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História Chains 2 - Sucker For Pain.


Escrita por: stealmyziall

Notas do Autor


Bem meus amores, aqui está!
Me desculpem pelos erros, não tive tempo de corrigir!
Boa leitura à todos <3

Capítulo 17 - Sucker For Pain.


Fanfic / Fanfiction Chains 2 - Sucker For Pain.

 

"Somos leais, somos família, você pode confiar em nós. Não vamos hesitar em atingir sua cabeça como concussão. Eu trabalho duro, não há discussões em minha família. Sem hesitar, à distância vejo meu inimigo. Tipo, e aí? Sem problemas, vamos recarregar Sim, recarrego, sei o que está rolando. Imagine Dragons (Sucker For Pain)."

 

Madison’s Point Of View.

 

— ME DIZ QUAL É A DROGA DO PROBLEMA DE VOCÊS! ME FALA! — Eu empurro o Ryan com tudo, começando a erguer o braço e querendo o bater sem parar.

— Querida… — A Pattie fala chorando, mas eu nego e não consigo me segurar nem aqui na frente dos menores.

— VOCÊS SÃO COVARDES! COMO SIMPLESMENTE FIZERAM ISSO COM ELE? — O Chris me segura e eu nego, tentando me debater a todo o custo. Querendo socar alguém, querendo descontar a minha raiva em algum deles que seja. Pois eles estão simplesmente deixando ele tomar essa decisão idiota e partindo, sabendo que isso vai ser o fim dele.

— Erin, vai com as crianças pro quarto do jatinho. — O Nolan fala e a maldita Amber vai com ela.

— Maddie, não foi algo que a gente…

— COMO NÃO, CHAZ? ME DIZ! — Eu grito chorando ainda mais, tendo a minha raiva cada vez maior ainda. — VOCÊS DEIXARAM ELE LÁ PARA MORRER! SABEM O QUE VAI ACONTECER COM ELE SOZINHO, SABEM QUE…

— A GENTE TAMBÉM NÃO QUIS ISSO! — O Ryan grita comigo e o Chaz empurra ele, para que ele não aumentasse o tom comigo.

— NÃO? ASSIM COMO VOCÊ NÃO QUERIA QUE A RYLEE FOSSE EMBORA? VOCÊS SÃO TODOS COVARDES, SIMPLESMENTE DEIXAM ELE IR QUANDO ELE MAIS PRECISA DE VOCÊS!

— A gente não deixou ele ir, ele que largou a gente de mão.

— PORQUE ELE AMA VOCÊS, PORQUE ELE NOS AMA! O JUSTIN ACHA QUE NÃO É DIGNO DE AMOR, ELE PREFERE SE SACRIFICAR POR NÓS, QUE ESTAMOS FUGINDO COM O RABO ENTRE AS PERNAS! MAS ACREDITEM, EU NÃO PASSEI PELO INFERNO E VOLTEI PARA FICAR SEM AQUELE HOMEM! — Berro sem conseguir nem olhar na cara desses idiotas de merda.

— Precisamos que todos sentem para o avião partir. — A aeromoça fala e eu nego, sentindo a mão da minha sogra no meu ombro.

— Querida, eu não estou confortável com essa ideia, acredite. Você sabe que ele é o meu filho e que eu o amo mais do que tudo. Não quero imaginar o que pode acontecer com ele, mas se ele nos mandou embora, é porque tem algo em mente. É porque ele quer desesperadamente fazer algo que ele acha que dará certo. — Ela fala e eu nego, secando as minhas lágrimas com raiva de tudo e todos. Com raiva dessa situação. Com raiva da maneira que ele transou comigo como se fosse a droga de uma despedida. Como se de certa forma, não fossemos mais nos ver novamente.

— Eu não vou viajar com vocês. Se querem fugir, que seja. Mas eu não vou o deixar, simplesmente não…

— Isso não cabe a ti.

— Não cabe a mim, Chaz? Não cabe a mim? — Eu pergunto indignada, indo até ele e querendo o bater, mas dessa vez o Chris também me segura. — ASSIM COMO NÃO CABEU À VOCÊ MENTIR SOBRE O TESTE DE PATERNIDADE? ASSIM COMO NÃO CABEU À VOCÊ SIMPLESMENTE IR EMBORA SEM ME EXPLICAR ABSOLUTAMENTE NADA? Se você é uma pessoa que não vale absolutamente nada, não quer dizer que eu também seja. — Falo fria, tirando as mãos do Chris da minha volta.

— Maddie, você precisa sentar. — Ele fala e eu nego.

— Eu já sofri na minha vida, eu quase morri devido ao amor que eu tenho por esse cara. Isso porque eu conheci vocês, conheci e me apaixonei por ele. Ele é a droga do amor da minha vida, não tem como eu simplesmente saber que ele está caminhando para a morte e não fazer absolutamente nada. Ficar apenas sentada e esperar uma ligação, não tem como! — Eu falo e percebo que o Nolan me olha irritado, escutando com calma o que eu havia dito.

— Quer ajudar ele? Então senta a bunda dessa droga de avião e deixa a gente partir. Tu não é treinada, Maddie. Tu não sabe o que é uma guerra de verdade, não sabe o que é tudo isso. Tu já passou por muito merda por causa dele e eu sinto muito por isso, mas nesse momento, você ajuda mais longe do que perto. Se você estiver perto dele, ele vai ter que se preocupar com a tua segurança, sendo que você lá seria peso morto. Então pelo amor de Deus, senta o teu cu essa cadeira que a gente vai tentar pensar em algo, mas não adianta ficar berrando e dizendo que a gente abandonou ele, porque a gente só vai largar dele quando ele estiver morto, até lá, não tem quem nos mande deixar ele caminhar para a morte. — Ele fala tão sério, que todos na volta param e ficam chocados. Pois podemos esperar isso vindo de qualquer um, menos o Nolan.

— Eu preciso de um remédio que me coloque para dormir, senão eu não vou conseguir. — Falo sentindo o meu corpo tremer, então o Ryan se afasta e vai em direção à um dos compartimentos.

— Querida, nós todos vamos ficar bem, inclusive o Justin. — A Pattie fala se sentando comigo, mas eu apenas fecho os olhos e respiro fundo enquanto coloco o cinto.

— Assim eu espero, sinceramente. — Respiro fundo, me sentindo enjoada por essa situação toda. Sentindo que eu tinha algo para por para fora, mas que nesse momento não tinha como eu fazer isso.

Eu só espero que o que o Nolan falou seja verdade. Eu espero que eles convençam o Justin de que isso é um erro, que eles voltem e fiquem com eles, que façam o que seja necessário. Mas só não quero que ele passe por isso sozinho, ainda mais com um inimigo tão grande quanto o Novak.

 

Justin Bieber’s Point of View.

 

— Como assim perderam a minha mala? — Eu arqueio a sobrancelha pro funcionário do hotel, o mesmo que ta cagado aqui na minha frente.

— O funcionário foi largar e acabou largando na suíte errada. — E com isso eu rio.

— Quantas suítes presidenciais vocês tem aqui?

— Duas. 

— Não era pra responder, porra. Era a droga de uma pergunta retórica. Sabe o que é isso? Ou é burro demais até para isso? — Passo a mão pela minha barba e me irrito mais ainda. Eu tenho drogas e armas na minha mala, era mais do que suposto que quando eu abrisse a porra da porta da minha suíte, estivesse tudo no lugar certo. 

— O que ta pegando? — A Cassie pergunta estranhando o fato de eu ser um dos únicos aqui na recepção às quase 4 horas da manhã nesse hotel.

— Os imprestáveis perderam a minha mala, esses cuzão de merda. — Cruzo os braços e fico encarando o cara na recepção, que fica fazendo não sei quantas ligações enquanto já suava nervoso. Acho que ele sabe muito bem quem eu sou, ou senão avisaram quais eram os hóspedes que era melhor não tirarem a paciência.

— Se der dinheiro ele acha. — Ela dá de ombros, fazendo eu rir sem acreditar.

— Eu vou subir, se a minha mala não estiver no meu quarto em no máximo 20 minutos, espero que tu saiba que a tua família é que vai receber ela, mas com o teu corpo dentro. — Falo puto e me viro, vendo o sorriso no rosto da vadia enquanto íamos até o elevador.

— Olha como a Sun ta. — Ela destrava a tela do celular e me mostra a um vídeo da Sun caminhando, o que faz eu abrir um sorriso nos lábios. Porra de crianças, malditas.

— Ela já ta falando alguma coisa?

— Papa. — Ela fala puta, travando o celular e colocando no bolso. — Por que ela chama pelo Liam primeiro? Eu que pari ela e a carreguei por nove meses, é a porra de uma mal agradecida. — Ela rola os olhos, o que me faz suspirar.

— Ele passa mais tempo com ela, enquanto tu manda nos negócios, ele…

— Ela fica muito com os meus pais também, o Liam trabalha e passa tanto tempo quanto eu fora.

— Mas quando ele chega em casa…

— Ele prefere ver ela dormir do que transar, é triste. — Ela se faz de emburrada, o que me faz rir ainda mais.

— Anda sem sexo é?

— Tu também.

— Coitada de ti se acha mesmo que eu fico sem sexo normais de uma semana. — Digo sério, saindo do elevador e vendo que ela me acompanha até a minha suíte, pois é lá onde o Aiden nos espera. — Mas escuta, a gente tem que debater sobre esse assunto mais do que bem, porque a manhã de amanhã vai ser bem complicada.

— Não, não vai ser complicada. — Ela fala séria, abrindo a porta do quarto e fazendo eu ver que o Aiden tava no celular, falando com alguém.

— Cassie, isso…

— Não, Justin. Você não vai morrer. Eu me recuso a falar dessa porra como se de alguma maneira fosse ser o seu fim. Você não chegou onde chegou na vida pra desistir.

— Eu não to desistindo, caralho. Só to sendo realista.

— E desde quando tu faz isso? Desde quando simplesmente assume que vai perder e manda geral pra longe?

— Eu acho que ele fez o certo. — O Aiden fala, finalmente após desligar o celular. — O Joe acabou de me ligar, ele falou que chegou uns funcionários do Novak na cidade, que ta tudo muito suspeito. O que o Justin pensou ta acontecendo, ele ia atingir eles lá de qualquer jeito, então é melhor eles longe, porque pelo menos assim… — E ele para de falar quando o meu celular começa a tocar, fazendo eu bufar irritado.

— Eu devia ter desligado essa merda. — Eu falo indo desligar a ligação do Ryan, mas a Cassie coloca a mão no meu ombro e me olha séria.

— Justin… Se isso tudo que rolou é verdade, você vai querer atender. — Ela fala séria, então respiro fundo e saio do quarto, ficando no corredor e atendendo a ligação.

— Qual a parte de eu não saber onde vocês estão, tu não entende? — Eu pergunto sério e escuto umas vozes atrás dele.

— Eu, o Chris e o Nolan chegamos aí amanhã de manhã. — Ele fala e eu enrugo as sobrancelhas. 

— Ta falando o que?

— Justin, tu acha mesmo que a gente ia largar de mão assim? A gente começou essa porra juntos, então se for pra morrer, que seja todos de uma só vez. — Ele fala sério, me fazendo respirar fundo.

— Que horas…

— E não venha nos… Peraí, é isso? Não vai agir como o nosso chefe e mandar  agente ficar longe ou nada?

— Cara, os homens do Novak já chegaram em Toronto, então tu tem noção de que o meu palpite tava certo? De que realmente, eles esperaram essa oportunidade pra simplesmente me matar aos poucos. — Falo coçando a barba, olhando para o relógio no corredor e percebendo que já ta bem tarde mesmo.

— Só… A gente chega no meio da manhã. Tenta não se meter em confusão até lá. — Ele fala e eu concordo, respirando fundo e não segurando a pergunta.

— Como ela ta?

— Cara, tu disse que não queria saber de nada. — Ele fala e eu concordo.

— Eu sei, mas eu só preciso saber se ela ta bem. Porque eu vi o estado que ela ficou, a última vez que eu vi ela gritando daquele jeito… — E eu paro de falar, fechando os olhos e lembrando de como era a nossa rotina quando ela tinha voltado pra casa depois do sequestro. De como tinha sido tão tenso e complicado, como tudo foi difícil.

— Ela ficou puta. Não contigo em si, eu acho que ela deve ter uma tesão em te ver assim mandando, mas com a gente. Ela brigou comigo, quis me cagar a pau, não queria deixar o avião decolar. Eu juro, posso contar em uma mão as vezes que vi ela irritada e gritando, nenhuma se compara à essa. — Ele fala e eu suspiro, sabendo o que eu ia ter que fazer pra pelo menos tentar a ajudar.

— Me manda por mensagem o número da Rylee.

— Como?

— Cara, eu sei que mesmo ela não falando comigo, tu tem um cara na Inglaterra atrás dela, pra ter certeza que ela ta bem. Ainda mais depois de uns problemas que tu teve no ano passado, com medo que alguém fosse catar ela. Então por mim, pela Maddie… Me dá o verdadeiro número dela, não o que a Maddie fica ligando e reza pra que ela escute pelo menos as mensagens. — Eu falo tão sério, que ele fica parado por uns instantes e então parece acordar, pois solta um som meio estranho.

— Eu vou mandar, mas vai fazer o que?

— O necessário. O Chaz ficou com ela?

— A péssima pessoa pra isso, mas teve que ser ele. Porque a função dele ele pode fazer pelo computador, mas eu e os outros não.

— Ryan, de verdade cara… Valeu. — Eu falo mais seco do que esperava, percebendo que ele concorda do outro lado da linha.

— Só não esquece de por a mansão pra mim no testamento. Pois ai se tu morrer, pelo menos eu tiro uma parte boa. — Ele brinca, fazendo eu rir e concordar.

— Amanhã a gente se vê. — E com isso eu desligo a ligação, olhando a tela e vendo que ele me manda o número da Rylee por mensagem, então né, teria que fazer isso agora.

Disco o número e nem sequer me importo em pensar que horas são no Reino Unido, nesse momento, a Madison precisa dela. De alguém que desde pequena esteve lá pra ela.

— Alô? — Só de escutar essa voz eu já me enjoo.

— Davis. — Murmuro e a linha fica em um silêncio, fazendo eu ouvir a sua respiração. — Se for fingir que morreu, pelo menos controla a droga da respiração. — Falo e ela respira fundo.

— O que quer, Bieber?

— O que eu quero, ou o que preciso de você?

— Cara, toda a vez que eu ouço a sua voz na minha vida, tem algo em relação à problema.

— Eu sei, tenho esse efeito nas mulheres.

— Você é um nojento! Um hipócrita do caralho que…

— Que precisa de você.

— Eu não te ajudo nem se Deus descer na terra e falar que você está morrendo de câncer.

— Me deixaria morrer?

— Faria questão de ir para o funeral. — Ela solta puta.

— Enfim, a Madison não ta bem. — Eu falo sério, percebendo que ela chega até a dar uma tossida. — Rylee, tu me escutou?

— Eu queria poder ajudar, mas não posso fazer nada. — Como é?

— Cara, vocês já passaram por muita merda juntas. Como não…

— Bieber, nós as duas brigamos feio antes de eu viajar.

— A ponto de tu mudar o número de telefone e não dar sinal de vida? Cara, eu sei que rolou muita merda entre ti e o Ryan, mas ela não teve nada com isso. Ela sempre te apoiou, é injusto pra caralho querer que…

— Não é essa a questão, mas ela faz uma parte da minha vida que eu deixei para trás. — Agora sim eu fiquei puto.

— Então é isso? Vai apagar todas as vezes que ela foi correndo te ver ou te ajudou?

— Ela seguiu com você, ela simplesmente se juntou ainda mais nesse mundo de tráfico e coisas erradas. Eu era uma menina sem noção ou juízo, mas ela sempre foi mais responsável. Eu tentei avisar ela, tentei alertar ela sobre esse tipo de vida, que seria a ruína dela, mas ela tava tão deslumbrada por você, que não se deu ao trabalho de me escutar.

— Do que tu ta falando?

— Você não sabe mesmo sobre o que nós brigamos? Você acha que…

— Ela nunca me falou.

— Porque ela não queria te machucar, Bieber. Mas cresce, olha o inferno que ela teve que passar para ficar com você. Ela já passou por merda atrás de merda, situação atrás de situação. Eu ofereci uma saída comigo. Eu ofereci um novo mundo, falei que ela poderia fugir e ir comigo pra Inglaterra, que…

— Fugir? Acha que eu mantenho ela em cativeiro ou porra do tipo?

— O amor que tu tem por ela é tóxico, e ela sempre soube disso, mas nunca teve coragem o suficiente para enxergar. — Ela fala séria, fazendo eu parar pra pensar e ver que faz sentido. Por isso a Maddie nunca quis me falar o porque foi essa briga toda que elas tiveram antes da viagem.

— Eu posso ser o merda que sou, mas vou sempre por ela em um patamar inatingível, e é por isso que eu te liguei. Eu to na merda, então só preciso que tu esteja lá por ela. 

— De que merda tu a falando? Ela ta bem, né?

— Ela ta, por enquanto.

— O que quer dizer?

— Eu só quero que tu ligue pra ela, conversa com ela. — Eu falo e percebo que ela ta meio que pensativa com isso, mas não tenho tempo pra essa merda. — Eu vou desligar, mas indiferente da merda que tenha rolado entre vocês as duas, só liga pra ela. Porque ela ta em um momento que ta precisando de ti, do teu suporte. Então se quer saber algo que eu aprendi com ela, é que deixar a droga do orgulho de lado às vezes, vale muito à pena. — E com isso eu desligo a ligação, me encostando melhor na parede e repassando tudo dessa ligação, tudo o que já aconteceu e mais, tudo o que pode ou não acabar amanhã.

(…)

Acordo na manhã seguinte com o meu despertador, o que me deixa mais irritado ainda.

Levanto da cama e vou direto tomar um banho. Depois de vestido, leio as mensagens que os meninos me mandaram, avisando que já estão no aeroporto.

— Bom dia. — A Cassie fala animada ao sair do quarto dela. Eu apenas lanço um olhar pra ela e sorrio de leve, sabendo que hoje a porra aqui ia ser séria demais. Então é mais do que evidente que o meu sorriso foi de nervoso.

Ontem eu fiquei batucando diversas vezes na minha mente. Podem achar piada ou não, mas eu tenho sim um testamento. Algumas coisas vão para os meninos, mas a maioria dos meus bens legais vão para a minha mãe, irmãos e a Maddie. Pensei em escrever uma carta, mas o que a Cassie falou é a realidade. Eu não vou me despedir porque eu vou fazer o que tenho que fazer de forma rápida. Matar ele e ver quem vai ter coragem e sequer se meter nessa merda toda.

Eu, o Aiden e a Cassie formulamos um plano, o mesmo que eu espero que dê certo. Ele se trata de algumas etapas: Os homens do Novak já estão em Toronto, ou seja, mesmo que eles tenham ido para fazer uma matança, de certa forma eles foram também para movimentar mais o tráfico para ele na região. Então como o Davis, chefe da polícia, deve alguns favores ao Aiden, é hoje que ele irá os pagar.

O Aiden já conversou com ele e não entrou em detalhes, apenas falou para o Davis que provavelmente traficantes novos na região tentariam entrar na minha casa em especifico e arrombar, com o intuito de me “roubar”. Então o que fizemos foi simples, pois a polícia está acionada e vai estar pronta para quando o Joe, um dos braços direitos do Aiden ligar e avisar que os homens do Novak estão se aproximando.

Como a reunião é por volta das 9 horas da manhã, a polícia a este momento já deve estar na minha casa lá em Toronto, pois os homens do Novak querem fazer o “massacre” no momento que eu estiver dentro da sala, onde nenhum dos traficantes no interior da mesma podem ter seguranças, ou seja, cada um por si.

A Cassie se perguntou muito qual seria o sentido em prender os homens do Novak no Canadá, o porquê de eu querer envolver a polícia no meio, e bem, a resposta é mais do que simples: Os Casanova, maiores rivais do Novak, tem acordos com a polícia canadense à anos, então se eu conseguir desviar a culpa para eles, se eu conseguir realmente o Novak pensar que esse ataque foi causado por eles, o Novak vai querer as coisas à limpo na sala, me dando tempo de o matar de forma rápida.

A minha preocupação é que outros traficantes se metem na confusão e a matança aconteça aqui. Pois em Toronto, temos certeza de que os homens do Novak serão presos, mas aqui? Aqui ninguém é burro. Todo entramos na sala de conferencia armados e preparados para a merda que der, preparados para absolutamente qualquer coisa de errado que possa acontecer. Então só espero que no final do dia, o Novak esteja morto e esse peso longe de mim.

Entramos no elevador e eu fico lendo as mensagens, percebendo que a Madison não mandou nada, o que me deixa aliviado, porque ela deve ta ocupada demais e só de ver que ela nem sequer tentou me mandar nada ou me preocupar, é algo bom.

— Bieber, se não é uma honra te ver! — O Pierre fala assim que desço do elevador, o mesmo que havia sido aberto diretamente no andar da sala de reuniões, pois todos já estão aqui, sem contar os aperitivos na mesa, porque to com uma fome do cão. Pierre segue me olhando, me fazendo abrir um sorriso enquanto estico à mão, o cumprimentando.

— Trouxe o cheiro da França com ele né. — A Cassie reclama do meu lado, fazendo com que eu segure o riso.

O cara sempre me deu nojo. Ele tem fama de ser um estuprador maníaco, ele literalmente precisa fazer isso uma vez por dia. Sem contar que é uma pessoa suja, um homem que literalmente não tem palavra.

— Benson, é sempre bom te ver. — Ele dá um beijo na mão dela, fazendo ela rir.

— É uma pena que eu não possa falar o mesmo. — Ela passa por ele e não contém o sorriso quando vê o os gêmeos alemães, os mesmos que eu não vejo desde o problema com a Caitlin. — Cooper e Dylan kober, vejam só se não são os meus gêmeos favoritos! — Ela se aproxima e dá um beijo na bochecha de cada um, isso enquanto eu só observo e não faço nem questão de cumprimentar ninguém.

O Cooper me olha de cima a baixo e fala algo no ouvido do irmão, me fazendo respirar fundo e me acalmar, porque mesmo que eu queira matar os dois pelo que eles fizeram com a Caitlin, eles realmente não são o meu foco hoje, longe disso.

Eu então me distancio um pouco mais, me virando pro lado e vendo o pessoal da mafia italiana me encarando, ótimo. Os Casanova acham que supostamente eu apoio o Novak, então qualquer pessoa que seja próximo ao Novak, é inimigo deles.

— Cadê a porra do… Novak. — Abro um sorriso forçado quando ele aprece, isso acompanhado de um dos seus capachos.

Isso mesmo, o cara é tão foda, que sabe que corre risco de vida aqui. Por isso ninguém é autorizado à trazer um segurança que seja, menos ele.

Só de lembrar tudo o que ele já fez, que a filha dele já causou, a minha raiva realmente aumenta e eu me seguro para não o matar com as minhas próprias mãos, sabendo que algum tumulto haverá, mas que tem que ser na hora certa.

— Bieber, como anda? — Ele pergunta sem o mínimo interesse, então respondo no mesmo tom.

— Bem, mais do que bem. — Sinto meu celular tremer no meu bolso, mas com ele do meu lado eu nem ouso pegar o mesmo.

— Os Casanova ainda não tiraram os olhos de nós. — O Novak fala com o mínimo de humor, fazendo eu apenas dar de ombros e olhar para eles, lhes lançando um sorriso bem debochado também. Nunca mantive negócios diretamente com eles, então se eles morrerem, não fará a mínima diferença para mim. —  Eu estou com um mal pressentimento hoje, não sei explicar. — Ele fala e eu nem nego, apenas concordo e percebo que a maioria já havia entrado.

— Acho melhor entrarmos. — Eu sugiro e ele me olha de cima a baixo, concordando.

— Bieber, antes de entrarmos… — Ele começa a eu o encaro de forma fria.

— Sim?

— De que lado você está? — Mas que porra?

— Em que sentido?

— O que temos são negócios, mas sei também que você é leal à algumas das pessoas nessa sala. Só preciso saber de que lado ocê vai estar caso dê alguma merda. — Eu então nego com tranquilidade e respiro fundo.

— Negócios são negócios, você sabe como é. — Digo passando por ele, então nós os dois entramos, nos sentando do lado da Cassie na mesa mais do que enorme, para todos nós conseguirmos nos sentar de frente uns para os outros.

O representante da China é o que começa falando, mas o sotaque dele me irrita pra caralho, então dou um amém quando o Dorta, da Venezuela, assume e já fala as suas propostas, falando que quer aumentar os pontos de venda na parte do litoral americano, fazendo a Cassie ficar louca e já começar a bater boca.

Sim senhor, acreditem ou não, ela é a única mulher aqui.

— Eu não acho que seja pedir demais!

— Como não? Na parte da California é mais do que 30% do que eu ganho como um todo, mas nem pagando que tu vai sequer tentar estabelecer mais pontos de drogas lá! — Ela fala realmente puta e já de pé, fazendo com que todo mundo aqui espere que ela dê na cara dele.

— Benson, você já tem mais terras lá do que merece. Desde que teve a filha, você…

— Eu tive apenas aumento no meu lucro, seu infeliz de merda. Até mesmo o meu tráfico de órgãos está mais forte que o seu, sem contar o de pessoas. Então não venha tentar me diminuir porque está na merda e devendo milhões para a máfia Espanhola, isso literalmente não é problema meu. — Ela fala puta, fazendo todos olharmos para ela. — E se alguém tiver alguma oposição ou acha mesmo que ele merece mais espaço em solo americano, que tenha coragem e seja homem de verdade para falar agora. Porque se eu ver um único suspeito em minhas terras, você já está mais do que avisado que a pessoa será morta. E ainda, vou fazer questão de matar a família toda.

— Benson, você não tem autoridade dessa forma sobre…

— Tem, porque eu sou vizinho dela e se precisar mando os meus homens para fechar todas as fronteiras existentes com os Estados Unidos. — Me manifesto, vendo que o Dorta fica irritado, mas calado. — A propósito, o Dorta não é o único devendo dinheiro por aqui, não é mesmo, Pierre? — Questiono e percebo que ele nega com a cabeça, realmente mais irritado.

— O que foi, Bieber? Ainda irritado por que consegui roubar de você no ano passado?

— Você não roubou, fez uma falsa negociação. Você é baixo e não tem capacidade mental para estar em uma sala conosco. — Falo de forma séria, vendo que ele levanta nervoso.

— Está dizendo o que?

— Que você não é a droga de um homem de verdade. — A Cassia fala, vendo que ele dá um passo para frente, como quem fosse sair de seu lugar para a acertar, o que faz ela rir. — Vai Pierre, tenta sequer vir na minha direção pra ver quando eu enfio a merda do teu pau no teu cu, isso sem nem precisar cortar ele fora. — Ele fala puta, deixando o clima todo aqui mais tenso ainda. — Vamos fechar essa parte de forma simples, o Dorta não pode mais ter pontos nos Estados Unidos, simples.

— Não.

— Não vai querer discutir comigo, acredite.

— Já ouvi que é uma vadia, não me assusta.

— Amor, me chamar de vadia ainda é elogio, acredite. — Ela cruza os braços, vendo que ele se dá por vencido, mas segue a encarando de forma fria.

— Temos que debater à respeito do tráfico de pessoa. Fomos pegos na Austrália e Turquia. — O Esteban fala, mas então todos focam no som de um celular tocando. 

— Pensei que havíamos mandar desligar os celulares. — O Cooper fala e percebo que é o do Aiden, ou seja, é o Joe.

— Parece que deu merda no Canadá. — O Pierre ironiza, mas logo o Aiden atende o telefone e eu fico o olhando, querendo ver se ele seguiria com o plano certo, fazendo que o Joe ligou para avisar da prisão dos traficantes, como se não tivesse absolutamente nada a ver com isso.

— Os Casanova? — Ele fala de forma alta, fazendo os murmurou começarem.

O celular do Novak começa a tocar e ele atende, ficando completamente chocada com o que estavam lhe falando através da linha.

— COMO ASSIM? — O Novak coloca a mão no peito e não consegue nem terminar a frase, olhando pra mim furioso.

Sim, o nosso plano era algo que apesar de ter pouco tempo para a execução, pode-se dizer que poderia mesmo dar certo.

Eu apenas coloco a mão sobre o ombro dele e aperto o mesmo, fingindo apoio extremo, mas recebendo um olhar tenso do Aiden. Preocupado com o que aconteceria a seguir, mas eu já havia me calculado…. Nessa sala nenhum de nós tem seguranças, então se o tiroteio realmente começar, eu tenho aliados, assim como ele. Ou seja, o melhor realmente vencerá. Eu cansei desse jogo de cão e gato, cansei de pessoas com quem eu me importo sofrerem, por isso vamos acabar isso de uma só vez.

— Bieber… — A voz dele sai séria então eu apenas olho em volta nervoso.

— O que foi que aconteceu? Eu ouvi o Aiden falar algo relacionado aos Casanova. — Digo e todos na sala olham para os irmãos, que apenas negam.

— Nós não fizemos absolutamente nada. — E não adianta nem eles falarem isso, pois o Novak não acredita.

— Eu… Eles armaram tudo. — Ele se ergue, quase que me empurrando pra trás. — FEZ QUESTÃO DE MARCAR ESSA REUNIÃO HOJE, NÃO É MESMO? — Ele grita, pegando a arma e destravando ela. — QUE MERDA VOCÊS VÃO GANHAR PRENDENDO OS EMUS HOMENS? EU POSSO SUBSTITUIR ELES EM QUESTÃO DE SEGUNDOS, MAS É UMA GUERRA QUE QUEREM? QUEREM ACABAR COM A PAZ QUE ESTAVA EXISTINDO ENTRE NÓS? SE QUEREM ISSO, TUDO BEM! — E ele destrava a arma, então todos levantam e fazem o mesmo, inclusive eu, a Cassie e o Aiden.

Estamos em uma sala onde temos em média 23 traficantes, cada um de nós tem uma arma apontada para ele, o que torna isso um fator péssimo, pois em segundos e um de nós estará morto.

— Eu não seu do que está falando. — O Enzo Casanova reforça, fazendo o Novak negar e não se segurar, acertando um tiro em cheio na testa do irmão dele, que estava ao seu lado. — SEU FILHO DE UMA… — E não dá tempo, porque os tiros começam e não só o Enzo, mas o Novak é atingido. 

Eu ergo o olhar e percebo que quem acertou o Novak, foi o Aiden. Pois ele faz questão que em meio a esse alvoroço todo, meu olhar se cruze com ele, o maldito filho a puta.

— Isso foi pela Hillary. — Ele fala de forma alta e clara, fazendo eu perceber só agora então o porquê de ele estar tão focado nesse evento. Não era por causa minha, mas sim do que a filha dela e os outros dois fizeram com a irmã dele. Eles simplesmente a mataram para aumentar a rixa entre nós, então ele está aqui para vingar isso.

— Caralho. — Eu recuo pra trás, vendo uns se pegando no pau, outros se dando facadas, e principalmente, os sons de tiros nunca cessarem.

Novak está morto.

Eu olho para o chão, vendo que não tem uma única pessoa nessa sala que se preocupe com ele para pelo menos tentar proteger o corpo, nem isso.

O cara mais poderoso no tráfico atual, simplesmente foi morto, bem do meu lado.

— Justin! — A Cassie grita me alertando, fazendo eu me virar e bem na hora, receber uma facada no ombro, do Pierre. 

— Eu to te devendo essa, Bieber! — Ele sorri e eu perco a paciência, erguendo a arma e estourando direto na boca dele.

— Que porra tu fez? Me diz que merda tu fez?  — O Aiden grita me puxando pra trás e eu nego.

Digamos que matar logo ele não foi algo muito esperto, levando em conta que ele tinha alianças com os Alemães e Portugueses.

— Por que matou ele? Tu sabia que eu ia fazer isso! — Questiono me referindo ao Novak. — O cara matou o meu pai. — Falo me abaixanod e ficando por baixo da mesa, o puxando comigo, pois ele quase foi atingido.

— Eu precisava fazer isso! — Ele grita pra que eu me ouça, mas eu nega e acerto com o cano da arma na sua cabeça, fazendo ele bater de costas na parede. 

— TU SABE MUITO BEM QUE A GENTE IA COMBINAR ANTES DE…

— ELES TODOS TÃO MORTOS! NÃO SÓ OS TRÊS, COMO O PRÓPRIO NOVAK! — E o melhor é que mesmos e forem olhar as filmagens para descobrir a morte do Novak, eu to limpo, então eu não poderia ter saído melhor dessa situação toda, eu fui o verdadeiro sortudo aqui.

— COMO ASSIM TU ACHA QUE TUDO TA CERTO? — Questiono apontando para a sala, vendo alguém cair do nosso lado, com o olho todo revirado.

Os maiores traficantes do mundo, uns matando os outros, quem vai ficar vivo nessa merda? Não era suposto isso acontecer, de longe não era suposto!

— O TEU PROBLEMA É SEMPRE ENROLAR, BASTA AGRADECERMOS QUE NOS LIVRAMOS DESSE MAL! — Ele grita e tento me proteger dos tiros, pois não sabia ou entendia de onde eles vinham.

Eu levanto com pressa e passo pela sala, querendo chegar a uma dobra que levava aos banheiros, mas não dá muito certo. Então me viro para o Aiden, avisando que se a gente quer ter vida, que saiamos daqui agora.

— Vamos pegar a Cassie e sair daqui para… — Eu paro de falar quando sinto um tiro no meu ombro, fazendo eu virar a cabeça e ver que a Cassie tava no chão, sangrando pra caralho. — AIDEN, TIRA ELA DE LÁ. — Eu grito tentando caminhar, mas sou puxado para trás.

Ergo o olhar e percebo que foi o Dylan que me deu o tiro, fazendo questão de me lançar um sorriso, antes de erguer a arma e me olhar. 

— Isso é pelo meu sobrinho. — Ele se refere ao filho que a Caitlin perdeu, que até hoje eles nos culpam, mas só…. 

— Porra. — Recebo um tiro no meu joelho e quase caio, realmente me segurando no Aiden, que ergue a arma e tenta acertar ele ou sequer o gêmeo, mas o Cooper já tava quase no chão, porque tava apanhando do maldito chinês.

— A Cassie, tira ela de lá… — Eu falo pro Aiden, sentindo a dor se alastrar cada vez mais no meu corpo, acabando comigo.

— Kober, tu…. — E então eu paro de falar, após receber um tiro no peito e cair com tudo no chão, sentindo o meu corpo tremer enquanto o Aiden se coloca em cima de mim e tenta por as mãos pra estocar o sangramento, mas na situação que eu to, ambos sabemos que não vai dar certo de jeito nenhum.

Viro minha cabeça para o lado e vejo Cassie caída no chão. Eu vejo o sangue siando da sua boca e que ela ta acordada, porque o olhar ta fixo em mim, mas consigo ver mais do que bem a dor que ela ta sentindo agora.

Eu to com três tiros, perdendo sangue de três partes do corpo, sentindo apenas o meu corpo tremer e a dor dos três se alastrarem.

Eu sigo com a mão no meu ombro, o Aiden põem a mão no meu peito pra estocar o sangramento, ele me aperta demais, fazendo eu gemer de dor.

— BIEBER, FICA ACORDADO, PORRA! FILHO DA PUTA! — Ele grita pra mim e me balança de um lado pro outro, tentando a todo o custo que eu fique acordado, mas eu não consigo. 

— Aiden, escuta o que eu vou falar com calma. — Eu falo não conseguindo nem piscar direito, apenas apertando mais a mão dele sobre o meu sangramento, precisando de mais tempos antes de fechar os olhos e ir de uma vez por todas.

Eu simplesmente não consigo acreditar que eu vou morrer desse jeito. Pelo menos eu tenho a certeza de que o Novak se foi, de que a minha família e amigos tão seguros. Por isso foi bom os meninos não terem chegado antes, olha o fim que eles teriam.

— NÃO, TU VAI ME ESCUTAR! TU NÃO VAI MORRER!

— Eu quero que tu fale pra Madison uma coisa… — Eu juro que tento falar o mais rápido que dá, mas não funciona.

— EU NÃO VOU FALAR DROGA NENHUMA, PORQUE TU NÃO VAI MORRER. — Ele me acerta com a outra mão, querendo que eu fique atento.

— Ela sempre quis entender o porquê de eu tanto querer um filho, então eu preciso que tu explique, que fale que era por ela, não por mim. — Tento manter a porra dos meus olhos abertos, tento pensar que dessa vez vai dar pra sair ou porra do tipo, mas caralho… Isso ta doendo demais. Eu sinto todo o meu corpo doendo, eu me sinto fraco devido ao sangue que to perdendo. Me sinto tonto, minhas mãos já suam e eu to com raiva, raiva de que acabei com o inimigo e mesmo assim to nesse estado por outros, por conta de erros que nunca foram diretamente meus.

— Cara, de que merda tu ta falando? — Ele pergunta sério, olhando pra Cassie e pra mim, vendo que os que ainda estavam de pé estavam fugindo, pois as sirenes de polícia ficam cada vez mais e mais altos, mostrando que eles estavam quase no prédio.

— Tu precisa ir embora. — Eu falo tentando tirar a mão dele de mim, conseguindo ver que os olhos dele tão lacrimosos, que ele ta segurando a droga do choro.

— EU NÃO VOU DEIXAR VOCÊS E…

— Aiden, só me promete que vai ficar sempre de olho nela. Ela é forte, mas não é de ferro. — Eu falo tossindo, sentindo o sangue saindo da minha boca de forma desuniforme. — Se manda cara, tu…

— Me fala. — Ele fala segurando a minha mão, querendo saber o que eu tinha para dizer para a madison.

— Eu sabia que com o estilo de vida que eu levo, seria questão de tempo até eu morrer desse jeito que ta acontecendo agora. Então eu queria que mesmo quando eu fosse embora, quando eu morresse, que ela tivesse uma lembrança minha. Eu queria que ela carregasse uma parte de mim pra sempre. Então por favor, promete que vai dizer isso pra ela. Eu queria que ela tivesse um filho meu, porque ai mesmo que um dia ela seguisse em frente e tivesse uma nova vida, eu seguiria sendo parte dela. — Eu falo quase fechando os olhos, mas eles me dá um tapa na cara para que eu fique atento.

— EU NÃO VOU FALAR DROGA NENHUMA, TU QUEM VAI! BIEBER, JUSTIN… —  Meus olhos fecham, então sinto ele largar a minha mão e provavelmente levanta para sair correndo e conseguir fugir antes da polícia chegar.

Eu apenas mantenho os olhos fechados, sem eu ter a mínima certeza se eles vão ou não se abrir de novo.

 

Madison’s Point Of View.

 

— Maddie, abre a droga dessa porta! — O Chaz bate desesperado e eu mordo o lábio nervosa, tendo a certeza de que eu precisava.

Não pode ser, que droga. Eu sei que devia ter me cuidado, sei que tudo estava muito calmo e com ele sem essa ideia na cabeça, não achei que fosse acontecer. Mas basta olhar o objeto na minha mão que eu respiro fundo.

Dois riscos.

Eu estou mesmo grávida.

Continua...


Notas Finais


Então gente... É isso.
Ela ta grávida. Ele levou três tiros. E um não faz ideia da situação do outro.
Novak finalmente ta morto, mas em compensação.... Cassie e Justin bem na merda, então ta tudo tenso demais.
Eu achei muito digno o que o Justin fez, tipo ele se sacrificou assim pelas pessoas que ele ama e tudo mais <3
ELE NÃO ESTÁ MORTO AINDA, MAS PODE MORRER... TUDO ESTÁ NAS MÃOS DESSA ESCRITORA MALVADA DO CAPETA KKKKK Ta, parei.
Mas enfim, eu amo um drama e algumas pessoas sabem que sempre gosto de ter finais de fanfic diferentes, mesmo que ainda não chegamos no final mesmo <3
Aguardo ansiosa os comentários, prometo que assim que eu puder, vou postar mais! <3

All the love. H


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