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História Cavaleiros do Zodíaco - Depois de Gaya - O que faremos?


Escrita por: NinaKurumada

Notas do Autor


É muito difícil escrever um capítulo com muitos personagens, a todo tempo preciso olhar a imagem dos cavaleiros para ter a certeza de que não estou esquecendo de ninguém. Vocês também têm essa dificuldade quando vão escrever suas fics? Estou pensando que quando terminar essa Saga, ao invés de continuar a parte três, escreverei spin offs. O que acham? Talvez focar na história de cada um, mesmo que o texto fique com poucos capítulos, seja mais legal do que escrever uma história longa com todos juntos. Deixem suas ideias e digam se querem que eu continuem. Grande abraço e obrigada por lerem minhas fics.

Capítulo 22 - O que faremos?


Fanfic / Fanfiction Cavaleiros do Zodíaco - Depois de Gaya - O que faremos?

— Saori, não podemos confiar nesse cara. Ele é sinistro! — disse Seya.

— Pégaso está certo. Mesmo Gaya sendo uma ameaça para nós e para a Terra, nada garante que Forseti cumprirá o acordo — concordou Dohko.

— Mú, o que sabe sobre esse deus nórdico? — Atena perguntou.

O Cavaleiro de Áries fechou os olhos e suspirou. Levou alguns instantes para começar a falar:

— Sei apenas que Forseti é um deus muito respeitado tanto no panteão grego quanto no nórdico. Chamam-no de “O Justo” e a ele já levaram muitas causas difíceis de resolver. Os deuses mais nobres o estimam e os mais medíocres o temem. Há muitas lendas envolvendo o nome dele. Dizem que até mesmo Hades nunca teve coragem de contrariá-lo. Mas tudo isso são rumores, não posso afirmar com convicção.

— De qualquer forma, precisamos capturar Gaya e impedí-la de causar mais problemas para a humanidade — disse Saori. — Se ela está de volta, é para concretizar os planos que impedimos.

— Droga! Pensei que essa inimiga já era passado! — Seya bufou.

— É uma inimiga que não podemos subestimar — Dohko falou. — Ela tem um cosmo poderoso, mas não foi forte o bastante para nos derrotar. Contudo, tem um poder de persuasão inigualável e conseguiu causar muitas dissensões entre nós.

— Kanon... — Saori suspirou.

— Kanon assumiu abertamente a escolha que fez, mas sabemos que não foi só ele que ficou abalado pelo discurso de Gaya. Não podemos esquecer que ela nos trouxe de volta à vida e muitos dos cavaleiros temem voltar para o mundo dos mortos.

— Acha que alguns podem desertar caso haja uma nova luta contra Gaya? — Mú indagou a Dohko.

Atena e Seya também olharam espantados para o Mestre Ancião. Dohko suspirou fundo:

— Acho que essa geração de cavaleiros lutou mais batalhas do que deveria. Já estão fartos. Uma vez que experimentaram o sabor amargo da morte, pode ser que a temam agora mais do que antes. Principalmente porque muitos de nós começaram a conhecer os pequenos prazeres de uma vida humana comum. Mesmo todos sendo totalmente leais a Atena, quando entra em jogo o amor, a família, a paixão, é difícil lutar por uma única causa.

— Por isso um cavaleiro deve ser solitário. As paixões nos roubam o foco. — Mú fechou os olhos, pesaroso.

— Tem razão, Mú — concordou Dohko. — Mas nem todos conseguem trilhar o caminho da castidade.

— O que acham que devemos fazer? Devo me entregar a Forseti? — Saori perguntou, com os olhos úmidos.

— Não! De jeito nenhum. Eu jamais permitirei — Seya bradou.

O Mestre Ancião, com uma expressão serena que demonstrava total autocontrole, disse em tom catedrático:

— O primeiro passo é convocar todos os cavaleiros. Em seguida, capturar Gaya evitando ao máximo um confronto. Eu e Mú vamos em busca de mais informações sobre Forseti. Temos dois dias até que ele retorne. Está de acordo, Atena?

— Sim, façam o que for necessário para trazê-la, eu providenciarei que todos os cavaleiros estejam aqui em algumas horas.

 

Antes de meia noite, onze cavaleiros de ouro, os cinco de bronze e as quatro amazonas estavam reunidos na sala principal da mansão Kido. O silêncio pairava no lugar e o clima era pesado. Hilda conduziu Shunrei, Seika, Lyfia e Freya para outra sala. A presença delas não era conveniente naquele momento. Aldebaran estava de pé, com os braços cruzados e o rosto contraído. Olhava pela janela como um cão de guarda. Camus havia abandonado o ar descontraído e alegre, voltou a usar suas roupas formais e o semblante sério e triste. Ikki também não sorria, seu rosto estava tenso, formando rugas na testa, evidenciando que sua mente estava a mil por hora. Na verdade, ninguém sorria. Shun olhava para cada amigo, lembrando-se da alegria deles mais cedo no churrasco, celebrando a vida, a amizade e o amor. Agora todos pareciam preocupados, infelizes e decepcionados. A esperança estava sendo esmagada pelo pessimismo. Mais uma batalha se aproximava e o gosto amargo da morte já podia ser sentido.

Saori também estava consternada. Não queria que aqueles homens e mulheres se ferissem nem perdessem toda a alegria que haviam conquistado. A missão de ser a deusa Atena nunca lhe pareceu tão indesejada. Se pudesse, renunciaria e libertaria seus cavaleiros de seus juramentos, deixando-os livre para irem embora. Mas, mesmo que ela se entregasse a Forseti e poupasse a todos de um luta contra Gaya, o que seria da Terra e da humanidade?

— Vamos ficar aqui a noite toda como se estivéssemos em um velório? — Saga se levantou da poltrona. — Já sabemos que o Kanon está em Las Vegas, Forseti disse que Gaya está com o meu irmão. Vamos até lá pegá-los!

— Gaya não irá se entregar e Kanon não permitirá que a capturemos. Precisamos de um plano descente — disse Shura.

— Do que estão com medo? Já os derrotamos uma vez — Aldebaran indagou.

— Não podemos chegar lá quebrando tudo. Há muitos civis em uma cidade como Vegas — explicou Aiolia.

— Então vamos à paisana, disfarçados entre os turistas. Vigiamos Kanon e Gaya até encontrarmos uma oportunidade de os capturamos — Máscara da Morte sugeriu.

— Somos famosos no mundo todo, jamais passaremos despercebidos — Afrodite ergueu uma sobrancelha.

— Ah, gente, qual é?! Só temos 48 horas. Vamos chegar lá, encher o Kanon de porrada, enfiar os dois no avião e voltar pra cá. — Ikki se levantou, impaciente.

— Por que não os atraímos para o deserto? — Shiryu falou e todos se voltaram para ele. — Las Vegas é uma cidade lotada de gente, mas está no meio de um deserto não é? Podemos atrair Gaya e Kanon para lá. Se houver uma batalha, pelo menos não colocaremos civis em risco.

— É uma boa ideia — Aiolos aprovou.

— Vamos logo pegar o avião, no caminho a gente decide o que vai fazer. Kanon pode ser um traidor mas não é imbecil. Não vai ser fácil atraí-lo para uma armadilha — disse Saga, pegando uma mochila, jogando-a nas costas e abrindo a porta da mansão. O que estão olhando? Vamos logo!



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