História Castle e Bones: Juntando as forças. - Quarto novo.

Seeley nasceu no dia 20 de maio, e uma semana depois, Caskett e Lilly foram visitá-lo. Alexis e vovô Jim ficaram com os gêmeos.

Daisy os recebeu animada. – Entrem... Seeley está no berço!

Lilly fala bem baixinho, ela sabia que bebês tem sono levinho. – Papai me pega no colo? Pra eu poder ver o bebê?

Castle – Claro! – Ele pega a filha no colo.

Lilly – Que fofinho!!

Depois de ver o bebê, todos se sentam na sala para conversar. 

Lilly entregou uma caixinha de joia pra Daisy. – É pro Seeley...

Daisy – Obrigada! Vocês já deram tantos presentes... muito úteis. – Ela abre a caixinha e se depara com uma linda pulseirinha dessas de recém-nascidos, na plaquinha estava escrito Seeley.

Lilly – É de ouro.

Daisy – É linda! Muito obrigada!

Lilly – De nada, meus irmãos também têm!

Daisy – Ai meu Deus, se eu tivesse gêmeos, eles iam ficar com essas pulseiras pra sempre, caso contrário teria medo de confundi-los.

Beckett – Eu também tive medo de confundir, mas mãe sabe quem é quem...

Lilly – Irmãs mais velhas também, eu e a Lexis nunca erramos!

Beckett – Verdade!

Daisy – E o papai?

Lilly ri – O papai chamou o Reece de Jake uma vez.

Castle – Eu só confundi uma vez, mas eu sabia que era o Reece.

Lilly – Aham... - E todos riem.

O choro do bebê chega na sala pela babá eletrônica.

Daisy – A pessoa que inventou isso... – Ela diz mostrando o aparelho – ...é um gênio. - Caskett ri.

Castle – Nós temos também, mas quase não usamos, sabe? É que nós temos uma babá eletrônica humana. – Ele aponta Lilly e a menina ri.

Beckett – É verdade, ela cuida dos irmãos muito bem.

Lilly – Eu os amo tanto! – Ela diz sorridente.

Daisy se levantou pra ir ver o filho e Caskett aproveitou a deixa pra voltar pra casa.

Pouco tempo depois dos três estarem em casa, a moça da loja de moveis veio buscar alguns catálogos dos moveis de bebê e deixou um de moveis infantis femininos.

Assim que a moça saiu Lilly pegou os catálogos deixados e correu até aos pais. – Ela esqueceu esses...

Beckett – Não, ela não esqueceu, esses são para você escolher o seu quarto.

Lilly – Mas eu gosto do meu quarto, não quero mudar...

Castle – Não é pra mudar esse, é pra escolher outro... Papai tá reformando a casa de praia...

Beckett – E achamos que você, talvez, quisesse escolher seu quarto.

Lilly – Ah tá!... O quarto de lá é grandão, certo? – Os pais assentem. – Então eu posso escolher uma cama com escorregador?

Castle – Aham!

Lilly – Ebaaaaa! – Ela sai correndo pro quarto e se joga na cama com a revista.

Beckett – Sabe o que vai acontecer? Você vai dar uma cama com escorregador pra ela, e ela não vai mais sair do quarto... nunca vi uma criança que gosta tanto de escorregador.

Castle ri – Ela vai sair sim, sabe por quê? – Kate faz que não. Rick pega uma revista e mostra uma foto - Por causa disso!

A foto era de uma casa de dois andares que eram ligados por um escorregador gigante desses de túnel.

Beckett – Um grande escorregador? – Castle assente. – Onde pretende pôr isso?

Castle – Pensa comigo, o quarto das crianças é no segundo andar, certo? – Kate faz que sim. – E já íamos fazer uma brinquedoteca pra eles, certo? – Beckett faz que sim de novo. – No térreo, debaixo dos quartos... então, eu pensei em ligar os quartos e a brinquedoteca com um escorregador, claro que o dos gêmeos ainda vai ficar fechado, mas o da Lilly não... Ah, e os escorregadores vão dar numa piscina de bolinhas...

Sr. Beckett aparece na sala. – Isso é demais! As crianças vão amar!

Castle – Não é?!

Beckett dá um beijinho do marido – Você é o melhor pai do mundo! – O sr. Beckett pigarreia e Kate entende. – Depois de você pai, é claro! – Ela vai até o pai e o abraça.

Sr. Beckett – Vai contar pra Lilly ou fazer surpresa, Castle?

Castle – Por hora é surpresa.

Sr. Beckett – Então fecha a revista que ela vem aí. – Castle fecha rápido a revista.

Lilly – Eu já escolhi meu quarto!! Quero paredes rosinha claro e o piso pode ser branco. Quero essa cama, mas com o tom de rosa diferente igual a esse guarda-roupa e essa cômoda, com esse coração ai em cima.

A cama escolhida era uma beliche em forma de castelo, a parte de baixo tinha janelinhas. Tinha um escorregador de um lado e uma escadinha do outro, cada degrau era uma gaveta.

O guarda roupa era branco com detalhes rosa de três portas, na porta do meio tinha as 3 princesas da Disney: Cinderela, Bela e a Aurora. A cômoda também era das princesas.

Sr. Beckett – Ual minha princesa vai ter um castelo...

Lilly ri. – Uhum essa é minha cama. – Ela aponta pra parte de cima. – E essa é pra quando a Christine for dormir lá. – Ela mostra a debaixo. – E também quero esse tapete. – Ela vira as páginas e acha o tapete fofinho rosa. – Mas num rosa mais claro.

Castle – Mais alguma coisa?

Lilly – Humm... acho que não.

Castle – Okay, eu vou ligar pra loja e mandar os moveis pra lá!

Lilly – Ebaa!!

Beckett – Quer escolher onde fica o quê?

Castle interrompe. – Isso aí, se a princesa deixar, o papai prefere escolher.

Lilly pensa. – Okay, eu deixo papai.

E mais tarde, naquela noite, Castle, em seu escritório, planejou a organização do quarto da filha.

Beckett foi até lá, entrou sem bater e se aproximou da tela do computador. – Você está mesmo empolgado... mas vamos dormir? Antes que os bebês acordem? Já é tarde... O quarto dela vai ficar tão lindo!

Castle – Vai sim, o dos gêmeos vou manter a configuração do daqui no momento. - Ele diz abaixando a tela do notebook e indo com a esposa pro quarto. – Pensei em algo para nós também... finalmente sei o que fazer no porão.

Beckett – Ouso a perguntar o quê?

Castle – Será um canto pra nós, como essas salas de BDSM, só que bem simples, um armário grande no canto pra guardar os apetrechos, uma cama, umas poltronas, uns ganchos na parede pra prender as cordas. – Ele diz se arrumando para se deitar.

Beckett – Uma banheira? Bem grande dessas com chuveirinho?

Castle – Pode ser. – Ele diz ajudando a esposa a se deitar. – Você já ta ficando forte de novo, logo você tem alta e aí não vai mais precisar de mim pra amamentar os bebês.

Beckett ri – Sabe, posso te deixar ajudar mesmo que eu esteja bem... Você merece! – Ela pisca para ele, que sorri. – Ah, e sobre esse nosso canto, como vamos fazer para manter as crianças longe?

Castle – Passagem secreta! Do nosso quarto para lá, única entrada e manteremos a porta fechada.

Beckett – Vai ter escorregador também?

Castle – Eu pensei em escadas mesmo, porque vamos ter que subir de volta, mas se você quiser...

Beckett – Tô brincando amor, escada tá ótimo.

Castle sorri. – Ah, e tem que ser a prova de som porque você não sabe se controlar... - Beckett abre a boca, mas não diz nada. – Mas eu gosto, você é minha gatinha que ronrona.

Beckett – Hum... e quanto a brinquedoteca?

Castle – Vou esperar ficar tudo pronto pra irmos pra lá com Lilly e montar a brinquedoteca.

Beckett – Por que eu acho que essa brinquedoteca vai ser mais sua do que deles?

Castle – Por que eu também vou poder entrar na piscina de bolinhas? – Ele ri. – Também podíamos fazer um escorrega que desse na piscina, né?

Beckett – Isso me parece perigoso... – Ela diz se encostando no marido.

E então eles adormecem até que o primeiro choro começou e Lilly correu até o quarto dos pais para acordá-los.