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História Cellbit, a vida com MITW - Sei lá, peguete?


Escrita por: Titia_Little

Notas do Autor


AMOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOREEEEEEEECOOOOS TEM BABADO NESSE CAPÍTULOOOO '0'

JURO QUE NÃO VOU ENROLAR VOCÊS AQUI, ENTÃO MEUS CURIOSINHOS *---* HEHEHE'

BOOOAAA LEITURAAAA *-*

<3

Capítulo 103 - Sei lá, peguete?


Fanfic / Fanfiction Cellbit, a vida com MITW - Sei lá, peguete?

Ainda é P.O.V Gabriel

Ele encara meus olhos e fecha os seus em seguida, os forçando, provavelmente com medo.

Após alguns segundos, o tremor para.

- Senhores passageiros, agradeço a compreensão de todos, declarando o final da turbulência. Fiquem à vontade para irem ao toaletes e fazer suas refeições. Logo estaremos em nosso destino. Obrigado.

Solto suas mãos e ele abre os olhos me encarando e se sentando, assustado.

- Viu. – Digo me levantando e estendendo a mão para ele. – Disse para confiar em mim.

- Caralho... – Suspirou baixo e rouco. – Eu realmente pensei que eu fosse morrer, foi mal...

Nos sentamos em nossas poltronas.

- O que aconteceu, cara? – Pergunto.

- Eu acabei batendo a cabeça no banheiro por causa dessa droga de turbulência, depois senti uma tontura e acordei com você em cima de mim.

- Me agradeça, tá legal? Senão eu diria que você é o meu amuleto de azar. – Rio fraco e ele me encara confuso.

- Como assim?

- Você causou tanta confusão no evento que eu coordenei, que meu chefe acabou falando para eu encerrar no ano novo. Depois quando eu estava com você no carro, teve aquele acidente. Aí agora a turbulência... Se morrêssemos, seria somente uma comprovação que você só me causa azar. – Digo e rio fraco.

- Vai se foder!! – Me dá um soco leve no braço. – Nossa, eu não aguento mais ficar nesse avião.

- Eu gosto. – Digo e me olha surpreso. – Que foi? Eu amo viagens longas, principalmente noturnas. – Sorri fraco. – E você? O que gosta?

- Eu? Ah, sei lá, gosto de pesquisar sobre humor e essas coisas.

- Ah, para! O que gosta de fazer, Cellbit?

- Sei que vai rir mas... Bom, eu gosto de ficar encarando o céu quando fica cheio de estrelas. Me dá um sentimento bom. Talvez esperança, talvez alegria... Eu só gosto... – Diz encarando o céu pela janela, já escuro por causa do fuso horário.

- Por que eu riria disso? O que eu gosto é pior. – Rio fraco e ele volta sua atenção para mim. – Eu gosto quando me abraçam por trás.

- E qual o problema nisso? – Pergunta confuso.

- O problema é que eu sou o ativo. – Digo baixo. – Teria de ser ao contrário, mas eu apenas gosto sabe? Me arrepio por inteiro.

- Não existe problema nenhum, Gabriel. Se você gosta, não se censure. – Fala e fica pensativo. – Não hesite em experimentar coisas novas. – Fala baixo, negando com a cabeça.

- Do que está falando? – Pergunto estranhando sua mudança de comportamento.

- Bom, você só viu tudo o que aconteceu, por cima... – Respira fundo. – Sabe porque eu acabei ficando com o Rezende? – Pergunta e nego com a cabeça. – Então se prepara que lá vem história.

- Só fala. – Digo cobrindo nossas pernas e virando meu olhar de encontro ao seu.

- Eu sou... era. – Se autocorrige. – O ativo, o dominador, no meu namoro com o Pac... – O interrompo.

- Já tinha uma noção disso. – Sorrio fraco e ele continua.

- Pois é... Só que eu sou relativo, entendeu? – Assinto com a cabeça. – Então teve um dia que estávamos para... – Assinto novamente, entendendo o que quer dizer. – Até que eu pedi para ele me dominar naquela vez.

- Que foda. – Deixo escapar e ele não entende.

- O que?

- Você pede o que quer. Isso é foda. – Ele sorri.

- Então eu pedi e ele me disse não. Disse que não era relativo, que não queria dominar e blá blá blá. Gabriel, eu praticamente implorei, dizendo que ele não gostava porque nunca tinha experimentado e tudo, mas não, ele não quis, não quis nem tentar. Foi muito egoísta. Sempre fiz tudo o que ele pedia, se é que me entende...

- Sim.

- E aí, quando eu simplesmente peço uma coisinha, ele nem sequer tenta e me fala não. – Fala negando com a cabeça, com os olhos fixos na poltrona da frente.

- Aíí... – Me interrompe.

- Aí aconteceu de eu me decepcionar pra caralho. Então no dia da festa, eu fiquei observando o Rezende com o Polado. E ver ele provocando o Polado, me deixou com muita vontade, sabe? De ser provocado, de estar no lugar do Polado, de ser dominado... E como eu não ia muito com a sua cara, assim que te vi, chamei o Rezende para conversarmos a sós no banheiro e bom, foi onde eu fiquei provocando ele, porque sabia que iria acabar cedendo. Até que os dois começaram a se provocar e acabou rolando.

- E ele foi o Ativo? – Pergunto encarando seus olhos.

- Sim... Sempre foi. Digamos que ele nasceu pra isso, não sei explicar. – Fala e começa a mexer nos botões em cima de nós.

- Como assim? Você já tinham... – Me interrompe.

- Sim, mas essa história é bem mais longa... Qualquer dia eu conto pra você.

- Senhores passageiros, sejam bem vindos a Londres, nosso destino. Dentro de cinco minutos faremos o pouso e estaremos em terra. Muito obrigado a todos.

Depois disso, o comandante repete em inglês.

- Finalmente. – Cellbit fala. – Toma. – Me estende minha toca, após tirá-la da cabeça.

- Relaxa, pode ficar com ela, tenho mais umas cinco na mala. – Digo empurrando sua mão e me levantando. – Vou ao banheiro, já volto.

Assim que termino de usar ao banheiro, volto para minha poltrona, sentindo o avião pousando.

- Home, sweet home. – Digo e Rafael me olha, confuso. – Que foi?

- Por que home, sweet home?

- Sei lá, é que como estamos em outro país só falei a primeira coisa que veio em minha cabeça, em inglês. – Digo e rio, ele nega com a cabeça e sorri fraco.

- Será que eu já posso desativar o modo avião? – Pergunta e nego com a cabeça.

- Melhor desativar só mais a noite.

- Por que? Já estamos em terra.

- Não é pelo avião. É por sua causa. Quando desativar o modo avião pode aparecer qualquer coisa desagradável na sua tela e... Bem, não queremos isso não é mesmo?

- Tem razão... Que horas são no Brasil?

- Cinco para as seis. – Desamasso minha camisa xadrez e me levanto junto a todos, me preparando para sair do avião.

- Onde vamos ficar?

- Numa casa de família. Eles me aceitaram lá. Não fica muito longe daqui.

- Eles te aceitaram, mas e eu? – Pergunta vindo atrás de mim, saindo do avião.

- Relaxa. Eles são de boa. Coloquei na folha de inscrição, minha opção sexual, então posso dizer que você é meu... Sei lá, peguete? – Rio com minhas palavras e ele também.

- Eles nunca vão cair nessa. – Fala enquanto esperamos as malas na esteira.

- Ah se vão, fiz turismo mas sou um ótimo ator também. – Pisco com um olho e Rafael nega com a cabeça. – Depois daqui vou passar num aluguel de carros ok? Fica aqui do lado. Depois a gente vai pra casa deles.

- Ok. Posso escolher o carro?

- Não. Você vai pagar? – Pergunto seco.

- Nossa. Não, idiota.

- To brincando, aquariano! – Falo e dou-lhe uma cotovelada no braço. Só não escolhe um carro caro, que não estou podendo tanto assim!

- Trouxa. – Diz e rio, pegando, finalmente, minha mala da esteira.

- Não, não, a partir de agora é... Peguete. – Rio extremamente forte com minhas palavras, que chego a sentir minhas costelas voltarem a doer.

P.O.V Mike

Estou sentado na beira da cama de Pac, o encarando dormir com seu rosto inchado, por causa do choro.

Decido mandar uma mensagem para Alan, para ver se ele consegue vir aqui animar um pouco as coisas.

~Mensagens on~

Alan, você acha que consegue vir aqui em casa um pouco? :/

(18:05 - 01/01/2017)

Aconteceu alguma coisa? - Alixo

(18:06 - 01/01/2017)

O dia que não acontecer, te juro que ajoelharei no milho.

(18:07 – 01/01/2017)

Em 15 minutos estou aí. Pede pizza! - Alixo

(18:08 - 01/01/2017)

~Mensagens off~

- Pac... – O chamo, balançando, levemente seu corpo. – Acorda, vamos pedir pizza, vem.

- Não quero. – Diz rouco e sonolento, quase num sussurro.

- Pac, desculpa mesmo, mas não vou deixar você ficar assim. – Digo, colocando meu celular no bolso e o descobrindo.

- Sai daqui, Mikhael, eu quero ficar sozinho.

- Não mesmo. – Puxo suas pernas para fora da cama, o fazendo se sentar. – Querer não é poder. – O puxo pelas mãos, o fazendo se levantar.

- Mike... – Fica cabisbaixo enquanto o empurro, levemente, para a sala. – Ele vai voltar né?

- Shhh... – Não sei o que dizer, então mudo de assunto. – O que você acha de pedirmos aquela pizza de calabresa com catupiry que você gosta em?

- Mas você não gosta...

- E daí? Peço essa pra você e uma outra pra mim e para a nossa visita que daqui a pouco chega.

- O Rafa? – Pergunta arqueando as sobrancelhas, esperançoso.

Apenas nego com a cabeça baixa, discando o número da pizzaria em meu celular.

- Mike... – Pac me chama após eu desligar a ligação. – Podemos gravar o vídeo para o canal amanhã?

- Não moço. – Ele abaixa a cabeça. – Olha... Eu sei que esse filho da puta foi pra não sei onde, te deixando, mas não vou deixar você ficar nesse estado por causa dele, okay? Está triste? Tudo bem eu entendo. Ele não está aqui? Não, mas eu estou! – Vou até ele e o seguro nos ombros. – Está na hora de se mostrar superior, Pac. Está na hora de parar de sofrer por esse merda... – Recebo um tapa no rosto.

Continua...


Notas Finais


OOOOOOOOOMMMMMMMMMMFFFFFFFGGGGGGGGGG '000000000000000000'

AAAAAH NÃO

AAAAAH NÃO NÃO NÃO

AGORA SOU EU QUEM PRECISO DE EXPLICAÇÕES NESSA PORRA AQUI, AMORES E AMORAS....

O QUE QUE TÁ ACONTE CENU? T-T

COMENTEM GRANDEMENTE O QUE ACHARAM DESSE CAPÍTULO OKAY MEUS LINDJOS E LINDJAS *---*

AMOOO VOCÊEEES!!

<3


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