História Cavaleiros do zodíaco- Universo caotico - Pyliy e as estrelas!

A batalha contra os generais do caos finalmente começou. Os cavaleiros de ouro encontravam com os seus adversários e grandiosas luta se iniciavam. Pyliy reencontrou Mati, e apenas por estar na presença da guerreira caótica, a amazona de aries sentia a dor que a general do caos representava. A santa de ouro então atacou, utilizando sua poderosa telecinese, golpeando Mati com seu cosmo, mas aquilo sequer representou alguma ameaça para a general do caos. A guerreira caótica então revidou, e a amazona de aries sequer conseguiu acompanhar os movimentos de sua adversaria. Para colocar um fim ao confronto, Mati decidiu atirar suas agulhas, ferindo gravemente o corpo de Pyliy, em seguida a general do caos lançou seu golpe, um poderoso relâmpago, que consumiu por completo a santa de ouro, fazendo com que ela desaparecesse em meio a uma imensa explosão.

Depois da imensa explosão, o teto do grandioso templo foi destruído. Pyliy estava gravemente ferida, sua armadura foi quebrada em inúmeras partes, restando apenas poucas placas em seu corpo. O sangue da amazona de aries pingava no chão, e lentamente ela se levanta. A santa de ouro tinha dificuldades para se manter de pé, mas quando ela olhou para cima ela pode ver o céu do centro do universo. Uma imagem que parecia conter todo o universo, sendo possível ver galáxias, nebulosas, buracos negros, estrelas e tudo o que o cosmo tem a oferecer. Pyliy por um breve momento ficou maravilhada com tamanha beleza do universo, ao ponto de se esquecer de toda dor que sentia. Mati por sua vez olhava atentamente para a santa de ouro.

Mati- Resolveu voltar a se levantar?

Pyliy- É tão lindo...

Mati se levanta de seu trono novamente, sacando outras agulhas, segurando-as entre os dedos. A general do caos se aproximou de Pyliy e também olhou para o céu.

Mati- Isso é apenas o tamanho da insignificância de vocês...

Pyliy- Como assim?

Mati- Seres como vocês não conhecem de fato a dor do universo. São apenas fruto delas. São pequenos em meio a tudo. Por isso olham para cima, as vezes assustados... As vezes deslumbrados. Porque não sabem nada, então se iludem com esse male... Não importam o quão trivial seja o motivo qualquer um pode causar uma dor em alguém, e assim sempre existira a dor que vocês nunca vão compreender, o motivo pode ser descoberto depois, o instinto humano busca conflito, mas sempre encontra a dor.

Pyliy- ... Você está enganada.

Mati- Me mostre seu ponto guerreiro.

Pyliy- Você está olhando apenas para uma gota, e não para a chuva.

Mati- O que quer dizer?

Pyliy- Somos seres complexos, assim como o universo. Possuímos trevas, mas também possuímos luzes. Somos moldados na dor, mas nós fortalecemos nas alegrias. Buscamos amor, assim como buscamos conflito, mudamos nossos pensamentos a cada segundo. Essa é a complexidade da vida. E assim sempre evoluímos, e vamos continuar assim até o fim dos tempos...

Mati- Com o potencial limitado, não irão tão longe quanto pensam.

Pyliy- Pode desacreditar de nós..., mas desacredite de nossos limites, e nunca de nosso potencial. Assim como as estrelas, elas brilham ainda mais forte quando estão perto da morte.

Mati- Eu odeio as estrelas... Elas criam as sombras dolorosas. Se o seu coração perder o equilíbrio, as estrelas geram trevas maiores. E se o seu coração entristece, tudo vira dor… Você também pode entender? O medo de ficar na sombra que essas estrelas criam nesse universo de solidão...

Pyliy- ... Então eu tenho outra tarefa com você Mati... Preciso mostrar para você a luz que as estrelas trazem. Ainda que haja noite no coração, vale a pena sorrir para que haja estrelas na escuridão.

Pyliy ergue novamente sua guarda e seu cosmo começou a se elevar bruscamente. Mesmo assim, Mati estava em um patamar acima, ao ponto que a amazona de aries não conseguia sentir seu cosmo, tamanho era sua insignificância perante ela. Mati então desaparece, e ressurge golpeando diretamente Pyliy, que foi para trás. A general do caos iniciou uma sequência de ataques que a amazona de aries não conseguia acompanhar, era um verdadeiro massacre. A guerreira caótica acertou um chute que jogou a santa de ouro metros para trás, fazendo com que ela destruísse alguns pilares com seu próprio corpo.

Mati- Desapareça de uma vez... Perfuração torturante!

Mati abre os braços, e milhões de agulhas de cosmo avançam contra a amazona de aires. Pyliy por sua vez ainda levantava, quando finalmente seu imenso cosmo tomou todo o espaço, surpreendendo a general do caos.

Pyliy- Muralha de cristal!!!

Pyliy bate as duas mãos no chão com força, criando rachaduras no solo do templo, e em seguida uma imensa muralha de cristal transparente surgiu a sua frente. As agulhas de Mati batiam no muro, criando grandes rachaduras na defesa da amazona de aries, mas nenhuma teve força o bastante para quebrar a barreira. Pyliy então se levanta encarando Mati, que estava surpresa, e até um pouco incrédula com o fato de que a santa de ouro conseguiu se defender.

Pyliy- Eu finalmente posso ver... Posso sentir! Já não dói mais, Mati!

Pyliy queima seu cosmo criando uma imensa aura dourada ao seu redor. Nas costas da mão da amazona de aries surgiu a imagem de um carneiro cercado por estrelas na cor verde. Mati pela primeira vez ficou espantada com a imensidão da energia da santa de ouro.

Mati- Como pode... Ter ficado tão forte assim? Tão repentinamente?

Pyliy- Com a esperança!

Pyliy movimenta seu braço, golpeando o vento com a palma da mão. Mati então levanta seus braços se defendendo de um poderoso impulso telecinetico que destruiu tudo ao redor da general do caos. Quando a guerreira caótica olhou para frente novamente, pode ver a amazona de aries prestes a acertar um golpe.

Mati- Se teletransportou!?

Pyliy- Tome isso!!!

Pyliy acerta um poderoso soco no rosto de Mati, fazendo com que a general do caos cuspisse sangue. Em seguida a santa de ouro acertou outros grandiosos golpes na guerreira caótica, dando início a uma trocação de socos e chutes. Mati estava sendo pressionada, Pyliy usava rajadas de cosmo, além de abusar de sua poderosa telecinese para surpreender a general do caos, superando muitas vezes a velocidade da própria luz. A armadura de Mati começou a trincar com os ataques da santa de ouro, até que eles saltaram, tomando distância uma da outra.

Pyliy- Veja as estrelas que iluminam os céus!!! Revolução estelar!!!

A amazona de aries eleva seu cosmo e levanta seu braço direito para cima, criando várias estrelas que atacam simultaneamente a general do caos. A movimentação das estrelas tem a aparência de estrelas cadentes caindo do céu, destruindo tudo o que está em seu caminho, atingindo em cheio Mati, que sequer teve a chance de evitar o ataque. Após um imenso clarão proveniente do golpe de Pyliy, a guerreira caótica surgiu novamente. Sua armadura de espaço estava quebrada em diversos pontos, e seu corpo tinha grande ferimentos, a força da santa de ouro se elevava ainda mais, enquanto o cosmo de Mati parecia ter cessado.

Pyliy- ... Vou derrotar você Mati!!!

Pyliy levanta novamente seu braço direito concentrando seu cosmo para lançar mais um ataque, no entanto algo a interrompeu. A cosmo-energia de Mati se elevou ao extremo, ofuscando novamente a força da amazona de aries com uma aura negra gigantesca que tomou conta de todo o local. Mati então olha para Pyliy com olhos dolorosos e lagrimas de sangue, e um pilar de luz saiu de sua retina, pegando a santa de ouro de surpresa.

Pyliy- O que!?

Mati- Olhar doloroso!

O fino pilar de cosmo perfurou a garganta da amazona de aries, fazendo com que Pyliy se engasgasse com o próprio sangue, levando suas mãos ao pescoço. A dor que a santa de ouro sentia era descomunal, aos poucos ela sentia aquilo tomando seus pensamentos, fragmentando sua mente. Pyliy sequer conseguia falar ou gritar para manifestar seu sofrimento, pois sua garganta se afogava em sangue, enquanto Mati observava ela com frieza.

Mati- a dor que você sente a gora partiria a mente de qualquer ser existente... Chega a ser impressionante que ainda consegue me entender. Mas agora está na hora de morre amazona...

Mati ergue sua mão em um movimento leve, e entre seus dedos estava uma agulha de cosmo. Pyliy observava a general do caos, quando ela disparou sua agulha contra a santa de ouro, acertando a testa da amazona de aries, perfurando seu crânio, e seu cérebro. Sangue escorria pela testa de Pyliy, e aos poucos o brilho em seus olhos se apagava, e assim ela foi de joelhos ao chão, enquanto seu cosmo diminuía rapidamente. Mati apenas observava.

Mati- A dor sempre me torna mais forte... Seu golpe me deu a dor que você nunca sentiu... Eu me tornei mais forte guerreira, e com a dor que você me deu, eu lhe dei um fim.

Pyliy já não parecia possuir cosmo, sua visão ficava turva enquanto seu sangue escorria pelo seu rosto. Mati estava ofegante, com lagrimas de sangue no rosto, mas mesmo assim sua energia continuava gigantesca. Pyliy se encontrava na beira do abismo da morte, o fim da amazona de aries estava próximo.