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História Cellbit, a vida com MITW - Nada


Escrita por: Titia_Little

Notas do Autor


Ooooiee meus amoreecos pacienteees, liindos e lindaas da minha vida *----------*

Hoje estou trazendo o penúltimo capítulo da 1ª temporada >.<

Aaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaah :c - Todos.

Mas caaaaaaaalmaaaa que a segunda, eu prometo que não vai demorar muito tempo *-*

Estou com o primeiro capítulo quase pronto, mas precisarei escrever o segundo para lançar o primeiro okay?

Ah, e antes que perguntei... Não, eu ainda não terminei de escrever o último capítulo da 1ª temporada rs, por isso estou demorando um pouquinho.

Podem notar que esses últimos capítulos estão com uma quantidade maior de palavras do que os anteriores, isso é porque quero fechar com chave de ouro para os meus amores, é claro *---*

Espero que gostem ^-^

Boooa leituuraaaa

<3

Capítulo 61 - Nada


Fanfic / Fanfiction Cellbit, a vida com MITW - Nada

- Eu te levo até a porta. – Rafa fala vindo em minha direção. – Ei. – Fala em meu ouvido quando abraço ele. – Manda um abraço pro Rezende. – Gelo nessa hora.

- C-Com... – Ele me interrompe.

- Como eu sei? – Ele se afasta do abraço e acaricia minha bochecha. – Não é difícil achar a peça dele quando se digita “Evento Paulínia 20 de agosto”. – Abaixo a cabeça.

- Não está bravo? – Pergunto baixo.

- Claro que não. Primeiro... Eu confio em você. Segundo, você é meu. E terceiro... Fico feliz que tenha me contado a verdade, mesmo não por inteira, mas o importante é que não mentiu para mim. – Sorrio e ele sela nossos lábios num selinho rápido. – Vai lá pequeno e não esquece de ir me avisando. – Ele pisca com um olho para mim, sorrio e vou até o táxi.

Depois de pegar o metrô, finalmente chego na rodoviária e anunciam que os passageiros das duas e meia para Paulínia já podem entrar no ônibus.

Desço até a plataforma, entrego a passagem ao motorista e me sento no banco da janela.

(...)

Acordo num sobressalto após o ônibus passar numa lombada e vejo que são três e cinquenta.

Após algumas ruas, o ônibus chega na rodoviária e, assim que desço, peço informações sobre os táxis.

Sigo até o ponto que me indicaram e quanto faço sinal para o táxi, três fãs me reconhecem.

- Pac!! – Uma delas grita. – Tira uma foto comigo? – Termina mirando a câmera de seu celular para nós.

- Ei Pac... Mitw é real? – Outra pergunta enquanto filma minha reação.

- Sim, Mitw é a palavra que definimos nossa grande amizade. Nos amamos, mas não é nada mais sério que isso. – Sorrio tímido e ela para de gravar.

- Pac, por último a que estava quieta se manifesta.

- Oi. - Digo abrindo a porta do táxi.

- Por que está aqui em Paulínia? – Ela pergunta, fecho a porta do táxi e abro o vidro.

- É segredo... – Digo sorrindo e em seguida piscando um um olho e ela retribui a piscada, com um sorriso inocente.

Entrego o endereço ao motorista e ele segue até onde a peça do Pedro acontecerá.

Assim que chego em frente ao teatro, coloco meus óculos escuros, mas não adianta. Sou reconhecido por muitas pessoas. Começo a andar rápido enquanto ouço muitas vozes me chamando, até que esbarro num segurança.

- Pois não? – Ele fala.

- Eu estou com o ingresso. – Digo mostrando à ele junto de meu documento enquanto um grupo grande de pessoas começa a me cercar.

- Você é...?

- Amigo do Rezende, Pactw ou Tarik, como quiser. – Digo e ele faz uma cara de desconfiado, então todos começam a gritar.

- Pac! Pac!Pac! – Aponto para a multidão, então o segurança me deixa entrar.

- Está no camarote? – Ele pegunta.

- Não. Só consegui platéia baixa. – Digo e ele nega com a cabeça.

- Não vou poder te deixar lá. Não com esse tanto de gente atrás de você.

- Como assim? Eu comprei o ingresso. – Digo e ele nega com a cabeça. – Não pode me expulsar de uma coisa que eu paguei para vir! Eu gastei com o ingresso, com a passagem e com o táxi! – Digo tirando meus óculos escuros, o fitando.

- Não. – Ele ri. – Não estou te expulsando. Só estou dizendo que terei que te deixar num lugar um pouco mais escondido.

- Entendi. Onde? – Pergunto.

Um dos motivos de eu ter pago a droga da platéia baixa, foi para Pedro me ver. Não acredito que isso não vai acontecer.

- Vou arrumar um lugar para você no camarote.

- Eu vou poder falar com ele depois da peça? – Pergunto e ele hesita na resposta.

- Verei tudo certo e já te respondo. – Ele fala subindo umas escadas e o sigo. – Pode sentar aqui.  - Ele apontou uma cadeira e, quando sentei, vi que o palco estava muito longe.

O segurança sai de onde estou e o teatro começa a lotar. Estou escondido, então nenhum fã gritou meu nome, nem nada.

Droga.

A peça começou e assim que Pedro subiu no palco, gritos ensurdecedores tomaram conta do teatro. Apenas sorrio e sinto a melhor sensação de revê-lo em meu estômago.

Enquanto assisto e rio de suas palhaçadas, sinto uma mão em meu ombro. É o segurança.

- Escuta, vou conseguir te levar para o camarim dele. – Ele fala e sorrio de orelha a orelha. – Mas depois de vinte minutos do final da peça, para dar o tempo das pessoas saírem ok? – Ele fala e assinto.

- Obrigado. – Digo e ele bate em meu ombro e sai.

Depois de alguns minutos, a peça acaba e aguardo os vinte minutos ainda sentado.

Recebo uma mensagem, então decido ler. É do Rafa.

~ Mensagens on ~

Oi amor... Como está sendo a peça? Já estou com saudade :c – Loiro <3

(20/08/2016 – 18:42 hs)

Oi loirinho *-* Acabou de acabar. O segurança pediu para eu sair depois de todos para não dar muvuca :c Acabei ficando no camarote, sendo que comprei platéia baixa. - Envio

(20/08/2016 – 18:43 hs)

Claro... Impossível não reconhecer esse rostinho lindo, rs. Volta logo? – Loiro <3

(20/08/2016 – 18:44 hs)

Daqui a pouco estou aí ^^ O Mike falou alguma coisa com você depois que saí?  - Envio

(20/08/2016 – 18:45 hs)

Nada. Tentei puxar assunto, mas ele continua me ignorando. – Loiro <3

(20/08/2016 – 18:46 hs)

Onde ele está? – Envio

(20/08/2016 – 18:47 hs)

Na cozinha tentando comer alguma coisa, até agora tudo o que ele comeu, botou pra fora. – Loiro <3

(20/08/2016 – 18:48 hs)

Amor, ele começou a sorrir do nada agora o.o – Loiro <3

(20/08/2016 – 18:49 hs)

Como assim? – Envio

(20/08/2016 – 18:50 hs)

Voltou olhando o celular e começou a sorrir. Agora está sentado do meu lado aqui no sofá. – Loiro <3

(20/08/2016 – 18:51 hs)

Pergunta pra ele o porque dele estar sorrindo. – Envio.

(20/08/2016 – 18:52 hs)

Que? Eu não. Ele me ignorou até agora, acha que vai responder? Acho que é alguma coisa no Twitter.  – Loiro <3

(20/08/2016 – 18:53 hs)

Então puxa o celular da mão dele e vê poxa! Vaaaaaiiiiii *-* - Envio

(20/08/2016 – 18:54 hs)

Oooo, meu Deus viu! Rs, casal de fofoqueiros aqui! <3 hahaha Já volto com a fofoca. – Loiro <3

(20/08/2016 – 18:55 hs)

E aí, descobriu? – Envio

(20/08/2016 – 19:01 hs)

Amor? – Envio

(20/08/2016 – 19:06 hs)

Rafael Lange?!! – Envio

(20/08/2016 – 19:12 hs)

~ Mensagens off ~

- Já pode ir até o camarim. Peço que desça rápido por que vamos abrir para a sessão extra daqui uns dois minutos ok? – O segurança fala após tocar meu ombro.

- Ah... Okay, obrigado. – Digo e ele assente.

Desço as escadas  estreitas para o primeiro andar e algumas largas até atrás do palco. Visto a blusa que ele me deu e fico ainda mais ansioso.

Como será abrir aquela porta e ver aquele sorriso que faz minhas pernas bambearem?

Chego nas partes do camarim e vejo várias portas, mas a que mais me chamou atenção é claro que é a que tem “RezendeEvil” escrito.

Abro a porta delicadamente na intenção de surpreendê-lo, mas não vejo ninguém.

- Pedro? – Chamo num tom baixo e vejo a porta do banheiro fechada.

- Eu sei... A sessão extra já vai começar! Já subo. – Ele grita e vou próximo à porta do banheiro, quando abro a boca para chamá-lo, ouço alguns barulhos ritmados no lado de dentro.

Decido tentar abrir a porta e quando giro a maçaneta a empurro devagar, revelando a pior cena da minha vida inteira.

Pedro está transando com uma garota loira que está em cima da pia.

Meus olhos começam a marejar na mesma hora e o sorriso que estava em meu rosto foi substituído por uma feição de nojo, misturado com raiva e decepção.

- Olha eu já... Tarik?!! – Ele grita e sai de dentro da garota, puxando sua calça para cima.

Juro que nunca ví uma cena tão nojenta, repugnante e destruidora em toda a minha vida. A garota continuou aberta na pia sem entender nada enquanto Pedro sobe o zíper de sua calça.

- Tarik... – Viro as costas e coloco meus óculos escuros. Não quero de jeito nenhum, me mostrar fraco e com os olhos vermelhos nesse momento. – Tarik. - Ele me puxa ainda dentro do camarim. – O que você tá fazendo aqui?!

- Eu realmente me pergunto o mesmo. – Digo deixando minhas coisas, que estavam em meu bolso, em cima do sofá e tirando a blusa que ele me deu.

- Por favor, não! – Ele grita assim que puxo minha blusa pra cima e ele a segura para baixo. – E-Eu posso explicar...

- Quem disse que quero explicações? – Digo seco e puxo forte a blusa para cima, provavelmente machucando sua mão, pois ele começou a balançá-la.

- Tarik... Tarik! – Ele grita enquanto eu coloco minhas coisas de volta no bolso e o olho.

- Rezende o que tá acontecendo aqui?! – A garota chega atrás dele e me encara.

- É... Fala Pedro... – Ele me olha com as sobrancelhas arqueadas numa expressão triste. – O que está acontecendo aqui?

Ele me encara durante alguns segundos e leva seu olhar para a garota.

- Nada... – Ele fala e engulo seco.

Sabe aquelas malditas borboletas no estômago? Pois é... As minhas acabam de morrer aqui dentro.

- Exatamente... – Digo e ele tenta vir atrás de mim e a garota o segura.

- Vou chamar o segurança. – Ela fala e ele não faz nada.

Quando ela está para passar por mim, a paro com a mão em seu ombro.

- Não... Não precisa. – Eles me olham. – Não está acontecendo nada aqui. – Digo e os olhos de Pedro marejam me encarando. – Na verdade... – Lembro de tudo o que já passamos. – Nunca aconteceu nada. – Digo jogando a blusa que ele me deu em seu rosto e indo até a direção da porta.

- Não... Não faz isso. – Ele segura meu pulso. – Sabe que não posso correr atrás de você aqui. – Ele fala após ouvirmos uma música começar a tocar e uma multidão gritar.

- Essa é a intenção. – Digo fraco puxando meu pulso de sua mão e saindo sem olhar para trás.

 - Tarik!! – Ele grita e logo ouço a garota perguntar o porque de ele estar chorando.

Sinais? Destino? Me desculpa, mas não acredito mais nisso.

Deus sabe o que faz e eu acredito somente Nele.

Uma mera e pura coincidência de eu ter clicado errado aquele dia. Uma mera e pura coincidência de eu conseguir o único lugar na parte baixa da platéia. Uma mera e pura coincidência de eles estarem transando no exato momento de eu ter chego.

Subo de cabeça baixa as escadas largas até que começo a ouvir meu nome sendo gritado por centenas de pessoas. Apenas continuo de cabeça baixa, segurando minhas lágrimas e seguindo para a saída.

Difícil segurar as lágrimas quando toca uma música que te descreve na pior hora e no pior momento.

“Sometimes it’s hard to do the right thing

Às vezes é difícil fazer o que é certo

When the pressures is coming down like lightening

Quando a pressão é como um raio caindo

It’s like they want me to be perfect

É como se eles quisessem que eu fosse perfeito

When they don’t even know that I’m hurt

Quando eles nem sabem que eu estou machucado

Cause life’s not easy

Porque a vida não é fácil

I’m not made out of steel

Não sou feito de aço

Don’t forget that I’m human, don’t forget that I’m real

Não esqueça que sou humano, não esqueça que sou real

Act like you know me, but you never will

Age como se me conhecesse, mas você nunca vai

There’s one thing that I know for sure

Tem uma coisa que eu sei com certeza

I’ll show you

Vou te mostrar”

- Deu tudo certo? – O segurança que havia me ajudado também por mera fucking coincidência me pergunta quando chego na porta.

- Sim. Obrigado. – Digo e saio.

(...)

Chego na rodoviára e consigo a passagem das oito e meia. Decido seguir o que o Rafa disse e coloco meu celular para carregar.

Coloco meus fones de ouvido e começo a ouvir "Amnesia – 5 Seconds Of Summer."

Não me seguro e começo a derramar algumas lágrimas, enquanto cubro a lateral de meu rosto para ninguém ver.

Decido enviar uma mensagem para Rafa.

“ Amor? Por que não me respondeu mais? :c” – Envio e enxugo minhas lágrimas.

(20/08/2016 - 20:16 hs)

Finalmente anunciam a chegada do meu ônibus e liberam a entrada no mesmo.

Entrego a passagem ao motorista que permite minha entrada e me sento na janela novamente. Continuo ouvindo algumas músicas que só me deixam pior, então apago em meio ao choro.

Continua...


Notas Finais


Deixem aqueles comentários imensos para a Titia Little aqui? *----*

Como a 1ª temporada está chegando ao fim, peço que fiquem atentos nas notas finais do póximo capítulo okay? Vou fazer uma coisinha para vocês não ficarem muito tempo sem mim >.<

Mas só no capítulo final, nas notas finais *----------*

Falem muito muito muito o que acharam desse capítulo para mim meus amores, eu preciso disso... Eu preciso de vocês e de seus comentários enormes *--*

Amo demais vocês, minhas preciosidades ^-^

Beeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeijoooooos

<3


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