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História Cavalheiro dos sonhos - Capitulo- 55


Escrita por: Giovana_sem_E

Capítulo 55 - Capitulo- 55


Natsu passou uma boa parte da noite me contando tudo que aconteceu quando esteve em minha antiga casa. Contou que minha mãe não sabia sobre o que aconteceu comigo, e que ela nós deu sua bênção, também me contou que achou meu pai era um homem sem caráter, e que ele não sabe que estou aqui e que estou com Natsu.

 

Essa manhã eu havia acordado antes do meu noivo e me instalei no sofá para ler um livro sem que atrapalhasse seu sono com minhas explosões de euforia com a história. Porém depois de um tempo o livro não me entretia mais, então olhei para Natsu que ainda dormia, por um momento ele pareceu estar sorrindo, pelo menos se eu o acordasse ele ia estar de bom humor.

Caminhei até ao lado da cama e o cutuquei.

- Natsuuu... - o chamei, mas ele não acordou. - Natsu! - o chamei de novo, mas ele apenas virou para o outro lado. Não foi tão difícil acordar ele da última vez. - Natsu! Acorda!

- não... - resmungou agarrando o travesseiro.

- Natsu Dragneel, se você não acordar agora, eu vou sair por aquela porta, vou achar o senhor Rufus Lore e vou aceitar seu convite para almoçar! - ameacei, mas era verdade, o loiro havia me convidado para um almoço.

Já Natsu apenas resmungou algo que eu tive dificuldade de entender mas pareceu dizer: " tá bom, mas se cuida".

Eu senti uma leve vontade de socar ele. Por acaso ele tomou algo para dormir?

Eu dei algumas voltas no quarto, pensando em como o acordar. E decidi que se ele não ia acordar por bem, ele acordaria por mal. Eu subi na cama ficando de pé no colchão, então deixei meu corpo cair sobre o dele. O que arrancou um urro dele, fazendo ele se contorcer.

- O que você esta fazendo?! - perguntou ele em um grunhido, me jogando pro lado, para que eu saísse de cima dele.

- te acordando.- respondi rindo.

- a maneiras menos dolorosas de ser acordado.

- é que eu estava sendo criativa. - eu precisei ser, ja que as maneiras tradicionais não funcionaram.

- sim estou vendo. Mas não faça isso de novo. Ai! Sério se nós não pudermos ter filhos a culpa será sua. - resmungou voltando a se encolher.

- oshi! Por que?

- você esmagou... - resmungou ele novamente, indicando com um olhar suas partes íntimas.

- mas eu nem cheguei perto dai.

- você caiu em cima de mim com todo o seu peso.

- por acaso está me chamando  de gorda?

- não. Mas você pode ter me deixado estéril ou impotente ou algo parecido. Não se deve acordar alguém desse jeito. - brigou.

- eu só queria sua atenção... - choraminguei.

Ele suspirou se sentando.

- bom. Agora você tem minha atenção.

- você está bem? - pode ser apenas drama dele, mas é melhor ter certeza.

- ja estive melhor, mas to bem sim. Obrigado por perguntar. - agradeceu me dando um beijinho na bochecha, para me mostrar que já não se importava mais com nosso pequeno acidente. - o que você planeja fazer hoje? - perguntou voltando a se deitar, me levando junto.

- humm... - resmunguei roubando um beijinho dele, o que o fez sorrir. - tem uma sala de jogos no saguão. - sugeri. Nunca participei de nenhuma roda de jogos com cartas.

- você sabe que não é adequado. - em outras palavras eu não posso jogar. - ei. Não fique triste. Podemos sair. Que tal irmos até a praia e participar do festival dos sonhos? Essa é nossa ultima chance, pois amanhã voltaremos para Magnólia.

- Natsu eu disse que não vou sair desse hotel.

- eu sei, mas vamos, por favor. - insistiu.

- Natsu eles podem me reconhecer. - e isso era a última coisa que eu queria.

- e se não reconhecerem?

- eles vão me reconhecer, não faz tanto tempo que eu fugi.

- mas se não for você?

- como assim?

- bom, eu posso arrumar um chapéu, uma peruca e um leque. Acho que você ficaria uma graça de cabelos negros. - explicou, brincando com uma mecha do meu cabelo.

- ta. Mas onde você vai arrumar isso tudo. Eu não tenho sequer um chapéu comigo, muito menos um leque e nem se quer uma peruca. - porém sei que não é complicado encontrar essas três coisas, ja que é moda. Toda dama preparada tem pelo menos meia dúzia de cada um desses itens. Bom, menos eu.

- deixe isso comigo. Sei quem pode me arrumar tudo isso.

- hum. Você tem sorte de eu estar de bom humor. - resmunguei, mas não pude deixar de estampar um sorriso. - há! - gritei quando Natsu inverteu nossas posições em um movimento rápido. - o que houve? - perguntei incrédula.

- você sabe que eu não resisto quando você sorri assim. - explicou ele. - acho que vou te beijar. - confessou. Eu não pude deixar de achar graça.

- você acha? -indaguei para provoca-lo.

- eu vou beija-la.- avisou, descendo seu rosto até o meu. Quando nossos labios se tocaram, a euforia que eu sentia apenas se intensificou, o que fez uma risada romper de dentro de mim. Natsu me encarou sem entender nada. - você ta bem?

- sim, sim. - respondi ainda rindo.

- sim, sim? - repetiu estreitando seus olhos, me analisando atentamente, então suspirou sacudindo a cabeça, saindo de cima se mim. - vou me trocar. - avisou.

Eu me apoiei nos cotovelos para observa-lo se trocar. Eu não me cansava de adimiralo, não sei se é porque estou apaixonada por ele, mas Natsu é lindo de todas as formas.

- da para parar de me devorar com os olhos, por favor? - pediu ele com falsa reprovação.

- humm... acho que não. - disse sem me importar de conter o sorriso.

- ai meu Deus! O que eu fiz com a minha noiva? Ela se tornou descarada.

- Não sou uma descarada! - disparei erguendo meu corpo de cima da cama, ficando de joelhos sobre ela para que eu pudesse demostrar toda a minha desaprovação com o seu comentário.

Ele riu, sem acreditar por um segundo que eu realmente estava brava com sua observação.

- a primeira vez que me viu nu, você escondeu seu rosto entre os travesseiros envergonhada. E agora me fita da forma mais descarada possível. - comentou voltando a andar até a cama, me imitando ao ficar de joelhos. Eu engoli em seco quando suas mãos passaram pela minha cintura me puxando para ele. - mas sabe eu até gosto que você me olhe com tanto desejo. Isso me deixa confiante.

- deixa?

- sim, sim. - brincou repetindo minha confirmação passada.

Eu o belisquei por estar me zoando.

- ei! Você parece que esta gostando de me machucar. - resmungou fazendo bico, enquanto massageava o local qual belisquei.

- não faça drama, Natsu. Nem doeu.

Ele abriu a boca indignado com minha afirmação, e indagou:

- nem doeu?

- não.

- você esta sendo má comigo sabia?

- não to não.

- esta sim.

- ai, meu Deus! Você quer um beijinho para passar a dor.

- acho que vou querer sim...

Ele fechou os olhos e fez um biquinho, mas como eu estou disposta a atormenta-lo hoje, decidi não cumprir com a minha oferta, em vez disso me retirei rapidamente da cama o deixando a espera. Quando ele se deu conta que eu o deixei, Natsu abriu os olhos confusos. Enquanto eu me acabei de rir.

Ele bufou.

- vou falar nada. - avisou se levantando e caminhando em direção a porta, então saiu.

Eu me pergunto se eu o irritei.

Pouco tempo depois Lílian apareceu em meu quarto trazendo uma caixa com chapéu e uma peruca longa e castanha.

- Natsu me falou que você estava precisando.

- sim. E onde esta ele?

- foi comprar um leque, eu não tenho um para te emprestar. Eu falei que ia perguntar a minha mãe se ela possuía um para te oferecer, mas ele recusou. Eu escutei ele resmungando que precisava de um pouco de ar. Daqui a pouco ele esta de volta.

- entendo. Mas bem. Você pode me ajudar? Eu nunca usei uma. - me referia a peruca, eu sempre me orgulhei dos meus cabelos, nunca pensei em usar uma.

- claro, você vai ver não é complicado.

Assim espero.

Não demorou muito para eu estar arrumada. Eu mal me reconheci quando me olhei no espelho. Os cabelos castanhos, o chapéu branco com detalhes em azul como o vestido que usava, um colar que eu optei por usar, e algo que dificilmente usava, luvas, eram delicada e feitas de renda branca. Eu me sentia como uma debutante, corada e empolgada.

Assim que escutei a maçaneta girar eu me escondi atrás do biombo, queria fazer uma surpresa para Natsu.

- Lucy?! - chamou por mim. Me segurei para não rir ao ver ele todo confuso ao não me encontrar.

Ele se aproximou da cômoda para colocar a fina caixa com o leque sobre ele, e se virou novamente em direção a porta, eu me apressei para ate ele em silencio, então tampei seus olhos com as minhas mãos.

- adivinha quem é. - sussurrei ao seu ouvido. E ele endireitou o corpo. Certa vez Natsu comentou o quanto era sensível naquela parte do corpo.

- Lucy.

- errou. - falei mordiscado sua orelha. Eu o escutei tentar conter um gemido. O que me isentivou a continuar a provoca-lo.

- então é a minha linda e adorável noiva?

- também não.

- Lucy... - resmungou em aviso. Mas o ignorei.

- quem...sou... eu? - perguntei pontuado cada palavra com um beijo em seu pescoço.

- alguém que está me fazendo perder a paciência. - rosnou.

- a paciência ou o controle. - questionei, voltando a brincar com sua orelha.

- os dois. O que você esta fazendo não faz bem para minha sanidade mental.

- hummm. Então me fale quem eu sou, que eu paro.

- você uma mulher que vai estar em apuros se não parar com essa brincadeira.

- ui, que medo. - Natsu não dava nem um pingo de medo, ainda mais se esta blefando.

E com isso ele girou se livrando de minhas mãos, e quando me puxou para ele, então parou, suas sobrancelhas se arquearam ao me ver.

- você... você está linda.

- não sei se fico brava com esse elogio ou não.

- por que?

- bom porque essa não sou eu.

- hã?

- hoje que sou íris. Então você acabou de elogiar outra mulher e eu tenho o direito de sentir ciúmes.

- então quer dizer que fui assediado por uma desconhecida? Minha noiva não vai gostar de saber disso. - brincou.

- então temos que manter segredo. - sussurrei olhando para os lados fingindo estar me certificando que ninguém esta nos escutando.

         Ele gargalhou com o meu teatro.


Notas Finais


Gente eu meio q dividi esse cap em dois pois estava ficando grande e ele ficou para descontrair😅
Iii a Lucy vai sair😬😬😬 sera q alguem vai ver ela?


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