História Chains - He do not like it.

“Eu não gosto do jeito que ele está olhando para você. Estou começando a pensar que você o quer também. Estou louco? 

Não é sua culpa que eles te rodeiem. Quero dizer sem desrespeito, é meu direito ficar infernal, eu ainda fico com ciúmes. Porque você é muito sexy, linda. E todos querem provar, e por isso eu ainda fico com ciúmes. — Nick Jonas (Jealous).”

Deixo o Chris vagando as mãos pelo meu corpo e fico com raiva pelo fato do Justin não ter feito nada ainda, ele… Ele não ia fazer nada? Ele tenta mandar em tudo o que eu faço e logo hoje ele decidiu não fazer absolutamente nada? Então ótimo.

— Chris… — Separo meus lábios dos dele de leve e olho de relance para o Justin, vendo que ele continuava com os braços cruzados e o maxilar travado. Ele estava esperando que eu fizesse mais algo, ele estava esperando uma ação maior, e bem, embora já consiga ver as veias do seu pescoço saltadas de raiva, isso ainda não é o suficiente.

— Sim? — Ele pergunta indo me dar mais um beijo e eu viro o rosto de leve.

— Vamos para o escritório do Justin. — Falo isso e ele arregala os olhos, percebendo que realmente o negócio ficou sério.

— Gente… — O Nolan tenta chamar e eu nego, segurando o Chris pela sua mão e puxando ele comigo, passando lado a lado no Justin, o mesmo que se vira e continua nos analisando de cima a baixo como quem não acreditasse.

— Madison, o Justin… — O Chris fala negando e eu o olho já mordendo o meu lábio.

— O que é? Ele controla com quem você dorme? — Falo alto e puxo ele comigo, indo pelo corredor que os seguranças nos deixaram passar, logo o Chris passa as mãos pela volta da minha cintura e eu bufo. Estava indo abrir a porta do escritório, mas sinto o corpo atrás de mim ser puxado com força para trás, fazendo eu me virar assustada e segurar o riso quando noto que é o Bieber.

— QUE PORRA CARA? — Ele grita furioso e empurra o Chris contra a parede com tudo, o que já acerta a cabeça dele e eu fico nervosa pelo fato de que ele estava bebendo antes.

— O que pensa que está fazendo? — Eu questiono e ele me olha com uma raiva que nem eu sabia ao certo de onde havia vindo.

— Cala a boca e vê se consegue manter essa porra fechada. — Ele fala apontando para as minhas pernas, mas antes mesmo de eu retrucar, ele se vira furioso para o Chris. — Que merda tu comeu o filho da puta? Perdeu o juízo? — Ele ia socar o Chris, mas eu fiquei na frente dele.

— Para! — Falo me pondo mais na sua frente e tentando impedir que ele acerte mais o Chris.

— SAI DA MINHA FRENTE! TU VAI LIMPAR A TUA BOCA COM A MINHA PORRA! — Ele ferve ainda mais e eu fico chocada.

— Eu não sou nada sua, eu posso dormir com quem eu…

— Não com um dos meus amigos, definitivamente tu não pode abrir a tua boceta de merda pra algum deles. — Ele me empurra pro lado com força, fazendo dessa vez eu bater com as costas na parede.

— Justin. — O Chris fala meio lento e ele acerta um soco no olho dele com raiva, já ofegante e acertando ele mais uma vez.

— Como foi? Ela beija bem né? — Ele acerta um soco no nariz dele mais furioso ainda. — Porra e a bunda então? Eu fico louco quando senta no meu pau. — Ele ferve e acerta mais e mais socos, mas dessa vez na barriga do Chris. — Ela é a porra da minha aposta cara, arranja uma pra ti! Arranja uma puta de merda pra ti! — Ele soca de novo o Chris, que de tão bêbado não consegue debater. Eu tento com tudo puxar o braço do Justin e ele apenas me joga longe, já chutando o Chris com uma raiva fora do comum. — Eu devia corta a porra dessa tua boca toda, seu merda. — Ele bate com a cabeça dele na parede e eu fico desesperada ao ver o sangue saindo mais e mais do nariz do Chris.

— JUSTIN! — Eu em meto na frente porque ele ia acabar matando ele, e o soco que devia ir no rosto do Chris, acaba acertando o meu olho, fazendo eu recuar na hora com uma dor já se criando e só aumentando.

— Porra, sai daqui. — Ele fala e na hora escuto a voz dos meninos, mas tapo meu olho, estava doendo muito. — Tira o Chris da minha frente antes que eu mate ele. — Ele fala e abro o olho de leve, vendo o Chaz e o Nolan, que me olhavam. — Chris, eu juro que tu ainda vai pagar caro por isso, caro por ter feito ela sentar no teu colo e sentido ela rebolar em cima de ti. Vou fazer até questão de limpar essa tua boca com a merda que for, filho da puta. — Ele ia acertar o Chris de novo e o Nolan já segura ele.

— Madison. — O Chaz chama nervoso para eu ir até ele e o Justin nega.

— Ela vai ficar comigo. — Ele fala sério e o Chaz nega. Eu não vou mesmo ir com esse ser humano deplorável. Ele sequer viu o estado que ele deixou o Chris?

— Tu bateu nela cara, que merda tu fumou? Vai te foder. — Ele fala se segurando e o Justin empurra ele também já fervendo de raiva de tudo, ele está louco.

— Era pra ir no Chris a porra desse soco, mas ela tava ocupada demais se metendo na frente dele pra ter certeza que ele ainda ia ta inteiro pra foder ela o resto da noite. — Ele fala me olhando com raiva e nega para ele mesmo, como se fosse algo que ele realmente não iria debater nesse momento. — Agora faz o que eu mandei e se manda com ele. — Ele fala isso e eu me espremo mais ainda na parede.

— Madison, vem comigo. — O Chaz fala e o Justin se irrita pela situação não estar sobre o seu controle, então ele simplesmente soca a parede e se vira novamente para o Chaz.

— Eu mandei sair, agora. Não me faça chamar os seguranças ou ter que quebrar a tua cara também, anda. — Ele fala isso e o Chaz olha para mim de maneira rápida, eu só concordo com a cabeça e ele bufa irritado, ajudando o Nolan a pegar o Chris e ambos vão se afastando com ele. — Isso é culpa tua! — Ele grita e me segura pelo braço, me “ajudando” a levantar.

— Você é um idiota, não toca em mim. — Afasto o meu braço e ele caminha de um lado para o outro nervoso, e sim, a dor no meu olho só aumentava cada vez mais.

— Vem. — Ele fala andando em direção a uma saída que tinha aqui atrás e eu nego.

— Eu não vou embora com você. — Eu falo firme e ele me olha sério.

— Eu não to pedindo, eu to mandando. Eu to mandando tu mexer essa merda de cu e me seguir. — Ele fala e eu nego novamente de maneira firme.
— Quem você pensa que é para simplesmente me… — Quando ele mostra a arma no cós da calça eu dou até um passo para trás sem conseguir sequer acreditar no que ele estava fazendo. — Você não faria isso. — Começo já a tremer e ele aponta para a porta.

— Vamos, agora. Tu não vai querer mesmo que eu use isso. — Ele espera e eu saio na sua frente, enfrentando uma rua bem vazia e fria. 

Ele tinha mesmo feito isso? Ele realmente está me ameaçando com a merda de uma arma para eu seguir ele? Ainda mais seguir ele no estado eufórico que ele está, o que eu sinto por ele não é nada além de pavor.

O segurança aqui de trás já aciona outro, que vem com um carro. O Justin sinaliza para eu entrar e eu apenas o obedeço, sem sequer acreditar que ele chegou a esse ponto, de me ameaçar com uma maldita arma.

No caminho para  casa dele eu começo a chorar para variar. Choro de raiva, de dor, decepção, e de medo. Tudo bem que ele sempre foi um idiota, mas ele realmente ia atirar em mim se eu não fosse? Ele está passando cada vez mais dos limites. Se eu me arrependo de alto do beijo, foi pelo Chris que saiu de lá com um estado péssimo, mas não pelo Justin, porque ele simplesmente faz o que quer e não tem medo de consequências, afinal, não existem consequências para ele. 

— Anda. — Ele fala assim que paramos na frente da sua mansão e eu abro a porta já tremendo, seguindo atrás dele na entrada. 

A Rylee nem a merda me mandou, ela deve estar provavelmente transando com o Ryan agora, e minha mãe? Não preciso nem falar né. 

— Senta aqui. — Ele aponta para o sofá na sala e já vai para o bar da mesma, servindo uma quantidade enorme de Whisky no copo.

— Você…

— Não, cala a boca e me escuta. Que merda que tu sequer pensa que tava fazendo quando foi sentar teu cu no colo dele? Caralho. — Ele joga o copo com tudo no chão e eu choro ainda mais, eu estou com medo dele, e é algo que fazia um tempo mínimo que eu não sentia.

— Mais cedo você tinha…

— O que eu falo ou deixo de falar de ti com os meus amigos não interessa, mas o fato de tu ter ido lá, rebolar em um dos meus melhores amigos, e fazer eu socar ele é algo que eu não tolero. Ainda fez eu brigar com o puto do Chaz porque esse merda achou que eu ia te espancar! — Ele fala estupido e já serve outro copo para ele. — Vai, fala, que merda tu acha que tava fazendo? Acha que o que? Eu ia ver aquilo e me desculpar por qualquer porra que tenha saído da minha boca? — Ele questiona e eu apenas fico em silencio. — Não vai falar porra nenhuma? — Ele parece que ia explodir mais ainda a qualquer momento.

— Você já me deu um soco no olho, acho que para a noite eu já estou completamente cheia. — Eu falo isso e ele me encara nada feliz.

— Eu sou muita coisa, mas não sou do tipo que bate em mulher. — Ele fala sério e eu não seguro o comentário.

— Dá para ver. — Eu falo apontando para o meu olho, o mesmo que latejava e doía cada vez mais e mais.

— Deixa eu ver. — Ele fala já mais calmo e eu viro o rosto para a parede de vidro da sala, sem querer sequer enxergar a cara dele. — Qual é angel, anda. — E isso me surpreende, é a primeira vez que ele usa esse “apelido” sem a mínima ironia. 

Eu seguro o choro e respiro fundo.

— Justin, eu quero mesmo ir para casa. — Eu falo com a voz tremida, ainda sem o encarar.

— Se tu chegar assim, os teus pais vão achar que alguém te espancou, só… Deixa eu cuidar disso porra. — Ele fala calmo, mas ainda com o belo “porra” no seu linguajar.

— Não. — Eu falo e sinto ele se sentar do meu lado.

— Olha, eu sei que ás vezes eu sou um idiota, mas… — Quando ele fala isso eu já me viro na hora furiosa e eu o encaro.

— Você me ameaçou com uma arma! Você espancou o Chris e nem sequer deixou o Chaz chegar perto de mim.

— E desde quando vocês os dois se dão bem? Ele é tão imprestável quanto eu, ele não ia te salvar de porra nenhuma. — Ele fala e eu fervo.

— Pelo menos ele não inventa histórias ao meu respeito com os outros. Pelo menos ele não me humilha, pelo menos ele me trata do mesmo jeito com ou sem a presença de vocês, ele não tem que ficar se fazendo na frente dos amigos e ficar me humilhando para se sentir superior. — Eu falo isso e ele bufa, como quem parecia que ia pensar bem nas palavras que falaria. Pouso o olhar sobre a sua mão e vejo como ela estava machucada e com sangue, mas quer saber? Merecido.

— Olha, tu sabe a pose de macho alfa que eu tenho aqui, só o fato essa porra de aposta não ta indo bem pro meu lado ta me ferrando, já se passou um mês e nada, não saiu merda nenhuma. E isso é motivo pra eles ficarem falando de mim e de ti, e no caso rindo de mim por achar que eu não sou tão foda quando aparento.

— Eu falei que não vou dormir com você, não entende isso? Olha o que você faz, você é um insensível, não sei nem se existe alguém no mundo que consegue amar alguém como você, uma pessoa que não sente absolutamente nada. — Eu falo ainda com lágrimas e ele me olha surpreso. Eu o olho da mesma maneira, sem acreditar que isso iria de fato o “machucar” mesmo.

— Sabe algo a respeito da minha vida? — Ele soa bem frio ao falar essas palavras.

— Não, mas…

— Então não tem o mínimo direito de falar merda. — Ele levanta irritado e me olha. — Vai pro meu quarto, toma uma banho e lava isso. Quando sair eu passo uma pomada ou algo. — Ele fala e eu suspiro.

— Não vou para casa?

— Amanhã.

— Justin, eu não vou te dar o que você quer, por que não pode simplesmente me deixar ir? — Eu praticamente imploro e ele me olha com firmeza de cima a baixo.

— Porque por mais que eu deteste admitir, tu é minha. Então eu decido muito bem o que fazer ou não com você. Agora vai. — Ele aponta escadas a cima e eu simplesmente não sabia como reagir.

Justin Bieber's Point Of View

Caralho. Por que em um minuto eu tenho vontade de jogar ela longe e matar ela, e depois tenho vontade de me desculpar por cada merda que eu falo? E não, eu NUNCA me desculpo, merda. 

Eu deixei um abrigo meu em cima do vaso e sei que agora ela deve ta vestindo, porque o som do chuveiro já não se faz mais presente.

Eu fiquei puto da vida com o que aconteceu na boate, e eu nem sequer entendi o porquê. Eu fiquei puto com o Chris por ele se meter com o que não é dele, a regra entre nós é que quem viu primeiro é o que come e fica cheio, e se sobrar resto, divide com os amigos, mas cara, nesse caso, não vai sobrar nada.

Minha vontade foi de pegar a arma e enfiar mil e uma balas na cabeça dela, mas eu não conseguiria fazer isso, por mais que a minha raiva esteja grande, eu não consigo parar de pensar que eu machuquei ela tanto fisicamente como psicologicamente. Ela… Ela ia mesmo dar pra ele? Meu pau né, que eu ia passar essa vergonha de ser negado por ela pra ela ta levando o outro pro meu escritório.Puto.

Eu olhei eles e fiquei puto, mas ia esperar e ver onde ia, mas quando vi que ela tava mesmo indo entrar com ele, eu fiquei louco, fiquei completamente chocado e com uma raiva dentro de mim que eu simplesmente não conseguia e não queria segurar, e acabou que resultou com ela de olho roxo, outra merda pra eu resolver agora.

Eu levanto da cama e coloco uma calça de abrigo, me olhando no espelho e vendo que eu precisava voltar um pouco pra academia, esse corpo não ficaria assim pra sempre se eu nem sequer me desse o trabalho de treinar né.

— Justin? — Ela chama e eu me viro, a olhando com o cabelo molhado e a minha roupa enorme no corpo dela, é, até que ela ficava bem assim.

— Ta doendo muito ainda? 

— Até que agora diminuiu um pouco. — Ela fala esfregando as mãos uma na outra e eu suspiro.

— Senta ali. — Aponto pra cama e ela concorda, se sentando e vejo que ela procura as coisas dela. — Pedi pra lavarem.

— Meu celular? 

— Na cabeceira. — Aponto e ela só concorda, me encarando e esperando que eu fale mais alguma coisa.

— Ainda ta com muita raiva? — Falo e ela concorda com a cabeça, me fazendo rir de leve. — Sabe, uma porcentagem disso foi tua. Uma porcentagem não, muito. — Aponto pro olho e ela me olha como quem não acredita.

— Você que me…

— Tu se meteu na frente do Chris, esperava o que?

— Por que te incomoda tanto o fato de eu ter ficado com ele? Foi você quem me humilhou ontem e fez eu me sentir feito merda. — Ela fala e eu já fico mais sério.

— Queria que eles pensassem que tu era ruim, ai iam parar de te secar e ficar sempre te olhando com desejo e pensamentos sexuais de quem quer te comer. — Falo como escapatória e acho que funciona, porque ela fica quieta. — Vem cá. — Puxo ela mais pra mim e cuido o olho dela. — Foi mal, sério mesmo. — Eu falo e ela concorda ainda com a cara fechada.

— Por mais que eu deteste admitir, eu sei que não foi de propósito. — Ela fala e eu começo a passar a pomada de leve na pele dela enquanto ela fazia caretas de dor. Porra.

— Foi mal também pela arma, mas é que muitas vezes tu me irrita pra caralho, e eu só odeio o fato de tu não ter mais medo de mim, é algo que…

— Eu tenho. — Ela admite e eu a olho surpreso.

— Tem?

— Hoje depois que mostrou a arma foi que eu lembrei que se tratava de você, e não de um cara normal. Você é um traficante, eu realmente não sei o porquê, mas andei subestimando você e o que pode fazer comigo quando bem entender. — Confessa e eu a encaro.

— Eu não ia atirar em você.

— Tem certeza? Porque estava bem irritado, e sempre fala que quer me matar e acabar comigo, e sabe, é isso que me assusta. Porque quando enjoar da minha cara eu não sei se vai simplesmente me deixar ir ou fazer questão que eu vá de uma vez por todas. — Ela fala séria e esse clima todo tava ficando pesado, porra, eu não mataria uma pessoa com uma bunda dessas, seria um crime contra a humanidade e meus instintos sexuais.

— Ah ta, e eu sei que secretamente toda vez que eu saio pra algum trabalho, tu espera receber um telefonema dizendo que eu morri. — Falo e ela ri de leve, gemendo de dor pelo olho.

— É feito mentir, então não posso negar. — Ela sorri e eu termino de passar a pomada. 

— Pronto, amanhã antes de ir embora eu passo de novo. — Falo e ela concorda, olho o rosto dela e a culpa meio que me corrói por dentro, e eu realmente não queria que fosse assim. 

Eu me aproximo sem nem sequer pensar e colo os meus lábios nos dela por puro instinto, no início nós os dois ficamos parados, mas quando eu vou aprofundar o beijo, ela simplesmente vira o rosto e respira fundo. — Por que sempre faz isso? — Falo irritado e ela me olha ainda séria.

— Eu fiz você broxar, esqueceu? — Ela abre a coberta e se tapa, virando em direção à janela e me ignorando. — E a propósito, obrigada pela pomada. — Ela fala e eu respiro fundo, eu realmente ia responder, mas meu telefone começa a tocar e eu me irrito, mas ao ver o nome da tela eu sorrio, isso seria bom porque eu já sei exatamente o que ela quer falar comigo.

— E vejam só se não é ela, sempre ligando e querendo por mais um pouco do Bieber. — Basta eu falar isso que a Madison se mexe de leve na cama, mas parece se recusar a querer se virar e me encarar.

— Querido, com o Liam eu não preciso de porra de Bieber nenhum. — Ela fala e eu bufo.

— Não me diz que ta mesmo com esse palhaço, o Zayn tinha me comentado, mas eu não acreditei! Até apostei com o Louis que era mentira. — Ela ri com ironia e eu até que rio também, eu sinto falta desses merdas.

— Tive que escolher entre ele e o Harry né, uma hora cansei de ficar nessa de passa e repassa. — Ela finge um bocejo e eu rio.

— E eu não to no meio desse triângulo?

— Que horror Bieber, eu sou uma moça mais do que comprometida agora, pensei que soubesse! — Eu rio e me sento na cama, finalmente vencendo a Madison e fazendo ela se virar pra me olhar. — Mas o Ryan me falou que tu ta de cadelinha nova, to louca pra conhecer. — Ela fala isso e eu não respondo pelo simples fato de ela ta na minha frente.

— Vai chegar quando?

— Nossa, amo quando já sabe o que eu vou fazer, afinal, sabe que eu sou aquela que resolve as merdas.

— Pois bem, essa do Cristopher me custou 690 milhões, então o que tu vai ter que resolver é quando eu for por ele em um caixão. — Estico a minha mão pra tocar a cintura da Madison por instinto e na hora já puxo meu braço pra trás, lembrando de toda a situação que tinha rolado.

— Dessa vez vamos só eu, o Liam, o Louis e o Cristopher. Os outros vão ver se criam vergonha na cara e ficam na empresa pra mim.

— Não sei se quero o Liam hospedado na minha residência. E espero que saiba que eu não to cagando que seja o Cristopher e a gente se conheça de anos, tu sabe que eu não gosto que ninguém pegue nada que é meu. — Eu faço questão de falar isso alto pra querida aqui ouvir.

— Meu bem, eu e eles somos um pacote agora. Tu sabe que se eu to indo é pra resolver e não pra brigar.

— E se der merda Benson, de que lado tu ta? — Eu pergunto e ela suspira.

— Meu amor, nesse exato momento eu to é do lado do Liam, ele ta inclusive mandando você se foder.

— Diz pro Liam que pelo que eu me lembre tu tinha escolhido o Ian. — Ironizo e tenho certeza que ela deve ta rolando os olhos nesse momento. Olho pra frente e vejo a Madison, a mesma que se vira e fica me encarando nos olhos e nem sequer tentando disfarçar, esse ar todo de inocência dela me dá uma tesão do caralho.

— Enfim querido, estou perdendo tempo de transar com o Liam por estar falando com você. Amanhã espere nós os quatro ai. — Vou esperar sim, esperando pra que ela me pegue a porra do Cristopher que fica fugindo de mim, esse merda.

— Que horas? — Pergunto morrendo o lábio ao olhar a Madison e notar que ela tava sem sutiã, porra meu.

— Quando eu chegar, tu vai saber.

— Ótimo, vou mandar preparar o melhor quarto da casa pra vocês, porque tu sabe… — Ironizo e ela ri.

— Eu sei?

— Cassie Benson sempre mereçe o melhor. — Olho pra Madison e mordo o lábio inferior a olhando mais uma vez. — Sempre.

CONTINUA...