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História Cavalheiro dos sonhos - Capitulo - 88


Escrita por: Giovana_sem_E

Capítulo 88 - Capitulo - 88


Eu fui do nosso quarto até o hall, beliscando o Natsu. Como ele ousa me confessar tal absurdo; um homem de carater nunca cobiçaria uma mulher casada.

 

- despois continuamos essa conversa...- avisei, ao avistar nossos convidados. - Olá! - saldei aos dois.

Rufus ao me ver, demonstrou surpresa, mas fez uma mensura cumprimentando Natsu e eu, ja sua irmã ela parecia ser menos formal e se aproximou de nós dois, me dando um beijo na bochecha e estendendo a mão para Natsu a beijar. Meu marido riu, mas com a educação que tem, fez a vontade dela, se curvando com uma grandiosidade que não vejo a muito tempo, e beijou o dorso de sua mão. Sendo nenhuma surpresa para mim, ela corou e voltou para perto do irmão, para lhe dizer algo em sigilo.

O que me deu tempo para reparar que ela não se parecia muito com o irmão, seu rosto é mais arredondado, os cabelos estão mais para o ruivo do que para o loiro, os olhos são verdes, ela é mais baixa e ela não é tão esbelta.

Rufus, riu do que ela disse e voltou sua atenção para nós.

- minha irmã comentou que nossos novos vizinhos são simpáticos.

- Rufus! - repreendeu ela. Provavelmente ela cochichou para ele porque não quisesse que a gente escutasse.

- tudo bem... Então somos vizinhos. - isso não parece alegrar a Natsu, que soltou um resmungo desgostoso.

- sim. Eu até me surpreendi ao vê-la aqui. Eu não esperava.

- acredite, você não é o único que não esperava esse encontro. - comentou Natsu, e eu senti vontade de dar um tapa em sua cabeça para ver se ele se comporta.

- realmente uma surpresa para todos. - falei, tentando amenizar a ironia do meu marido.

- sim. É deixe me apresentar. Essa é minha irmã: Nicole. E Nicole, essa e Lucy Dragneel e seu marido. Desculpe, eu não lembro o seu nome, senhor...?

Sei que ele se lembra, mas prefere provocar o rosado. O pior é que ele consegue fazer isso sem muito esforço.

- Natsu Dragneel. - falou pausadamente, para que entrasse na cabeça do loiro.

- é um nome muito forte. Como você não se lembrou, irmão?

- Nicole, eu não lembro o nome de todas as pessoas que ja conheci.

- mas se lembrou o nome da minha esposa. - observou Natsu com acidez.

- pois ela possui uma presença marcante. Não poderia me esquecer. -falou me fitando, com um sorriso de lado. O que me fez corar.

- é... estamos indo jantar. Junte-se a nós. - pedi, dando as costas para que todos, principalmente Natsu, não visse meu embaraço.

- será uma honra...

No caminho para sala de jantar, senti Natsu contornar minha cintura, me dando um beijo na bochecha.

- eu não gosto nem um pouco desse homem. - sussurrou ele.

- ele é um bom homem. Você só se sente ameaçado.

Ele riu sem graça.

- sua imaginação e muito boa, querida. Não importe o quanto ele tente, você sempre será minha. - voltou a sussurrar, seu hálito acariciou meu ouvido, fazendo um arrepio percorrer meu corpo. Sinto que esse era o objetivo de Natsu.

- já que você não o teme, poderia trata-lo bem.

- vou tentar. Mas eu ainda não gosto dele.

- é claro. Rufus...- chamei o loiro por cima dos ombros. - meu marido queria saber se o senhor gostaria de tomar algo com ele depois da janta. - menti. Se ele aceitar, Natsu será obrigado a confraternizar com o loiro.

- desculpe, eu não bebo.

- Natsu também não. Mas ele vai abrir uma exceção. - insisti.

- ainda assim terei que recusar. - parece que ele também não quer ficar sozinho com o rosado.

- tudo bem... - falei, forçando um tom de desapontamento.

- se meu irmão não quer, eu aceito uma bebida mais tarde. - comentou se oferecendo. Ela parece ter bastante energia, é engraçado de se ver.

Mas antes que eu pudesse responder, seu irmão segurou seu braço, em forma de repreensão.

- desculpem minha irmã, ela não sabe o que esta dizendo.

- claro que sei. - disparou.

- Nicole! - ralhou.

A garota se encolheu diante do irmão, engolindo as próprias palavras. Eu pretendia intervir quando, Natsu, se adiantou:

- eu vou adorar tomar algo com você, senhorita Nicole. - disse Natsu, capturando sua mão e a tirando de perto do irmão.

- senhor, devo informar que minha irmã nunca bebeu.

- que honra então. Sua primeira vez será comigo.

- senhor Dragneel. - tentou repreende-lo. Mas ninguém é capaz de colocar juízo naquela cabeça.

- senhor Lore, uma taça não vai mata-la. Não é senhorita Nicole?

Ela assentiu, sorridente. Eu conheço o que ela esta sentindo agora, uma felicidade, um senso de proteção, tudo causado pela gentileza de Natsu.

- eu também vou me juntar a vocês. - avisei.

Foi então que o corredor foi tomado pelo som de passos ligeiros, e ao fundo avistei Nashi, saltitar em nossa direção, mais precisamente para os braços do pai, que a pegou sem hesitar.

Com suas mãozinhas ela apertou as bochechas de Natsu.

- o que é de janta, papai? - perguntou, sem se dar conta da presença das nossas vistas.

- eu não faço ideia, mas sei que a sobremesa é bolo. - contou, como se fosse a coisa mais incrível do mundo, eu não pude deixar de rir.

- eu não sabia que vocês possuíam filha. - comentou o Lore. - quantos anos ela tem?

- 6 anos. - respondeu Natsu. - filha esses são o senhor e a senhorita Lore. São nossos vizinhos.

- oi, eu sou a Nashi. - a pequena se apresentou.

- que linda, ela tem olhos azuis. De quem ela puxou? - perguntou a senhorita. Ela ja deve ter reparado que nem Natsu nem eu possuímos olhos claros.

- da mãe dela. - respondi.

- ela não é sua filha?

- não... mas amo como se fosse. - e isso é verdade, eu amo aquela menina.

- e o que houve com a mãe dela?

- minha mamãe, morreu. Agora a Lucy é minha mãe. Ela cuida de mim. - essa afirmação me surpreendeu, não só a mim, mas a Natsu também. Eu não sabia que ela me considerava dessa forma.



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