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História Cavaleiros do zodíaco- Universo caotico - A historia de Caos e Élpis!


Escrita por: gabrilemos

Notas do Autor


Olá, como vão? Espero que bem.
Hoje era pra ser um dia empolgante, mas os acontecimentos dessa semana me deixaram meio que em uma depressão e o desanimo bateu um pouco forte. Mas vamos lá, não podemos descontar nos outros as coisas que o mundo nos causam. O capitulo de hoje é especial, eu amo ele de coração mesmo. Acho que a ideia foi muito divertida de fazer, e tem uma explicação que adorei criar, sei que isso parece algo como "olhem como tive a ideia mais brilhante" o que pode soar um pouco arrogante, maaas peço que me perdoem dessa vez hehe, espero que gostem.

Capítulo 597 - A historia de Caos e Élpis!


Fanfic / Fanfiction Cavaleiros do zodíaco- Universo caotico - A historia de Caos e Élpis!

Caos surgiu novamente, desda vez com a personalidade original, aquela que criou todo o universo. Pouco a pouco, o deus primordial foi reconstruído tudo aquilo que foi destruído, desde o próprio tempo até o grande véu que separa a vida da morte. Assim, todos que já haviam morrido voltaram para seu devido lugar, os merecedores do paraiso receberam o devido descanso, e aqueles que antes eram malignos voltaram para o Tártaro, para pagarem por seus pecados em vida. Caos então falou para aqueles que estavam próximos que nada mudaria na realizade, a bondade e a maldade continuariam lutando para toda a eternidade que a criação comtemplasse. Ele também explicou que Sayumi era uma humana que havia recebido o espirito de Athena, e não a própria deusa que nasceu como uma mortal, o que tornava ela diferente de todas as outras. Essa combinação tornava ela mais forte, no entanto não duraria por muito tempo, e que toda aquela força também cobraria seu preço. Por fim, Caos abriu um portal para que todo o exercito da esperança fosse de volta para a Terra, deixando apenas o deus primordial e Soruzu no centro do universo. A guerra universal finalmente chegou ao fim.

No monte olimpo, um imenso portal surgiu. Todos os que estavam ali, antes rezando pelo exercito da esperança, se levantaram, protegendo seus olhos da grande luminosidade que invadiu o local. Aos poucos eles foram reconhecendo seus amigos saindo daquele portal, e naquele momento era impossível que qualquer criatura viva conseguisse conter a gigantesca onda de felicidade que aquilo trazia. Um grande grito invadiu a Terra em conjunto, que libertava a felicidade, formando grandes risadas junto com belos sorrisos e abraços. O clima de harmonia e paz não era exclusividade do planeta Terra, como se todo o sistema solar, ou melhor, todo o universo comemorava a própria vitória, o que fazia com que mais um dia existisse na criação. Os amigos se abraçavam e brindavam, os inimigos davam as mãos permitindo que por um dia eles não fossem inimigos. Os animais se curvavam demonstrando o respeito por aqueles que salvaram tudo o que existe. Os últimos a saírem do portal foi Sayumi e os cavaleiros de ouro, com sorrisos em seus rostos. Os celtas urraram de alegria ao ver seus bons amigos de longa data. Evelyn correu para o encontro deles com lagrimas de emoção.

Evelyn- Vocês conseguiram! Derrotaram Caos!!!

Gabriel- Heh, na verdade ele que voltou a si hehe.

Evelyn- O que?

Sayumi- Caos ainda vive, assim o universo ainda vive. Mas ele já não é alguém maligno, nem bondoso.

Tsuki- É uma longa conversa Evelyn, depois eu explico.

Manianks- Cara... Meu corpo está doendo tanto... Acho que só estou de pé por culpa da adrenalina.

Báoli- ...

Kai- Não é apenas adrenalina Manianks. É a alegria de conseguirmos vencer.

Kotei- Isso! Agora temos muito o que fazer hehe.

Pyliy- Muitas armaduras para arrumar isso sim.

Reji- E aspirantes para treinar.

Sayumi e seus amigos sorriam e comemoravam. Foi então que a reencarnação da deusa Athena tomou a dianteira, subindo em um local mais elevado chamando a atenção de todos que faziam parte do exercito da esperança. Todos aqueles guerreiros, mortais e divinos, estavam feridos. Pouco possuíam armaduras danificadas, o restante tinham um pouco mais que resquícios de suas sagradas vestimentas. Todos que estavam ali olharam para Sayumi.

Sayumi- Bem, de fato conseguimos, o universo vive por mais uma eternidade. Até ontem muitos de nós eramos inimigos. Rivais de exércitos, lutando por aquilo que cada um defende. E assim será por outra eternidade, mas hoje eu peço, um único dia de paz. O dia que está nascendo será o ano novo, o ponto de virada. Um dia de paz e esperança. É fácil sentir esperança e alegria no dia de hoje, estamos vivendo um momento de extrema luz, mas a lei que rege o universo é a do equilíbrio, e para dias luminosos como esse, existiram dias de trevas pela frente, e mais uma vez deveremos erguer nossos punhos para batalhar por nossa luz. Por nossa esperança. Eu agradeço a todos vocês por me entregarem essa luz, essa fagulha foi necessária no confronto final. Graças a ela conseguimos trazer o que o universo precisa para sobreviver mais uma vez... E agora eu a entrego ao universo de volta. Recebam, vossa esperança!

Sayumi queima seu cosmo, criando um báculo de puro cosmo. Assim que ela bateu o cabo no chão, liberou uma gigantesca chuva de energia branca que atingiu os corações de todos os mortais. Aquilo era a esperança, uma força exclusiva daquelas criaturas não divinas, por um momento os deuses chegaram a sentir inveja daquela força, mas a alegria por vencer a guerra fez com que esse sentimento passasse despercebido. A esperança foi renovada no coração de todos os mortais do universo, e Sayumi sorrio. Todos se uniram, se permitindo viver em harmonia, nem que seja por um único dia. Enquanto isso, longe de qualquer coisa, estavam Caos e Soruzu. O deus primordial permanecia sentado em seu trono, como se observasse o infinito, deixando escapar um leve sorriso ao ver a esperança crescendo novamente na sua criação. Soruzu por outro lado se aproximava timidamente, limpando sua cartola.

Soruzu- No final... Tudo voltou ao que era antes. Quanta insanidade...

Caos- ... Huh... De todas as criaturas... De todas as existências da criação, você Soruzu, sem duvidas é a mais maligna. A primeira alma se espalhou como um vírus por todo o universo, contaminando planetas, estrelas, e vidas, sejam elas divinas ou mortais. Você foi a primeira coisa que eu criei, e assim você amaldiçoou todas as coisas. Com seus desejos, pecados, ambições entre tantas coisas.

Soruzu- Bem... Eu faço o meu melhor. Mas existe um vírus bem mais contagiante do que eu não acha? Meu senhor... O que de fato é aquela chama que arde naqueles mortais? Nós não possuíamos aquilo, mas... Agora vejo que eu e os outros generais temos uma pequena fagulha dentro de nós.

Caos- Aquilo... Aquela bela chama... É Élpis, o espirito da esperança.

Soruzu- Élpis? Como nunca vi esse ser? Já que estou aqui desde os primórdios do universo.

Caos- É porque Élpis existe desde antes da criação de fato.

Soruzu- O que?

Caos- Aproxime-se Soruzu, lhe darei um pouco de conhecimento.

Soruzu parecia confuso ainda, mas se aproximou acatando a decisão de Caos. O deus supremo deu um leve sorriso e olhou para o horizonte mais uma vez.

Caos- No inicio de tudo, não eramos apenas três.

Soruzu- Certo...

Caos- Chronos, o mais velho de nós e futuramente seria o criador do tempo. Eros, aquele que um dia criaria o amor, e por fim eu, aquele que gerou o big bang. No entanto, em meio a seres tão poderosos quanto os três irmãos, existia uma criatura, frágil, sem nenhuma chance de sobreviver ao vazio, ou ao universo recém criado. Tudo o que existia matava aquele ser, uma criatura cuja a única função era a incerteza de sua sobrevivência. Seu nome era Élpis. Aquele que tempos depois seria dita como o espirito da esperança.

Soruzu- Élpis, a própria esperança, existia antes da criação? E era tão fraca?

Caos- Sim... Continuemos...

Caos observava de longe a existência da frágil Élpis. A figura feminina, com um corpo esbelto, pele pálida, e vestidos brancos assim como seus cabelos. Seus olhos eram brilhantes, com cores que pareciam mudar de tempos em tempos, de tons azulados até um belo lilás. Élpis estava completamente machucada, com graves ferimentos por todo seu corpo, ela quase não conseguia respirar no recém criado planeta que Caos gerou. Mesmo com tudo contra sua existência, ela se levantava e continuava a vagar pelo universo. Enquanto isso o deus primordial observava quieto aquela existência, observando com toda sua curiosidade, como algo tão fraco e indefeso se recusava a se entregar para a grandiosidade do universo. Caos assumia um corpo amórfico, se tornando algumas vezes o ar, agua, ou até mesmo alguns pequenos átomos, apenas para se aproximar ainda mais de Élpis. E a cada dia, cada hora, cada segundo, ele conseguia obervar que a batalha para viver era mais e mais difícil. Tudo no universo parecia existir para matar Élpis, e ao mesmo tempo se nada existisse ela estaria morta da mesma maneira. Era como se o espirito misterioso tivesse um único caminho cruel e dramático para seguir, mas mesmo assim, ela se não se entregava ao fim, e mesmo com tudo contra si, ela se erguia, não dependendo de qualquer força ou motivação, demonstrando um teimosia ou determinação inabalável. O tempo foi passando, e a situação de Élpis nunca melhorava, mas por alguns instantes, Caos pode observar um sorriso, e aquilo foi a coisa mais bonita que o criador de todas as coisas já viu. Mesmo ferida, tremula, e praticamente acabada, Élpis demonstrava o mais sincero e belo sorriso, agradecendo por aquilo que um dia ela ainda encontraria, o que mais uma vez despertou a curiosidade em Caos. O deus primordial então se aproximo, ainda sem forma física, quando Élpis pareceu olhar para onde ele se encontrava.

Élpis- Finalmente decidiu se aproximar. Você Caos, aquele que tudo criou.

Caos- ...

Caos aos pouco foi criando sua forma, ainda calado olhando atentamente para Élpis.

Élpis- Meu nome é Élpis, eu sou parte daqueles que criam, mas não sou como você e seus irmãos. Tambem estava lá quando apenas o nada existia, e presenciei a grande explosão que você criou, fazendo surgir tudo no universo.

Caos- ... Élpis?

Élpis- Sim.

Caos- Como algo tão fraco pode existir no vazio?

Élpis- São esse tipos de mistérios que não possuem respostas meu nobre Caos.

Caos- Como não há resposta? Eu criei tudo o que existe, e mesmo assim não tenho uma conclusão?

Élpis- Meu caro Caos, não ter uma resposta é responder.

Élpis sorria e Caos ficava mais e mais curioso com aquela existência. Ele então decidiu caminhar ao lado dela, e assim ele fez por uma eternidade que nem mesmo Chronos saberia contar, afinal ele ainda não havia criado o tempo. A cada momento que se passava, Élpis sofria para continuar existindo, e ao mesmo tempo, parecia cada vez mais agarrada com a ideia de se manter viva, mesmo que tudo se voltasse contra ela. Caos por outro lado, passava todos os momentos sem nenhuma preocupação, pois ele sabia que nada na criação poderia o derrubar, muito menos o ferir. Foi chegando ao ponto onde para o deus primordial, a única coisa que o tirava daquela imensa monotomia, era saber o que Élpis faria no próximo momento, sua curiosidade em saber o que aquela existência faria para mais um dia se levantar o deixava intrigado. E assim tempos e mais tempos se passaram, até que Caos sentiu algo por Élpis, que mais tarde Eros batizaria e replicaria chamando de amor genuíno, e o espirito da esperança sentia o mesmo por Caos.

Caos- Élpis, me diga...

Élpis- Sim, meu nobre Caos.

Caos- Tudo na existência parece te ferir, tudo se volta para apagar você da existência. Mas ao mesmo tempo, tudo na existência se curva para que você continue aqui. E mesmo com todo esse cenário, você mais uma vez se levanta e continua a caminhar por todo o universo. Quando tudo era vazio, você ainda sim era um ser frágil como é agora, mas mesmo assim seguiu em frente. Por que?

Élpis- Meu nobre Caos. Quando nos encontramos frente a frente pela primeira vez, eu lhe disse que era como você e seus irmãos, no entanto não tinha tanto por quanto vocês. Eu sempre fui diferente. Seres tão poderosos como vocês três, e agora a pequena criança Gaia que está prestes a nascer, não tem com o que se preocupar... Lembra que eu sou uma das criadoras?

Caos- Sim. E o que criou?

Élpis- Dentro de mim, durante todo esse tempo, eu criei algo diferente que existe em vocês. Como são tão poderosos, não existe perigo nenhum em meio a vastidão que é sua criação. Todos os momentos que existem para vocês é apenas esperar, nada vai afetar vocês. No entanto, para mim, esse esperar é diferente, eu sempre espero algo diferente, eu me levanto todos os dias machucada, mas ainda sim me levanto, enquanto você em toda sua existência se encontrou em perfeito estado, e ainda sim, se recusou a se levantar. Planetas, estrelas, e outras milhares de coisas tentaram me matar, mas mesmo assim eu passava por eles sorrindo, esperando que algo ainda sim iria mudar. Nosso esperar é diferente meu amado Caos... Para você esperar é ficar em algum lugar até que chegue alguém ou alguma coisa que se tem como certa, mas para mim nunca foi certa essa chegada. Foi então que eu criei a esperança.

Élpis sorri e assim concentrou sua energia nas mãos, demonstrando a mais pura e bela representação que um dia se tornara a esperança. Caos pela primeira vez sentiu seu próprio coração batendo, sorrindo sem sequer perceber. Élpis e Caos deram as mãos, e da união entre a esperança e o caótico, surgiu o cosmo que se espalhou pelo universo, gerando a vida. Por mais uma eternidade se passou com os dois caminhando lado a lado. Até que após um tempo, Caos se sentou ao lado de Élpis, observando a vastidão do universo.

Élpis- É sem duvidas a mais bela das criações meu caro Caos.

Caos- E a mais bela caminha por entre ela com a esperança em seu coração.

Élpis- Eu quero fazer parte de seu universo Caos.

Caos- Hum?

Élpis- O universo agora possui vida, tempo, amor, os oito pilares de seu reino já estão crescendo. Eu quero lhe dar mais um.

Caos- Como assim Élpis?

Élpis- As vidas frágeis, as vidas poderosas, e todos os outros... Tudo possui uma incerteza perante sua bela criação. No entanto, a lei que rege não é aquela que te representa.

Caos- Posso ver o que você fala. A frágeis vidas morrem perante qualquer outra forma mais poderosa. As pequenas estrelas desaparecem perante aos buracos negros, assim o universo se mantem estático. De fato, isso não me representa. Onde foi que eu errei?

Élpis- Você não errou nobre Caos. Não existe errar quanto a isso. Só está faltando um detalhe... Está faltando a esperança.

Caos- Como assim?

Élpis- A esperança que o amanhã será melhor. A esperança que a estrela vá conseguir brilhar tão intensamente que o buraco negro vai se afastar. A esperança que a vida ainda vai encontrar seu caminho, mesmo ferida, ela vai se levantar.

Élpis se aproxima de Caos e o envolve em seus braços, olhando o deus primordial nos olhos.

Élpis- Desde o vazio, até hoje. Eu caminhei ao seu lado, tentando criar o que hoje eu consegui. O seu ultimo pilar, para criar o universo que você tanto cobiçou. Eu entrego a você a esperança! Tornando esse universo incerto, e ao mesmo tempo maravilhoso. Como você meu querido Caos!

Élpis sorri mais uma vez e beija Caos. Aos poucos o corpo do espirito da esperança foi se tornando pura luz, se desfazendo nos braços de Caos, se unindo a todo o universo. Caos agora olhava para toda a criação, e não importava para onde ele olhasse, ele conseguia enxergar Élpis, sempre sorrindo para ele.

Caos- Finalmente, está belo... A mais perfeita das criações, foi completa graças a vocês... Gaia, Chronos, Eros... Élpis.

Caos sorri e mais eras se passaram. Nesse ponto, os oito generais do caos já haviam se tornado criaturas extremamente poderosas. Soruzu então se aproximou de Caos, que agora parecia ter diferentes personalidade.

Soruzu- Meu senhor...?

Caos- Soruzu. A partir de agora, eu deixarei com que o universo se guie por si só. Minhas personalidades estão entrando em constantes guerras, umas contra as outras. Apenas o universo pode decidir quem será o vencedor desse confronto.

Soruzu- Mas senhor, o que você vai fazer!? O universo não pode ficar sem seu direcionamento!

Caos- Está enganado Soruzu... É dessa incerteza que o universo se completa. É a partir disso, que ela surge novamente... Eu voltarei a acordar em algum momento, quando uma de minhas personalidades tomar conta das outras... Cabe a própria criação parar seu criador, e assim faremos com que esse ciclo incerto, torne a criação da entropia, uma ode para si mesma.

Caos se sentava em seu grande trono enquanto voltava seus pensamentos para dentro de si, entrando em um sono tão profundo que eras para frente voltaria a acordar, com a sua personalidade mais maligna em posse do corpo. Soruzu por sua vez apenas acatou as ordens do deus primordial, e por muito tempo vagou pelo universo junto com as outras criaturas da criação.

Voltando ao tempo atual, Soruzu parecia compreender tudo o que havia acontecido. Caos por sua vez demonstrava um sorriso tímido enquanto ainda olhava para a vastidão do universo, como se conseguisse encontrar Élpis com os olhos mais uma vez. O general do caos quebrou o silencio, trazendo Caos de volta para aquele momento.

Soruzu- Entendo, então cada pequeno ponto desse grande universo caótico, possui a própria esperança? Então, por que em minha peregrinação entre as galáxias, encontrei seres cuja essa chama não se ascendia? Os próprios deuses do olimpo não pareciam portar esse fogo.

Caos- A esperança pode ser interpretada de diversas maneiras, assim como tudo no universo. Assim podemos considera-la como uma arma perigosa, que pode atacar o inimigo, ou a si mesmo. Algumas criaturas decidiram então se abdicar da esperança, os deuses do olimpo foram um deles. Na batalha contra os titãs, eles decidiram se livrar do que consideravam ser os males, e no fim essa maldição se voltou para eles, com exceção da esperança que inundou apenas uma das divindades olimpianas.

Soruzu- Athena?

Caos- Sim, Athena... Mas isso é a historia deles. A questão é, em alguns momentos esperar não resulta em nada se não agir. Em outros, a única coisa que lhe resta é ter a esperança em seus pensamentos... Como muitos desse universo fizeram para que aquela me atingisse com toda aquela força.

Soruzu- Entendo, é uma boa historia, ainda vou entende-la mais a fundo, mas agora tenho bastante trabalho para fazer. Um lunático com síndrome de grandeza tentou destruir minha casa, se é que você me entende.

Soruzu curva seu corpo, e em seguida coloca sua cartola na cabeça, dando as costas para Caos.

Caos- E o que vai fazer para arrumar os estragos?

Soruzu- Absolutamente nada precisa ser feito... Acho que é assim que funciona a esperança? Ou estou usando ela como algo ruim?

Caos- Huh... Até uma outra eternidade de tempo, quando outra das minhas personalidades ressurgir nesse corpo. Estarei ancioso para ver como a chama se desenvolveu em você e nos outros.

Soruzu- Pois trate de se preparar até la meu senhor. Pois eu garanto que o brilho será intenso demais para olhos cansados de um longo sono.

Caos sorri e aos poucos se arruma em seu próprio trono. O deus primordial aos poucos parecia perder a forma humanoide, se tornando o que seria apenas um pequeno buraco negro, que ao se olhar muito de perto, podia enxergar a imensidão do universo. Soruzu por sua vez caminhou até a entrada do grande templo caótico. O senhor das almas, ou melhor, a primeira das almas olhava para toda aquela imensidão com uma certa admiração.

Soruzu- ... Huh, e o que me aguarda durante essa eternidade?

O vento soprou no grande deserto do centro do universo, assim Soruzu segurou com firmeza sua cartola, e mais uma vez demonstrou seu sorriso sarcástico. Ele então começou a vagar por aquela imensidão. O fim da batalha contra Caos finalmente chegou, o exercito da esperança já havia voltado ao lar, e por um instante toda a existência se permitiu sentir a paz plena, nem que ela durasse por apenas um dia.


Notas Finais


próximo capitulo SABADO 11/09


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