. Aos poucos ela se acalma e Yugyeom a conforta. – E-eu quero ele morto!

Jinyoung movimenta sua mão devagar pra perto de s/n e eu a jogo pro outro lado. Ele não vai encostar nenhum dedo em minha garota!

– Você vai apodrecer no inferno! E se tentar encostar o dedo em qualquer pessoa eu acabo com a sua vida! – Falo com raiva vendo seu corpo inconsciente.

– J-jisung! – S/n me chama e logo meu coração esquenta. – Está doendo!

– Calma meu amor... A ambulância já está chegando! – Falo tentando acalma-la. Vejo a arma em sua mão e tiro a jogando longe.

– Me Desculpa Jisung... – Ela diz com uma lágrima escorrendo, meu desespero bate e a angústia só aumenta.

– Só mais um minuto s/n! – MinHo se aproxima preocupado.

[...]

MinHo não queria deixar eu vir, ele queria me poupar, queria que eu vesse as meninas, mas eu não pude, não pude deixar a s/n sozinha, não nesse momento.

Entro no hospital junto aos médicos e andamos às pressas com ela na maca.

– Salvem ela por favor! Ela tem que viver. – Falo desesperado. Olho para ela que encara o teto e tento falar com ela. – Nós conseguimos chegar no hospital! Você vai viver amor. Não se preocupe. E-eu te amo!

– E-eu vou morrer. – S/n sussurra sem forças e fecha seus olhos não aguentando a dor. Vejo seu corpo relaxar e os médicos começam a correr em direção a sala de cirurgia.

– S/n não! Eu te amo! – Os sigo mas sou barrado por uma enfermeira.

– Me desculpa senhor. Mas a sala de cirurgia é somente para pessoal autorizado. – Ela diz e eu afirmo contragosto, acabo não sentindo a força das minhas pernas e caio de joelhos.

– Senhor! – Enfermeira se aproxima. – Chamem o doutor Choi!

Fui atendido pelo médico, tive que tomar soro pela fraqueza, aquele desgraçado do Jinyoung me deixou sem comer e eu não paro de pensar na s/n, se ela morrer eu não sei o que irei fazer.

– Seus exames saíram. – O doutor Choi entra na sala. – Você é bem forte, mas precisa descansar um pouco, você está com marcas por todo o corpo, tem que tratar.

– Eu não estou com cabeça pra isso doutor. Eu quero saber da minha namorada. – Falo simples o encarando, ele respira fundo e me encara. – Não vou mentir pra você... Ela está em estado grave. Mas você precisa cuidar de você enquanto isso, ela é forte também.

– Mas...

– FILHO! – Minha mãe entra na sala desesperada. Ela vem em minha direção e me abraça forte. – Meu menino, como você está magro... Eu senti tanto sua falta!

– Mãe... – A abraço forte não contendo meu choro.

– Está tudo bem meu amor. Mamãe está aqui! – ela diz acariciando meus cabelos, a sensação de nostalgia, amor e saudade tudo junto me deixando mais calmo, porém ainda só penso na s/n. – Cadê minha nora? Meu neto?

– Neto? – Pergunto confuso a olhando. O doutor Choi nos encarou curioso.

– S/n está grávida? – O doutor pergunta e minha mãe afirma.

– C-como? – Pergunto incrédulo.

– Preciso avisar os médicos. – O doutor Choi diz saindo.

Minha preocupação aumenta em dobro, eu não sabia que a s/n estava grávida, e agora...

– Eu vou ter um filho. – Falo me levanto da maca, sigo até a porta apressado.

– Filho você precisa...

Nem deixo minha mãe terminar saio da sala vendo todos ali presente, Mina, sua mãe, MinHo, Yugyeom, Bang Chan, Felix e até mesmo JeongIn.

– Jisung... – MinHo diz se aproximando.

– Eu não... – Tento falar mas nada sai.

– Você está bem?

– Tem como estar bem? – Pergunto com grosseria e ele se assusta. – Me desculpa, eu não tô com cabeça pra isso.

– Deixa ele sozinho um pouco. – Diz Yugyeom puxando MinHo.

[...]

Não sei que horas são, mas sei que já se passaram horas e nada de notícias da s/n. Eu vim para o jardim do hospital pensar um pouco, tudo isso está sendo demais pra mim, não sei até quando irei aguentar.

– Jisung... – Escuto aquela voz angelical de Mina.

– ah... oi... – Falo simples e desanimado. – Está tudo bem?

– Sim, eu fiz exames e tomei coquetéis para evitar problemas futuros. – Ela diz se aproximando. – As meninas estão aqui também, estão em outra ala e elas estão descansando.

– Que bom. – Falo simples. – Estou feliz que o inferno tenha acabado pra vocês.

– Ela vai melhorar. – Diz Mina calma. – Eu... Eu queria te perguntar uma coisa.

– Pode perguntar.

– Eu vou ser presa? – Ela pergunta receosa e eu rio fraco.

– Não Mina. Você não será presa. – Falo e ela respira aliviada.

– Eu soube que ele está vivo. – Mina diz roendo as unhas preocupada.

– Ele não vai mais encostar em você e em mais ninguém. – Falo afastando a mão dela da boca.

– Como pode ter certeza?

– Porque se a s/n morrer, eu mesmo irei acabar com a raça dele. – Falo simples e ela afirma.

– E-eu te ajudo. – ela diz decidida. Vejo o mesmo médico que havia levado a s/n na cirurgia vindo em nossa direção. Meu coração aperta ao ver sua expressão e acabo me sentando no banco atrás de mim.

– Senhor Han? – Ele diz e eu afirmo.– A cirurgia durou 5 horas, e a s/n está estável, conseguimos remover a bala que passou de raspão pelo fígado. Assim que ela acordar poderá receber até dois visitantes.

Me levanto rápido animado. Olho para Mina que mantém um sorriso no rosto e a abraço forte sem perceber. Essa foi a melhor notícia que eu poderia receber, minha garota está viva e estável.

– Eu disse... – Mina diz e eu me afasto.

– Mas e o meu filho? – Pergunto e o doutor me olha confuso.

– Filho? – ele pergunta e eu afirmo. – A s/n não está grávida senhor. Avaliaremos a situação dela e assim que ela acordar nós o chamaremos.

Afirmo cabisbaixo e ele sai. Mina me olha confusa e eu dou de ombros. Eu achei que teria um filho, por um momento fiquei animado com isso, mas o que mais me importa é saber que ela está bem, e eu não vejo a hora de vê-la.

1 dia depois...

S/n On

Abro meus olhos e encaro o local confusa, tento me mexer mas sinto uma dor ao lado da minha barriga e no resto do corpo. Fico encarando o teto me lembrando do que ocorreu mais cedo, uma lagrima escorre mais logo a limpo, eu realmente pensei em desistir da minha vida, me entregar de vez para outro mundo pra acabar com todos os meus problemas de uma vez.

Vejo a porta se abrir devagar dando visão de um médico, ele sorri para mim enquanto eu o encaro.

– Como se sente s/n? – ele pergunta com uma prancheta em mãos.

– Com dor em todo corpo. – Respondo e ele ri fraco.

– Você deu sorte s/n. Muita sorte! – Ele diz e termina de anotar. – Você ainda precisará fazer alguns exames e terá que ficar de repouso.

– Tudo bem... – respondo cabisbaixa. – E meu... meu namorado?

– Irei chamá-lo agora. – Ele diz e eu afirmo agradecida.

Ele sai do quarto me deixando sozinha e logo consigo ver Jisung e MinHo entrar. Jisung se aproxima rápido e sorri.

– Como você está? Está confortável nessa cama? Quantos dedos tem aqui? – Ele diz levantando a mão com os dois dedos levantados. Eu e MinHo rimos fraco com sua preocupação e ele me dá um selinho demorado em seguida. – Eu senti tanto a sua falta meu amor!

– Eu também! – Respondo acariciando seu rosto, eu nem acredito que finalmente estamos juntos e vendo ele bem em minha frente.

– A s/n sofreu muito sem você! – MinHo se pronuncia e se aproxima. – Ele é muito guerreira! Me desculpa s/n de verdade...

– Não foi culpa sua MinHo. – Falo simples e ele da de ombros.

– Eu sinto que foi de alguma forma. – Ele diz e eu o chamo mais para perto.

– Não foi culpa sua. – Falo e pego em sua mão, ele sorri fraco e aperta minha mão devagar. – Você chegou na hora, você foi lá mesmo não acreditando em mim.

– Eu sempre acreditei em você, eu só não tinha coragem de admitir isso. – Ele diz cabisbaixo. – Então sim, eu fui um imaturo.

– Vamos esquecer isso. – Falo soltando sua mão e ele afirma contragosto. – Não precisa se sentir mal por isso.

– Você é boa demais s/n. – ele diz rindo.

– Eu sei. – Rio em seguida mas paro sentindo dor.

– Você precisa descansar. – Jisung diz autoritário.

– Tabom... – Falo e ele ajeita meu travesseiro. MinHo se despede e sai nos deixando sozinhos. – Não vai embora Jisung.

– Eu não vou a lugar algum. – Ele diz deitando no espacinho ao meu lado. – Você é perfeita sabia?

– Jisung... – Tento o cortar mas ele coloca o indicador em minha boca.

– Você me salvou. Você não desistiu de mim mesma se passando tanto tempo. – Ele diz sorrindo fraco. – Eu sempre pensava em você, como estava, onde andava eu não tinha nada pra fazer.

– Foi horrível não foi? Eu vi o porão e...

– Você não sabe das coisas que presenciei, do que eu tive que aguentar não podendo fazer nada por estar preso. – Ele diz me deixando cabisbaixa. – Mas eu me distraía pensando em você. Por que você me salvou bem antes de ter chegado lá.

Jisung se aproxima e me beija, um beijo calmo e carinhoso, sua mão se posiciona em meu rosto e seu polegar acaricia minhas bochechas.

– Eu não quero nunca mais sair do seu lado. – Ele sussurra e deixa um selar.

[...]

1 mês depois...

Pela primeira vez depois de um mês eu estou novamente voltando ao distrito, como eu sou a responsável pelo caso eu tive que vir dar meu depoimento e foi isso que eu fiz.

– Ainda vai demorar o julgamento. – MinHo diz enquanto caminhavamos até nossa sala.

– A justiça é lenta. – Jisung diz colocando suas mãos em meus ombros.

– Mas vai ter. – Falo simples.

Jisung abre a porta e eu não pude conter o sorriso ao entrar na sala. Ela é simples mas deu muita saudades, ocorreram muitas coisas aqui.

– Nossa parece que foi anos que não entrei aqui. – Falo e me sento em minha mesa revivendo o passado.

– Sim! – Jisung diz se aconchegando em sua cadeira.

– Ainda temos muitas coisas a fazer. – MinHo diz fazendo eu e Jisung o olhar com tédio. – Acharam que ia ser moleza?

– Sim. – Respondemos juntos.

– Vocês se merecem. – MinHo diz revirando os olhos. Ele aponta para uma ficha em cima da minha mesa e eu encaro confusa.

"Caso669" aproximo minha mão mas paro. Me lembro de tanto coisa ruim.

– Aí tem mais informações sobre as meninas. – MinHo diz. – Melhor darem uma olhada.

Abro contragosto e vejo uma nova folha, vários laudos de todas as garotas. Pego as folhas e começo a folhea-las. Arregalo meus olhos após o término da leitura e Jisung fica confuso.

– Dahyun está grávida. – Falo incrédula.

– Esqueci completamente. – Jisung diz bravo. Alguém bate na porta e logo a abre, JeongIn entra com um sorriso simpático.

– Fico feliz em ver vocês. – Ele diz e eu sorrio largo. – Uma das meninas veio ver a s/n.

– Quem? – Pergunto curiosa e vejo Chaeyon entrar. Sorrio novamente e me levanto.

– Oi s/n! – Ela diz normalmente e eu a olho surpresa. – Eu vim te agradecer por tudo, com a minha irmã em casa eu consegui me recuperar aos poucos, eu soube do ocorrido e não sabia onde morava, então JeongIn me avisou que voltaria hoje.

– Nossa, você se recuperou bem. Estou muito feliz de verdade! – Falo e ela me abraça me surpreendendo.

– Obrigada por acreditar em mim! – Ela diz e eu a retribuo.

[...]

Bato na porta dos Kim's, a Kim mais velha logo abre a porta e me dá espaço para entrar.

– Houve algum problema? – A Kim pergunta curiosa.

– Eu vim falar com Kim Dahyun. – Falo simples e ela afirma.

– Vou chamá-la. – Ela diz e eu afirmo. Ela sai do local me deixando sozinha e eu observo a casa. Uma família tradicional, cristã e parece ser bem unida. Logo vejo Dahyun aparecer e sorrio.

– Oi Investigadora. – Ela diz simples. – Algum problema?

– Oi Dahyun. – Respondo, sua mãe aparece logo atrás e nos observa. – O motivo da minha visita é para ajudá-la com uma decisão.

– Decisão? – Ela Pergunta e eu afirmo.

– Sei que seu filho é de Jinyoung. – Falo e ela arregala os olhos. – Então eu vim te dar uma opção.

– Investigadora, isso não é da sua conta! Não deveria querer se intro... – A Kim mais velha tenta me repreender mas Dahyun a interrompe.

– Mãe! Deixa ela falar. – Ela diz impaciente com a mãe.

– Bom... Esse filho provavelmente é indesejado e se não for tudo bem. – falo e ela afirma. – Tem a opção de aborto, você foi estuprada e isso...

– Já chega! – A Sra. Kim diz alto me assustando. – É uma vida que está dentro dela!

– Uma vida que foi colocada sem a consentimento dela! – Falo me recompondo e ela vai até a porta irritada. Ela abre a faz sinal para mim sair.

– Você tem essa opção Dahyun. Se você não quer essa criança... – Falo simples e ela me encara. – Tenha um bom dia.

A encaro por um momento, dá pra ver em seus olhos que ela não quer a criança, ela quer abrigar mas parece que sua mãe é arrogante e ignorante, e isso vai ser um problema pra ela.

Sorrio sem mostrar os dentes e saio da casa, a Kim mais velha bate a porta com força atrás de mim e eu respiro fundo. Aquele cretino conseguiu acabar com a vida de todo mundo.

Sigo até o carro de Jisung mas antes olho para a casa da Dahyun vendo ela na janela. Eu não posso simplesmente fazer algo escondido se não vou me meter com a lei, isso depende dela, mas parece que ela terá essa criança. Malditos pais caretas!

Meu novo celular toca, ainda bem que conseguir salvar meu antigo número, a hospital que meu está, estão me ligando. Atendi a ligação e espero.

– Sra. S/n? – Uma mulher pegunta e eu afirmo. – Lemantamos informar mas seu pai faleceu. Se você puder vim aqui...

[...]

1 ano depois...

Dia do tribunal.

Já fazem horas que a sessão começou, Jinyoung entrou com a ajuda de um polícial, sua situação é precária, soubemos que ele ficou sem a fala e alguns movimentos por causa do ataque de Mina. Ele baba e as vezes precisa ser limpo, a meninas olham pra ele receosas e outras com pena. Todos do tribunal se mantém em silêncio esperando o veredito final do Juíz. Todos nós já demos depoimentos, principalmente o Sr. e a Sra. Park e os dois fizeram seu papel.

Jisung em nenhuma momento soltou nossas mãos, a cada segundo ele fica mais nervoso, suas pernas não param de tremer. Olho para ele e sorrio fraco tentando o acalmar.

O juíz volta e se senta em sua cadeira, ele toma um gole de água e mantém postura.

– Chegamos a uma decisão. – Ele diz deixando todos apreensivos, mas todos continuam quietos. – Com as acusações, testemunhas e provas, Park Jinyoung é condenado á quarenta anos de prisão por homicídio qualificado, agressão, estupro de vulneráveis, sequestro, ameaças, tortura e roubo de provas.

Todos começam a ficar agitados, Kim Yuna olha para mim e abaixa a cabeça segurando o choro, ela tem medo, medo de que tudo isso seja uma farsa e que tudo isso seja um sonho.

– Isso foi pouco! – Jisung diz indignado. – Ele deveria morrer.

– Eu sei disso... – Falo e escuto o martelo do Juiz bater.

– Silêncio! – Ele diz e todos se acalmam. – Por ser cúmplice de todos os dados adquiridos pelo tribunal, Park MinHan é condenado á quinze anos de cadeia. Às vítimas terão todo o apoio e suporte possível, terão acesso á psicólogos e psiquiatras com a ajuda do distrito 9. Essa sessão está terminada e os detentos serão levados a segurando máxima na Ilha de Alcatraz.

Ele bate o martelo e sai da sala. Todos continuam quietos observando Jinyoung, ele vira a cabeça com dificuldade e me encara, um frio passou pela minha barriga e uma sensação estranha se fez presente.

– Eu preciso sair daqui! – falo me levanto e percebo todos os olhares voltarem pra mim. Saio às pressas do local e sinto Jisung segurar meu pulso.

– Ei... Já passou! – Ele diz me abraçando, sinto o calor de sei corpo me aquecer e o retribuo me acomodando em seus braços.

Gritos são escutados e logo a porta do tribunal se abre, Jisoo, Onda, Rose e Momo sendo carregadas para fora da sala. Assim que elas me vêem tenta se aproximar mas elas são barradas.

– ISSO É TUDO CULPA SUA! CULPA SUA! – Jisoo diz desesperada.

– EU QUERO O JINYOUNG! ME SOLTEM! – Onda diz se debatendo.

Olho horrorizada para todas e elas e depois vejo Seungmin e Hyunjin se aproximarem.

– O que está acontecendo? – Pergunto a eles confusa.

– Elas foram diagnosticadas com Síndrome de Estocolmo. – Seungmin diz as olhando. Elas são levadas a outro local e eu respiro fundo.

– Síndrome de Estocolmo? – Kim Yuna se aproxima preocupada.

– Sim... Elas pegaram amor e simpatia pelo Jinyoung, isso é doença. Elas acham que ele fez tudo aquilo por amor, elas acabaram de acostumando com todas as torturas rotineiras e agora não se conformam. – Hyunjin explica e ela compreende.

– Bom... Eu sinto muito por elas. S/n, eu queria dizer que estou indo às terapias e estou indo bem. – Ela diz e eu sorrio.

– Se precisar de qualquer coisa... Pode falar comigo! – Digo e ela afirma.

– Obrigada! – Ela diz. – Eu preciso ir.

– Tudo bem... Até mais! – falo e ela sai indo em direção a sua mãe nos deixando sozinhos.

– Vamos s/n? – Jisung Pergunta e eu afirmo. Me despeço dos meninos e saio com ele.

[...]

1 semana depois...

Jisung e eu conseguimos arrumar nossa nova casa, nós voltamos a trabalhar a pouco tempo mas conseguimos esse feito. Está tudo arrumado, estamos com móveis novos e armários bem cheios, eu sempre sonhei com isso e agora está acontecendo e eu estou muito feliz, ainda mais sendo ao lado de Jisung. Nesse tempo estávamos morando na casa da mãe dele, estávamos nos dando bem, mas nada como nossa própria casa.

Jisung mandou eu me arrumar bem bonita, nós iremos sair depois de muito tempo e eu só quero aproveitar ao máximo. Eu já estou arrumada, coloquei um vestido azul escuro, saltos, arrumei meu cabelo e passei maquiagem, faz tempo que não me arrumo dessa forma, me sinto muito renovada.

Jisung sai do banheiro arrumado, sinto cheiro de seu perfume masculino de longe e sorrio, ele está muito bonito. Vejo ele parado me encarando e desvio o olhar envergonhada.

– Que foi? – Pergunto curiosa e ele se aproxima.

– Você está um deusa! – Ele diz me exaltando. Sua mão se põe em minha cintura e me puxa para si. – poderíamos ficar em casa e...

– Nós nunca saímos Ji! – Falo brava e ele ri.

– Claro claro... – Ele diz e pega em minha mão. – vamos?

– Finalmente!

[...]

Passamos a noite em um restaurante e depois passeamos um pouco, esses saltos estão me matando, entro no carro derrotada e sorrio, aproveitei demais. Jisung entra no carro e me encara, vejo seu olhar descer por meu corpo e percebo que meus seios estão bem marcados, mordo lábio só de pensar no que passa pela cabeça de Jisung.

– Precisamos ir pra casa. – Jisung diz se dispertando e liga o carro desajeitado, rio de seu jeito e afirmo. Dentro do carro está muito escuro e o clima está me deixando excitada. Olho para baixo vendo o pau de Jisung marcado na calça. Ele está necessitando disso, precisa de meus toques, ele não vê a hora de chegar em casa. E se eu o provocar? Até chegar em casa vai demorar...

Levanto um pouco minha bunda do assento e tiro minha calcinha devagar, Jisung tira os olhos da estrada e me olha confuso.

– O que está fazendo? – ele pergunta.

– Essa calcinha está muito apertada, muito mesmo. – Falo a jogando no banco de trás fazendo ele olhas para minhas coxas. – Presta atenção no caminho!

Ele olha para frente tentando se concentrar mas acaba cedendo ao ver minha mão encontar em sua coxa a apertando.

– Isso é tortura. – Ele diz indignado.

– Percebi. – Do e deslizo minha mão até seu pau coberto pela calça, ele arfa assim que aperto fraco seu membro.

– S/n não brinca comigo! – Ele diz me alertando. Tiro seu cinto devagar e jogo no banco de trás, abaixo seu zíper e enfio minha mão lá dentro fazendo ele gemer. – Hm... Você é muito má!

Rio fraco e tiro seu pau pra fora, o masturbo devagar vendo ele se conter mordendo o lábio inferior.

– Sabe que eu adoro seu gemido... – Falo manhosa e ele ri nasalado. – Vão se fazer de resistente? Logo comigo? Hm... – Ele olha de relance pra mim e eu tiro meu cinto de segurança.

– S/n! Coloca esse... Hm... S-s/n... – Ele geme novamente assim que deixo um selar em sua glande, passo minha língua em volta em movimentos circulares, ele tem um gostinho tão bom...

Abocanho seu pau com vontade, consigo sentir sua respiração forte e pesada, o chupo devagar aproveitando cada expressão e movimento dele, Jisung tenta subir um pouco seu quadril para mim ir mais fundo mas não consegue.

– Por que não me pede meu amor? – Pergunto e sopro em seu pau o fazendo respirar fundo. Sinto minha intimidade contrair, eu não sabia que mexer com Jisung me deixaria tão molhada.

– Vai fundo meu amor... – Ele diz me fazendo rir. O masturbo um pouco vendo suas expressões e depois volto a chupa-lo, rápido e fundo. Jisung para o carro no sinal e entrelaça seus dedos em meus fios de cabelo. – Que boquinha... – Ele começa a ditar os movimentos, me fazendo ir mais fundo, engasgo um pouco fazendo ele levantar minha cabeça para me olhar. – Sua safada!

O sinal abre e ele volta a dirigir, abro sua camisa deixando seu abdômen a mostra deixo selares molhados. Subo até seu pescoço chupo gostoso fazendo ele morder forte o lábio.

– Que droga s/n! – Ele diz e vira rápido em um beco escuro, ele para o carro e me puxa para sentar em seu colo. – O que eu devo fazer com você? Hum?

– Me foder! – Falo sugestiva. Suas mãos apertam minha coxas com força e sobem entrando pro dentro de meu vestido. Seus dedos estimulam meu clitóris fazendo eu tombar a cabeça extasiada, ele faz movimentos circulares enquanto deixa mordidas em meu pescoço, sinto seus dedos chegarem até minha entrada molhada e ali penetram profundamente. – Anw.... J-jisung...

– Isso é por ter sido desobediente. – Ele diz estocando forte. Seus dedos entram e sai com facilidade, tudo que eu mais quero é que seja substituídos por seu pau.

– Me fode amor... – Peço perto de seu ouvido o fazendo arrepiar. Ele me tira seu colo e vai para o banco de trás, ele me coloca novamente em seu colo e encaixa seu membro em minha entrada.

– Cavalga bem gostoso, hum? – Afirmo com um sorriso sapeca e deslizo para baixo sentido seu membro me penetrar. Subo e desço devagar sentindo a adrenalina de sermos vistos e a delícia de sentir todo esse prazer. Jisung segura em minha cintura e começa a ditar os movimentos me fazendo ir mais rápido. – É feio torturar seu namorado.

– J-ji... Anw... Cacete... – Falo pausadamente sentindo meu corpo esquentar, sinto meu corpo suar e as mãos de Jisung passearem por meu corpo. Cavalgo rápido e fundo, sinto seu membro atingir meu ponto sensível e arfo o deixando extasiado. Jisung me coloca de quatro e eu seguro na janela do carro. Ele pincela seu pau em minha entrada me torturando e sem aviso me penetra forte, o carro balança a cada movimento, as janelas ficam embaçadas e o único barulho é de nossos corpos se chocando.

– Porra s/n! Por que é... Tão gostosa? – Ele fala me fodendo rápido, sinto seus dedos em meu clitóris novamente e ele começa a estimula-lo. Jisung quer acabar comigo e ele vai conseguir.

– Hm... – Gemo ao sentir minha intimidade cada vez mais contrair. Minha mão escorrega deixando a marca na janela. Sinto o pau de Jisung pulsar e logo seu liquido me preencher por dentro.

– Caralho... – Ele diz e continua a se movimentar, rebolo contra seu membro e logo sinto meu corpo relaxar, chego ao meu ápice e me sento em seu colo fraca. – Meu Babe cansou?

Afirmo e ele ri. Sua mão acaricia meu rosto e tira os cabelos grudados pelo suor de meu rosto.

– Amor... Sem querer eu esqueci de te perguntar uma coisa. – ele diz e eu o olho confusa. – Sei que esse momento não é nada romântico e não propenso, eu te amo demais e cansei de esperar as coisas virem do céu, eu amo estar com você, amo estar sempre ao seu lado em todos os momentos, eu quero construir minha vida com você, quero todos os dias acordar do seu lado e morrer bem velhinho com você.

Acabo rindo junto com ele, a última frase ficou engraçada.

– Sei que somos parceiros já, mas eu quero oficializar isso, quero que todos saibam que você é totalmente minha e eu totalmente de você... Quer casar comigo?

O olho surpresa e desacreditada. O vejo tirar uma caixinha preta aveludada do bolso de seu calça e sorrio ao ver os anéis de prata. Ele tira um dos anéis e segura minha mão. Respiro fundo e faço uma cara de paisagem.

– Eu irei colocar depois de sua resposta... Não me deixa na mão s/n, paguei muito caro nisso, agora pra devol... – O calo com um beijo, seguro seu rosto em minhas mãos e me separo devagar olhando fixamente nos olhos dele.

– É claro que eu aceito! – Falo animada, eu realmente estou, sinto que Jisung é minha alma gêmea e eu irei fazer de tudo para isso dar certo! Jisung coloca o anel em meu dedo e observa. Pego o outro anel e coloco em seu dedo o fazendo sorrir bobo. – Ya! Se você tirar esse anel quando for sair com seus amigos...

– Eu não vou! – Ele diz rindo com meu surto. Ele me puxa pra si e voltamos a nos beijar, suas carícias me acalmam e seu perfume me vicia ainda mais nele. – Eu te amo futura Han S/n!

– Eu te amo Han Jisung! – Respondo e o abraço.

[...]

Dia seguinte...

Acordo com um raio de sol batendo em meu rosto, vejo Jisung dormir tranquilo e sorrio, ele as vezes parece ser tão fofo mas ninguém sabe as merdas que passam na cabeça dele, o que será que ele tá sonhando?

Passo minhas mãos pelo rosto e percebo o anel em meu dedo, não consigo manter minha felicidade baixa e acabo pulando pra fora da cama animada. Respiro fundo me controlando e saio do quarto. Melhor eu tomar um pouco de água. Ando pelo corredor admirando meu anel até que eu vejo uma folha no chão perto da porta de entrada.

A pego incomodada, a casa está toda arrumada... Jisung não tem jeito. Vejo que há um texto escrito e começo a ler por cima. Fico surpresa com as palavras e abro a porta chocada. Olho para o chão vendo um bebê enrolado em panos dormindo com uma mochila ao lado.

O pego sem jeito e olho para o corredor não vendo ninguém. Como ela teve coragem de fazer isso? É só uma criança... Eu já sabia que nunca ia dar certo isso.

– Amor... – Jisung me chama, pego a mochila do bebê e coloco dentro de casa, fecho a porta e vou até o quarto. Jisung me olha confuso e coça os olhos com força. – I-isso é uma bebê ?

– Sim. – Respondo e me aproximo dele. – deixaram ele na porta.

– C-como assim? – Ele levanta assustado. – Por que? Mas...

Entrego o papel pra ele e ele le em voz alta.

"Oi Investigadora... Eu não sei ao certo como escrever uma carta já que hoje em dia tudo é tecnológico mas aqui estou eu, escrevendo isso, talvez um dia eu possa me arrepender mas agora eu estou convicta do que eu quero e isso não incluí o Mark. Você tentou me ajudar e eu simplesmente fui contra o que eu realmente queria, segui os conselhos de meus pais mas hoje em dia eles olham para o Mark como se fosse um animal selvagem. Eu não aguento mais isso, e não quero que essa criança sofra nas mãos deles, quero que ele cresça sem saber quem é o pai verdadeiro, que ele seja criado por pessoas que realmente o amem. E eu o amo, mas não posso o criar, não dessa forma, minha mente prega peças em mim e não quero machuca-lo. Eu sei que você é sensata, saberá o que fazer com essa criança, quem sabe não a crie? O Investigador Jisung já comentou nas nossa época no inferno que o sonho dele era ser pai, e por que não de Mark? Me desculpa... Sei que não é obrigação de vocês mas me ajude, ajude Mark..." – Kim Dahyun.

– Merda! Me desculpa s/n, eu não deveria ter comentado isso com ela. – Ele diz enquanto eu encaro o bebê.

Ele é tão pequeno e fofo, bochechas grandes e olhos puxados. Jisung se aproxima e olha o bebê.

– Ele é fofo. – Ele diz e eu afirmo.

– Sim, mas temos que levá-lo no distrito. – Falo me levantando.

– Ela quer que ficamos com ele. Porque não tentar? – Ele pergunta e eu o olho confusa.

– Ele não é um animal pra ser adotado assim do nada. Precisamos pensar e além disso, a Dahyun é uma adolescente, deve ter dado um surto nela. Precisamos encontrá-la. – Falo e ele afirma. – Ele pode ficar com fome quando acordar, eu vou preparar algo.

– Eu fico com ele. – Jisung diz e eu afirmo.

Eu não sei como cuidar de uma criança e nem como fazer comida para bebê. Talvez crianças comam frutas. Isso aí...

Pego umas bananas e faço uma papa bem amassada para que Mark consiga comer, abro a mochila dele vendo um leite na mamadeira e o levo pra esquentar.

– Dahyun... Quando eu te ver... – Falo sozinha e escuto o microondas apitar. Arrumo tudo direitinho e vou até o quarto com o prato em mãos. Paro na porta vendo a cena mais fofa possível, Jisung brincando com Mark, o bebê ri mostrando seus minis dentinhos e o Jisung se diverte com ele.

– Você é muito fofo, sabia? – Jisung diz para o bebê que o encara curioso. – você é!

– Meu Deus Jisung... – Falo rindo, e me aproximo. – Vá se arrumar! Eu vou alimenta-lo.

– Chata. – Ele diz me dando Mark e vai para o banheiro. Rio fraco e vejo o bebê me encarar com os olhinhos arregalados.

– Fofo. – Digo mais pra mim mesma. Dou a comida em sua boca e o mesmo come tudo, pego a mamadeira e aproximo de sua boca, ele mama e me olha curioso. – Não me olha assim bebê, você sabe que não pode ficar.

Jisung depois de um tempo sai do banho e se arruma. Eu brinco um pouco com Mark e depois o dou para Jisung.

[...]

Entramos no distrito com Mark no colo de Jisung, todos nos encaram confusos, e acabamos rindo assim que chegamos no elevador.

– Povo fofoqueiro. – Jisung diz e eu afirmo. O elevador chega no nosso andar e seguimos até a recepção.

– S/n! – JeongIn me chama assim que me vê. Vejo sua expressão preocupada e logo sinto um aperto. – Estou tentando te ligar mas ninguém atende.

– Como assim... – Pego meu celular do bolso e vejo o mesmo descarregado. – Merda! Esqueci de carregar! O que houve?

– A Dahyun... – Ele diz me fazendo olhar para Jisung surpresa. – A Dahyun se enforcou!

Encaro o Baby Mark por um instante e acabo fechando meus olhos desacreditada. Respiro fundo e tento imaginar algo melhor, essa criança veio de algo horrível e não merece nem um terço de tudo que aconteceu. Eu mal acabei em um caso e já terei que começar outro, uma nova jornada, uma nova vida e um novo filho?



Notas Finais


Jisung também é vítima e ele passa pelo psicólogo tbm. Gente, isso foi muito traumatizante pra todos eles, mas eu coloquei de uma forma mas leve, de como eles estão levando a vida normalmente, pra amenizar pois já teve muito drama, acho que esse final não vai ser do agrado de todo mundo, mas desde o começo ele foi pensado dessa forma.

Bom e aqui acabamos mais uma era! Vou sentir saudades dessa fic demais... Mas tudo que acaba é pra começar algo novo, então aqui eu aviso que essa semana postarei a fic do Seungmin, então fiquem ligados! ❤️❤️❤️

Caso tenham alguma dúvida sobre esse capítulo me avisem nos comentários que eu explico!


Muito obrigada a todos, bye bye ❤️💪🏻


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