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História Cellbit, a vida com MITW - É uma crise?


Escrita por: Titia_Little

Notas do Autor


AAAAAAAAAIIIIN CHEGUEEEEI AMOOOREEECOOS E AMORECAAAS *----*

YAAAAAAAAAAAAY

AMANHÃ EU FAREI UM ESPECIAL REFERENTE AOS 900 FAVORITOS *--------*

BOOAAA LEITURAAAAA

<3

Capítulo 141 - É uma crise?


Fanfic / Fanfiction Cellbit, a vida com MITW - É uma crise?

Ainda é P.O.V Rafael 

- Cell, o que tá acontecendo aqui?! - Mike pergunta, impaciente, encarando Gabriel de cima a baixo.  

- Eu... E-Eu e o Gabriel estamos namorando... – Entrelaço meus dedos nos dedos de Gabriel. 

Mike permanece estático por, aproximadamente, uns cinco segundos, encarando Gabriel e, em seguida, olha para mim. 

- Ele? – Começa a falar. – Ele é o cara?  

- Sim. – Falo com firmeza, sentindo a falta de ar me consumir, por conta do nervoso.

Mike abaixa, minimamente, a cabeça, mexendo os olhos, parecendo pensar.  

- Bom, eu... E-Eu vou fazer o café... – Fala e olha para Pac, que está paralisado, encarando Gabriel. 

Observo Pac dar passos lentos até Gabriel, ficando cara a cara com ele. Gabriel apenas o olha sem nenhuma intenção. Os olhos de Pac começam a marejar e seus lábios se separam, deixando sua boca, minimamente, aberta. Após alguns segundos encarando Gabriel, Pac olha brevemente para mim e vira as costas indo para o quarto de Mike. 

E eu infelizmente consigo entender seu olhar.  

Seu olhar quis dizer: “Eu tinha razão. Nunca gostei dele, mas você nunca deu bola para o que eu senti.” 

- Eu vou pra minha casa. – Gabriel sussurra em meu ouvido, indo em direção ao meu quarto. 

- Não. – Falo o puxando pela mão.  

- Não sou bem-vindo aqui, Rafa. 

- Não vou te deixar sozinho com o que está passando. – O levo até a mesa da cozinha e me sento, olhando para a cadeira ao lado. 

Gabriel entende o recado e se senta ao meu lado, cabisbaixo. 

- Eu vejo o... – Mike interrompe Batista. 

- Eu vou. – Fala firme, indo até seu quarto. 

- Acontece tanta coisa nessa casa que eu não consigo nem dar uma notícia boa... – Batista bufa, nos servindo café. 

- Fala aí. – Felps se senta e o olha. 

- É, fala. – Rezende insiste e Batista sorri minimamente. 

- O Jv estava se tratando porque estava agressivo demais comigo. Mas hoje mais cedo ele me ligou, falando que sairá da clínica no fim da tarde.  

- E, se me permite, por que não parece tão feliz com isso? – Gabriel pergunta, o olhando. 

- Sei lá... Tenho medo que ele volte a agir daquele jeito comigo. – Se senta e assentimos. 

- Não vai acontecer. Fica tranquilo. – Felps fala e Rezende assente. 

- O que aconteceu com vocês dois? – Pergunto, enfim, o que queria há dias, para Felps e Rezende. – Se odiavam. Não conseguiam ouvir o nome um do outro, mas agora não param de concordar um com o outro. – Gabriel me cutuca por debaixo da mesa. – Ai... 

- Só deixamos nossas diferenças de lado. – Felps fala e toma um gole do café. 

- Se não se lembra, tivemos que nos unir para ir buscar você em Londres. – Rezende é quem fala dessa vez. 

- Bom, pelo jeito então, aos poucos, tudo está voltando ao normal. – Batista fala, sorrindo fraco. 

P.O.V Mike 

Entro no quarto e vejo Pac sentado no canto do chão, abraçando seus joelhos, coberto, por inteiro, com um edredom. 

- Pac... – Fecho a porta e vou até ele, me abaixando. 

Consigo ouvir seus soluços e suas arranhadas de garganta causados pelo choro.  

Puxo o edredom, lentamente, mas ele o segura forte. 

- Ahh... – Meus olhos marejam. – Você ainda o ama né, moço? – Sussurro e o sinto soltar o edredom. Então o puxo, devagar, o expondo. 

Pac está com a cabeça entre os joelhos enquanto a segura com uma mão de cada lado, soluçando de chorar. 

Passo a mão em meu rosto, por baixo dos óculos, querendo tirar toda a dor dele e transportá-la para mim. 

Me levanto e vou até a cozinha, ignorando a todos, pegando a cartela de calmantes, um copo d'água e uma lata de cerveja. 

- É uma crise? – Ouço Batista perguntar, mas ignoro. 

Entro no quarto, trancando a porta, e vejo que Pac acabou dormindo, enquanto chorava no chão. 

Coloco o que peguei na mesa de meu computador e o pego no colo, delicadamente, o colocando em minha cama. O cubro e pego uma garrafa de vodka debaixo da minha cama.  

Vou até a mesa de meu computador, jogo a água pela janela e encho o copo com metade de cerveja e a outra metade com vodka. 

- Que se dane essa merda de vida. - Pego dois calmantes da cartela e os jogo na boca, em seguida, tomando toda a mistura do meu copo, encarando Pac. – Seria tudo tão diferente se você me amasse... – Continuo o olhando. – Sentiria a diferença, desde o meu amor, até meu lado chato. Eu não faria você sofrer. Você não ficaria doente... Eu só... – Pego mais quatro comprimidos da cartela e os olho. – Eu só te amaria todos os dias da minha vida, como se fossem os últimos. 

Assim que subo minha mão até minha boca, sinto uma fraqueza me consumir, fazendo os comprimidos caírem. Em seguida, apago, após sentir o impacto de meu corpo contra o chão. 

P.O.V Batista 

- Que barulho foi esse? – Pergunto, me levantando e indo até o quarto de Mike. – Mike! O que foi isso? – Ele não responde. – Pac?! – Nada. – Forço a maçaneta para entrar mas está trancada. – Pac!! – Grito batendo na porta e todos vêm até mim. – Mike! Pac!! 

P.O.V Mike 

Acordo com uma dor imensa na cabeça, com gritos de Batista e batidas na porta, e me vejo caído no chão.  

Consigo enxergar Pac vindo em minha direção. 

- M-Mike? – Fala e me balança. – Mike? 

Ele segura minhas mãos, ao perceber que estou acordado, e me puxa para cima, me fazendo levantar devagar. 

Olho para onde estava apoiado e vejo vômito. 

Eu não lembro de ter vomitado antes de apagar. 

Limpo o canto da minha boca com a manga de minha camiseta e limpo o vômito, encarando os comprimidos caídos no chão. 

Me levanto, com tudo rodando, e vou em direção à mesa do computador, mas Pac se coloca em minha frente. 

- N-Não. – Fala, com as sobrancelhas arqueadas e pega a cartela de calmantes de cima da mesa. 

- Pac... Me dá. – Falo, esticando a mão e ele nega com a cabeça, com um olhar de medo. – Me dá isso, Pac. 

- E-Então... – Para de falar destacando alguns comprimidos da cartela e os colocando na mão. Observo tudo, atentamente. Ele levanta a mão, como se fosse jogar os comprimidos em sua boca, mas seguro seu punho, assustado. 

- Não! – Grito com as sobrancelhas arqueadas e ele me olha. 

- S-Se você tomar e-eu também t-tomo. – Fala, ainda com a mão mirada na boca, me entregando a cartela com a outra mão. 

Uma dor imensa toma conta de mim, vendo o que estou fazendo. 

- Eu não vou tomar...

- P-Promete? – Pergunta, com os olhos marejados. 

Assinto com a cabeça e jogo a cartela de calmantes no chão, o olhando fixo nos olhos. 

- Prometo. – Falo e o vejo colocar sua mão para baixo, jogando todos os comprimidos no chão. 

Volto meu olhar para seus olhos e Pac, num movimento lento, me abraça, enlaçando meu pescoço com os braços e deitando seu rosto em meu ombro direito. 

O abraço, enlaçando sua cintura e acariciando sua nuca, enquanto o vejo respirar assustado. 

Após alguns segundos, Pac desencosta seu rosto de meu ombro e encara meus olhos, alternadamente, com minha boca. O observo atento e ele sela nossos lábios, me abraçando mais forte. 

Faço o mesmo e peço passagem com minha língua, na qual ele cede, me deixando começar um beijo apaixonado, carinhoso e sincero. 

Nosso beijo é lento e sem a mínima pressa de ser finalizado. Após uns dois minutos, Pac afasta nossos lábios, por conta do ar, e me olha nos olhos. 

- Eu te amo, Pac. – Me declaro enquanto ele me olha atento. 

Então ele me abraça forte e sussurra em meu ouvido: 

- Eu te amo, Mike. 

Nunca me arrepiei tanto quanto me arrepiei agora... Com essa voz, com essas palavras. 

- Mikhael! – Batista grita, espancando a porta, enquanto ainda seguro Pac contra mim. 

- Está tudo bem, Batista... – Me separo do abraço e encaro Pac nos olhos, enquanto sorrimos. – Está tudo bem... 

(...) 

P.O.V Gabriel 

- Ai, eu estou nervoso!! – Batista fala, tirando o avental, após cozinhar toda a janta para receber o João Victor, e se sentando no sofá. 

- Calma, boi. – Mike fala, observando Pac sair do banheiro. 

A campainha toca e Batista corre até a porta. 

Assim que a abre, sorri e todos levantamos para cumprimentar quem está sendo amassado por Batista. 

- Seu olhar já está diferente! – Batista fala, soltando Jv e sorrindo, ao observar ele cumprimentar à todos. 

Primeiro ele vai até Mike. 

- E aí, Jv? – Fala Mike e eles se abraçam. 

João faz o mesmo com todos, até mesmo comigo, que não tem muita intimidade. 

Observo Pac de canto de olho e o vejo parado, encarando João. 

- Hey, Pac. – O mesmo fala, indo até Tarik. – Quanto tempo. 

Assim que Jv vai cumprimentar Pac, ele dá um passo para trás, o encarando. 

- Que foi? – João pergunta e tenta abraçar Pac que repete o ato, indo para trás, deixando soltar um gemido indecifrável. 

- Pac? – Batista o olha e Jv, finalmente o abraça, bruscamente, dando tapinhas em suas costas. 

- Não vai falar nada, Pac?  

Continua... 


Notas Finais


AAAAAAAAAAAIIIIIN ME FALEEEM TUDO O QUE ACHAAARAAAM DESSE CAP QUE ESTÁ TÃO SURPREENDENTE *-------* HEHEHEHHE

COMENTÁRIOS IMENSOS QUE EEEU AMOOOO E ME DEIXAM MAIS EMPOLGADA PARA O PRÓXIMOOOO CAP ><

BEEEEEEIJOOOS MEU AMOREES E AMORAAAS

AMO VOCÊS!!

<3


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