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História Chains - I Care About What He Think.


Escrita por: stealmyziall

Notas do Autor


Hey meus amores! Espero que gostem e desejo uma ótima leitura <3

Capítulo 17 - I Care About What He Think.


 

“Não posso me apegar deste jeito à você. Estou te tirando de foco. Só mais um rosto na multidão, baby. — Nick Jonas. (Voodoo).”

 

Eu acordo sentindo um pouco de frio e quando abro os olhos noto que é pelo fato da janela estar aberta. Me viro rapidamente e vejo que ele não estava mais aqui, e eu deitada apenas de roupas íntimas, ótimo.

— Não me diga que o que eu acho que aconteceu, aconteceu. — A Cassie fala entrando no quarto e eu tapo o rosto com as minhas mãos.

— Olha, não foi exatamente o que você acha. — Eu percebo que já estou tendo intimidade com ela, ela é legal, mas continua sendo uma assassina e tudo mais né.

— Céus garota, você tinha que ter deixado ele chorando, e não soltando porra pra tudo que é lado. — Ela fala rindo e se senta na ponta da cama.

— Eu juro que tentei, mas ele… — Eu suspiro e ela ri.

— Homens como o Bieber sabem direitinho onde acertar. Mas não se preocupa, hoje nós…

— Ah, hoje eu acho que vou para casa, faz um tempo que não vejo meus amigos. — Sim, até do Matt eu tava com saudade.

— Como quiser, mas já sabe, qualquer coisa é só chamar. Nós garotas devemos sempre estar juntas. — Ela pisca o olho e sai do quarto, cara, ela é muito badass.

Eu levanto apressada e e abro minha mochila, pegando minhas roupas e as vestindo da forma mais rápida ainda. Após por o meu calçado, eu vou em direção a porta para a abrir, mas o Justin é mais rápido e a abre antes.

— E aí, como é que… Onde tu vai? — Ele me olha de cima a baixo já vestida e eu respiro fundo.

— Eu estava querendo ir para casa. — Falo e ele me olha sério.

— Mas eu…

— Justin, eu sei que estamos na aposta e tudo mais, mas faz tempo que eu não sento com a Rylee ou o Matt, eu sinto falta deles. Eu nem conseguir aproveitar minhas férias direito estou conseguindo. — Murmuro e ele concorda, o que me faz estranhar. Desde quando ele simplesmente concorda e não discute comigo?

— Ta, vou te largar em casa. — Ele fala simples e eu concordo.

— Obrigada. — Murmuro e ele concorda, descendo na minha frente e eu com a minha mochila. — Tchau pessoal, foi um prazer conhecer vocês. — Aceno para quem estava na sala e vou até a garagem com ele, subindo do seu lado em sua Jaguar e querendo me manter calada. Estou nervosa e pareço não saber o que fazer ou falar, o que é extremamente desconfortável.

— Ah, o que vai fazer hoje então? — Ele pergunta quando dá a partida e eu olho pela janela.

— Não sei, acho que só ficar em casa, descansar. — Falo e quando ele dá o seu famoso sorriso sacana eu já sabia que ele falaria algo estúpido.

— Te deixei cansada ontem? — Ele malícia e eu rio, estava demorando para ele abrir a boca.

— Não. — Respondo e ele bufa.

— Tu não comeu nada antes de sair.

— Eu sei, vou comer em casa. — Falo apenas isso e ele concorda, seguindo em direção a minha casa. 

Assim que ele para na frente, eu já tiro o cinto e me viro para ele. 

— Obrigada por me dar o dia de “folga”. — Ironizo e ele ri.

— Eu não sou tão ruim assim. — Ele fala dando de ombros e eu o encaro. — Sei que no fundo o teu prazer é passar as tardes comigo e me ver matar pobres almas inocentes. — Ele ironiza e eu rolo os olhos, já o olhando e notando que um pouco de sua barba estava começando a crescer. Por que eu sequer estou prestando atenção nisso?

— Ah sim, e o que você vai fazer hoje? — Questiono o olhando e ele continua com o seu bom humor, o que para mim é algo estranho, mas realmente bom.

— Só umas cobranças, matar umas pessoas. — Ele pisca o olho para mim e eu suspiro.

— Por que você entrou nessa vida de tráfico? — Eu questiono e ele se vira, me olhando mais do que sério e parecendo não ter gostado nem um pouco da minha pergunta.

— Interessa? — Ele fala estúpido e eu suspiro.

— Já falei que você é um idiota? — Falo abrindo a porta para sair, mas sinto meu braço ser puxado para dentro de novo, fazendo eu me virar e o olhar. — O que é que… — Ele cola os lábios nos meus e eu me surpreendo. Ele pousa uma mão de leve sobre a minha coxa e eu não entendo nada, mas quando sua língua adentra a minha boca eu apenas acaricio o seu rosto antes de começar a ficar sem ar, logo me afasto dele de leve e o encaro sem entender isso. Desde quando ele me beijava antes de eu ir ou algo do gênero? Ele simplesmente… Ele não é bem assim.

— Se tu beijar aquele maldito do Matt te prepara pra encontrar o cadáver dele do lado da tua cama hoje. — Quando ele fala isso ele já acaba me fazendo rir mais.

— Ciúmes, Bieber?

— Não, só não quero beijar coisa suja não.

— E quem disse que eu quero beijar você? — Ergo uma sobrancelha o olhando e ele já me olha convencido.

— Não quer? — Ele sorri se aproximando, quase roçando os lábios nos meus e esperando que fosse eu a fazer qualquer tipo de movimento para iniciar mais um beijo.

— Não. — Ele começa a beijar o meu queixo bem lentamente e eu não consigo evitar rir. — Tchau, Bieber. — Me afasto e desço, escutando ele buzinar enquanto eu ia em direção a minha casa, esse homem não presta.

Entro em casa e noto que estava vazia, ótimo. Mando uma mensagem para a Rylee, a mesma que responde que precisava falar comigo urgentemente, então já coloco um pijama meu e relaxo, como era bom finalmente estar em casa.

Escuto a campanha e desço apressada, abrindo a porta e já a puxando com tudo para dentro. Afinal, estou ansiosa e nervosa ao mesmo tempo para falar sobre o que aconteceu ontem, eu não sei mesmo como ela vai reagir.

— Certo, você primeiro. — Eu falo e ela me olha sorrindo.

— Eu e o Ryan estamos juntos, tipo juntos mesmo. — Ela fala isso e eu faço uma careta na hora, céus.

— Mas você não pegou ele com outra?

— Nós já superamos isso, ta?

— Já superaram é? Rylee, ele caga para você. — Eu falo séria e ela me olha já brava.

— Maddie, você não conhece ele! Quando ele não ta com os meninos, ele é um cara muito legal. — Ela fala e eu sorrio, sorrio porque isso se aplica ao Justin também. Bem, ele é legal só ás vezes, muito raramente mesmo, mas ultimamente anda tendo seus momentos.

— Eu te entendo.

— E além do mais… O que? — Ela fala surpresa e me olha. — Você, toda certinha acha isso? Entende mesmo?

— Eu acho que eles são todos assim. — Falo meio sem graça me jogando no sofá e na hora ela me olha desconfiando.

— O que é que aconteceu? — Ela pergunta e eu coro na hora.

— Ah, digamos que… Eu fiz uma merda muito grande ontem, tipo das enormes. — Eu falo e ela ri ansiosa, esperando que eu continue. — Eu e o Justin meio que tivemos um momento intimo. — Eu falo tentando soar o mais natural possível e ela arregala os olhos. 

— O QUE? Tu deu pra ele né? Tu é uma safada! Mas e então, como foi? — Ela fala animada e eu definitivamente não esperava uma reação tão “positiva” vindo da parte dela, mas acho que é para eu não focar no assunto dela e do Ryan.

— Não, não foi bem assim. — Eu gesticulo nervosa com as mãos e ela me olha sem entender.

— Foi o que então? Ele te chupou? — Ela fala como se fosse simples do mundo e eu apenas concordo nervosa, o que faz ela rir. — Nossa Maddie, desde quando tem essa ousadia toda? E como foi? O que tu fez? Pagou um boquete ou…

— Não, eu só… Eu só toquei nele mesmo, foi estranho, a pele do pênis é tão…

— Espera só até por na boca, é divino. — Ela fala fazendo um sinal de jóinha e eu coro.

— Você é nojenta.

— Quando tiver entrando e saindo de ti, tu não vai achar nada nojento. — Ela fala já me fazendo rolar os olhos e melhorar a postura, definitivamente deu desse assunto. Deu porque não paro de pensar no Bieber, e porque também os momentos da noite de ontem estão bem vivos na minha mente, o que me deixa com um maldito frio na barriga.

— Eu estou com fome, será que tem alguma pizzaria aberta esse horário? — Eu questiono e ela concorda.

— Liga para a Nella, com certeza eles abrem perto das 13h. — Ela fala e eu levanto indo pegar o telefone.

— Vou chamar o Matt, o que acha?

— Sabe, até hoje acho que ele tem uma queda em mim, deve ser triste agora que eu to namorando. — Ela fala convencida com deboche e ri. — Chama sim, eu to com saudades dele. — Eu concordo e mando uma mensagem dele, avisando que iríamos ver filme e teria pizza, não preciso nem dizer que ele disse que estava vindo já.

Encomendo duas pizzas e ao mesmo tempo que elas chegam, o Matt já chega, pagando elas e entrando com ambas.

— E aí. — Ele fala largando as pizzas sobre a mesa e eu pego os refrigerantes, já nos sentamos e começamos a comer enquanto íamos conversando e lembrando coisas realmente marcantes do ensino médio.

— Sim Matt, o professor de geografia pegou vocês os dois transando no vestiário, eu lembro! Eu vi com os meus próprios olhos. — A Rylee repete e eu rio.

— Tem razão, até hoje não sei como não chamaram a sua mãe lá.

— Porque eu sempre tirei notas ótimas. — Ele se gaba e encara a Rylee. — E lembrando dona Rylee, que você me pegou lá no vestiário porque tu tava indo pra lá com o Brad, pagar um belo boquete pra ele!

— Que mentira!

— Ele mesmo me falou. — Ele fala colocando quase um pedaço inteiro de pizza na boca e eu rio.

— Maldito, ainda bem que não fizemos nada mesmo. — Ela rola os olhos e o Matt me olha estranhando não só o meu bom humor, mas eu estar ouvindo esse papo deles sem me enjoar. Digamos que eu não tenho essas memórias marcantes porque estava mais ocupada tentando me esforçar na escola e cuidar da minha mão ao mesmo tempo.

— E tu Maddie, nada de namoradinho novo? E aquele imbecil que tava aqui aquele dia? — Ele pergunta e eu rolo os olhos.

— O    que tem ele? — Questiono realmente séria e ele me olha incrédulo.

— Continuam se vendo? Sério mesmo?

— Interessa? — Falo brincando e é ele quem rola os olhos agora. Céus, eu estou passando é muito tempo com o Justin.

— Eu conheço esse tipo de cara, eles só querem uma coisa com vocês, que é….

— Nos levar para a cama, nós já sabemos. — Eu e a Ry falamos juntas, o que nos faz rir e o Matt a fazer uma careta nada boa.

— Vocês são idiotas, merecem que eles sejam estúpidos pra vocês aprenderem o que é um homem de verdade. — Ele fala comendo mais e nós rimos.

— Me deixa adivinhar Matt, você é um um homem de verdade? — A Ry ironiza e ele nega.

— Não, eu continuo sendo um idiota com as meninas que eu pego, mas eu sou amigo de vocês, e realmente me preocupo com vocês. — Ele fala e nós as duas sorrimos.

— Sabe Donavan, até que às vezes você é uma pessoa amável. — Eu falo levantando e indo ver os DVD’s que o Francis tinha aqui na estante. — Podemos ver “Como eu era antes de você”? — Pergunto animada e ambos negam, ou seja, eu coloco o DVD e pego o controle, fechando as cortinas já que estava escurecendo mesmo e me sentando com eles no sofá para assistir melhor.

O filme começa e eu já vou amando, ela era muito engraçada. Ao longo do filme eu começo a me lembrar que já haviam me dito como terminava, o que me deixou mais emotiva ainda, porque quando chega o fim, eu estou chorando horrores. Eu e a Rylee é claro, porque o Matt já se irrita e começa á juntar as coisas sujas da mesa.

Meu celular começa a tocar e eu limpo os olhos para conseguir ver quem é que estava me ligando, quando eu vejo o nome do Justin eu estranho, mas já atendo na hora.

— Alô? — Falo com a voz chorosa e até dei uma tossida, para ver se disfarçava.

— O que aconteceu? Onde tu ta? — Ele pergunta rápido e eu rio fraco.

— Em casa, é que nós e o Matt acabamos…

— É por causa dele que tu ta chorando? O que esse idiota fez? — Ele pergunta nervoso e eu seguro ainda mais o riso. — Anda caralho, quer que eu vá até ai? Eu to indo, só…

— Justin, está tudo bem. Estou chorando por causa de um filme que vimos. — Eu falo calmamente para o tranquilizar e ele bufa do outro lado.

— É sério isso? Tem certeza? — Ele pergunta todo o preocupado e eu realmente não sei como me sentir em relação à isso. Ele sempre me liga quando quer que eu faça algo, mas não, hoje ele me liga e pergunta o que aconteceu e como eu estou. Eu não sei o que a Cassie fez, mas que evolução.

— Sim, por quê? Ficou preocupado?

— Não, eu só queria um motivo gratuito pra poder matar ele, só isso. — Ele ironiza e eu rolo os olhos.

— Precisa de algo? — Questiono e ele fica um pouco quieto, logo retomando a ligação.

— Ah, é que já é de noite, pensei que eles já tivessem ido embora. — Ele fala mais lentamente.

— Não, ainda estamos os três aqui.

— E VAMOS DORMIR AQUI. — A Rylee grita para o provocar e eu mando ela ficar quieta.

— Ele vai dormir ai?

— Não, não sei… Pelo que eu saiba ninguém vai dormir aqui. — Eu falo meio confusa porque realmente não duvido que eles me inventem de dormir aqui.

— Tu quem sabe Madison. — Ele fala bravo e eu bufo, já levantando e indo até a cozinha.

— Por que está bravo? Pensei que tinhamos combinado que hoje eu ficaria em casa.

— E vai, eu só… Só to ligando pra ver como tu ta, erro meu. — Ele fala estúpido e eu suspiro. — Eu pensei em tu passar aqui e eu pedir algo, mas pra que estragar teus planos.

— Se quiser pode passar aqui mais tarde, acho que a minha mãe e o Francis vão estar aqui, mas não tem problemas, você pode jantar com a gente. — Falo calmamente e estranho o fato de até eu mesma o querer tão perto de mim.

— Não, hoje não vai dar. — Escuto ele ligar o carro e suspiro.

— Justin, onde você vai? Está vindo?

— Não, de maneira alguma que eu vou querer incomodar tu e os teus amigos de merda, a propósito, espero que durma bem abraçada no Matt, e que também masturbe ele bastante. — Ele fala e eu fico sem acreditar.

— O que é que deu em você? Você ligou todo preocupado e querendo passar a noite comigo, e agora quando sabe que eu tenho outros planos ou algo do tipo você fica na defensiva e me atacando, eu não sou o inimigo. Aconteceu algo?

— Nada, eu to indo pra boate curtir a noite e pegar alguma mulher de verdade, alguma que não fique se fazendo depois. — Ele fala e a minha raiva aumenta, eu não acredito que vamos voltar ao mesmo ponto de antes, digo… Em que ponto estamos? Porque eu juro que não, juro que não sei o que está acontecendo com nós os dois aqui nessa situação, só sei que não posso deixar ele pisar novamente sobre mim.

— Quer saber? Bom proveito então, porque tenho certeza que eu e o Matt teremos. — E com isso ambos desligamos a ligação, ele eu não sei como estava, mas eu estava com muita raiva, falei sem pensar e meu corpo está com vontade de o espancar, vontade de… Maldito seja.

— Maddie? — A Rylee me chama e eu me recuso a chorar de raiva, me recuso. — O que ele queria?

— Ah, só queria ver se eu ia fazer algo hoje de noite. — Eu falo e ela ri.

— Ele é um babaca, mas saia com ele, aproveite um pouco. — Ela sorri e o Matt já entra na cozinha.

— Vamos indo que eu vou largar ela na casa desse tal Ryan e porque a minha mãe quer que eu leve ela na janta no tricô, aquela mulher é doida. — Ele brinca e se aproxima de mim, me dando um beijo na bochecha e um abraço, sendo seguido pela Rylee, que faz o mesmo e já me olha.

— Se precisar conversar ou algo, pode me ligar. — Ela fala e eu concordo sorrindo, acompanhando eles até a porta e os vendo ir embora. 

Eu fecho a porta com raiva e suspiro, me sentando no sofá e pensando se eu ligo de novo para ele ou não, afinal… Não, eu não fiz absolutamente nada de errado! Não entendi o porquê de ele ter ficado tão bravo assim. Eu quero ligar, inclusive já pego o celular, queria falar com ele e dizer que estou sozinha, que iria mesmo gostar se ele viesse e passasse um tempo comigo, mas ele foi um imbecil. Ele sempre faz isso, em um momento é um doce e quando se irrita age como o maior idiota do mundo, acabando totalmente comigo.

— Filha? — Minha mãe abre a porta da entrada e já me olha animada, olho o Francis atrás dela e sorrio para ambos.

— Oi mãe, eu cheguei desde antes do almoço, onde estavam?

— Fui almoçar com o Francis na empresa e acabei indo para a manicure depois, mas e então… — Ela se senta comigo no sofá ansiosa e o Francis já entende que é papo de mulher, porque vai indo em direção ao quarto.

— Mãe, não rolou nada. — Falo séria e ela fica emburrada.

— Como assim não rolou nada? Mas e as…

— Mãe, nós só conversamos, não foi nada fora do comum. — Eu falo e ela bufa, negando com a cabeça e suspirando ao me olhar.

— Não vá fazer ele esperar muito querida, às vezes é o sexo que segura eles. — Ela fala e é isso que me intriga, e se for realmente só isso que ele quer comigo? Eu… Eu não passo de uma aposta, e eu sei disso, mas eu sinceramente esperava que ele tivesse um pouco de respeito comigo, ainda mais depois de ontem e tudo mais, mas pelo visto não.

— Ah, nós acabamos brigando. — Confesso e ela segura a minha mão.

— Você se sente culpada pela discussão? — Ela pergunta e eu nego.

— Não foi minha culpa, mas… Digamos que ele tem um gene meio difícil. — Falo e ela suspira.

— Seu pai era assim, ciumento, possessivo, mas uma pessoa extremamente doce quando queria. — Ela fala e eu concordo, sem sequer saber o que fazer.

— Ligue para ele e tenta conversar, garanto que ele vai gostar de saber que você não quer fugir da situação, mas sim debater. — Ela fala e eu me surpreendo.

— Nossa mãe, você realmente pareceu uma adulta agora. — Falo e ela ri.

— Eu sei, foi demais né? — Ela levanta sorrindo e me lança um sorriso antes de subir.

Eu levanto nervosa e vou até o meu quarto, eu não sei se o certo era ligar para ele, pelo menos não agora, só preciso tomar um banho e realmente relaxar.

Vou ao banheiro e ligo o chuveiro, fico embaixo da água por um bom tempo apenas pensando. Ele está errado porque brigou comigo por… Ciúmes? Sim, definitivamente isso foi ciúmes, mas ele simplesmente não admite, ele apenas me põem mais na merda.

Quando saio do banho me enrolo em uma toalha e suspiro, talvez o certo seja mesmo debater, eu não vou ligar para pedir desculpas, mas seria bom tentar entender o porquê de ele ter agido dessa fora.

Me sento na cama nervosa e disco o número dele. Chama, chama e ele não atende, quando eu ia desligar, ele atende o celular.

— Alô? — Merda, era a voz de uma mulher. Conseguia escutar no fundo uma batida bem alto e isso já me frusta mais, parece que ele foi mesmo para a boate pegar uma “mulher de verdade”.

— Ah, eu posso falar com o Justin? — Pergunto já decepcionada comigo mesmo por sequer ter ligado.

— Ele está meio ocupado no momento, quem é? — Ela fala rindo de algo que havia acontecido, porque parece definitivamente não estar pensando muita atenção no que eu falava para ela pelo telefone.

— Ah, é a Madison, o que é que ele está fazendo?

— Olha, ele e o Chaz estão apostando quem consegue cheirar mais em menos tempo, então… — Ela ri e eu suspiro, eu não acredito nisso.

— Certo, obrigada por… — E ela desliga na minha cara, afinal, quem é ela? 

Jogo meu celular irritada na cama e gemo em frustração, céus, ele é um imbecil!

Justin Bieber’s Point of View.

— CHUPA! — Falo quando termino de cheirar mais rápido e o Chaz fica todo puto.

— Vai à merda. — Mal sabe ele que eu já to nela.

Me viro pra voltar pra mesa e vejo que uma das vadias da boate já tava com o meu celular na mão.

— Por que ta com o meu celular? — Eu arranco da mão dela sem nem notar que eu tinha deixado ele em cima da mesa.

— Pensei que alguém tinha ligado. — Ela fala passando a mão pelo meu peito e eu olho as últimas ligações, tava tudo uma bagunça e eu não tava entendendo nada.

— Alguém ligou?

— Não, só… Coisa da minha cabeça. — Ela fala começando a beijar o meu pescoço e me puxa com ela até uma das salas privadas da boate.

Porra.

É claro que ela não ia ligar, eu não sei nem porquê eu esperei, ela deve ta ocupada demais com o merda do Matt, porque a Rylee eu sei que não dormiu lá porra nenhuma, ela mentiu pra mim. O Ryan falou que ele ia pra casa dessa guria, então ela falou que os dois iam dormir lá, mas o único porra que ta lá é o caralho do Matt, porra… Qual é o problema dela? Ela tem aqui o cara mais gostoso e não dorme comigo se fazendo, ela que vá a merda.

Eu não sei nem o porquê me importo, a aposta com a Cassie era tratar ela melhor, não me importar com ela e ficar ligando pra ver o que ela tinha. Ela é só mais uma na multidão e ta me atrapalhando em todos os meus negócios porque ultimamente a minha prioridade do dia é ficar com ela, e isso simplesmente não pode acontecer. Primeiro, porque eu sou Justin bieber, e segundo, porque ela definitivamente não merece toda essa atenção que eu ando dando pra ela.

— Senhor Bieber? — A vadia chama se sentando no meu colo e só então eu pareço acordar.

— Ah?

— Perguntei se ia querer uma sessão privada… — Ela fala começando a beijar o meu queixo e eu nem respondo, só levanto a cabeça dela com força e colo os meus lábios nos dela.

Foda-se a Madison, a minha noite vai sem bem melhor do que se eu tivesse com ela na minha casa, ela e o amiguinho dela que tenham um ótimo sexo. 

Caralho. Amanhã eu mato ele, mas se ele ta mesmo com as mãos dele na volta dela agora, eu acho que mato é os dois.

CONTINUA...


Notas Finais


Gente que vaca essa mulher que tava com o Bieber, só serviu pra atrapalhar o OTP.
Espero que tenham conseguido ver nesse capítulo que ambos já estão começando a se importar muito um com o outro. Eu havia acabado o capítulo sem o POV do Justin, mas eu acho que pela história que a fanfic leva é bem importante por o POV dele para ver como ele pensa e como ele realmente se sente em relação à ela, enfim, só sei que deu merda e poderia não ter dado!
Justin morrendo de ciúmes e a Madison coitado também só se ferra, eu tenho é pena desses dois kkkk
Obrigada por todos os comentários e carinho de sempre, espero que tenham gostado e logo logo tem mais, quem sabe no próximo o Justin não toma um pouco de jeito ahahahahah

All the love, H


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