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História Chains - No Control.


Escrita por: stealmyziall

Notas do Autor


Hey meus amores! Peço desculpa por não seguir os dias das postagens, mas geralmente o tempo de um capítulo para o outro é de sempre 3 ou 4 dias!
Espero que gostem, o próximo é um dos meus favoritos! Não que tenha um sexo extraordinário ou uma missão muito foda, mas porque vai mostrar a essência do nosso OTP, então estou nervosa, porque fiz ele de um jeito fofo, mas também meio bieber kkkk
Espero que gostem desse, uma ótima leitura para todos!

Capítulo 32 - No Control.


 

“Ao seu lado, sou uma arma carregada. Não consigo mais aguentar isso. Sou todo seu, estou sem controle. — One Direction (No Control).”

 

— Acorda. — Sinto meu corpo ser balançado de leve e eu nego, sabendo que provavelmente está na hora de eu levantar e me arrumar para irmos, o que eu não estou com a mínima vontade de fazer.

— Eu quero dormir. — Me abraço mais na almofada, mas o cobertor é puxado para cima e eu bufo, realmente não acordando de bom humor.  — Não quero… — Paro de falar quando abro os meus olhos e me deparo com o Justin completamente vestido e lindo, ele está impecável. — Eu… — Meio que travo e ele sorri, piscando para mim antes de abrir a boca novamente.

— Ta mais calma? — Eu simplesmente fico calada e ele sorri. Como pode alguém ser tão bonito? — Ta com fome? 

— Sim. — Concordo, o vendo lançar uma piscadela para mim enquanto acaricia meus cabelos. 

Ele se senta na ponta da cama e continua com o toque sobre mim, fazendo o meu cérebro mandar eu me afastar, mas o meu corpo permanecer exatamente onde está.

— Eu passei na casa da tua amiga e fiz ela ir comigo fazer a tua mala. Acredita que o Ryan também não deixou ela dormir no Matt? Não sou só eu o doido. — Ele fala com arrogância e eu fico mais séria, lembrando um dos motivos do porquê eu estar tão furiosa com ele. 

— Mas sim o único que chega atirando. — Ironizo, o que faz ele rolar os olhos e ignorar o meu comentário.

— Enfim, já to com a tua mala aqui, e tem uma muda de roupas em cima da cama também. — Ele aponta e olho para o canto da cama que eu estava dormindo.

— Como entraram na minha casa se minha mãe e o Francis não estão lá nesse horário?

— Quer mesmo saber? — Ele dá um sorriso sacana e eu nego.

— Só me diga que não quebrou nada. — Ele levanta as mãos na defensiva e sorri, ele está de bom humor.

— Eu vou mandar a Jade fazer algo pra ti comer, agora levanta a bunda gostosa e vai tomar um banho, não podemos nos atrasar muito mais se ainda quisermos aproveitar bem a noite lá. — Ele sorri malicioso e levanta, nem sequer parece o mesmo cara de ontem. Se bem que quando ele quer ser um amor e fazer eu me sentir culpada, ele realmente consegue.

Me levanto e vejo que haviam várias mensagens no meu celular, mas não dou muita bola e vou tomar banho, pois se me atrasasse teria que ficar ouvindo o caminho inteiro, sendo que ele sempre demora mais do que eu para ficar pronto.

Tiro minhas roupas e entro no enorme chuveiro, realmente sentindo uma paz interior, mas a mesma não dura muito.

— Justin! — Falo realmente assustada quando o vejo entrar no banheiro sem nenhum pudor.

— Tu ta nua, achou que eu não ia vir aqui e apreciar essa obra de arte? — Ele se apoia bem perto do box, isso que o banheiro é gigante.

— Sai, eu quero minha privacidade para tomar banho!

— Relaxa babe, se quiser eu posso ficar pelado também pra te fazer ficar mais à vontade. — E ele dá uma risada sacana, me deixando com raiva de mim mesma, pois sei que não vou conseguir ficar “brava” com ele por mais muito tempo.

— Estou falando sério, caso contrário você vai ficar toda a viagem mesmo sem sexo. — Basta eu falar isso, que ele abre a porta do box com tudo, me fazendo saltar com o susto e recuar. — Ficou maluco?

— Então a gente vai transar? — Ele fala esperançoso, me fazendo realmente rir, céus. — Porra, e eu achando que tu ia mesmo fazer tipo uma greve de sexo, amém! — Nada dramático.

— Sai. — Tento me tapar com minhas mãos, mas do jeito que ele me olha, eu sinto que nem com as minhas mãos tentando me cobrir, eu em sentiria menos nua diante dos seus olhos.

— Dá uma voltinha, que ai eu saio. — E ele fala realmente sério, me fazendo rolar os olhos.

— Justin, fora!

— Olha como tu é gostosa meu! Essa bunda, porra. — Ele morde o lábio, indo por a mão sobre o membro e eu nego, tirando as mãos de mim e indo até a porta do box para a fechar.

— Para! — Falo rindo quando sinto sua mão na minha bunda, céus. 

Já é difícil ficar brava com ele, mas deixando ele assim não ajuda nem um pouco mesmo. 

— Tu gosta, sai fora. — Ele gargalha e eu tento jogar água no mesmo, mas ele segura o meu braço e nega com a cabeça.

— Eu estou toda molhada, me solta!

— Tu fica sempre molhada quando ta perto de mim, é inevitável. Bem molhadinha… — Ele fala lentamente, fazendo eu ver que é possível sim se arrepiar enquanto tem água caindo sobre o meu próprio corpo. — Daqui à pouco a gente vai, não se atrasa. — Ele fala isso quando parece lembrar de algo e tira suas mãos de mim para sair, me deixando completamente abobada aqui, sem entender nada.

Tento tomar o resto do banho sem pensar nele, mas é impossível. Meus pensamentos voam até ele e esse seu jeito bipolar, de me fazer o odiar e em seguida o querer por perto. 

Perto demais até. Desde quando eu tenho pensamentos assim com ele? Por que até eu estou com vontade de ir para a cama e transar.

Balanço a cabeça, tentando tirar esses pensamentos da minha mente, dele completamente nu e com o corpo sobre o meu, enquanto no caso sussurra coisas obscenas no meu ouvido.

 Quando acabo o banho, saio do banheiro e observo que até roupa íntima ele tinha separado para a minha pessoa.

— Imbecil. — Murmuro quando vejo que ele havia separado uma calcinha fio-dental para mim. 

Ponho o vestido e a sapatilha, seco meu cabelo e nem passo maquiagem, pois não havia aqui.

Desço e vou até a cozinha, vendo que ele estava digitando algo bem animado no celular, mas quando eu chego ele simplesmente desliga o mesmo, me fazendo estranhar.

— Combinando com a puta fixa de Montreal? — Brinco, mas também não duvido que ele tenha alguma lá.

— Não, combinando onde eu e tu vamos passar a noite. — Ele fica de pé e vem até mim. — A noite de hoje tu não vai esquecer tão cedo. — Ele sorri e põem ambas as mãos na minha bunda, me apertando contra ele, o que já me faz suspirar e querer esclarecer algumas coisas. Ou pelo menos tentar.

— Eu ainda deveria estar com raiva de você, extremamente irritada na realidade.

— Tu ta?

— Sim, furiosa. — Falo e ele ergue a sobrancelha, se aproximando e começando a dar vários beijos no meu pescoço.

Juro que não vou aguentar.

— Ainda?

— Aham. — Cruzo os braços e ele ri, subindo os beijos até a minha mandíbula. — Peça desculpas, mas você tem que pedir de verdade, saber onde errou e o porquê de eu ter ficado tão machucada. — Basta eu falar isso que ele para os beijos, me olhando sério enquanto bufa, o que me faz o olhar de cima a baixo. — Por que diabos você está com uma blusa toda rasgada? — E agora sim ele ri, pois pareço perceber somente nesse momento isso.

— É estilo, sente só. — Ele pega e coloca um boné, o mesmo que estava sobre o balcão. — Vai dizer que não to gostoso? — Ele aperta mais a minha bunda, me fazendo negar.

— Você não pediu desculpas. Eu nunca cobro nada de você, mas precisa saber que existem limites. — Falo me sentindo cada vez mais arrepiada com seu toque em mim.

— Foi mal… — Ele fala da boca para fora, me fazendo o encarar nada contente.

— Eu não quero nunca mais que faça isso, certo? Ciúme é algo até que bonito e fofo vindo de você, mas na medida certa. Ele é meu amigo, e eu conheço ele à anos, realmente somos só amigos.

— Eu fico louco… — Ele passa o nariz pelo meu pescoço e eu mordo o lábio. — Eu não gosto nem quando tu sai com a Rylee, eu detesto ter que te dividir com a porra que for, é sério.

— Eu também tenho ciúmes, mas não fico quase mijando na sua volta quando tem mulheres olhando para você.

— Isso porque tu não tem um pinto, senão tenho certeza que seria pior que eu. — Ele ironiza e eu rolo os olhos. — Eu sei como os caras pensam, e mesmo que tu seja amigo de uma mulher, se ela for gostosa como tu, o cara sempre vai dar uma olhada, é automático. — E ele segue mordendo a minha bochecha, não deixando que eu me concentre para continuar esse assunto.

— Para de me morder. — Tento me soltar e ele não deixa.

— Se tu não ver mais ele, eu não brigo mais contigo, é simples. — E eu seguro a risada.

— Se parar de ver os meninos, eu posso. — E então ele me solta, parecendo não entender.

— Ta falando do que?

— Ué, se parar de ver seus amigos, eu paro de ver os meus. — Ironizo e ele nega já se alterando, parecendo não achar a mínima graça.

— É diferente, eles não tem nenhuma buceta.

— Mas tem cu, onde você pode muito bem se meter e…

— Tu nem ousa terminar essa porra de frase. — Ele me olha incrédulo, o que me faz rir. — É diferente, e tu sabe muito bem. Eu não tenho amigas, e isso é pra mostrar que não dá certo.

— Você é amigo da Cassie!

— E eu já transei com ela! — A minha repulsa aumenta, mas aquela mulher me assusta tanto que até medo de sentir ciúmes dela eu tenho.

— Não interessa, eu não sou você. Eu não durmo com qualquer pessoa que possua um pênis.

— Dormir com quem tem buceta é difícil né. — Ele ironiza, me fazendo realmente suspirar, ele que não regrida nessa discussão, não mesmo.

— Se eu virasse lésbica? — Ele ri e me olha de cima à baixo.

— Eu super apoio um ménage. — Ele dá de ombros e eu o olho sem acreditar. Eu não sou o suficiente na cama? 

Ele é um merda mesmo.

Me viro indo mesmo subir, mas ele segura o meu braço e me abraça a força, fazendo com que eu inale seu perfume, que estava mais do que bem distribuído pelo seu corpo.

— Relaxa, eu quase gozo só de ver a tua bunda, tu é mais do que suficiente. Suficiente até demais. — Ele me aperta mais e eu continuo séria. — To falando a real, angel. — Ele beija minha testa e eu ponho os braços na sua volta, o abraçando. — Não ta mais brava, né? 

— Já se olhou no espelho? É impossível ficar com raiva de você muito tempo, não sei nem como tem tantos caras que te odeiam. — Sorrio e ele ri, me dando vários beijos no rosto, o que já me faz sorrir mais. 

Eu mesma viro o rosto e colo nossos lábios, passo a mão pelo seu rosto e acaricio enquanto ele fazia sua língua entrar na minha boca.

Ele me ergue e eu apenas circulo sua cintura com as minhas pernas, me abraçando mais contra ele e o beijando com mais rapidez, realmente querendo mais contato com ele.

— Aqui está. — A Jade fala incomodada ao largar o prato no balcão. Eu tento descer do seu colo, mas ele apenas aumenta o aperto e me põem sentada sobre o balcão, ficando no meio das minhas pernas e pondo ambas as mãos sobre minhas coxas.

— Hoje a gente vai transar tanto… — Ele fala bem devagar do lado do meu ouvido. Logo ele já começa a chupar o meu pescoço e eu sorrio, mas então lembro…

— Seu machucado. — Levanto a camiseta dele e vejo que estava melhor do que ontem, mas que a situação ainda estava bem feia mesmo. — Justin… — Passo a mão delicadamente por cima e ele geme de dor, mas tenta seguir com uma expressão de tranquilidade no rosto.

— Isso não vai nos atrapalhar hoje. — Ele sorri, o que me faz sorrir.

— Eu quero passar a noite toda com você. — Eu admito para ele, o que o faz sorrir.

— Eu queria poder te foder de uma vez nessa porra de balcão. — Ele fala sem parar de chupar meu pescoço e eu passo a mão pela sua nuca, acariciando seu cabelo que não estava coberto pelo boné.

— Eu tenho que por algo na boca, já comeu? — Me afasto um pouco quando fico desconfortável pelos seus funcionários aqui na volta.

— Comida já, tu não. — Ele sorri e eu seguro seu rosto, me aproximando e dando um beijo rápido nele. Céus, ele me dá sensações tão estranhas. — Come de uma vez, a gente tem que ir. — Ele morde o meu lábio e puxa o mesmo, logo se afasta um pouco e me desce do balcão, deixando eu sentar em uma cadeira e começar a comer as panquecas que haviam sido feitas para mim.

— Por mais que eu deteste admitir, ela cozinha bem. — Falo em relação à Jade, o que lhe faz rir.

— Ciúmes dela, é? — Ele fala e eu nego. — Pode admitir, eu deixo, fica sexy pra caralho.

— Eu só não gosto do fato de ela já ter ido para a cama com você e mesmo assim trabalhar aqui, me faz imaginar vocês… Bem… — Eu gesticulo comendo mais.

— Agora quem deve imaginar coisas deve ser ela, que não pode nem olhar pra ti. — Ele fala e eu sorrio.

— Por que não? — E realmente não entendo. Não que eu tenha inveja do seu corpo ou algo do gênero, mas não sou burra ao ponto de falar que ela não é bonita, pois ela realmente é.

— Porque se ela inventar de te incomodar é só tu me falar, eu acabo com ela, e não, não é no bom sentido. — Quando ele fala isso, eu fico séria.

— Mataria ela?

— Mataria qualquer um que tu pedisse. Principalmente o Matt, então é só pedir, to me sentindo caridoso hoje. — Ele dá de ombros, me fazendo dar um meio sorriso. A maneira como ele fala, é como se de fato fosse a coisa mais simples desse mundo.

— Bem, eu… Eu, acho que eu talvez discutiria com qualquer um por você. — E isso faz ele rir, na realidade ele está é gargalhando.

— Eu aqui falando em matar e tu pensando em discutir.

— Perdão se não sei manusear uma arma. — Falo e ele fica sério, parecendo realmente pensar nisso. — O que foi?

— Eu vou te ensinar.

— Mas eu não quero aprender.

— Babe, não vou esquematizar porque ambos sabemos que teu QI é mais alto que o meu, mas eu tenho inimigos, sabe? E a partir do momento que eles souberem que tu é importante pra mim, vão te querer na merda. — Ele fala isso, mas eu só capto a parte do “importante para mim”. — Maddie. — Ele chama e eu meio que acordo.

— Ah… Eu não quero me envolver com isso Justin, eu comecei a sair com você sabendo o que fazia, mas…

— Eu não te quero envolvida nisso, nunca mesmo, as precisa saber se defender caso em algum momento dê alguma merda. — Ele fala e eu concordo. — Terminou? — Ele questiona referente a comida e eu concordo.

— Sim. — Levanto e ele mesmo já segura minha mão, me dando tempo só de pegar meu celular antes de ser arrastada com ele até a garagem. 

— Qual? — Ele questiona, apontando para os seus diversos carros.

— A Range Rover. — Falo sorrindo e ele nega.

— Tu já tem a tua, vamos no meu Jaguar. — Ele fala e eu concordo, entrando no carro e sentindo o um cheiro muito bom mesmo.

— É novo? — Ele concorda e eu sorrio, colocando o cinto enquanto ele saía da garagem e colocava os óculos de sol, fazendo eu me ligar que não havia trazido. — Esqueci os meus em casa. — Bufo e ele sorri, tirando os dele e me estendendo, o que me faz sorrir. — Obrigada, você é um fofo. — Dou um beijo na bochecha dele, mas ele parece não feliz.

— Eu não sou fofo, sou generoso, é diferente. — Ele fala realmente tentando soar mais autoritário, o que me faz rir.

— Ah sim? Me deu o óculos por quê?

— Pra tu não ficar com sol na cara, mas se tá ruim tu pode devolver. — Ele estica a mão e eu nego.

— O que você fez foi algo fofo, sua atitude. — Tento explicar, mas ele nega mais uma vez.

— Não.

— Sim.

— Tanto faz. — Ele dá de ombros, me fazendo rir.

— Quando você é um idiota você percebe, mas quando é um amor não? — Ele concorda, realmente pensando no assunto.

— Quando a gente tiver no aeroporto eu passo em alguma loja e tu escolhe o óculos que quiser. — Ele fala ao pousar a mão na minha coxa e eu concordo, pondo a mão sobre a dele e acariciando a mesma.

Não demora muito e já chegamos no aeroporto, não preciso nem dizer que o Justin deixa os seguranças dele cuidando dos documentos enquanto ele passa comigo nesses FreeShops e víamos óculos para mim.

— Não Justin, esse é quase 500 dólares! — Ele só pode estar perdendo o juízo.

— Que se foda, tu ta gata pra caralho, vai ser esse! — Quando ele fala isso eu nego na hora, tentando achar outra escapatória.

— Mas eu gostei do outro, o da Gucci. — O mesmo que era mais barato.

— Sem problemas. — Ele pega ambos. — A gente leva os dois. — Ele fala dando de ombros e eu nego, indo atrás dele, que estava se encaminhando para o caixa.

— Justin, é sério.

— Eu sei. Eu gosto de te dar presentes e tu merece, então deixa eu gastar meu dinheiro? — Ele fala e eu nego mais uma vez.

— Eu já tenho um em casa, não preciso mais de…

— Cala a boquinha. — Ele põem a mão na volta da minha cintura e fica me acariciando.

Fico olhando pelos doces na volta do caixa e não preciso nem dizer que os chocolates estavam me chamando, mas não quero pedir porque ele está gastando muito com os óculos, e se eu pagar o chocolate ele fica louco.

Não demora muito para ser a nossa vez, então não me seguro.

— Amor? — Chamo manhosa e ele me olha enquanto entrega os óculos para a mulher.

— O que é?

— Posso pegar aquele chocolate? — Aponto para o doce quase na minha frente, o que faz ele realmente rir e concordar.

— Pega tudo o que tu quiser. — Sorrio e ponho o chocolate junto, meio que abraçando o braço dele e sorrindo.

A moça passa as coisas e juro que quase caio dura com o preço mais as taxas, realmente saiu um absurdo.

— Muito obrigada, sério mesmo, não precisava de tudo isso. — Eu falo e ele rola os olhos. Céus, eu amo ele de bom humor. Não pelos presentes, mas porque ele simplesmente é o Justin que eu adoro 100% do tempo, o que me faz querer ficar perto dele por horas e horas sem conta.

Entrelaço meus dedos nos dele e já vamos direto para a área de embarque.

— Qual é o portão?

— Não tem portão. — Ele sorri e segue o caminho, começa a andar pela área proibida e tento o parar, mas ele vai me puxando.

— Eu sei que você curte um perigo e tudo mais, mas quer mesmo ser preso antes da viagem?  O que estamos fazendo aqui? — Quando o questiono ele ri, apenas caminhando comigo e eu estranho quando chegamos na pista, pois vejo o Nolan e o Chris fumando e rindo perto de umas escadas. 

Ia falar algo, mas quando ergo o olhar e vejo que eram as escadas de um jatinho é que eu fico louca. — Justin…

— Todo meu. — Ele fala procurando com a outra mão a cartela de cigarros.

— Isso… — Minha boca estava aberta demais, o choque era enorme.

— Porra, podia abrir a boca assim pra me chupar agora na viagem, ia caber tudinho. — Ele ironiza e só então volto a realidade, indo falar novamente do jatinho, mas paro quando o vejo pegar o cigarro da cartela.

— Vai fumar? — Ele concorda e eu paro de caminhar na hora, o puxando pela mão e o fazendo me encarar. — Me dá um beijo. — Falo e ele estranha.

— Ah?

— Toda a vez que sentir vontade de fumar, você pode me beijar, ocupar sua boca com outra coisa. — Falo e ele sorri, se inclinando e me dando um beijo rápido, mas puxo ele pelo seu pescoço e quase tiro o seu boné. Sinto suas mãos na minha cintura, me apertando ainda mais e eu sorrio, lhe dando um beijo leve antes de me afastar aos poucos.

— Porra, quem dera as coisas funcionassem assim. — Ele sorri e eu suspiro.

— Não vai tentar?

— Vamos ficar horas dentro do avião, vou ter que fumar pelo menos um. — Ele fala entrelaçando nossos dedos novamente e eu concordo, sentindo mais e mais mensagens no meu celular, que não parava de vibrar.

— Maninha. — O Chaz ironiza quando me vê e os meninos riem, logo começando a conversar animados e eu solto um pouco o Justin para ver meu celular,

Mas o que?

Me afasto mais e estranho ao ver que a Rylee e o Matt não paravam de falar, então começo a ler as coisas no grupo…

— Merda. — Falo alto e só quando eles me olham, é que eu noto. Não pode ser.

— O que houve? — O Justin pergunta na hora e eu o olho séria, mas não ia fazer cena aqui e agora né. 

Os meninos notam e já começam a subir, ele joga o resto do cigarro no chão e me observa, esperando que eu fale algo.

— A mãe do Matt está internada no hospital. Pelo amor de Deus, me diga que você não teve absolutamente nada a…

— Eu tava em casa a noite toda. — Ele fala sério e eu suspiro.

— É só que…

— Se eu fosse fazer algo, seria com ele, e não com a mãe. — Ele fala já mais irritado e eu ia responder pelo celular, mas ele mesmo pega o celular da minha mão e tenta ler as mensagens.

— Justin. — Chamo pedindo o celular, mas vejo sua raiva aumentar ainda mais.

— Ele falou que fui eu? — Ele fala furioso e eu nego, pegando o celular de sua mão após ele ver que ninguém havia mencionado seu nome.

— Eu supus que foi você. — Falo isso e ele ri fraco, já não parecendo nada feliz e subindo pelas escadas, eu suspiro e vou atrás dele.

Ele se senta em uma poltrona sozinho e eu me sento do seu lado, nem tendo a chance de admirar o espaço do jatinho, pois ele está bravo comigo e eu odeio quando isso acontece.

— Desculpa. — Falo e ele continua me ignorando. — Eu sei que você odeia ele, e depois de ontem, eu só… É que foi um acidente de carro essa manhã, então eu…

— Já acabou? — Ele põem os fones de ouvido e coloca um som tão alto, que eu daqui escuto tudo. 

O Chaz estava do nosso lado, ele e o Ryan olhavam a cena achando graça, o que me deixa fazer uma careta para os mesmos. 

Imbecis.

— Amor… — Tento o chamar, seguro sua mão e ele não tira, mas apenas não responde. 

Eu me inclino e dou primeiro um beijo no pescoço dele, o fazendo respirar fundo. Dou outro beijo e ele já se vira para mim, mas com os seus óculos de sol eu não conseguia encarar seus olhos. 

Retiro os seus óculos e ele já não segura o sorriso para mim, tiro os fones e o encaro com uma cara triste. 

— Foi mal. — Ele me puxa pelo queixo e me dá um beijo, logo passa o braço na volta do meu ombro e eu encosto minha cabeça nele, me aconchegando.

— Se eu fosse fazer algum mal pra ele, tu ia saber por mim, e não pelos outros. Eu sou um merda e cago muito, mas a gente já brigou ontem, não ia fazer mais cagada hoje. — Ele se justifica e eu apenas me aconchego mais, sentindo o cheiro que eu tanto amo.

O jatinho decola e eu caio no sono na hora, eu estava realmente exausta, então aproveito para dormir, mas quando uma turbulência mais pesada começa, eu simplesmente acordo nervosa. 

Percebo que os meninos todos dormiam, menos o Chaz, o mesmo que nota que eu acordei.

Ele sinaliza para eu sentar do lado dele e eu até estranho.

Tento levantar e não consigo, pois o Justin me aperta mais contra ele. A tentativa de me soltar também é falha, pois ele me aperta ainda mais. Dou um beijo no seu pescoço e ele relaxa, então já aproveito e tiro a mão dele da minha volta. Levanto e vou até o Chaz, logo me sento do seu lado.

— Meu pai e a Cameron já falaram contigo? — Ele questiona e eu concordo na hora. — O que tu vai fazer?

— Não faço a mínima ideia, você… Bem, você sabe como a minha mãe é, então eu tenho medo de simplesmente a deixar. — Eu falo e ele ri. Eu queria perguntar se ele se importaria de eu morar com ele, pois não sei se ia querer ficar na casa do Francis sozinha, ou a minha antiga casa perto do Matt, então…

— Eu acho que devia ir, ai não vou ter que ficar me preocupando com as tuas briguinhas com o Justin. — Ele fala sério e eu acerto um tapa no braço dele.

— Imbecil.

— Ontem ele ficou louco. Acha que ele levou a facada por quê? — Ele fala sério e eu o olho da mesma maneira. — Ele só pensava em ti, o puto do Ryan tinha que abrir a porra da boca também né. Não vejo nada demais em tu dormir na casa daquele cara, se ele não comeu nem à ti e nem a outra, é porque com certeza é gay. — Ele fala rolando os olhos e bebendo mais um pouco. Eu não foco na parte que ele xinga o Matt, mas sim por ele me responsabilizar devido ao machucado do Justin.

— Não é verdade… — Falo me sentindo culpada e ele ri.

— Eu não sei se o sexo contigo é tão bom ou o que é, mas ele ta diferente. Ele se recusa a admitir, mas ta, e isso não é bom.

— Não é bom ele ter sentimentos?

— Não é bom ele ser fraco. Tu deixa ele fraco, e com ele fraco a gente não vai á lugar nenhum.  — Ele fala e eu o olho séria. — O cara é uma lenda, um exemplo. E agora ele se atrasa na viagem porque fica comprando óculos pra porra da namorada, ele não ta se ligando, mas daqui a pouco se duvidar ele cancela até uma missão por tua causa. — Quando ele termina de falar, eu realmente o olho incrédula. Parece que o Chaz idiota está de volta, quando não é um é o outro.

— Está querendo dizer que não gosta de nós os dois juntos?

— Eu detesto. Tu faz parte de uma porcentagem da minha vida que eu tento evitar, sabe? — Ele fala sério e sorri falsamente. — Sem contar que ver vocês se beijando me dá nojo, é péssimo.

— E eu ainda estava pensando em pedir para morar com você, seu insensível. — E falo realmente séria, a nossa relação estava boa, não sei o que lhe deu.

 — Relaxa, assim que a gente chegar em Montreal ele acha uma buceta nova e já esquece da tua, mas não se esquenta, eu te compro a passagem de volta. — Ele fala e eu levanto sem acreditar no que estou ouvindo. Quando ele vai começar a agir como um irmão de verdade? — Ele não é de ficar com um tipo só, tu sabe disso melhor do que eu. Ele simplesmente não curte a figurinha repetida, pelo menos não por muito tempo. — 3 meses é muito tempo? Se bem que estamos juntos mesmo à mais ou menos um mês, não sei bem.

— Por que você está sendo tão idiota? — Falo com uma vontade enorme de o esganar.

— Se tu ficou tão ofendida, é porque no fundo tu sabe que é verdade. — Ele fala isso e põem os fones novamente, ignorando minhas presença do seu lado.

Eu apenas volto para o meu lugar e olho para a janela, mas meu olhar se foca no Justin, o mesmo que dormia tranquilamente e tinha a mão sobre a barriga, parecendo realmente relaxado. E sim, é difícil o ver assim tão tranquilo, pois ele parece sempre ter algo para resolver.

E se… E se ele realmente se cansar de mim? Ele nunca foi de ficar com a mesma menina por muito tempo. Se não for em Montreal, pode ser até em Toronto, mas ele uma hora ou outra vai acabar se cansando de mim, e eu simplesmente não quero que esse momento chegue, pois nesse instante a única certeza que eu tenho, é de que eu não vou me cansar dele, eu estou é louca por esse homem.

CONTINUA...


Notas Finais


Gente, sei que ele foi um imbecil no último, mas entendo a Maddie, é impossível ficar brava com ele agindo assim!
Espero mesmo que tenham gostado! Quase 900 favoritos, juro que até agora parece surreal, vocês não tem noção!
Gente, acho que deu a louca no Chaz.... A gente esperando que ele seja um irmão bom e protetor, mas quer ela é longe, o que esse maldito tem de problema?
Eu amo muito essa cena do óculos, é algo meio "pequeno", mas é um dos momentos deles que eu mais amo <3
Eu tenho tentado, e espero estar conseguindo, fazer o Justin mais carinhoso, mas sim perder a essência meio "grossa" dele, não sei mesmo explicar, apenas não quero mudar o personagem, apenas a maneira como ele trata exclusivamente a Maddie, espero que não fique confuso!
Bem meus amores, é isso! Espero que tenham gostado, e assim que der já tem o próximo, que eu definitivamente não duvido de ser att dupla, o que me deixa mais na correria, mas vocês merecem demais!
Obg por todos os comentários, eu leio todos e sempre tento responder da melhor maneira possível, mas muitos de vocês me deixam sem palavras, então obrigada mesmo!

All the love. H


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