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História Castelos de Areia - Um conselho: procure não se apaixonar...


Escrita por: PrincesaNagami

Notas do Autor


Oi meninas e meninos, Nagami aqui...

Passando rapidão pra trazer o capítulo de número 6. Eh também quero agradecer pelos comentários do capítulo passado e pelos favoritos. Vocês são um amorzinho!

Boa leitura a todos!

Nos vemos nas notas finais!

Capítulo 6 - Um conselho: procure não se apaixonar...


 

O dia despontou lindo sobre o céu. Cedo Sasuke já estava de pé fazendo sua refeição matinal junto a Itachi no salão reservado para eles, já que tiveram que parar de ir com frequência em certos lugares graças às moças que ainda estavam de estada no palácio.

O rei era um homem muito respeitador e correto, então achou melhor que os filhos dessem espaço para que as moças não se vissem acanhadas por trombar com eles pelos corredores vez ou outra. O que embora acontecesse, porém não com tanta freqüência assim.

– Tem certeza que pode fazer isso Sasuke? – o mais velho questiona ao tomar um pouco do seu chá de ervas, o seu favorito, diga-se de passagem. – Ou melhor, acha que isso é correto? – ele novamente indagada o irmão ao pousar a peça de material nobre sobre a mesa de grosa madeira.

Sasuke suspira ao passar as mãos pelos cabelos ainda úmidos.

– Não vou fazer nada de mais. Vou apenas me aproximar dela naturalmente, e não com segundas intenções.

O mais novo lança um olhar sério para o mais velho, que sorrir minimamente ao ouvi-lo.

– Não estava me referindo a isso, mas...

– Mas? – Sasuke arqueia uma sobrancelha ao notar o sorriso nos lábios de Itachi aumentar.

– Não podemos negar que ela é linda! – pontua divertido.

– Sua esposa iria gostar de ouvi-lo dizer essas coisas. – Sasuke comenta olhando o irmão de esguelha. – Penso em fazer uma visita ao seu reino qualquer hora dessas e talvez conversar um pouco com ela.

 Sasuke o provoca ao levantar de seu acento fechando o colete fino de couro sobre a charmise preta.

– Você não faria isso. – Itachi sorrir de lado ao ver o irmão se afastar em direção a porta.

– Tem certeza?

O Uchiha mais novo provoca novamente, parando na porta antes de sair.

– Sei que não faria! – Itachi pisca para o irmão.

– Hump... – Sasuke se limita a murmurar.

– Posso te dar um conselho?

Itachi atrai a atenção do mais novo para si, antes que saia.

– Conselhos sempre são bem vindos, ainda mais vindo de um homem como você meu irmão. – Sasuke fala em tom de respeito, afinal ele admira Itachi.

– Procure não se apaixonar...

 Itachi pronúncia sério ao perder o tom de brincadeira.

– Não se preocupe...isso não está nos meus planos.

 O mais novo sai logo em seguida, deixando Itachi com seus próprios pensamentos.

– Eu disse a mesma coisa há um tempo não muito distante.

O mais velho ao se ver sozinho murmura em meio à grande sala. Lembrando talvez do tempo que certa princesa roubou seu coração.

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Não é pelo fato dela não gostar de príncipes que ela não ajudaria ele. Certo? Certo!

Também não é pelo fato do desentendimento deles no dia que a rainha foi envenenada que a faria dizer não a ele, quando na noite passada ele pediu por sua ajuda. Certo? Certo!

Entretanto, porque então ela não consegue se sentir a vontade com a ideia de ter que ir à vila com ele novamente?

Essa é a pergunta que está fixa em sua mente quando pensa a respeito disso.

Levantou cedo, antes que qualquer uma das meninas acordasse. Tomou seu banho fez sua higiene matinal, pegou um vestido de cor nude de alças finas bem situado na cintura e de cumprimento pouco abaixo do joelho, passou a fita branca na cintura, se olhou no espelho uma vez mais endireitando os cabelos longos em um coque frouxo e logo depois saiu em direção à cozinha. Lá fez sua refeição da manhã e logo depois de ter passado nos aposentos reais para ver o progresso do tratamento da rainha comunicou que sairia do reino novamente, depois seguiu pra a mesma saída que Mikoto havia ensinado a ela da última vez.

E como o esperado a rainha não se opôs, só deixou claro que mais tardar um dia após aquele que ainda viria, os testes finalmente iriam recomeçar, então tudo o que Sakura tivesse para fazer fora do palácio teria que ser feito dentre esses dois dias.

Depois de agradecer a gentileza de Mikoto ela se dirigiu aos fundos do palácio.

– Está atrasada! 

 Ela escuta Sasuke murmurar quando passou pela porta dos fundos.

Ele estava escorado na parede de pedra do palácio com os braços cruzados em frente ao peito, e seu cavalo situado logo à frente. A roupa bem alinhada ao corpo e os cabelos levemente molhados.

– Não lembro de ter dito o momento exato que viria. – ela pontua. Aproximando-se dos cavalos passa a mão em Aoda e deseja bom dia baixinho para o animal. Ato esse que foi notado por Sasuke.

– Combinamos que estaríamos aqui quando o sol nascesse sobre a planície. – ele olha para o norte. – E agora ele já está acima dela. – pontua, ao olhar de volta para Sakura.

– Para quem pediu um favor, devo dizer que está muito exigente, príncipe. – Sakura rebate, agora dando um bom dia para o outro cavalo que está atrás de Aoda.

O moreno sorri disso ao se afastar da parede

– Não vai me dar um bom dia também? – ele questiona, fazendo a volta em Aoda, indo para onde Sakura se encontra.

Ela o olha surpresa por ele ter notado.

– Bom dia príncipe. – vira para ele dando-lhe uma leve reverência que Sasuke notou ser sarcástica. – Não leva a mal, mas é que eu tenho o costume falar primeiro com os amigos. – esclarece ao subir em Aoda.

– Isso quer dizer que eu não sou seu amigo? – ele pergunta parando ao lado do cavalo.

Um leve sorriso toma seus lábios enquanto espera por uma resposta dela.

– Não, não é! – diz sucinta, empinando o nariz pequeno e fino para frente.

– Mas podemos nos tornar, não podemos? – ele monta o cavalo que está atrás e volta para seu lado.

– Talvez, se você não fosse um príncipe. 

Sakura o responde ao começar a andar com o cavalo.

– Qual é o seu problema com os príncipes?

 O moreno volta a questioná-la ao seguir ao seu lado.

– Eu sou um príncipe tão legal. – ele se defende, erguendo o queixo e estufando o peito.

Sakura segura um riso ao vê-lo fazer aquilo.

 – Não me dou bem com realeza

– Falou a filha de um dos homens mais importante do reino.

 Sasuke rebate, fazendo ela jogar seu cavalo levemente para cima do dele.

– E a propósito... – o futuro rei olha para ela, que se detém no moreno por um segundo. – Eu deixo você montar o meu cavalo.

Ela não diz nada, nem pensa em rebater sua fala que identificou possuir um tom um tanto quanto brincalhão, apenas esboça um pequeno projeto de riso no canto dos lábios.

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A noite passada havia sido agradável, para ambos, embora a falta de sono. Ela não lembra a última vez que havia conversado tanto com alguém, ainda mais tendo acabado de conhecê-lo, porem ela não podia negar que foi divertido saber que o príncipe tem medo de aranhas, apesar dele não admitir abertamente isso, e dizer o tempo todo que se tratava apenas de um nojo e não de medo, e também achou engraçado saber que ele teme mais a mãe do que o pai.

Quem teme mais a mãe do que o pai? – perguntou ela na oportunidade quando o ouviu dizer isso.

Ele sorriu de lado e lhe respondeu de uma forma que a fez calar-se de constrangimento. A voz descontraída dele a dizer: Se você for a nora dela vai saber do que eu estou falando ... – ainda ficou por muito tempo em sua mente mesmo depois de ter voltado ao quarto na intenção de dormir.

Por quê? – ela se perguntou. – Por que aquilo estava começando a lhe incomodar?

O silêncio que perdurou entre eles por conta de um impensado comentário parecia algo sufocante, que só foi interrompido quando ele em fim tornou a falar sobre assuntos diferentes. Aproveitando a oportunidade talvez para pedir sua companhia e ajuda em uma breve excursão pela vila.

Que no primeiro momento lhe pareceu estranho. Pois com certeza ele tem homens suficientes que poderiam acompanhá-lo naquilo. Mas conforme ele disse, achou nobre da parte dele o fato de querer conhecer os lugares que estão precisando de atenção e não confiaria na opinião somente de seus lideres que tomam conta desse serviço, como futuro rei ele queria ver com os próprios olhos o que se passava em seu reino. Até pontuou que não via ninguém melhor do que ela para lhe ajudar naquilo.

Óbvio que ela não se sentiu lisonjeada por ouvir esse tipo de coisa da boca dele, porém decidiu aproveitar a oportunidade para mostrar de fato o que vinha acontecendo na vila, apesar de achar que ele não tinha a menor ideia da realidade daquele povo.

Ela tinha pouco tempo, sabia disso, apenas dois dias, porém faria o máximo possível para que muitas máscaras caíssem. E isso incluía a do homem que ela mais odiava naquele reino. Um dos escribas do rei, que a persegue desde o momento que soube que Hidan havia ido embora do reino, e que sabe toda a verdade por trás de sua vida.

Nem que isso significasse sua queda... ela iria pôr um fim em toda a desgraça que aquele povo sofria.

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O dia estava ameno, em especial aquela manhã. Quando chegaram à vila Sakura fez questão de mostrá-lo a pequena casa de reabilitação que há um tempo atrás ajudava o velho sábio a erguer, a fim de atender as pessoas doentes da vila, mas que teve que ser parada após a morte dele.

Na verdade a obra foi embargada por Deidara, o escriba do rei responsável por aquela área. Deidara não aceitava a rejeição de Sakura e quando soube da morte do sábio que estava à frente daquela obra, fez questão de pará-la só para afrontar ela. Ele queria vê-la implorar por aquilo, mas ela jamais se sujeitaria ao desejo daquele homem asqueroso.

Porém ela não disse nada disso à Sasuke, só informou quando esse lhe perguntou sobre os motivos pelos quais as obras haviam parado, que não havia recursos suficientes para que as obras fossem finalizadas. E que por isso elas estavam em ruínas agora. Porém Sasuke notava vez ou outra o brilho nos olhos dela ao idealizar aquilo tudo pronto. Até mesmo chegou a mostrá-lo em meio a ruína onde seria cada ala e para o que elas serviriam.

Enquanto ela falava Sasuke parecia anotar mentalmente cada informação por ela fornecida.

Por onde passavam eram cumprimentados por largos sorrisos e reverencias direcionados à ele.

A manhã se passou entre visitas a lugares importantes, como o centro comercial, o projeto inacabado da casa de reabilitação, a lavoura, e entre muitos outros.

Por onde passava Sasuke ficava cada vez mais perplexo e indignado diante de tamanha injustiça, e mesmo assim era recebido por singelos sorrisos e muitas das vezes apertos de mãos saudosos.

– O povo parece gostar de você príncipe. – Sakura comenta, sentando-se na mesa improvisada aos fundos do terreno de um dos moradores da vila. Já era hora da refeição quando Ametai a mãe do menino António que Sasuke havia salvo, os convidou para comer em sua casa como forma de agradecimento por ele ter salvo seu filho. Mas como a casa era pequena e apertada Sakura deu a idéia deles sentarem aos fundos do terreno onde havia uma pequena mesa coberta por uma estrutura rústica de madeira.

Sasuke não viu problemas e acompanhou ela sentando-se de frente para ela enquanto esperava a refeição ser servida.

– Fico feliz em saber disso. – ele responde, encostando a costa em uma das colunas que sustentam o teto, olhando para o horizonte como se estivesse pensando ou tentando digerir tudo o que viu.

– Ficar feliz não é o bastante. – ela resmunga.

Parece que algo lhe incomodava naquele momento.

– Presumo que sim! – ambos se encaram.

Sakura franzi o cenho em desagrado ao gesticular com as mãos.

– Porque o reino não faz nada em relação a isso? Porque vocês agem como se isso fosse normal? –

Ela se irrita com a resposta simples da parte dele.

 Parecia que Sasuke estava imerso em pensamentos e não tivesse absorvido a realidade que viu. E isso a incomodou.

– Não agimos dessa forma. – ele justifica, desejando talvez poder ser mais aberto com ela. Se viu por um momento, enquanto caminhavam pela vila, pensando na possibilidade de contar a verdade à ela, mas acabou desistindo.

– Agem sim! – ela o encara ao contrariá-lo.

– Assim como você, eu estou tentando entender isso também... – o príncipe rebate.

– Acho que está na hora de parar de tentar entender tudo e começar a agir... você viu, não viu? As pessoas desse reino estão morrendo, definhando e todo mundo parece não se importar com...

– Eu não sou todo mundo! – a moreno corta as palavras dela ao se pronunciar. Ela notou quando ele bateu o punho sobre a mesa de forma imponente. Mas parece que ele não havia notado seu próprio ato. – E é por isso que eu estou aqui. – conclui no momento que Ametai se aproxima da mesa lhes servindo a refeição, enquanto ambos apenas se encaram.

A imagem do homem gentil e que muitas das vezes sorrir, sumiu de sua mente no momento que o viu alterar mesmo que levemente seu tom de voz. Ela o olhava fixo, como se quisesse entender aonde havia se escondido aquele que estava a momentos atrás a acompanhando. Sakura não o olhava com raiva, porém com certa admiração. Como se entendesse que lá no fundo ele também estivesse revoltado com tudo o que viu.

– Desculpe... – ela pronunciou, e logo em seguida se surpreendeu com suas próprias palavras.

Não lembrava a última vez que havia se desculpado verdadeiramente com alguém.

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Após a refeição eles seguiram com a excursão pela vila. Depois da breve discordância que tiveram no almoço eles não se falaram tanto assim enquanto visitavam outros lugares, como antes. Não que estivessem com raiva um do outro, mas porque entendiam que o correto é o silêncio ao invés de uma discussão sem causa.

Em dado momento Sasuke pediu que ela lhe mostrasse como chegar ao templo onde os escribas costumavam ficar, ela o ensinou e ele a pediu logo em seguida que o esperasse na pequena feira que haviam passado a momentos atrás.

Sakura não o questionou, apenas concordou dizendo que seguiria para lá em pouco tempo.

Aproveitou o momento para visitar alguns moradores que sabia estarem enfermos naquelas redondezas.

Depois de feito a visita retornava para o lugar que Sasuke havia dito para lhe aguardar, quando foi puxada pelo braço com força e teve o corpo prensado contra a parede de uma estrutura abandonada. Não havia muitas pessoas transitando por ali naquele momento, a tarde já ia alta, e mesmo se alguém visse não teriam coragem de falar algo. Por se tratar de um escriba do rei. Mais conhecido como Deidara, o mesmo que parecia ter uma fixação doentia por ela.

António, o pequeno menino que acompanhava de longe os passos de Sakura viu quando o loiro a puxou. Sem pensar duas vezes ele saiu correndo em direção ao templo dos escribas para onde havia visto o príncipe seguir.

– Olha se não é uma das candidatas à futura rainha do Egito. – o loiro sorri rente ao rosto de Sakura. Que tenta soltar-se de seu agarro.

– Me solta seu nojento. – ela brada no rosto dele ao acertar um tapa no loiro.

Deidara leva a mão ao local massageando lentamente.

– Você vai se arrepender por isso.

– E mesmo– ela o provoca. – Você não tem coragem suficiente... – suas palavras são interrompidas ao receber um forte tapa dele, que fez seus lábios sangrarem.

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Sasuke é recebido por um dos escribas que o olha surpreso por vê-lo ali naquele momento. Geralmente quando um nobre os visita eles ficam sabendo com antecedência.

– Meu príncipe?

O homem de aparência franzina lhe presta uma profunda reverência.

– Onde está seu comandante? – Sasuke pergunta direto.

– E-Ele não está meu senhor, mas...

– Me mostre onde estão seus livros contábeis. – O Uchiha o corta, exigindo.

O homem se assusta ao ouvi-lo, ou talvez a presença imponente e o semblante fechado de Sasuke tenham feito isso por si só.

– Meu senhor eu não tenho a chave da sala e..

– Agora! – o príncipe enfatiza sua ordem. O que deixa o soldado sem escolha a não ser obedecê-lo.

– Sim senhor! 

A porta fechada é facilmente aberta com um forte chute do Uchiha que fez o homem ao lado se assustar com o barulho da madeira se partindo.

Sem perder tempo Sasuke pegou os livros que lhes eram indicados pelo soldado e os pôs sobre a mesa. Quando começou analisá-los ouviu um grito infantil no corredor à frente. Se encaminhando para lá viu António tentando se soltar das mãos de um dos soldados que havia impedido sua entrada no templo.

– Solte-o! – Sasuke ordenou ao se aproximar.  

No mesmo instante foi atendido pelo soldado que largou a criança.

– O que faz...

– Príncipe...Sakura corre perigo.

 A criança grita fazendo o grande corpo do moreno estagnar no lugar por um instante.

Rapidamente Sasuke volta para a sala jogando os livros sobre o pano empoeirado da mesa e enrolando-os deixa o local.

– Me mostre onde encontrá-la– ele pede a António, que corre atrás dele logo em seguida.

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Levando António consigo ele segue para onde o menino indicou. Parando a alguns metros do lugar.

– Fique aqui! – Sasuke pede ao menino ao descê-lo. António assente, pedindo para que Sasuke tome cuidado.

– Tome cuidado príncipe, esse homem, ele é mal. – a criança adverte.

 Sasuke passa um das mãos pelos cabelos do menino acenando logo em seguida com a cabeça.

O moreno se aproxima cautelosamente da estrutura abandonada apontada pelo garoto. Sua mão fixa na bainha da espada presa na lateral da cintura.

Ouve a voz de Sakura a dizer algumas coisas e logo em seguida um barulho.

Vê quando o pequeno corpo é prensado com força contra a estrutura da casa, a face de Sakura a fazer uma leve careta, porém o que faz sua ira inflamar é notar os lábios dela machucado.

– Sua vadia...– ouve o homem que a prende contra a parede exclamar.

 No momento seguinte Deidara é lançado com força para longe por um forte murro do Uchiha antes mesmo de completar sua fala.

As costas do loiro batem no chão com força, ele fica atordoado e tenta identificar de onde veio o golpe que o atingiu.

Cambaleante ele levanta com a mão no rosto. E ao identificar Sasuke em seu campo de visão não tem tempo sequer de pronunciar algo, pois seu rosto é atingido novamente pelo Uchiha que se põe acima do seu corpo.

A quantidade generosa de sangue que sai da boca do loiro o faz engasgar. Moradores começam a se aglomerar ao entorno fitando aturdidos Sasuke bater sucessivamente no loiro praticamente desacordado no chão.

Sakura encara a cena assustada, em pânico, ainda escorada na parede. Seus olhos passam ao entorno oscilando entre os moradores e Sasuke que continua a bater no loiro.

Sua respiração está desregulada.

No momento seguinte, ao voltar seu olhar para o futuro rei o ver levantar com a mão apoiada na base da espada. Seu sangue gela e um frio lhe sobe a coluna ao notar o que ele iria fazer.

Seu cérebro não acompanha a rapidez de suas pernas quando elas começam a se mover em direção à ele.

– NÃO SASUKE... – O grito feminino ecoa.

Sasuke sente seu pulso ser segurado com força por mãos frias e trêmulas.

– Por favor...

Ela pede com o timbre de voz um pouco mais baixo ao pousar a outra mão sobre os ombros dele. Sasuke procura pelos olhos dela ao sentir ela dar um leve aperto em seu ombro,  e os encontra arregalados e parcialmente marejados. 

– Não o mate...não suje suas mãos– ela sussurra.

No mesmo momento ele sente uma estranha calmaria lhe abater, como se toda a ira que estava presente em seu corpo a momentos atrás tivesse sumido.

Seus olhos negros se detém aos lábios ferido dela, fazendo ele esquecer-se do homem jogado aos seus pés.

Com a mão livre ele toca a dela que está sobre seu ombro, abaixando lentamente ao se virar para ela e segurar com a outra mão o rosto de pele alva levemente avermelhado no local onde deduziu que a bateram.

Com o polegar ele toca o lábio inferior ferido. Ambos se olham fixos, perdidos talvez na intensidade do momento. Esqueceram-se que estavam rodeados de pessoas.

– Me perdoe! – diz à ela com mão ainda presa em seu rosto. A testa levemente franzida como se lamentasse o ocorrido.

– P-Pelo que– ela pergunta ao gaguejar.

– Por tê-la deixado sozinha e permitido que isso ocorresse.

Ele desviou o olhar para os lábios dela após a pronuncia, lamentando de fato não ter chego a tempo de evitar aquilo.

De certo que ele precisava da ajuda dela, mas nunca pensou pôr ela em perigo em nome disso.

Sakura não o respondeu, mas se perdeu na expressão branda e calma que ele sustentava, que outrora chegou pensar ter-se perdido quando o viu reagir de forma imponente diante do que lhe falara mais cedo. 


Notas Finais


Então...acho que por hora é só, mas não se preocupem se tudo der certo daqui pra noite tem mais.

Agradeço ao carinho de todos vocês e espero vê-los sempre por aqui. Obrigada pelos comentários (vou responder a todos)

Vocês são um amorzinho!

Nos vemos em breve!


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