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História Catastrophe :: Sammy Wilk - Broken


Escrita por: wipxdwoman

Notas do Autor


Oii!
Me desculpem pela demora!
É que eu escrevo o próximo pra postar o que eu já escrevi, confuso mas..Entenderam?

Espero que gostem! Já aviso que esse cápitulo é um tanto "chocante".

Enjoy :)

Capítulo 3 - Broken


Era meu terceiro dia ali naquele quarto escuro e frio. Eu não suportava mais aquele lugar. Os quartos poderiam ser facilmente confundidos com um dormitório de uma prisão, e mesmo tendo uma distância, era possível ouvir os gritos.

Em minha mente se passava a todo instante se tentariam se abusar de mim, e como eu me livraria daquilo.

A minha barriga doía de fome, eu não comia desde o "café da manhã de ontem", que foi apenas dois biscoitos e leite.

A porta rangiu, e na esperança de que passasse alguém e me trouxesse algo que matasse o que estava me matando.

Mas o que entrou foi um homem, de porte médio, não parecia nem muiti velho, nem muito novo.

Ele se aproxímou de mim e sorriu sacana, comecei a suar com medo do que ele poderia fazer.

— Olá lindinha. — O homem disse e logo foi retirando seu cinto.

— Não! Por favor! Não! — Falei desesperada.

Então, ele retirou sua calça e logo em seguida sua roupa por completo.

Meu nariz começou a arder, indiciando que eu iria chorar.

[...]

Fecho meus olhos ao senti-lo massagear meus seios e mordo meus lábios evitando que qualquer gemido saísse de minha boca. Me arrepio ao senti-lo beijar meu pescoço e tento puxar meus pulsos para empurrá-lo.

— Por favor... P..Pare...

Ele parecia não estar nem aí para o que eu dizia, apenas soltou meu vestido e abaixou meu sutiã, deixando meus seios expostos. Meu rosto ruboriza imediatamente e tento cobri-los.

— Por favor, e..eu não quero.

Tento não ficar desesperada e logo sinto ele descer seus beijos até meus seios, respiro desregular e tento não gemer ao sentir sua língua quente em meus mamilos. Merda, aquilo era bom mas eu não podia gostar.

Me assusto ao sentir o contato de seus dedos com meu clitoris e deixo um gemido alto escapar, que é abafado por sua mão. Eu não conseguia pensar direito, nem um pouco. Tento me soltar mas isso só faz com que ele me torture ainda mais com seus dedos.

O homem apenas gargalhou, sem parar os movimentos e eu sentia as lágrimas descerem pelo meu rosto.

— Quero ouvi-la gemer o meu nome, eu vou te soltar mas você tem que cooperar, entendeu? —  Ele disse ao pé do meu ouvido e eu mordi meu lábio para conter meu choro.

Aperto meus olhos com força e tento não gemer ao sentir ele movimentar seu dedo dentro de mim ao mesmo tempo que estimulava meu clitoris. Deus, aquilo era uma tortura.

— E..Eu n..não sei o seu n..nome.

Tento falar normalmente mas um gemido escapa no final, vejo ele retirar minha calcinha e mordo meu lábio com força.

— Esquece isso, bebê, só me obedeça.

[...]

Acabada, desmoronada, quebrada, inconsolável, destruída.

Era alguns de adjetivos que podiam me definir, o homem que havia me molestado se vestiu e saiu como se nada houvesse acontecido.

Eu achei que seria forte, sempre achei que não iria acontecer comigo.

Me vesti enquanto soluçava e me joguei no chão, minha intimidade doía, mas a dor não ultrapassava minha dor emocional.

Toda garota quer ter um momento especial de uma noite para lembrar. Eu não era mais virgem, eu havia perdido minha virgindade um pouco antes disso tudo. Minha primeira vez foi especial, não perfeitamente como eu sonhava, mas foi quando eu quis, e com quem eu queria, e infelizmente, eu não posso mais dizer isso agora.

Depois de alguns minutos, a porta se abriu novamente, e eu orei mentalmente para que não fosse outro homem para se abusar de mim.

Vi o loiro que havia me trazido até essa casa entrar e se aproxímar aos poucos com um pote em mãos.

Ele se ajoelhou ao meu lado e colocou o pote de frente a mim, puxei o recipiente e o garoto estendeu uma colher para mim. Peguei a mesma e comecei a comer, e reparei que o loiro me observava.

— Por que me olha assim? — Segurei o pote com as mãos tremulas.

— Eu sinto muito. — Ele murmurou baixo e eu o olhei.

— Não! Você não sente, você apenas tem dó! Você é um deles, já deve ter abusado de várias garotas daqui! — Falei e segurei as lágrimas ao máximo.

Ele negou com a cabeça e se levantou. Ele só disse aquilo por dizer, um imbecil por completo.

O garoto aguardou eu terminar de comer, coisa que demorei de propósito, e levou a colher e o pote. E novamente eu estava trancada no quarto, só eu e a escuridão.

Eu sabia que ninguém seria bonzinho comigo, que teria que aprender a lidar com tudo isso sozinha.

Mas era difícil para uma garota de 17 anos absorver tudo, a perda, a dor, a culpa, os sentimentos, o ódio, o Fim. Tudo.

Me encostei na parede e me entreguei ao choro novamente, a fraqueza.

As cenas que me atormentariam para o resto de minha vida, voltavam em minha mente como um disco riscado.

Meu estômago se embrulhou só de se lembrar daquilo, afundei minha cabeça no cochão e prendi minha respiração.

Mas o ácido do estomâgo subiu até minha garganta, avisando que eu iria vomitar, então me levante indo até o vaso sanitário quebrado e sujo que havia ali.

Segurei meus cabelos e os coloquei de lado, me ajoelhei de frente ao vaso e despejei tudo que havia ingerido, quase nada.

Então se passou pela minha cabeça novamente o momento desagradável e me lembrei da proteção que o homem não havia utilizado, eu poderia ficar grávida de um estupro. E ainda mais, grávida no praticamente fim do mundo, com 17 anos.

Suspirei fundo e me arrastei de volta para o cochão desconfortável.

Tentei imaginar que tudo ficaria bem, como minha mãe dizia. Cantarolei a canção de ninar que ela sempre cantava para mim. Cujo refrão repetia palavras reconfortantes.

" Tudo vai ficar bem, então durma
Tudo vai ficar bem e eu estarei aqui com você,
Meu bem."

E assim, algus instantes depois, senti meus olhos pesarem, e meu choro se cessou por um momento, e fechei os olhos, enfim adormecendo.




Notas Finais


Gostaram? Odiaram?

Espero que o capitúlo não tenha ofendido ninguém!

Meu Twitter: @myethandaddy
Kisses.


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