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História Ceo - O fetichista (NaruSaku) - Um


Escrita por: ASRodrigues1995

Notas do Autor


Tambem postei na minha conta no wattpad.

Capítulo 1 - Um


Fanfic / Fanfiction Ceo - O fetichista (NaruSaku) - Um


Declaro que os personagens apresentados nessa história não são criados por mim, pertencem à Masashi Kishimoto. Aqui deixo a minha homenagem e uma possibilidade narrativa criada por mim.


Postado em 30 de outubro de 2020

Okayama - Japão

_Empresa Uzumaki.

Sakura Haruno sussurrou de forma estranha com os lábios pintados de vermelho carmim, uma pecadora. O frio noturno parecia atravessar a sua epiderme, sendo revelado pela respiração fria que saia de sua boca. Olhou pela terceira vez um papel branco A4 dentro de uma pasta preta que levava nas mãos. Aquela seria mais uma tentativa.

Engoliu o seco da garganta sentindo o medo em seu ventre em formato de dor, o nervosismo. Perguntou a si mesma o que falaria quando encontrasse o Sr Uzumaki. Como agiria? Pensamentos rondavam a sua mente, e não eram poucos ou bons. Não sabia seguir a etiqueta corretamente, nem se portar diante um homem rico, ainda mais o patrão que nunca vira. Nem na entrevista de emprego.

Desde que chegara ali seu único desejo era a saúde de seu pai, e naquele momento sentia-se fraca e pouco desejada para usar o que tinha por ele, seu próprio corpo. Colocou a pasta preta debaixo do braço, juntou as duas mãos em frente à virilha, como se aquilo fosse capaz de destruir a terrível dor que sentia. Aquilo não era capaz.

As lembranças do pai surgiam em sua cabeça, deixando-a indecisa com a decisão que estava prestes a tomar. Não queria estar usando aquele vestido, não queria estar usando aquele perfume e nem o batom vermelho. Sentia sua virilha, seus pelos claros haviam sido tirados para aquela noite, e aquilo a fazia se sentir uma adolescente antes da puberdade. Tudo aquilo não valeria a pena se fosse recusada.

Pelo pai, seria por ele. Apesar da realidade dura, o traria de volta.


''Sinto muito, senhorita Haruno. Se quer mantê-lo aqui, pague as despesas. ''


Essas haviam sido as palavras do açougueiro por detrás do certificado de cirurgião. Um demônio pedindo permissão para lhe levar o último pedaço do coração. Mas, aquela última cartada teria que funcionar.

Sakura deu um passo, era tudo ou nada.


'' Você seria capaz de fazer qualquer coisa, inclusive dar a si própria ou seu corpo para o bem de quem você ama?'' - Perguntava a si mesma, e a resposta era afirmativa.


Adentrou o enorme portão da empresa Uzumaki. O patrão ficaria uma fera ao vê-la fora de seu turno. Quase tivera que se ajoelhar aos pés de Hinata Hyuga, a secretária.


''Escute, senhorita Haruno. O Sr Uzumaki não é uma pessoa como você imagina. Ele não gosta de proximidade com seus inferiores. ''


Sakura ficou tentando criar a imagem do patrão em sua mente enquanto caminhava para dentro da empresa. Perguntou a si mesma a razão de o patrão não gostar de ter contato com seus trabalhadores. Talvez fosse feio demais para os padrões requisitados pela mídia.

Hinata, a secretária dele a recebeu com um imenso e forçado sorriso diante um grande corredor, parecia cansada. Fitou-a de cima abaixo enquanto ela andava na sua frente, muito bem vestida. No fim daquele corredor tinha uma imensa porta marrom. O frio da central de ar esfriava o corredor por debaixo da porta, se o frio era forte do lado de fora como seria lá dentro?

_Seja breve.

A secretária avisou deixando-a ali diante a porta e disposta a enfrentar os demônios do chefe. Ficou ali em pé, intacta, olhando a enorme sala ao entrar. Era desnecessariamente espaçosa. Dois lustres pendiam no teto, as paredes eram pintadas de branco e havia uma mesa estranha em formato de lua no canto da sala, onde a parede era de vidro mostraria a boa paisagem do lado de fora se não fosse fumê.

Uma poltrona preta, mas, de costas para ela. Ele estava ali. Sakura puxou o decote entre os seios por vontade própria e puxou o máximo de fôlego que podia.

_Senhorita Sakura Haruno, certo? Não vai sentar-se? Preciso ir até onde está parada tirando o meu precioso tempo e carrega-la até o seu assento?

Os pelos dos braços de Sakura arrepiaram-se. Um dominador. A voz dele era firme, forte e assustadora. Ela caminhou em passos trêmulos sob seus saltos pretos com salto de quinze centímetros ainda tentando manter uma pose sedutora e sentou-se desconfortável na poltrona preta que ficava na frente da mesa do patrão.

_Hinata me disse que você precisava falar comigo. Eu me pergunto o que a zeladora quer comigo.

Juiz. Foi o que Sakura pensou, ele era ignorante. Aquilo de certa forma a magoou. Qualquer trabalho, mesmo o mais simples era digno de respeito. Engoliu a mágoa e raiva que sentia, não podia sair do personagem.

_Seja breve.

O Sr Uzumaki disse, aos poucos a poltrona virou-se de frente para ela e o rosto do demônio vestindo terno lhe ficou a mostra. Olhos azuis, penetrantes, exóticos e assustadores. A pele era parda e que combinava com o tom dos cabelos loiros e lisos. O diabo tinha boa aparência.

_Muda?

Ele fitou o rosto de Sakura. Pálida como uma vela branca, mas, limpa e sem marcas no rosto. Finos lábios pintados de carmim, o que chamava a atenção de homens. Sabia aquela jogada. Até as pesquisas científicas já diziam que aquela cor fazia um homem prestar atenção numa boca feminina por segundos. O sr Uzumaki sorriu com todos os seus espíritos dominadores olhando os cabelos rosados e lisos dela que desciam como cascata pelos cantos da poltrona preta. Ótimos para enrolar no pulso.

_Desculpe o incômodo, Sr Uzumaki. Mas, eu preciso mesmo conversar com o senhor.

Ele fitou os olhos dela, verdes e graúdos. Queria mordiscar os lábios.

_Continue.

As palavras faltaram na boca de Sakura. O sr Uzumaki mantinha seu olhar arrogante olhando para ela. Ela era atraente, parecia inocente e forçando a si mesma para entrar num mundo perigoso de libertinagem. Ela, por outro lado, procurava boas palavras para falar com ele, mas ele a olhava com firmeza, quebrando sua resistência. Ela tinha o pescoço longo e delgado. Como aquele pescoço ficaria se ele o apertasse com força enquanto a penetrasse com força? Vermelhos? O sr Uzumaki quis rir com aquele pensamento, se o levasse adiante sua virilha começaria a latejar e ele teria que possuí-la ali mesmo.

Ele deu uma baixa tossida saindo de seus pensamentos eróticos, juntou as mãos debaixo do queixo e suspirou.

_Você quer extra no trabalho por causa de dinheiro? Oito horas de trabalho não lhe são o suficiente, senhorita Haruno? 149.248 ienes é pouco demais para você que só trabalha cinco dias na semana?

O sr Uzumaki ficou a olhando gaguejar tentando encontrar uma desculpa para ter dinheiro. Se ela estava disposta a seduzi-lo porque não abria o jogo? O que ela escondia?

_Por favor, eu posso limpar aos sábados e posso fazer extra aos domingos. Por favor, eu faço qualquer coisa.

Qualquer coisa.

_Extra prejudicará a sua saúde. Você ainda não tem a carteira assinada, senhorita Haruno. Eu sei que seu pai está internado, eu olho a ficha de meus funcionários, não precisa chegar aqui e tirar o meu tempo com uma conversa absurda para eu sentir pena de você. Seja direta. Eu avisei, seja breve e você está me fazendo perder o meu tempo.

Os olhos de Sakura arregalaram-se, todo o seu disfarce fora por água abaixo. Sua performance, até havia se forçado a chorar no espelho treinando para que aquele homem visse nela algo diferente e misterioso. O sr Uzumaki notou falta de movimentos de Sakura, ela havia sido pega, como iria fugir? Fitou-a, os olhos dela começavam a umedecer, seu corpo apenas coberto com um vestido vermelho que deixava boa parte dos seios pequenos à mostra. A cintura parecia tão fina. Como seria coloca-la de quatro sobre aquela mesa e segurá-la pela cintura? Aquele pensamento lhe pareceu dar curiosidade. Desceu o olhar o olhar pelas pernas alvas e sem manchas, pernas juntas, era reservada. Como seria bater naquelas nádegas brancas? Que barulho ela soltaria se entrasse nela ali mesmo?

Aquele último pensamento lhe deu quase uma ereção. Levantou-se e se pôs atrás da poltrona em que ela estava sentada e fitou-a de costa, ela não se levantava, não falava, mas sabia que ela era como as outras que também já haviam tentado se deitar com ele para obter dinheiro. Uma submissa. Tocou os dedos na poltrona passando as unhas nela, causando um baixo ruído, dando a impressão de que o tecido estava se rasgando, mas não estava.

_Deite-se na mesa.

Ele deu uma ordem. Sakura arregalou os olhos.

_Deite-se na mesa e em silêncio. Você quer dinheiro, não quer?

Sakura sentiu medo, levantou-se trêmula. O tom dele lhe assustava, era um demônio bonito por fora, mas rude por dentro. Sentou-se na mesa ainda receosa, ele a olhava. Um olhar frio e sério. Ela era uma presa.

_Não seja tímida, deite-se na mesa. Eu conheço esse truque. Você é bonita, mas é fraca. Eu sei que você veio oferecer o seu corpo. Deite-se.

Ele repetiu. Agora, com um olhar diabólico e um pequeno sorriso começou a se desenhar em seus lábios. Ela estremeceu, ele era picante como uma pimenta, mas aquilo não era excitante, não era bom. Eram negócios. Ele levantou a mão direita levando-a em direção a testa dela. Tocou-a.

Empurrando-a com um dedo levemente, mas com aquele mesmo olhar predador e frio, ele parecia querer devorá-la. No que estava se metendo? Ele subiu na mesa de joelhos, estava prestes a domá-la. Os fios loiros caiam acima de seu rosto, a respiração quente e um pouco descompassada dele soprava sobre seu rosto. Era quente. Enrubesceu vendo os lábios dele próximos aos seus, pareciam macios e quentes. Ele cheirou seus cabelos e soprou levemente o ar quente de sua boca em sua orelha, fazendo-a se arrepiar.

Sakura controlou-se. Aquilo eram negócios, não era pra ser algo bom e nunca seria.

_Odor muito forte. Você exagerou no hidratante corporal para seu patrão?

O sr Uzumaki beijou o pescoço de Sakura, ele era um amante da luxúria.

_Senhor Uzumaki...

Sussurrou o nome dele e antes que pudesse dizer que estava desconfortável, ele tapou sua boca com a mão direita. Esfregou seus lábios inferiores em forma circular, querendo provoca-la. Em seguida, adentrou dois dedos na boca dela.

_Eu disse para fazer silêncio. Estou tentando calcular o quanto você vale.

Sakura fez silêncio enquanto ele mexia os dedos dentro de sua boca, resistiu aquilo, o pai precisava dela, aquilo eram negócios, embora esses negócios fossem destruí-la. O sr Uzumaki voltou-se para o rosto dela, a fitando com o olhar frio e sem mais palavras saiu de cima dela. Ajeitando os amassados que haviam ficado em seu terno cinza, recompôs-se.

Sakura ficou sem entender. Ele não se agradara dela? Sentou-se na mesa para se levantar, uma traição do salto quinze de liquidação. Desvencilhou por alguns segundos, iria cair. As mãos do sr Uzumaki a tomaram pela cintura com brutalidade e puxando-a para seu corpo. A flor da pele. O sr Uzumaki aproximou ainda mais o seu corpo do dela, fazendo-a sentir a situação em que ele ficara, queria intencioná-la à tentação. Sakura sentiu algo endurecido perto de sua virilha, tentou afastar-se, mas o patrão a segurou fortemente. Ele a fitou nos olhos, queria domá-la antes mesmo de leva-la para a cama.

_Você terá o dinheiro que precisa.

Os olhos de Sakura arregalaram-se. Um sorriso de felicidade brotou-lhe nos lábios.

_Entretanto...

O sr Uzumaki retomou a palavra, aproximando os lábios da orelha dela e mordeu ali levemente se deliciando ao escutar o baixo gemido dela. Tinha a total certeza, ela era sua.

_Você não será de mais ninguém, só minha.



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