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História Chains 2 - Masterpiece.


Escrita por: stealmyziall

Notas do Autor


Hey meus amores!
Vocês comentaram tanto no último, que mereceram essa postagem tão rápida assim!
Espero que gostem desse capitulo, não me matem!
Boa leitura, beijos na bunda <3

Capítulo 6 - Masterpiece.


Fanfic / Fanfiction Chains 2 - Masterpiece.

 

“Eu ainda cometo erros às vezes. E eu, não consigo colorir dentro das linhas porque, eu sou perfeitamente incompleta. Eu inda estou trabalhando na minha obra-prima e eu, eu quero ficar com o maior. Tenho um caminho a percorrer, mas vale a pena a espera. Você não viu o meu melhor. Eu inda estou trabalhando na minha obra-prima. — Jessie J (Master Piece).”

 

Sinto meu corpo ser puxado para cima com tanta força, que eu não tinha nem sequer energia o suficiente para conseguir abrir os meus olhos ou sentir algo à mais.

Quando chego a superfície, os sons de tiros eram altos e claros, mas a minha visão seguia turva, e meu foco principal, era conseguir tirar a água que estava quase para dentro de meus pulmões.

— CALMA, RESPIRA FUNDO E COM CALMA! — A voz grita do meu lado enquanto me aperta mais nos seus braços. Eu não faço a mínima idéia de quem é, apenas fecho meus olhos e encosto minha cabeça no pescoço da pessoa, sem forças para erguer os braços ou fazer o que fosse.

— Por favor… — As palavras saem da minha boca e eu volto a soluçar de forma exasperada. — Eu preciso sair daqui, por favor… — Volto a soluçar e sentir uma dor extremamente aguda no peito, realmente péssima.

— Calma, a gente vai sair. — Sinto o meu corpo ser erguido e passado para outras mãos, já fazendo eu inalar um aroma extremamente conhecido enquanto meu corpo dessa vez é literalmente retirado da água.

— Chaz? — Eu pisco diversas vezes, vendo ele me apertando em seus braços e chorando ainda mais.

— Shh… Ta tudo bem, ta tudo bem. — Eu nego e me aperto mais contra ele.

— Eu quero ir para casa, eu preciso ir para casa. — Falo soluçando e ele concorda, passando a mão sobre a minha cabeça e tentando me aquecer o máximo que dava, mas isso é mais do que impossível, pois meu corpo treme de forma desigual.

— CHAZ CADÊ ELA? CHAZ? — Ouço sua voz gritar de longe, o Chaz apenas me aperta mais e ergue a mão. — CHAZ! — O Justin grita do píer, e noto que estávamos em um barco.

Olho para frente e percebo os corpos do Jared e Parker no chão, desacordados e cobertos de sangue.

O Justin tenta se erguer para sequer caminhar, mas fica rastejando pelo píer enquanto mantinha o olhar fixo em nós, tendo a certeza de que desta vez, eu estou realmente segura.

— Eu quero ir para casa, por favor. — Eu imploro, fechando os olhos e sentindo a dor no meu peito apenas aumentar, mas a mesma acaba, pois logo apago por completo.

Justin Bieber’s Point Of View.

— Justin, eu preciso que tu fique parado. — A Cassie fala pela quinta vez, mas eu nego e tento me erguer, sendo segurado pelo Liam e Harry. — Caralho Bieber, eu juro que se essa pressa toda for mesmo pra ir comer a buceta dela, eu enfio é uma vassoura no teu cu. — Ela ferve e enfia a agulha mais fundo do que o necessário na minha barriga, me fazendo gemer de raiva. — Gosto mais quando geme de prazer. — Ela ironiza e agora quem se irrita é o Liam.

— Cassie, se não calar a boca a vassoura vai parar é no teu cu. — E quando ele fala isso ela ri.

— Seu pênis já entrou lá, não teria muita diferença. — Ela pisca pro marido, me enjoando mais ainda.

— Ela nunca me deixou ir por trás. — O Harry comenta quase me soltando, mas quando percebe que eu ia me soltar, volta a me segurar com uma puta força.

— Bieber, vai querer começar com qual deles? — O Aiden pergunta com calma, se olhando pelo espelho que eu tenho no meu escritório.

— Payne e Styles, eu juro que se não me soltarem agora, eu mato os dois cortando o pau de ambos e fazendo vocês engolirem eles! — Eu berro e nenhum me dá bola. — CARALHO! ALGUÉM ME ESCUTA AQUI? QUE PORRA MEU! — Eu me esperneio todo e eles negam.

— A Cassie nos dá mais medo, então quanto mais rápido ficar parado, menos tempo até ir ver a tua garota. — O Louis reclama, me fazendo fechar os olhos por conta da dor quando a minha cabeça lateja.

— Chris, tu e o Louis são responsáveis pela polícia. Quero eles fora da cola dela, independente da amiga dela ser filha do homem responsável por esse caso, não que ninguém aqui hoje pra vir e fazer perguntas pra ela. — Falo e eles não discordam, apenas concordam e ouço os passos deles saindo.

— O Chaz ta com ela lá em cima? — A Cassie pergunta e eu concordo, passando a mão sobre a minha barriga e sentindo a pele ainda aberta.

— Buceta, bem em cima de uma das minhas tatuagens, essa porra. — Eu gemo de novo quando ela coloca a agulha mais uma vez, já sorrindo e tirando a mesma.

— Agora da pra usar os grampos. — Ela passa um pano pra limpar o sangue que tava seco e eu suspiro, fechando os olhos e repassando a imagem da Madison toca machucada na minha frente. — Pronto. — A Cassie fala e finalmente eles me soltam, então consigo me erguer e levantar da minha mesa, que é onde eu to deitado.

Agora sim posso explicar pra todos aqui como vai funcionar.

— Ryan, Zayn e Nolan, vocês os três vão virar a noite hoje no depósito, com o Aiden. Não quero que nenhum dos três durma. Quero que só pra começar, literalmente os três sejam estuprados. O Jared quero que três dos meus seguranças revisem em cima dele, entenderam? — Eu falo e todos na sala concordam, prestando atenção em mim para ver o que mais eu ia fazer. — Amanhã de manhã cedo eu vou passar lá, vou precisar que tragam duas serras elétricas, pregos, um martelo e inclusive, instrumentos cirúrgicos.

— Tu vai abrir o peito deles? — O Liam pergunta e eu concordo, pegando um baseado que eu tinha na gaveta e acendendo o mesmo com pressa, tentando repassar tudo na minha mente, pra ver o que mais eu tenho que falar pra eles.

Dou a primeira tragada e tenho o olhar de todos sobre mim, então respiro fundo e apenas suspiro.

— Hoje eu quero também que terminem de encher o tanque de água que tem na parte de trás do depósito. O que pensar em dormir e fechar os olhos, vai ser afogado até quase morrer.

— Posso meter arame no cu deles? — O Nolan pede sorrindo e eu nego, sabendo que isso eu mesmo faria amanhã.

Por que não hoje? Bem, digamos que a minha noite vai ser longa, afinal, tendo certeza de que a Madison não vai nem pregar os olhos de noite. Então eu tenho noção de que ela não ta bem e a culpa é minha, ou seja, vou ficar mesmo com ela e fazer o que tem no meu alcance.

— Liam, sobe porque a Sun ta acordada e tu sabe como ela demora pra dormir com a Beatrice. — A Cassie fala e ele concorda, saindo com os outros, deixando somente a Cassie e o Aiden no meu escritório.

— Aiden. — Eu falo com tanta seriedade, que ele me olha do mesmo jeito, negando.

— Não Bieber, essa vingança não é só tua! Tu não pode simplesmente me falar agora que eu não vou poder…

— Eu ia agradecer. — Eu falo cruzando os braços e logo me arrependo, porque a minha barriga a doendo pra porra..

— Como é que é? — Ele fala limpando o sangue no braço e eu suspiro, não achando a mínima graça.

— Tu saltou na água e pegou ela quase inconsciente, se tu… Se tu não tivesse sido ágil, nós os dois sabemos o que ia ter acontecido. — Falo sem nem conseguir olhar nos olhos dele, porque isso chega a ser humilhante.

— Tu me deve uma. — Ele fala meio que pra tentar quebrar o clima tenso, mas eu concordo, melhorando a postura e erguendo o olhar.

— Quando precisar, só… Me avisa. — Eu falo e ele suspira.

— Eu vou precisar, pela Hillary. — Ele explica e eu abro a boca pra falar sobre isso, mas logo lembro como tudo isso começou, com a morte de um dos meus, então isso é algo que eu nem sequer tentaria me perdoar, porque as consequências foram de atos não somente meus.

— Certo, então vai e vira a noite lá, mas preciso deles vivos amanhã. — Falo e ele concorda, indo sair.

— Espera. — A Cassie fala e eu não entendo. — O que vão fazer com o Novak? Acham mesmo que ele não vai se ligar do sumiço da filha? — Puta merda, eu sabia que tava esquecendo algo.

— Bem, o Bieber não deixou rastros na casa dela, supostamente foi um incêndio.

— Mas a polícia não identificou nenhum corpo como o dela.

— Sim, e foi por isso que nenhum de vocês os dois escutou algo do Novak, porque ele acha que ela fez merda e fugiu, só…

— Hoje quando tiver no depósito, liga pra ele por um celular descartável e deixa ela falar com ele. Avisando que ta bem e fez merda, mas nada de citar como ou com quem, mas que ta bem e salva. E coloca a arma colada na testa dela, não quero a vadia nem brincando de falar outra coisa que seja, só o que me falta agora é ele contra a gente bem antes do mosaico. — Eu falo e os dois arregalam os olhos. — Porra, até eu que to uma pilha lembrei. — Eu falo e eles suspiram.

— Ainda temos um mês. — O Aiden fala e eu concordo, olhando no relógio e me perguntando o porquê o Chaz ainda não desceu ou ela não chamou por mim. Será… Será que nem me ver ela quer? Porra, se eu entrar naquele quarto e ela mandar eu sair, juro que não sei o que eu faço, sério mesmo.

— Certo, vejo vocês amanhã. — Falo e ambos concordam, então o Aiden já sai, mas a Cassie fica e me encara ainda por cima, ou seja, ela tem algo a falar.

— Justin… — A Cassie fala com calma, me fazendo rir porque já sei onde ela quer chegar.

— O que eu falo? Tipo… Eu… — Minhas mãos começam a tremer, mas tento a todo custo me controlar e ficar sério. Chega de ser esse cagão de merda, o que ela precisa agora é que eu esteja firme e confiante. Eu já consegui pegar ela e ela ta a salvo, então vem a parte boa, a da vingança e tortura, nada de me lamentar sobre isso, longe disso.

Agora tudo pode voltar ao normal, sem contar que  agente tem até a porra de um cachorro que nem nome tem, garanto que isso vai deixar ela mais animada, ver o filhote e ver ele crescer, aprender coisas e tal, mulheres geralmente babam nisso.

Ela vai ficar bem, eu sei que ela vai voltar a ser aquela menina feliz, animada e dramática que me dava sanidade. Vai sim.

— Não tem o que falar. — Ela me acorda, fazendo eu bufar irritado.

— Isso me irrita, porque a culpa é minha.

— O primeiro passo é admitir, então apenas sobe lá e tenta ver se ela ta bem. Ela… Se tem uma coisa que eu sei, é que às vítimas dificilmente vão querer falar sobre o que aconteceu com elas. Apenas… Não sei se fingir que nada aconteceu é melhor. — Ela morde o lábio totalmente tensa e eu olho sério pra ela.

— Acha que ela vai precisar de terapia? — Isso é algo que realmente ta batucando na minha mente, porque é algo que eu não posso ignorar.

— Eu acho que sim, mas não força ela à nada. Só… Fica com ela e espera que ela fale. Não apressa ela em absolutamente nada, muito menos em querer saber o que rolou lá. — Eu não entendo como ela quer que eu tente agir de forma calma, quando por dentro eu to me sentindo na merda, querendo gritar e que ela grite junto, me batendo e me mandando a puta que pariu.

— Acha que ela consegue voltar pra faculdade? — Ela me olha e fecha os olhos, fazendo uma expressão séria e então abrindo os mesmos, me olhando.

— Eu acho que ela não vai querer nem sair de casa. Não vai conseguir dormir, creio que ela vai ter medo da própria sombra, e são nesses momentos, que tu tem que ta lá pra ela. Deixa os amigos dela virem ver ela, mas nada de trazer o que rolou à tona, apenas… Tu precisa ter noção de que o bem dela, é mais importante do que a vingança que tu ta planejando.

— Acha mesmo que eu não vou fazer cada um deles pagar? — Toco nos meus bolsos e procuro o meu cigarro, mas ela nega e vem até mim, me encarando já mais séria.

— Eu quero até mesmo ajudar na tortura, mas tu viu o estado que ela tava quando o Aiden tirou ela da água. Ela precisa de ti, e se tu ama tanto ela assim quanto aparenta, mostra que o que tu quer é passar tempo com ela. Deixa os meninos mais focados nos negócios e simplesmente foca nela, porque tu tem sorte de ela ta viva, e vai ter mais sorte ainda se ela não ficar traumatizada pro resto da vida. — Ela se afasta e abre a porta, mas antes se vira e me olha.

— Eu só não quero que ela tenha… — Eu começo, fazendo ela abrir um sorriso, porque parece que entendeu do que eu to falando.

— Eu sei que tu ta preocupado que ela tenha medo de ti, mas ficar aqui embaixo não vai adiantar nada. Ela precisa de ti, então vira homem de verdade e vai, porque senão ela vai achar conforto em outra pessoa. — E quando ela termina de falar isso, batem na porta do escritório, então ambos viramos e vemos o Chaz.

— Ah… A gente precisa conversar. — Ele fala e a Cassie concorda.

— Eu vou subir porque to cansada e amanhã temos que começar uma bela tortura. — Ela bate no meu ombro e sai, deixando apenas eu e o Chaz na sala.

— Me prepara, como ela ta? — Eu pergunto já sabendo que ele veio aqui pra isso, me falar pra ir com calma com ela e não brigar ou perguntar algo, apenas dar o “tempo” que ela precisa.

— Cara… Ela não falou uma palavra. — Ele diz e eu estranho na hora.

— Nada? Ela não pediu alguma coisa ou…

— Não e… Eu e tu precisamos conversar.

— Eu vou trazer um psiquiatra pra ela aqui todos os dias se ela quiser, eu faço o que ela quiser. — E ele nega com a cabeça, respirando fundo e passando a mão sobre a testa, onde ele tem um corpo bem profundo.

— O que foi então?

— Eu acho que vou precisar me afastar por uns meses. — E ele fala isso do nada, me deixando com uma cara de tacho, literalmente.

— Ta falando do que? Logo agora que a gente pegou os caras e podemos torturar? Logo agora que ela precisa de ti? Que merda ta te dando? — Eu pergunto me aproximando e ele recua, batendo as costas na porta e respirando.

— Eu preciso de mim também. — E é nesse momento que eu não entendo nada. 

— O que tu quer dizer com isso?

— Que eu não posso ficar perto dela, e nem de ti. — Ele me olha no fundo dos olhos, fazendo eu notar um olhar perdido, sem conseguir sequer acreditar que isso é sequer real.

— Tu não pode dar as costas pra nós os dois agora. Eu também… Porra meu, eu sei que eu quase te matei ontem e que a gente se odeia às vezes, mas…

— Não Justin, eu to em um momento da minha vida que o meu único sentimento por ti, é o ódio. — Ótimo, essa eu não tava mesmo me esperando.

— Eu to estressado com tudo o que ta rolando, mas não é motivo pra tu se afastar do nada e…

— Eu to apaixonado por ela, cara. — Ele seca a lágrima que cai e eu chego a recuar. — Eu to indo embora, porque o meu amor pela sua namorada é tão grande, que eu pisei em cima da minha “irmandade” por ti mais de uma vez, tentando ficar com ela e tentando fazer com que ela desistisse de ti. — E juro que eu tento escutar isso e manter a calma, mas basta o meu cérebro processar tudo o que ele fala, que eu vou com tudo pra cima dele, o segurando pelo colarinho da camisa e fazendo ele embater com tudo na porta.

— Como é que é? — Eu não consigo nem gritar, porque o choque é grande demais. — TU AINDA TEM CORAGEM DE FALAR ISSO OLHANDO NA MINHA CARA? DENTRO DA MINHA PRÓPRIA CASA? — Ele me encara e nem tenta reagir, apenas me olha e nega.

— Tu não pode me culpar, sabe que eu tenho todos os motivos do mundo pra me apaixonar pela mulher que ela se tornou. — E é agora que eu não me seguro, erguendo o punho e socando a cara dele.

— COMO TU PODÊ? COMO TU… — E então eu paro de falar, mas sigo segurando ele, o apertando pra caralho. — Ela sabe? — Eu solto ele e recuo pra trás, raciocinando os outros pensamentos que eu tenho em mente, tentando os por em ordem. — Peraí… ELA IA ME LARGAR PRA FICAR CONTIGO? — E agora sim eu não faço nem questão de me segurar, pegando a porra de um quadro da parede, jogando a porra com tudo em direção à ele.

— PORRA JUSTIN! — E então ele parece cair em si, porque finalmente reage e vem pra cima de mim, me empurrando contra a minha mesa, mas não, com a raiva que eu to, é capaz de eu literalmente matar ele com as minhas próprias mãos. — DEPOIS DE TUDO O QUE TU FEZ, EU NÃO SEI COMO ELA AINDA TE ESCOLHE! — Ele chora e eu sigo socando a cara dele sem nem medir minhas ações, só deixando a porra da minha raiva me consumir.

— TU BEIJOU ELA? TU TEVE CORAGEM DE FAZER ISSO COMIGO? — Eu ponho as mãos sobre o pescoço dele, querendo cortar qualquer ar que fosse de entrar no corpo desse traidor filho da puta. — EU CONFIAVA EM TI, SEU PUTO DE MERDA! QUANDO O ASSUNTO ERA ELA, TU ERA O PRIMEIRO QUE EU CHAMAVA! — Ele ergue as pernas e me chuta pra longe, bem em cima da minha barriga, fazendo eu por a mão em cima por sentir uma dor do caralho.

— ISSO É PORQUE TU SABE QUE EU CONHEÇO ELA MELHOR QUE TU! EU VEJO ALÉM DO SEXO E DESEJO, EU SEI O QUE ELA PRECISA DE VERDADE! — Ele fala e vem pra cima de mim, me deixando simplesmente perplexo.

Ele realmente me odeia.

Como é que eu não consegui ver isso? Como eu não notei isso antes? Ele simplesmente…

— TU NÃO CONHECE ELA MELHOR DO QUE EU! E SE ELA ME ESCOLHEU, É PORQUE SABE QUE TU NUNCA VAI DAR PRA ELA O QUE ELA PRECISA! — Eu tento afastar ele de mim, mas ele nega e se levanta, me olhando de cima a baixo, com o peito ofegante.

— Tu fez eu te odiar, tu simplesmente… Se tu não fosse um merda, eu jamais teria feito o que fiz pelas tuas costas. Nunca que eu ia deixar a chegar a um nível tão baixo assim. — Ele segue falando, não me deixando entender do que ele ta falando.

— Eu não consigo acreditar que tu agiu pelas minhas costas sem nem pensar! Como ela sequer deixou tu beijar ela? Que porra deu nela? — Eu fico com tanta raiva que soco a parede, lembrando do dia que ela me falou que beijou outro, ainda falando que eu nem sequer conhecia o filho da puta. Não, ela só pode ta gozando com a minha cara, assim como ele. — TU É A MERDA DE UM DOS MEUS MELHORES AMIGOS CARA, PELO MENOS É ASSIM QUE EU TE VIA! — Eu berro e ele nega, pegando o teclado do computados sobre a mesa e jogando em mim.

— SE TU FOSSE A PORRA DO MEU MELHOR AMIGO, TU NÃO TERIA COMEÇADO ME FERRANDO COM A HILARY! TU NUNCA TERIA FEITO EU ESTUPRAR ELA E AINDA GRAVAR, ME OBRIGANDO A VER AQUELA PORRA! — Ele ta todo vermelho, deixando mais do que evidente a raiva em si, em deixando cada vez mais chocado ao ver que chegamos a esse ponto. Chegamos ao ponto de que os sentimentos por uma mulher, atrapalhar o sentimento de lealdade que tinhamos em relação ao outro. — SE EU FOSSE A PORRA DE UM IRMÃO PRA TI, TU NÃO IA ME TRATAR COMO MERDA! TU IA TER NOTADO QUE EU NUNCA CONSEGUI TE PERDOAR PELO QUE ACONTECEU, IA NOTAR QUE O QUE EU SEMPRE TIVE EM RELAÇÃO À TI, ERA MEDO, NADA MAIS DO QUE ISSO! — Ele tenta vir pra cima de mim, mas eu viro mais um soco nele, isso ao mesmo tempo que a porta é aberta e eu nem faço questão de me virar pra ver quem é, porque só avanço contra o Chaz, mas sou segurado e me puxam pra traz.

— QUE PORRA É ESSA? — O Payne grita me segurando e o Styles segura o Chaz, fazendo eu notar o sangue saindo da boca dele.

— A PORRA É QUE ESSE MERDA TAVA AQUI TENTANDO COMER A PORRA DA MINHA NAMORADA EM BAIXO DO MEU TETO! DO MEU BAIRRO, DA PORRA DA MINHA CIDADE! TU ESQUECEU MEMSO QUEM EU SOU? — Eu berro tentando me soltar e quase consigo, mas o Liam ta em um estado melhor que o meu no momento.

— TU ESQUECEU QUEM EU ERA POR TEMPOS, NÃO DANDO A MÍNIMA PORRA PRO QUE EU TAVA SENTINDO OU SEQUER PRECISANDO, PORQUE É ISSO QUE TU SEMPRE FAZ! TU TEM NOÇÃO DO COMO CUSTOU PRA EU SEQUER PENSAR EM SUPERAR A HILARY? AI CHEGA A MADDIE E TU…

— E EU QUE NUNCA TIVE UMA HILARY? TU SABE O QUE ELA ERA PRA MIM, MAS MESMO ASSIM ISSO NÃO TE IMPEDIU DE METER A LÍNGUA NA PORRA DA BOCA DELA! CADÊ A TUA IRMANDADE CARA?

— EU QUE TE PERGUNTO ISSO! — Ele berra ofegante, fazendo eu o encarar e pressionar os dentes um contra os outros, realmente mais do que puto da cara. 

Certo Somers, se é isso que tu quer, é exatamente isso que tu vai ter.

— Eu te considerava a porra de um irmão, mas não, nem pra isso tu serve. — E agora sim ele ri.

— Como se tu soubesse o que é ter um irmão. Tu não seria nada sem mim e os meninos, então tu não tem o mínimo direito de ficar pisando na gente e nas merdas que a gente esteja passando. — Eu nem sequer tenho capacidade de responder esse merda, porque só o pensamento das mãos dele na volta dela, me deixam louco. E… Ela sequer queria isso? Ela gostou tanto ao ponto de me largar por esse cuzão de merda?

— Eu te quero fora da minha vizinhança, da cidade de Toronto, da minha vida, e principalmente, da dela. Tu não faz mais parte do meu tráfico, então espero que saiba, teus problemas, não são mais meus problemas. — Falo sentindo as mãos do Payne mais frouxas, então me solto e percebo que o Harry faz o mesmo com o Chaz, fazendo ele me encarar.

— Eu vou embora porque mereço isso. Eu vou embora porque não sou a porra de um masoquista como tu e ela, que sabem a merda que o outro é, mas mesmo assim, fazem questão de tentar investir em algo sem esperança. Algo sem futuro que nunca vai dar certo, que só vai machucar mais o outro. — E eu juro que a minha vontade é de pegar a arma e atirar nele sem parar.

— Se eu não te mato agora, é porque eu sei que ela nunca me perdoaria. Então sai da minha cara, antes que eu faça o teu sumiço algo definitivo. — Eu falo firme e ele passa por mim, mas logo se vira e me olha uma última vez, como se fosse falar algo, no entanto apenas se vira novamente e segue indo embora, me deixando sozinho com os dois merdas no meu escritório.

— Bieber, não desconta isso na…

— Cala a porra da tua boca Payne, tu é a última pessoa que pode falar algo sobre relacionamento, não passa de outro traidor de merda. Mas a diferença entre mim e a Cassie, é que eu não to indo pra cama com o verdadeiro inimigo. — Percebo que ele quer dar na minha cara, no entanto se seguro, ou seja, sabia decisão.

Eu saio do meu escritório e na própria sala, pego a porra da minha arma e destravo a mesma, atirando várias e várias vezes contra as portas de vidro que dão pro quintal, não conseguindo mesmo acreditar nessa porra toda, não pode mesmo ser possível.

Eu jogo a arma no chão e subo com raiva até o andar de cima, percebendo que a porta do meu quarto ta aberta, então estranho e ando com mais pressa ainda pra lá, com medo que a Madison simplesmente tivesse mesmo fugido, mas não…

— É sério, eu garanto que um corte nesse cabelo vai melhorar tudo! — A Cassie fala rindo, saindo com ela do banheiro, a mesma que ta enrolada em um roupão enorme e com o corpo todo tremendo ainda. — Vem, vamos te vestir ali no closet. — Ela fala meio tensa e a Madison concorda, indo até o closet enquanto a Cassie vira pra mim e faz um sinal de telefone, me deixando mais confuso ainda. — Médico. — Ela fala e só então eu entendo, que ela quer que eu chame um médico pra examinar e cuidar da Madison no estado que ela ta.

Eu fico parado no meu lugar e espero por elas, vendo que a Cassie fala só mais uma coisa e então vem até mim, logo saindo do quarto e fechando a porta, deixando só nós os dois aqui.

Ela sai do closet só com uma camisola, fazendo eu perceber o quão desconfortável ela tava com o próprio corpo, o que é comum, mas não de uma forma tão extrema.

Ela se senta no chão de costas pra cama, se apoiando na mesma. Então vejo os ferimentos antigos e recentes, a forma como a pele dela ficou marcada e simplesmente vai custar a cicatrizar, só… Caralho.

— Tu quer alguma coisa? — Eu pergunto caminhando aos poucos até ela, a vendo negar e me olhar com os olhos arregalados, uma expressão de assustada na sua face.

Eu estico a mão pra ela, mas ela fica reticente e apenas fecha os olhos, fazendo eu ver uma lágrima escorrer de um de seus olhos.

Me sento de frente pra ela no chão, ficando sobre os meus joelhos. Só a minha presença tão próxima assusta ela, mas tudo bem, ela vai ter o tempo dela, então a gente vai fazer isso dar certo.

— Desculpa? — Quando falo isso, ela ri de forma fraca e abre os seus enormes olhos verdes, fazendo eu perceber o quão marejados eles tão.

Ela segue olhando pra frente, parecendo não saber o que falar ou como fazer palavras sairem da sua boca, e pra ser sincero, isso me assusta pra caralho mesmo.

— Quer conversar sobre isso ou…

— Como está a Caitlin? — E juro que essas são as primeiras palavras que saem da boca dela. — Com quantas semanas ela já está? — E então ela ta fazendo exatamente o que a Cassie falou, querendo fugir do assunto. — E o nosso pitbull? Ela já tem algum nome? — E ela age como se nada estivesse errado, o que me mata ainda mais, porque eu preciso me desculpar, mas acima disso, preciso que ela aceite as minhas desculpas, o que eu acho que vai ser foda pra caralho.

— Madison, tu tem certeza que… — Eu deixo no ar e ela respira fundo, pondo a mão sobre o peito e fechando os olhos por breves instantes, logo os abrindo pra tentar falar algo.

— O que aconteceu não…

— Não to falando disso, pelo menos não agora. To pedindo desculpas pela nossa briga, que fez tu sair de casa com raiva. Tu me ligou e eu não atendi, eu podia… Eu podia ter te ajudado, podia pelo menos ter feito algo. — Eu fecho os olhos e apoio uma das mãos na cama, onde ela tava apoiando as costas, já que ta sentada no chão. — Eu sei que tu não pode ficar comigo e que é culpa minha, mas eu só… Eu te amo. — E então fecho os olhos, porque eu sou o forte aqui, pelo menos preciso ser pra ela, então nada de sequer ousar me permitir sentir algo, pelo menos não nesse instante com ela quase acabada na minha frente.

— Justin… — Sua voz sai fraca e surpresa, mas eu não me seguro, deixo as lágrimas caírem enquanto seguro a minha vontade de abraçar ela e não soltar nunca mais.

— Eu… Eu não imagino pelo que tu passou, então… Eu quero cuidar de ti, mas preciso que tu deixe. — Enxugo às lágrimas, mas elas seguem caindo, fazendo eu me sentir um idiota. Um retardado por sequer ficar chorando assim na frente dela, parecendo um idiota apaixonado que ta implorando pra não ser abandonado. — Eu quero estar aqui quando essas marcas todas saírem do teu corpo, quero ta aqui pra te ver sorrir de novo, pra poder te dar o amor que tu merece e… — Eu ia continuar, mas ela abre a boca como ia falar algo, então me calo e espero para ver o que sairia de sua boca.

— Eu preciso usar o banheiro. — Ela fala isso e eu levanto na hora, sentindo um pouco os pontos no meu abdome, tendo quase certeza que tava voltando a sangrar. — Você… Pode ficar na porta me esperando? — Ela pede tremendo e eu queria poder ao menos tocar nela, mas além de estar com medo da sua reação, eu to com medo de literalmente quebrar o corpo dela em vários pedaços, porque ela ta magra pra caralho.

— Claro, babe. — Eu sorrio fraco, sem acreditar que é ela mesmo na minha frente, o que me deixa ainda mais nervoso e tenso.

Vou até  banheiro na frente dela, vendo que ela fica desconfortável, então me viro e ela se senta no vaso, fazendo o que quer que fosse, mas até pra isso, com medo de ficar sozinha.

Ouço seus passos e me viro, vendo ela ir em direção a pia e começar a lavar as mãos. — O médico ta vindo pra refazer os pontos da tua coxa. Ele vai trazer alguma coisa pra amenizar a dor e…

— Eu não quero médico nenhum. — Ela fala isso calma e sai do banheiro com passos lentos, me fazendo suspirar antes de começar a falar, porque não quero mesmo brigar, isso com a raiva literalmente a flor da pele.

— Vai infeccionar, além de que…

— Apenas… Eu não quero mais nada me tocando, é sério. — Ela não fala, praticamente pede.

— Eu prometo que ninguém nunca mais vai te machucar, prometo. — Me aproximo dela e percebo o olhar dela na minha blusa, a mesma que ta toda manchada de sangue.

— O que…

— Eu to bem, o que importa é tu. O médico vai vir e eu vou ficar do teu lado todo tempo. Se quiser posso pedir pro Daniel vir, não é a área dele, mas como tu já o conhece, pode ser que… — Ela apenas concorda com a cabeça e fecha os olhos, se sentando na cama e olhando pra próprias mãos, isso com um olhar perdido.

Eu me apoio na parede do quarto enorme e fico apenas a encarando, esperando que ela chore e grite, mas não, ela apenas se mantém séria e não fala mais nada, fica apenas nessa posição pelos próximos exatos 26 minutos. 

Eu queria sair daqui agora e espancar os três até a morte, fazerem eles sentirem cada dor que causaram nela, mas muito pior. No entanto… Eu já errei muito com ela, e dessa vez preciso por ela acima de qualquer vingança, quero que ela veja que eu to aqui pra ela.

— Eu preciso de mais um banho. — Ela meio que avisa, se levantando e deixando a porta aberta, dessa vez, não me pedindo pra ir com ela.

Escuto o som da água a escorrer e tenho a certeza de que ela não ia demorar, então vou em direção ao meu closet e abro o mesmo, pegando uma camiseta minha e uma cueca pra ela usar, já que…

— JUSTIN? — Ela grita desesperada quando sai do banheiro e eu me viro na hora, sentindo o coração na mão.

— O que aconteceu? — A euforia dentro de mim ta louca pra sair e praticamente berrar, mas quando vejo ela com a mão sobre o peito e arrumando a toalha nervosa, já suspiro.

— Achei que tinha saído. — Ela fala toda tremendo e eu nego jogando a blusa na cama e me aproximando dela.

— Eu vou ficar contigo, eu… — Estico o braço e toco de leve o seu ombro, vendo que ela queria recuar, mas mesmo assim se segura e fica aqui do meu lado. — Eu… — Penso no que falar, mas ela mesma estende os braços e os põem na minha volta, fazendo eu finalmente sentir os meus músculos relaxarem.

— Eu… — Ela tenta, mas eu apenas nego e a aperto mais contra mim.

— Não precisa falar nada, é sério. — Passo o braço pelas suas costas e sinto a pele mais elevada nas mesmas, fazendo eu fechar os olhos e querer me espancar. — Eu só preciso que um dia tu me perdoe por isso, sério. — Beijo o topo da cabeça e ela só concorda, com as lágrimas caindo mais e mais.

— Eu só quero esquecer o que aconteceu, tudo. — Quando ela fala isso, me lembro do bebê de sua mãe e tudo, puta merda cara.

Como é suposto nesse exato momento eu falar que a mãe dela foi declarada praticamente com uma morte cerebral e que só um milagre vai fazer ela acordar de novo? Como é suposto eu olhar nos olhos dela e falar isso, sabendo que na realidade, a culpa é minha.

— O Daniel ta vindo, veste isso e eu vou pentear teus cabelos. — Ela concorda quando se afasta e veste a blusa enorme, colocando a cueca e me olhando de relance.

— Já falei como essa barba te deixa mais velho? — Eu rio fraco e concordo.

— Sei que no fundo tu me acha sexy com ela, mas se quiser eu tiro. Não é como se ela tivesse sito a minha maior preocupação nos últimos dias. — Ela concorda comigo e fica me olhando enquanto eu pego uma escova e vou até ela, mexendo nos seus fios loiros de forma bem lenta e calma, com medo de a machucar mais, ou até mesmo assustar.

— Senhor Bieber. — Batem na porta do meu quarto, fazendo ela praticamente saltar da cama e eu toco no seu braço, para a acalmar.

— O que é? Caralho.

— O doutor está aqui. — Falam e eu concordo, indo até a porta e a abrindo, vendo o Daniel de pijama na minha frente, com uma maleta também.

— E aí. — Ele fala meio sem jeito e olha pra Maddie, fazendo eu me virar e perceber o como ela tenta por as mãos sobre as coxas para tapar as marcas.

— Quero que tu cuide dela como se tivesse tratando a porra do presidente ou seja quem for, nada de machucar mais. — Ele concorda e eu fecho a porta, me aproximando e me sentando do lado dela na cama, isso enquanto ele puxa uma das poltronas do quarto de frente para a cama, ficando cara-a-cara com nós os dois.

— Eu vou precisar ver as feridas. — Ele fala com calma pra ela, mas ela me olha, como se esperasse que eu falasse algo.

— Não precisa tirar a blusa, ele só vai ver os pontos e como vai tratar tudo da forma menos dolorosa. — Ela concorda devagar e tira a mão de cima da coxa, então já vemos as feridas de perto e ele faz uma careta ao ver os pontos mal feitos.

— Tem em mais algum lugar? — Ela concorda lentamente e ergue a blusa um pouco, mostrando a barriga dela.

— No ombro. — Aponto friamente e ele analisa todos.

Juro que nesse momento eu não me importo de ela ficar nem pelada na frente dele. Só preciso que ele cuide de tudo e a deixe bem, sem mais perigos. Afinal, é a profissão dele, então ele que a faça muito bem. Não o pago milhões à toa.

— No meu… Meu seio. — Ela fecha os olhos e eu suspiro, dando um beijo no pescoço dela quando seguro a barra da blusa e puxo pra cima, vendo a ferida aberta no seu seio direito, bem perto mesmo do mamilo.

— Vocês não preferem ir pra clínica? Lá eu tenho mais…

— Não. — Ela fala com um fio de voz e então concordo, não conseguindo mesmo acreditar que chegamos a esse ponto.

— É o que ela quer, não vou forçar nada.

— Lá eu tenho mais anestesias e… — Ela ri fraco e nega.

— Eu senti a dor dos pontos entrando na minha coxa uma vez, eu aguento mais uma. Apenas… Por favor, eu preciso conseguir me olhar no espelho. — Ela fala firme e eu entrelaço minha mão na dela, me perguntando no fundo que talvez pudesse doer mais em mim do que nela.

Madison’s Point Of View.

Eu apenas me deito mais na cama e respiro fundo, tentando ignorar toda a dor presente no meu corpo, toda mesma, mas sei que seria impossível.

— Amor? — Ele chama e eu nem sequer abro os olhos, apenas mexo a cabeça de leve e sinto sua mão encostando no meu braço, me fazendo estremecer mais. — Eu te amo. — Ele dá um beijo na minha testa e eu concordo. Querendo o abraçar, mas simplesmente não conseguindo ter forças para me mover. — Tu é mais forte do que qualquer um de nós, é sério. Ninguém nunca vai ter coragem de olhar na tua cara e falar que tu não é forte o suficiente, porque… Porra, olha o que tu superou, eu juro que to orgulhoso demais. — Ele fala com a intenção de melhorar, mas juro que eu estou quebrada por dentro.

Ponho a mão sobre o meu seio, pois os pontos no mesmo, foram os mais dolorosos de longe.

— Eu… Minha mãe? — Eu pergunto abrindo lentamente os olhos e ele nega, passando a mão pelo meu cabelo e me fazendo observar cada centímetro do seu rosto de perto, querendo captar qualquer detalhe que eu jamais tenha notado.

Tenho vontade de passar a mão sobre a sua barriga, sobre seu machucado e o ajudar, mas a minha doer é tanta, que tenho medo até mesmo de me mexer.

— Tu… Quer falar sobre o que rolou? Ou quer fingir que nada aconteceu? — Ele pergunta tenso, esperando uma resposta minha, já ficando todo atrapalhado. — Eu to perguntando porque não quero ficar no assunto e te machucar, só… Desculpa se eu acabar fazendo algo de errado, sério mesmo. — Eu apenas nego e respiro fundo.

— Não está pensando na vingança? — Eu questiono indo me virar de lado, mas sentindo dor no meu abdome.

— Não babe, tu é mais importante. — Ele fala e eu respiro fundo. — Eu sei que tu pensa que eu sempre boto o trabalho acima de ti, mas dessa vez não, eu vou ficar contigo e…

— Justin. — Chamo e ele para de falar, esperando que eu continue, mas o contato entre os nossos olhos é tanto, que eu preciso lembrar o que eu ia falar. 

— O que foi? — Ele questiona e eu sorrio fraco.

— Preciso que me prometa algo.

— O que quiser, Angel. O que quiser… — Eu passo a mão sobre a sua barba e fecho os olhos.

— Que vai os torturar como nunca, apenas que… Faça eles sofrerem, faça eles…

— Implorarem pela morte. — Ele completa e eu concordo.

Não é do meu feitio, mas eu simplesmente os quero mortos, todos. E nada vai mudar isso.

Continua...


Notas Finais


Gente, ela ta realmente machucada, juro que eu morri de pena, sério mesmo.
Chaz admitindo o que sente e ele e o Justin se cagando a pau, socorro!
Sem contar a vingança que o Bieber planeja, os próximos capítulos terão muita coisa, prometo mesmo!
Eu espero mesmo que tenham gostado, que eu tenha conseguido passar os sentimentos dos personagens pra vocês e tudo mais!
Já somos quase 1000 favoritos, vocês sabem o que é isso? Juro que vocês são simplesmente sensacionais, de verdade! Sem contar os comentários, cada, vocês tão lacrando tudo mesmo, sério, não sei nem como agradecer!
Espero que tenham gostado e estou louca pelos comentários de vocês, enfim, até o próximo capítulo meu amores, espero não ter decepcionado <3

All the love. H


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