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História Certo e Errado (Larry Stylinson) (2K17)(cancelado). - Capítulo Um.


Escrita por: MillaWand

Capítulo 1 - Capítulo Um.


Louis. 

''O QUE VOCÊ DISSE?'' Coloquei a xícara sobre a mesa, um pouco, talvez muito confuso sobre o comentário. 

''Isso mesmo, Louis. Estou dizendo que você precisa arrumar alguma namoradinha, ou algo do tipo.''

''Meu bem, olha pra mim. Você acha mesmo que preciso de alguém pra me bancar? Eu sou independende demais!''

''Não é disso, é sobre sua vida amorosa. Você nunca teve uma namorada, ou um namorado, não sei. Desde o tempo que te conheço, só ficou uma ou duas vezes com aquele Foster... E não era algo sério, porque ele namorava.''

''Pare! Lembrar-me disso dá-me náuseas.'' Forcei, colocando minha mão sobre a boca. 

''Desculpe me intrometer na sua vida.'' Ela mordeu seu pão de mel, suspirando. 

''Eu me sinto bem assim.'' Dei uma mordida em meu cupcake. ''Aliás, não quero ser tão rodado quanto você.''

''Sempre sincero e sarcástico. Eu odeio isso.'' Ela abriu seu jornal, ajeitando o óculos. ''Olhe pra você mesmo, vinte e quatro anos nas costas e mal aguenta ficar em pé.'' Abaixou um pouco sua cabeça, olhando para o balcão de doces, logo atrás de mim. 

''Então, imagina se tivesse alguém pra me encher o saco, eu desmaiaria.'' Ela revirou seus olhos. 

''Nada de importante nesse jornal hoje.'' Fechou os papéis, deixando sobre seu colo. Olhou para um pedaço de pudim em sua frente. ''Você vai comer isto?''

''Não. Pode comer.'' Empurrei o pequeno prato em sua direção.

Eu e Ashellen acabamos de nos mudar pra Londres. Dividimos um pequeno apartamento em um bairro simples.  Hoje saímos para conhecer mais um pouco a cidade, aproveitamos que é final de ano, os preços dos imóveis abaixam por causa dos imigrantes. Ano que vem, começarei minha faculdade. Ash já está no seu segundo ano de Astronomia e já é formada em gastronomia, combinamos de fazer a mesma Instituição para os custos serem menores. Estou indeciso entre editoria e agronomia. Mas acho que me encaixo melhor escrevendo artigos falsos em computador do que regando plantinhas. Estamos agora em uma cafeteria, antes de ir pra entrevista de emprego. Ash conseguiu um trabalho como atendente de uma doceria não muito confortável, mas ajuda bastante. À tarde, eu fico no pequeno apartamento, lidando com a limpeza enquanto ela trabalha e, à noite, enquanto toma seu sono de beleza, aproveito pra dar uma lida em seus livros de Filosofia e Socioligia. Me ajuda bastante. Desde que eu saí da casa de meus pais, com quatorze anos, Ashellen sempre vem me apoiando, me ajudando no que eu preciso. Acho que é minha vez de retribuir o carinho. Sempre atenciosa, chegava a quase me bater quando eu dizia que não queria estudar. Devo muito a ele onde cheguei hoje. 

''Hey, pequeno Louis! Você vai se atrasar justo no dia da Entrevista?''

''Desculpe. Estava perdido em meus pensamentos.''

''Oque foi, algo de errado?''

''Nada, eu apenas estava pensando um pouco sobre minha vida... Bem.'' Levantei-me, tirando a carteira do bolso.  ''Tenho que ir pra empresa. Pode pagar minha parte?'' Ash bateu em minha mão.

''Não vai pagar nada. É por minha conta.'' Elea retirou seu óculos, colocando sobre a mesa redonda.

''Ah, obrigado.'' Sorri. ''Eu realmente preciso ir.'' Olhei no relógio. '' São 7:32 da manhã, não quero me atrasar. Até à noite.'' Acenei, deixando a mesa. Ela segurou a barra de meu cachecol. 

''Nossa, cadê meu beijo?'' E sorriu boba.

''Você parece uma criança de três anos quando é deixada na escola no primeiro dia de aula.'' Me apoiei nos meus joelhos, dando um beijo estalado em sua bochecha. ''Então, adeus.''

''Boa sorte lá.'' 

Deixei a cafeteria. Nevava em Londres, os carros eram quase impossibilitados de transitar pelas ruas cobertas por uma camada gelada e branca. Eu teria de enfrentar qualquer tipo de sensação que me fizesse congelar e seguir em frente. Já havia ido algumas vezes ao tal prédio no qual procurei emprego, o caminho é fácil. Difícil vai ser aturar um chefe. Dá ultima vez que tive um, fui despedido. Por quê? Porque ele gritou comigo. E eu odeio que gritem comigo. Comecei a caminhar, colocando metade do meu rosto dentro do cachecol. Aqui é realmente lindo. As praças, os prédios, as lojas. Tudo perfeitinho. Uma cafeteria e MC Donald's em cada esquina. Deve ser por isso que a população tem tantos problemas relacionadas a comida industrializada. Olhei em meu relógio. Eu tinha tempo suficiente, poderia ir calmamente, observando com mais atenção tudo a minha volta.
     Falta uma semana para meu aniversário. Ash havia dito que me levaria pra um pequeno pub, apenas por não passar em branco, mas como ela tem curso no dia seguinte,  preferimos ficar no apartamento, apenas assistindo um filme romântico chorando e comendo brigadeiro, porque somos tão carentes a ponto disso.  Eu nem lembro mais a última vez no qual eu fiz sexo com alguém, se é que um dia isso chegou a acontecer. Me sinto virgem de novo. Quando cheguei nesse pensamento mesmo? Mas eu apenas tento ignorar isso. Tudo que eu quero agora é conseguir um emprego bom e bancar minha faculdade. 

Deixando essa conversa de lado, cheguei ao tal prédio. Bem seguro, enorme por sinal. Havia várias pessoas paradas em frente ele. Talvez ainda não tenham acesso para entrar. Encostei em uma das grades, pegando meu celular. Abri nos contatos, procurando um número aleatório. Eu não era um dos mais populares no ensino médio, mas eu tinha bastante amigos. Meus olhos rolaram pela tela, parando bem em cima do contato ''Foster <3 '' . Revirei os olhos, editando contato: ''Declínio <\3'' . Perfeito. 

As portas do prédio foram escancaradas. 

Minhas mãos começaram a soar. Eu estava realmente nervoso. Quem será meu chefe ou minha chefe? Pus-me a subir as escadas que davam a entrada do estabelecimento. Senti vontade de tirar toda a roupa quando passei pela porta rotatória... Aqui é um inferno de quente! Alguém me ajuda. 

Me direcionei a recepção. Acabei lembrando de algumas palavras de Ashellen:  ''Se algo der errado, apenas começe a tirar a roupa em frente de seu/ sua chefe. Isso sempre funciona’’. Claro que eu nunca faria isso, sou um moço decente. Ash também tenta manter sua postura. Às vezes, ela até se comporta, mas a maioria das vezes só abre a boca pra falar besteiras. 

Nunca pensei que encontraria poltronas de couro caríssimas como lugar para espera. O piso era quase um espelho, podia refletir tudo, até o teto e as paredes extremamente brancas. 

''Bom dia, você é um dos indivíduos que veio para a entrevista de emprego?''

''Sim, sou.'' 

''Só preciso de um documento que comprove sua identidade. RG, certidão de nascimento, algo parecido.'' Entreguei a carteira de trabalho. ''Muito bem, senhor Tomlinson, pode sentar-se ali na sala de espera, te chamaremos quando for sua vez.'' 

Sentei-me na poltrona, nervoso. 

Demorou mais de meia hora para me chamarem. 

''Tem certeza de que devemos mandá-lo entrar agora? Estou nervoso, Paty!''

''Cale a boca, Valentine! Nós já o deixamos esperando mais de meia hora, é tempo suficiente para deixá-lo irritado.'' Revirei os olhos e entrei na sala, fingindo não ter ouvido a conversinha. ''Bom dia, Louis. Obrigado por ter vindo até aqui.'' Retrubuí o sorriso que recebi dos dois homens. 

Eles se sentaram atrás da grande mesa de madeira maciça. Me encararam, a mesa estava cheia de farelo de salgadinhos e umas latinhas de cerveja. Pigarreei, encarando a bagunça, e eles se entreolharam. 

''Bom, eu sou Patrick, é um prazer te conhecer, esse é o...''

''Marcus Eric Dylan Valentine.''

''Marcus.'' O outro deu uma limpada rápida na mesa e pegou uns papéis, os analisando. ''Hmm... Você trabalhou numa editora quatro anos...''

''Quatro maravilhosos anos.'' Não resisti a vontade de vomitar, por dentro meu estômago se revirava. 

''E você dirigiu muitas revistas?''

''Na verdade não... Eu lançava alguns livros, escrevia alguns artigos...''

''Perfeito!'' Marcus disse. ''E você só tem vinte e quatro anos!'' Disse, surpreso. 

''Nós precisamos de um editor que dirija uma revista, Coisas sobre os homens.''

Perdi todo meu rebolado, o bambolê caiu por entre minhas pernas e atingiu o chão, assim como minha cara. Vocês dois querem que eu diriga uma revista? Eu já editei livros que alcançaram um público de quinze a vinte milhões! Fala sério!

''Deixe eu ver se entendi.... Os senhores querem que eu edite uma revista onde artigos passam a ideia de coisas que todos sabem sobre homens?''

''Você é bem esperto, Louis! É disso que o povo gosta! Pode escrever coisas tipo: como uma mulher satisfazer um homem, ou dez coisas verdadeiras sobre os sapatos das mulheres.'' Tive certeza de que minha expressão não era uma das melhores.

''O que você acha, Marcus?'' Eles voltaram a analisar algo que parecia ser meu currículo.

''Não sei, obrigaria o funcionário e comprometeria o cônjuge.''

''Sou solteiro.'' Comentei rapidamente, desesperado pelo emprego, mesmo que não fosse algo que esperei. 

''É bom... Você precisará fazer coisas sobre homens ser o maior sucesso de Washington.''

''...DC?''

''Não a cidade, o estado. Mais precisamente em Vancouver. Eu sei que é muito longe de Londres e pode parecer difícil, mas grandes revistas como papo de empresários e garota moderna são de Vancouver. Um sucesso nas bancas!''

''Essas revistas não estavam sendo processadas?'' Perguntei, num murmúrio. 

''Foram, mas agora está tudo bem. Nós pagaremos sua casa se aceitar, os custos serão bancados pela Styler's, você não precisa se preocupar.''

''Eu... Tenho um tempo para pensar?''

''Podemos te dar dois dias, Louis.'' Marcus disse e encarou o parceiro, que não tinha uma boa impressão. 

''Você precisa fazer essa revista ter pelo menos mil cópias vendidas em duas semanas, então... Creio que perder dois dias do seu tempo é demais.''

''Duas semanas? Mas... Mas...'' Agora o bambolê havia me derrubado de cara. 

''Você precisa ir urgente para Washington, nós precisamos de sua ajuda, confiamos em você. Mas... Se não aceitar, há muitas pessoas que precisa de trabalhos fáceis e salários altos, podemos passar essa vaga para a frente.''

''Não! Tudo bem... Posso pensar nisso, dou a resposta o quanto antes.''

''Ótimo!'' Marcus levantou-se da cadeira e apertou minha mão. Patrick não fez questão de levantar, apenas negou com a cabeça e saí da sala, parando na porta. 

''Não gostei dele.''

''Mas eu gostei, Paty. Ele tem belos olhos azuis, dê o emprego a Louis.'' 



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