1. Spirit Fanfics >
  2. Catch Me >
  3. Capítulo 37 - Two Faces

História Catch Me - Capítulo 37 - Two Faces


Escrita por: UniFlamenjate e PsymonsThy

Notas do Autor


Oizinho, cerejas. \0/


Finalmente o novo capítulo chegou, eu sei que é um pouco menor do que os outros. Mas ele é uma peça muito importante para a história. Foquem nos detalhes. c:


É só isso! BOA LEITURA. \0/

Capítulo 38 - Capítulo 37 - Two Faces


Fanfic / Fanfiction Catch Me - Capítulo 37 - Two Faces

POV Maya


Depois de decidirmos que ir para longe era a melhor opção, o meu namorado e eu fugimos da mansão Bieber sem que pudéssemos ser vistos por alguém. E com um sorriso cheio de significados estampado em nossa face adentramos o automóvel que estava estacionado em um lugar estratégico. Então antes que desse tempo de eu me dar conta, nós dois já estávamos no apartamento de Matthew.


Desde a nossa entrada, o que estávamos sentindo era tão fora do comum que todos os nossos movimentos se tornaram rapidos demais para que o meu cérebro pudésse captar. Por tanto era possivel notar que nossos corpos é que estavam no comando e nada mais do que isso. Porque no calor do momento ideias insanas podem surgir em sua mente. E embora a oportunidade possa ser recusada, a sua boca pronuncia as palavras que você gostaria de reprimir dentro de si. Então tudo é aceito, seu corpo começa a ser conduzido pelo quarto e seus sentidos vão aos poucos sendo perdidos. O que poderia ser julgado vai ser deixado de lado e as suas roupas logo vão estar voando para longe do seu corpo.


— Posso? — Agora Matthew está atrás de mim com as mãos no fecho do meu sutiã. Não tenho como negar que o que mais quero nesse momento é que ele termine de me despir.


— Pode. — Assinto colocando todo o meu cabelo para um lado do meu corpo e olho para trás de lado. É como se eu o estivesse espiando.


Não demora muito para que eu sinta as mãos de Matthew trabalhando em mim. Seus dedos são rapidos e delicados enquanto se movimentam contra a minha pele. Então logo o meu sutiã cai ao solo, assim se unindo ao restante das minhas roupas.


— Você é linda sabia? — Ele sussurra em meu ouvido ao me puxar para trás. Então acabo sentindo sua ereção contra a minha bunda nua. E mesmo sabendo que seu membro está coberto pela camisinha consigo me sentir satisfeita com o toque, eu até acabo sendo obrigada a morder os meus lábios para não soltar um pequeno grunhido.


Aos poucos Matthew passa a beijar a hélix da minha orelha, o que me causa arrepios na medida em que ele desce a boca para poder abocanhar o lóbulo da mesma. Depois começo a sentir suas mãos apertarem a minha cintura enquanto seu nariz roça de leve na minha nuca. Poucos segundos depois, ele está descendo novamente mas dessa vez seus lábios vão lentamente de encontro ao meu pescoço. Cada um dos toques dele me causa uma nova sensação e por conta disso estou começando a entender o que Camille queria dizer com a frase " fiquei molhadinha".


— Vire para mim, amor. — Ele sussurra contra o meu pescoço e sua respiração quente em mim acaba me fazendo ferver por dentro.


Sem dizer uma palavra sequer me viro e fico de frente para Matthew. Se fosse antes pensaria em cobrir os meus seios, mas com ele me sinto confortável mesmo que esteja completamente nua. Então nem me preocupo quando vejo que os seus olhos cheios de desejo estão passeando por cada canto do meu corpo.


— O que vem a seguir, Sr. Stenfield? — pergunto quando um sorriso safado brinca nos lábios dele. E devo dizer, eu estou sentindo uma vontade insana de beijar aquela boca.


— Você vai ver. — Matthew se ajoelha na minha frente e me puxa pela cintura antes de colar sua boca em minha barriga. Preciso falar que isso me deixou ainda mais excitada? Que droga, esse cara sabe fazer eu me esquecer de todas as outras coisas existentes.


— Matt... — Suplico quando os lábios dele vão subindo por meu corpo junto com o mesmo e suas deliciosas mãos.


— Hum? — Sua boca úmida emite um pequeno estalo quando ele termina de depositar um beijo no espaço entre os meus seios.


Quando o seu olhar intenso fixa-se no meu acabo me tornando incapaz de continuar me controlando e me reprimindo. Então quando a atmosfera do ambiente parece ficar ainda mais quente, eu o puxo para cima com uma das mãos entre sua nuca e seus cabelos e grudo meus lábios nos dele. E Matthew não demora a agir, ele me ergue do chão ao agarrar minhas coxas com ambas as mãos. Logo estamos indo em direção à cama e não consigo pensar em mais nada além do meu próprio desejo por ele.


— Preciso dizer uma coisa sobre você, amor. — Ele me deita na cama com cuidado e coloca minhas duas mãos para cima enquanto não desgruda seus olhos dos meus. — Seu corpo é o corpo mais gostoso que eu já toquei.


Mordo os lábios quando sinto o mesmo colocar seu membro em minha entrada.


— Essa frase só é algo bom de ser ouvido porque é dita por você; o único homem que consegue provocar em mim todo esse desejo. — Quando termino de falar Matthew me beija e etrelaça nossos dedos antes de começar a me invadir. E devo dizer, essa é uma das melhores sensações que já experimentei.


Aperto meus dedos nos dele quando sinto seu membro sair e entrar em mim. Meus músculos estão aos poucos se contraindo. Matthew consegue ser gentil, porém o prazer que ele proporciona é tão bom que chega a ser uma doce tortura.


— Oh... — Solto um leve gemido e quando minhas mãos estão livres eu aperto os braços dele com força. Mas a minha força não pode ser comparada a intensidade das investidas dele.


De repente começo a sentir que vou amolecer, eu não sei quanto tempo se passou mas estou ciente de que a cada segundo fico mais perto de atingir o meu ápice. O meu corpo está suado, os meus gemidos estão se tornando abafados e posso sentir que estou prestes a...


— Matt...



[…]



Ao despertar me deparo com o moreno deitado na mesma cama em que eu. Tudo o que consigo desejar agora é um banho demorado. Porque o que mais preciso nesse momento é pensar, nada mais. Então com cuidado me afasto dele para conseguir levantar da cama e me dirijo ao banheiro. Lá retiro o roupão que estava me cobrindo. Aliás, eu nem ao menos me lembro de ter vestido isso antes de apagar.


— O quão egostada foi que aquilo me deixou?


Depois de me livrar da roupa entro no box e me enfio de baixo da àgua morna do chuveiro. Essa temperatura relaxante se apodera do meu corpo, ela começa a me tranquilizar. Mas ainda assim acabo sendo tomada por pensamentos que eu preferia manter longe da minha mente. Porque cada um deles é relacionado ao fato de que eu transei tanto com Justin como com o Matthew. Mas por que é que estou querendo compará-los a respeito disso?


Droga... Mesmo que tenha sido um erro, eu ainda me recordo da noite em que fui até o quarto de Justin, eu me lembro que praticamente implorei por ele de uma forma estranha e sincera. Mas com Matthew foi o oposto já que não fui eu em sugeriu a ideia. E outra diferença é que Justin sempre age com espontaneidade, ele é altamente quente. Ao passo que Matthew tenta ser delicado quando na verdade é voraz e insaciavel. Não há duvidas quanto ao fato de que ambos são diferentes até mesmo na cama. E o mais estranho é que quando estava com Matt disse que ele era o único que me causava tais sensações. Mas agora sou capaz de admitir que talvez Justin tenha o poder de causar até mesmo dobro desse desejo.


— Pare de pensar nessas coisas, Maya! — Brigo comigo mesma na tentativa de espantar os meus pensamentos. Mas sei que como fantamas eles irão refornar para me assombrar em algum momento.


Tampo meu rosto com as mãos enquanto a água continua a molhar meu corpo inteiro. Cada gota está tentando limpar os pedaços de mim que antes estavam grudentos, mas o que está de fato sujo está dentro da minha mente e isso nem o sabonete com cheirinho de limão será capaz de limpar.


— É... Às vezes pensar em viver é bem mais complicado do que simplesmente viver.


Desligo o chuveiro depois de ter me ensaboado e de ter removido o sabão do meu corpo. Me sinto refrescada mas os latidos internos estão lutando para virem à tona mais uma vez. Porque não consigo tirar a minha noite com Justin da mente e também não sou capaz de passar por esse dia sem comparar esses dois homens. E essa nem é a pior parte, pois mesmo que seja involuntário comecei a pensar até no tamanho.


— Que merda. Será que isso nunca vai parar?


[…]


Fui obrigada a me vestir com a mesma roupa de antes. É uma pena o fato de eu não morar mais aqui, pois se esse fosse o caso teria todas as minhas peças a minha disposição nesse exato momento. Mas pelo menos tenho aqui algo que nenhuma outra garota tem, o homem mais maravilhoso de todos. Só que a idiota aqui fica perdendo seu tempo com comparações, eu sou a pior namorada do universo.


Assim que saí do banheiro pude ouvir o celular de Matthew tocar, eu não atenderia se o mesmo não tivesse pedido ao enfim despertar. Então relutante caminho até o local onde está o aparelho e clico no ícone verde da chamada.


— Alô? — digo contra a minha vontade.


— Maya? — Reconheço a voz de Justin imediatamente e quando me dou conta da merda que fiz, eu encerro a chamada sem dizer mais nada e entrego o aparelho para Matt.


— Quem era, amor? — Ele veste uma camiseta branca antes de pegar o celular e olha para o meu rosto pálido.


— Você sabe quem era.


— Sei? — O moreno continua a me encarar mas acaba se dando conta do que aconteceu agora à pouco.


O pior é que não demora muito para que o celular toque novamente e dessa vez o nome do loiro está piscando na tela. Talvez a culpa tenha sido da minha pressa, eu poderia ter evitado esse pequeno incomodo.


— Fala, Bieber. — Matthew aciona o Viva Voz quando atende e me preparo para permanecer em silêncio até que ambos tenham terminado de conversar. Não quero correr o risco de ser ouvida outra vez.


— Quem tinha atendido essa merda antes? — Consigo ouvir a voz grave de Justin berrando através do auto-falante do aparelho. Dá pra notar que ele está um pouco irritado.


— Como assim?


— Deixa pra lá... — Mesmo sem fechar os meus olhos consigo imaginar Justin massageando suas têmporas enquando anda de um lado para o outro lentamente. Seu pavio curto é a causa disso. — Apenas quero que você venha pra cá.


— Agora? Mas eu...


— Eu disse agora, Stenfield.



POV Justin



Assim que convoquei os caras por meio de menssagens tive que sair do quarto da minha mãe para esperar por cada um deles. Sabia que um dos babacas já estava na mansão, pelo menos era o que achava antes de passar um bom tempo procurando por Matthew e Maya. Mas naqueles demorados minutos nem mesmo a ajuda de Ulisses foi a solução, pois os dois não estavam em parte alguma da casa. Logo me convenci de que era melhor ligar para Matthew antes da chegada dos outros e me arrependi no mesmo instante. Porque foi uma voz familiar que atendeu da primeira vez, assim fazendo com que milhares de ideias tomassem conta da minha mente. E se antes minha preocupação era os médicos, naquele instante passou a ser morena.


— E aí? — Ryan acaba me sacudindo em uma tentativa de me fazer acordar para a realidade. — Ele está vindo?


— Sim. Mas duvido que ele chegue rapido.


— Eu também! — De repente Chris surge acompanhado de Chaz, ele acaba se jogando no sofá com um sorriso estupido no rosto. — Por que não conta para gente o que rolou, chefia?



Assinto e com detalhes digo à eles tudo o que vivenciei e também os informo sobre as coisas que fiquei sabendo em seguida. Então os caras ficam a par de toda a situação, suas expressões mudam por completo e consigo sentir que estou sendo apoiado por todos eles. Nunca teria notado isso antes mas por alguma razão me tornei alguém que se mostra mais atento aos pequenos detalhes do cotidiano.


— Qual será o nosso primeiro passo dessa vez? — Chaz pergunta depois de ter se sentado ao lado de Christian.


— É Bieber — Matthew diz ao entrar na sala de estar com os cabelos molhados, assim como Maya. — Qual será?


Meus olhos pairam em ambos ao passo que meus pensamentos se alternam entre o sexo que eles devem ter feito e o fato dos dois terem saído escondidos para que não pudéssem ser interrompidos em sua fuga. Realmente não consigo acreditar que Maya me fez uma promessa importante para depois se jogar nos braços desse idiota. Porque é deprimente perceber que ela pode ter transado sem remorso mesmo estando ciente de que estamos todos em perigo agora. E fica muito pior se lembrarmos da mulher que a acolheu, por causa minha mãe ela deveria ao menos ter cogitado em esperar a poeira baixar. Mas no fundo, eu sei que a verdade é que não quero aceitar que fui trocado.


— Dessa vez nós faremos diferente. — Passo as mãos por meus cabelos para que me concentre apenas em minhas palavras. Caso contrário me virarei contra esse casal e direi tudo aquilo que se encontra entalado em minha garganta.


— Beleza. Mas diferente como? — Chaz me encara com os seus braços cruzados na frente do corpo.


— É simples. Vamos deixar nas mãos da polícia. — Dou de ombros enquanto me sento no braço do sofá.


— Como é? — Todos estão boquiabertos mas Ryan é quem fala. — Os oficiais da lei não são os mais indicados.


— Eu ainda não terminei de falar, rapazes. — Ergo as minhas sobrancelhas e os encaro com a cara fechada.


— Vou na cozinha buscar algo para beber. Vocês querem alguma coisa? — pergunta Maya com aquela tipica carinha de anjo. Que pessoa cínica, mas que porra.


Por algum motivo, eu fico observando a mesma por alguns instantes. Então Chris, Matthew e Ryan são os que aceitam enquanto Chaz e eu recusamos. Bom, eu deveria ter aceito mas não quero nada que venha dela por agora.


— Posso? — O silêncio é a minha resposta, o meu sinal verde. — Cada um de nós irá ficar posicionado em uma área do local onde aqueles médicos vagabundos certamente vão estar. Forjaremos uma cilada.


— Como faremos isso? — pergunta Ryan ao se jogar e colocar os braços no encosto do sofá. Esse cara vai acabar ferrando com a minha mobilia.


— Não sei pra que fazer tanto esforço, aquela velha já está mesmo quase morta. Mas esse cara parece que não se toca mesmo...


— E os detalhes, chefia? — pergunta Chaz depois de ter arrotado como se fosse um porco.


— É Bieber! — diz Chris com simplicidade. O nosso hacker sempre é o mais normal da turma. Bom, quase.


Como todos começaram a falar ao mesmo tempo não pude ouvir toda a fala de Matthew, mas provavelmente deve ter sido algo besta demais para que eu me importe. Então me limito a respirar fundo antes de enfim dar a resposta que eles tanto precisam. Mas é claro que não é a que eles querem.


— Vocês vão ficar por dentro de tudo na hora dessa pequena missão, mas já aviso que dessa vez não teremos um plano.


— Mas isso não é arriscado, Justin? — pergunta Maya ao retornar com as bebidas.


— Ah... Até parece que você se importa com o que pode acontecer. — Reviro os olhos.


— Mas... — Maya quase derruba a garrafa que estava entregando para Ryan.


— Você ainda é uma vadia sonsa. — Cuspo essa frase fazendo a minha voz soar como a ponta de uma faca afiada. Espero que isso tenha doido nem que um pouco.


— Não a ofenda, Bieber!


— Eu acho bom você calar a porra da boca, Matt. Não se meta onde não foi chamado!


— Mas acontece...


— Acontece que o foco principal aqui é o doce som da minha voz, ou seja, o seu dever é ouvir o que digo e nada mais.

Notas Finais


Eita, cuzaun.
Depois dessa eu ia embora. -q.


Enfim. Espero que tenham gostado de Two Faces. Hehe.


Um grande kiss for you, baby. Até o capítulo 38. <3 :3


Gostou da Fanfic? Compartilhe!

Gostou? Deixe seu Comentário!

Muitos usuários deixam de postar por falta de comentários, estimule o trabalho deles, deixando um comentário.

Para comentar e incentivar o autor, Cadastre-se ou Acesse sua Conta.


Carregando...