História Cavaleiros do zodíaco- Universo caotico - De volta ao lar!

Os dias de paz estavam chegando ao fim, mas mesmo assim os cavaleiros do zodíaco se davam ao luxo de descansarem naquele momento raro que tinham em uma vida de lutas e batalhas. O dia permaneceu nublado até a lua tomar o ponto mais alto do ceu. E assim Artemis e seus satélites se despediram de Sayumi e o santuário de Athena, prometendo uma para a outra se lembrarem de tudo o que passaram, desde o conflito inicial o qual se colocaram, até a batalha que enfrentaram lado a lado como verdadeiras irmãs.

O dia foi amanhecendo no santuário de Athena, e lá não havia outros exércitos, outros deuses, outras santidades ou divindades, apenas a reencarnação da deusa da sabedoria e os cavaleiros do zodíaco. Timidamente os tempos de paz iam passando, dando lugar a pequenos conflitos que vinham da natureza da vida, afinal, todos sabiam que o caos é inevitável, mas a esperança sempre andará ao lado dos justos. As doze casas, local onde os mais poderosos guerreiros de Athena guardavam a subida para a morada da reencarnação da deusa, estava com locais vazios. A um bom tempo as casas de gêmeos, virgem, escorpião, aquário e peixes não possuíam um morador, mas suas armaduras douradas estavam sempre reluzentes. O espíritos de Pollux, Castor, Amuni, Ruby, Kalt e Zilligans vivia nelas, e sempre que alguém passava por elas sentia o cumprimento desses guerreiros que morreram em combate na guerra santa contra Hades. As outras sete casas do zodíaco ainda tinham seus habitantes em vida, na primeira como o primeiro grande escudo era Pyliy, na casa de aries. Logo na sequencia, a segunda casa, a de touro, morava Tsuki. Na quarta casa, a mais assombrosa cuja o cheiro de almas atormentadas invadisse as narinas de qualquer um que adentrasse a casa de câncer, estava Manianks. A quinta casa, a de leão, sempre contava com a presença de Kotei. A sétima casa, a morada do equilíbrio, era o abrigo de Gabriel. A nona casa, a de sagitário, era o teto do mesmo que era considerado como o grande mestre, Kai. Logo em seguida, na decima, a de capricórnio, a espada excalibur repousava nos membros de Báoli. Todos estavam em suas respectivas casas, ainda sem suas armaduras, pois elas foram destruídas na grande batalha da guerra caótica. Os guerreiros naquela manhã acordaram, e um a um subiram as escadarias do santuário, para se encontrarem na grande estatua de Athena, onde a reencarnação da deusa aguardava seus guerreiros, ou melhor, seus amigos. E assim, Pyliy, Tsuki, Manianks, Kotei, Gabriel, Kai e Báoli chegaram ao encontro de Sayumi. Pyliy tinha as ferramentas douradas, que consertavam as armaduras, presas em um cinto na sua cintura, seus cabelos estavam presos em um rabo de cavalo, o que indicava que ela ainda estava trabalhando nisso. Tsuki por sua vez, estava com os cabelos soltos e roupas mais folgadas e confortáveis, se vestia assim devido a gravidez. Manianks chegou acompanhando de Reji, o cavaleiro de câncer tinha o tapa olho dourado protegendo seu olho direito, e suas roupas eram abarrotadas e um pouco sujas, ao contrario da amazona de pavão que vestia uma calça de couro leve e uma blusa vermelha como seus olhos e lábios, que ficavam bem evidentes na pele extremamente branca de seu corpo. Kotei por sua vez surgiu com a roupa de treino que os aspirantes a cavaleiros usavam nas batalhas do coliseu do santuário. Gabriel vestia sua camisa de seda azul, com uma estampa de dragão dourado nas costas. Kai trajava as vestes sagradas do grande mestre, enquanto carregava em suas mãos o elmo dourado do representante do exercito de Athena. Por fim, Báoli vestia um sobretudo, enquanto carregava em sua cintura a katana amaldiçoada Kyojin, ainda em sua bainha. Sayumi observava seus amigos se aproximarem da estatua, ela vestia um longo vestido branco enquanto sorria para eles.

Sayumi- Bem... Acho que é isso. O merecido descanso.

Kai- Pra dizer a verdade... É um pouco esquisito estar nessa situação. Heh, vocês se lembram a primeira grande batalha desse século?

Pyliy- Como vamos esquecer? Os oito imortais, o ataque que fez com que Kalos caísse, fazendo com que o santuário ficasse abalado pela primeira vez.

Tsuki- Hihi, Sayumi e Kotei eram tão jovem. Sayumi nem tinha despertado completamente o cosmo de Athena.

Báoli- Kalos caiu apenas por estar doente... Descobrimos isso mais tarde.

Gabriel- Heh, quando eu fui um traidor! Kai e Tsuki foram mandados para me bater, mas não conseguiram.

Kai- Porque no fundo sabíamos que você não era um traidor.

Gabriel- Claro, use essa desculpa se quiser.

Tsuki- O que disse?

Gabriel- Nada!

Kotei- Me lembro bem, foi uma guerra interna muito desgastante para todo o santuário. Odisseu envenenou Manianks, Pollux, Ruby e Zilligans, fazendo com que eles iniciassem uma verdadeira guerra civil. E foi a primeira vez que senti o cosmo de Hades agir em meu corpo.

Gabriel- E foi a primeira vez que desci a porrada no Manianks.

Reji- Você apanhou pra valer Mani!?

Manianks- Calados!!! Eu... eu estava envenenado, só por isso... Eu nunca perderia para você.

Kai- E no final, descobrimos que Castor havia predido e substituido Pollux na casa de gêmeos. A mando de Ares, nossa primeira grande guerra...

Sayumi- Contra Ares foi uma guerra sangrenta... Eu ainda não havia despertado a totalidade do cosmo divino, sequer tinha em mãos o báculo de Niké, e o escudo aegis. Mas no final, conseguimos vencer.

Gabriel- Para depois Mamomuru, o satélite da lua nova, tentar aplicar um golpe em Artemis, iniciando outra guerra santa, no santuário da lua.

Tsuki- Foi nessa batalha onde eu despertei meu cosmo lunar, e descobri meu parentesco com Artemis.

Pyliy- E sem duvidas foi um dos melhores finais, afinal, Artemis tornou nossa grande aliada no final. E os satélites se mostraram bons companheiros, tanto em amizade quanto em batalha.

Báoli- Sim... Ao contrario da batalha do sol contra Apollo.

Kai- Foi uma luta difícil sem duvidas.

Sayumi- Sim, mas agora com o conhecimento que Zeus me passou, eu posso enxergar o lado dos meus irmãos e suas insistências em atacar a Terra. Mas essa guerra não foi a que eu mais sofri...

Kotei- Acho que foi a que eu mais dei trabalho heh. Quando Hades tomou meu corpo, foi um desafio.

Kai- Eu me joguei em trevas nessa guerra.

Manianks- E muitos de nós morreram... As almas deles agora descansam em paz, depois daquela grande guerra.

Reji- Vocês viveram uma aventura gigantesca enquanto eu estava... Morta.

Sayumi- Sim Reji, mas ainda existe muita vida pela frente. Bem... Porque não começamos por você Reji, quais seus planos daqui para frente?

Reji- O santuário já está de pé novamente, assim como os vilarejos ao redor, no entanto tempos poucos aspirantes e cavaleiros. Eu vou viajar o mundo atras de guerreiros com potencial e bons corações. E vou levar esse resto de gente comigo.

Manianks- Ousa falar assim do senhor da alma Manianks!? Você é patética... Bem, resumindo todo o blablabla dessa esquisita, eu e ela vamos sair por ai recuperando delinquentes para se tornarem cavaleiros cruéis, ou simpáticos ou qualquer coisa parecida... E de quebra vamos continuar observando como o mundo está funcionando.

Sayumi- Hihih, fico feliz com isso. Ficarei sempre aguardando vocês voltarem para me contar como anda essas aventuras. E quanto a você Pyliy?

Pyliy- Bom, temos muitas armaduras para consertar e Jamiel é um ponto do planeta onde há uma grande abundância de pó de estrelas. Tambem quero terminar de treinar Minarai, que agora já é um bom cavaleiro de bronze. Depois de arrumar eu vou migrar para o continente perdido de Um, e ficarei por lá. Sendo a ponte entre o continente e o santuário.

Báoli- ... Eu... Eu vou junto.

Kai- Que bom Báoli! Pyliy vai precisar mesmo de ajuda, não se preocupe o santuário ficará bem protegido. Afinal, eu sou o grande mestre e ficarei aqui, organizando e orientando aos jovens que aqui chegarem.

Kotei- Eu também ficarei irmão. Serei o guardião de todas as doze casas na ausência de vocês.

Sayumi- Muito obrigada pessoal! E quanto a vocês? Gabriel, Tsuki e...?

Tsuki- Taiyo!

Gabriel- AAA! Sabia que era um menino! Hehe, ei Taiyo, espero que esteja preparado para conhecer a grande cachoeira sagrade hehe.

Sayumi- Taiyo, que belo nome.

Tsuki- Hih, significa sol. E nós vamos protege-lo. Ele será o nosso sol.

Gabriel- Heh, acho que isso já responde muita coisa amigos. Eu voltarei para Rozan, preciso ser um bom pai. Cuidarei da entrada do mundo de Taonia. E os cinco picos precisam de um novo guardião. Bem, agora serão dois guardiões.

Tsuki- Faremos isso lado a lado, até o final.

Sayumi- Os melhores guardiões que aquele lugar já teve.

Todos sorriam e se abraçaram. Foi então que eles escutaram passos rápidos ao longe, e ao se virarem enxergaram Evelyn, a jovem celta, totalmente exausta por subir as presas as doze casas.

Sayumi- Evelyn!? Eu pensei que você tinha ido para o reino verde junto ao seu clã.

Evelyn- Eu ia... Mas sabem, ficar muito tempo parada não é pra mim. Eu fiquei sabendo que vocês iam cada um para um rumo, então eu queria sair junto com vocês...

Kai- E o que vai fazer Evelyn?

Evelyn- Bem, existem muitas doenças e feridas abertas nesse mundo tão grande. Eu vou viver como uma andarilha por ai, entendendo e aprimorando cada vez mais minhas habilidades de cura. Afinal de contas, não é justo vocês lutarem até o centro do universo, enquanto eu não posso sair dos muros de um reino proibido.

Sayumi- Está mais do que certa Evelyn... Amigos, ficaremos afastados uns dos outros por um momento. Mas apenas fisicamente, sempre estaremos lado a lado, juntos, em nossa esperança!

Manianks- ... Eu hein, eu quero é mais distancia de vocês, isso sim. Já ficamos perto tempo demais, estou até cansado da cara de vocês.

Todos caíram na gargalhada, sabiam que Manianks estava apenas brincando. E assim conforme o tempo foi passando, os amigos iam se despedindo, indo para seus respectivos lugares, mesmo não sendo um adeus, a saudade já chegava forte em seus corações. Era impossível não notar o sentimento de dever cumprido nos rostos deles, ainda mais com o sorriso alegre estampado na cara de cada um. O mundo voltava ao normal, mas a esperança ardia mais forte do que nunca no coração daqueles amigos.