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História Cellbit, a vida com MITW - Não vou pirar


Escrita por: Titia_Little

Notas do Autor


MEEEEEEEEEEEEUUUS AMOOREEES, TITIA LITTLE ESTÁ TRAZENDO UM CAPÍTULO GRANDE PARA VOCÊS ><

CHEGA A MANTEIGA DERRETE *V*

BOOA LEITURA AMOORES E AMORAAS! QUER COMENTÁRIOS IMENSOS PARA EU CHORAR DE ALEGRIA *---*

AMOO VOCÊEEES!!

<3

Capítulo 57 - Não vou pirar


Fanfic / Fanfiction Cellbit, a vida com MITW - Não vou pirar

- Gostou do truque? – Ele sussurra no meu ouvido e apenas dou uma cotovelada em sua costela.

Isso que o churrasco nem começou...

(...)

           Depois que terminamos de ajudar Felps e todos os convidados chegarem, vou em direção à piscina e me deito numa das espreguiçadeiras. Fecho os olhos e meus pensamentos atrapalham meu descanso mental.

Como eu queria apenas abrir os olhos e tudo estar normal, tudo estar bem. Como eu queria ouvir a voz do Pedro me chamar para um abraço. Como eu queria esse plano não fosse necessário, para que Rafa apenas me contasse o que fez com Felps e pedisse desculpa.

- Pac? – Alan me tira dos meus pensamentos sentando na espreguiçadeira do lado após eu abrir os olhos.

- Ah... Oi Alan... – Digo o encarando.

- Ah não... Já está em depressão, amigo? – Ele pergunta e ri, me fazendo rir sem graça.

- Não... Só descansando... Minha vida tá meio confusa. – Digo e ele se deita na espreguiçadeira onde estava sentado, colocando as mãos atrás da cabeça.

- Rezende? – Ouço ele perguntar.

- Como você sabe? – Pergunto olhando para o céu azul.

- Tá meio que na cara. Ele viaja e você fica mal. Não precisa pensar muito pra ligar os pontos. – Ele fala e apenas fecho os olhos.

- Mas ele é só uma parte da confusão toda. – Digo e o olho. – Preciso desabafar.

- Se aqui for um bom lugar, sou todo ouvidos. – Ele fala olhando pra mim, ainda na mesma posição.

- Preciso que guarde o maior segredo da minha vida. – Digo e ele se senta na espreguiçadeira de frente pra mim. Me sento de frente pra ele também. Olho por trás de seu ombro e ele faz o mesmo.

- Sou um túmulo.

- Certo. – Falo entre os dentes, procurando não mexer muito os lábios pois Rafa está do outro lado da piscina nos encarando. – Não demonstre emoção alguma. – Digo e o vejo assentir. – Eu e o Rafa, estamos juntos.

- Certo. – Ele também fala entre os dentes.

- Mas ele transou com o Felps. – Digo e ouço um “uhum” – E agora estou fazendo ciúmes pra ele com o Mike.

- Como assim? – Ele diz entre os dentes, disfarçando, mexendo em seu celular. – O Mike... – O interrompo.

- Ele gosta de mim. – Digo e ouço um “ Caralho amigo, é muita informação.” Apenas abaixo a cabeça. – Foi mal.

- Não... Continua. – Ele fala ainda mexendo no celular, então vejo Rafa vir em minha direção.

- Me dá um conselho, rápido. – Digo e ele percebe a pressa.

- Depois olha o celular. – Ele fala e volta a se deitar, então Rafa se senta ao meu lado.

- Caraca, nunca vi alguém ficar tanto tempo perto do lixo. – Ele fala e eu rio, disfarçando. – O que estavam conversando? – Ele fala colocando a mão na minha coxa e eu apenas a puxo, lançando-lhe um olhar de “ficou maluco?”.

- Nada... – Rio sem graça.

- Aham, ficaram sentados um de frente para o outro durante um tempão e não conversaram nada? – Ele fala desconfiado.

- Meu Deus, você não disfarça, em amigo?! – Alan se levanta e fala para Rafa. – Estávamos comentando, digamos que, as pessoas que estão aqui. Parece que nunca fez isso comigo. – Fala baixo. – Depois eu que sou o lixo. – Ele fala saindo e rindo. – FELPOPITOOO! – Grita indo em direção à Felps e rio.

- Por que estou te sentindo afastado? – Rafa me pergunta sério.

- Por que estamos no meio de uma galera que não pode fazer a mínima ideia que estamos juntos? – Pergunto olhando esses olhos azuis que me hipnotizam.

- Quer subir? – Ele pergunta e assim que vou responder, Felps grita.

- GENTE! O LIXO DEU UMA IDEIA! – Todos o olham assustados. - COMO ISSO AQUI ESTÁ CHATO PRA CACETE, O QUE ACHAM DE AUMENTAR A MÚSICA E FAZERMOS UMA BRINCADEIRA NA PISCINA? – Todos gritam. – CERTO! ARRUMEM PARES E JÁ EXPLICO COMO VAI SER.

- Nem preciso pedir né? – Rafa fala  levantando e eu sorrio. – Vou pegar alguma coisa pra comer e já volto. Que alguma coisa?

- Uma cerveja. – Digo me levantando e ele se assusta.

- Como assim? Vai beber? – Ele pergunta. Faz muito tempo que não bebo.

- Sim. Deu vontade.

- Qual?

- Corona. – Digo e ele se aproxima de mim.

- Você nunca gostou de Corona. – Ele fala segurando meu queixo. Por alguns segundos, sinto todos os olhares em nós. Então puxo meu queixo de sua mão.

- Quero aprender a gostar. – Digo e ele, me lançando um olhar de “Desculpa pela brecha”, vai até Felps.

- Ei, Felps, o churrasco é seu! Vai ficar na churrasqueira? – Daniel do VS pergunta. – Pode deixar mano, eu olho as carnes. Vai curtir um pouco. – Felps o agradece e pula na piscina.

Olho em volta e vejo todos com bebidas na mão. Alguns com cervejas, outros com vodka e Mike colocando vodka dentro da lata de Pepsi, as misturando. Ele adora essa mistura.

Malena está quase bêbada conversando com Spok. Ela sempre foi fraca pra bebida. Infelizmente o Felps chamou o Batista. Ele não para de encarar Mike, mesmo com Jv quase o beijando ali mesmo.

Achei uma atitude madura, o Felps chamar a Gabs. Ela está conversando com a Maethe, enquanto o Alan está gargalhando com o Guaxinim.

 Dentro da piscina só tem o Felps, colocando duas boias estilo “espaguete” no meio, como se estivesse dividindo a piscina.

Lukas do VS está se amassando com uma menina que não faço a mínima ideia de quem seja. Estou quase oferecendo um quarto para eles.

Luba quando bebe, deixa muito na cara que está afim do T3ddy. Nesse momento está dançando, na tentativa de sensualizar ele. Mas isso ninguém critica. Até porque ele é assumido. Duvido que seria assim com a gente. Sem olhar feio... Apenas sorrisos. Até parece, Pac.

- Ei... – Rafa se aproxima de mim, ainda não entendi porque quer beber e... Porque quer beber o que nunca gostou. – Ele fala me entregando a Corona e tirando a tampa pra mim. – Vou ajudar o Daniel com a carne e já volto. Quando o jogo começar, me chama ok?

- Okay. – Digo e ele se vira de costas, indo até Daniel.

Bebo um gole da Corona, me sentado na espreguiçadeira enquanto quase gorfo.

Meu Deus, essa cerveja é a pior... Não é possível.

Você deve estar se perguntando, assim como o Rafa, o porque de eu tomar algo que não gosto. O segredo por trás da Corona? Uma palavra... Na verdade um nome... Pedro.

Por que? Bom. No dia que ficamos juntos naquela balada... (Capítulo 24) A cerveja que ele pegou na bandeja do barmen foi uma Corona.

Quando nos beijamos, o gosto amargo dela na língua dele, passou para minha boca, me excitando ao extremo, me fazendo relembrar o sabor de seus beijos. No dia que nos beijamos pela primeira vez, ele tinha bebido a Corona, então, assim que sinto esse gosto em minha boca, me lembro de seu beijo.

Não estou louco. Duvido que só eu tenha feito isso na vida. Duvido que alguém que beije outro alguém com uma bala de menta, por exemplo, não vai lembrar do seu beijo quando chupar alguma bala de menta. Isso é incondicional.

Mas no meu caso, proposital. Não lembro quando sinto o gosto. Sinto o gosto para lembrar.

- Está gostosa? – Mike fica ao meu lado, encostado na parede e começa a rir, quando vê minha cara após beber mais um gole e fechar os olhos. – Por que, pelo que eu saiba, você odeia essa cerveja.

- É uma questão de costume. – Digo dando algumas movimentadas, acompanhando a parte da música que toca, cantando.

“Kiss me hard before you go

(Me beije intensamente antes de ir)

Summertime sadness

(Tristeza de verão)

I just wanted you to know

(Eu só queria que você soubesse)

That, baby, you’re the best.

(Que, baby, você é o melhor)”

- Sei como é. – Ele me oferece sua lata de pepsi. A pego e a cheiro.

- Eu não sei como ainda consegue misturar isso. – Digo e ele ri.

- Tudo fica melhor com Pepsi. – Ele fala e bebo um gole. – Viu? Até essa Corona! – Gargalho.

- Então eu fiquei melhor? – Ele faz uma cara de confuso. – Eu bebi a Pepsi... Estou melhor então? – Rio.

- Pac, você é o melhor, sem precisar de Pepsi. – Ele fala baixo em meu ouvido e obviamente estou corado.

Viro durante uns cinco segundos minha Corona, sentindo cada vez mais o gosto do beijo de Pedro. Até que sinto alguém puxá-la de minha boca.

- Chega. – Mike fala segurando a cerveja.

- Chega o que? Você pode beber e eu não? – Digo irritado.

- Você pode beber, Pac, mas não pra chegar num coma alcólico. – Ele fala. Colocando a cerveja atrás das costas.

- Chega Mike, essa é minha primeira. – Digo e ele nega com a cabeça. – Beleza, essa já estava acabando mesmo. – Digo dando as costas e indo até balde de gelo ao lado de Rafa.

Pego mais uma corona e sinto os olhos do Rafa em mim. Ignoro, tiro a tampa, viro um gole e vou em direção ao banheiro masculino.

Tranco a porta, me encosto nela e pego meu celular do bolso, o desbloqueando, dando mais um gole. Vejo uma mensagem de Alan para ser aberta, mas ignoro, não quero conselhos agora, no meio do churrasco. Depois leio com calma. A pessoa que mais queria que me enviasse algo... Nada. Decido então mandar algo.

Muita correria? Nem me respondeu. – Envio, tomando mais um gole da cerveja e me sentando na privada, com a tampa fechada.

(02/08/2016 – 15:10 hs)

Deixo uma lágrima cair, mas a enxugo rapidamente, olhando para cima e piscando rapidamente várias vezes.

Não vou pirar. Não vou pirar. Não vou pirar.

Ouço baterem na porta.

- Tem gente. – Digo.

- Pac? Daqui a pouco o jogo vai começar. – Ouço a voz de Felps. - Cara, eu preciso muito ir no banheiro, você vai demorar muito?

Destranco a porta e saio, ficando encostado ao lado do banheiro após ele entrar e fechar a porta.

Esse espaço é uns dez metros da piscina, mas consigo ver as pessoas rindo e se divertindo, enquanto estou em conflito comigo mesmo.

- Vamos? – Felps fala abrindo a porta e olha para meu celular. – Tá ocupado?

- Nã... – Olho para o celular e vejo a conversa de Pedro que deixei aberta e percebo que recebi um áudio. – Cinco minutos?

- Certo. Quero te ver no jogo. – Ele fala batendo a mão no meu ombro. – Vem logo. – Fala indo em direção à piscina.

Dou play no áudio e aproximo meu celular do ouvido.

“Oi Tarik. – Sorrio, por poder ouvir sua voz. Ouço pelo menos umas duas pessoas conversando atrás dele. – É, tá bem corrido. – Ele ri e o acompanho. – Minhas sessões estão lotadas e ainda não me acostumei com o nervosismo. – Ouço risadas atrás dele. – Sei que pedi para me responder. – “Rezende, vem logo!” Ouço no fundo, uma voz feminina. – Calma velho. – Ele fala. – Acho que está muito corrido pra mim, para tentarmos conversar por aqui, tentando manter algo que sabemos que não vai rolar. – Ele fala e meu estômago congela... Mais risadas femininas. – Sei que faz pouco tempo, mas não me espere, ok? Pra dois meses, é muita coisa e... Só acho que nunca foi pra acontecer nada. – “Pedro Afonso!” Mais uma vez uma voz feminina. – Cala a boca! – Ele grita. – Bom, acho que é isso. Fica bem e... Ah velho... Eu não consigo. – Começo a ouví-lo fungar. – “Fala Pedro!” Outra voz feminina. Nesse momento meu coração falha uma batida ao perceber que ele está chorando. – Só... Não me manda mais nada, ok? Deixa o que tivemos  guardado e... – “Chega!” O áudio acaba com uma voz feminina gritando.”

Continua...


Notas Finais


Ebaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaa uhuuuul *----*

Quero comentários explodindo aqui, para esse meu amor por vocês >.< #ComentariosEnormes <3

Amooo muuito vocês!!!

Beeeeeeeeijoooos!!

<3


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