1. Spirit Fanfics >
  2. Chains >
  3. B-day Part. 2.

História Chains - B-day Part. 2.


Escrita por: stealmyziall

Notas do Autor


Hey meus amores! Desculpem pela demora!
Quero desejar à todos um ótimo natal!
Beijão e boa leitura, espero que gostem desse tanto quanto da primeira parte <3

Capítulo 57 - B-day Part. 2.


Fanfic / Fanfiction Chains - B-day Part. 2.

 

“Baby eu me sinto louco. Acordado a noite toda, a noite toda e todos os dias. Você me dá alguma coisa, mas não diz nada. O que está acontecendo comigo? Eu não quero viver para sempre, pois eu sei que estarei vivendo em vão. E eu não quero fazer parte de qualquer coisa, eu só quero continuar chamando o seu nome, até você voltar para casa. — Taylor Swift (With Zayn) (I Don’t Wanna Live Forever).”

 

— Sim querida, foi o Justin que planejou tudo! — Minha mãe fala e rio ao ver a fantasia dela, ainda em choque por tudo mesmo o que aconteceu e está acontecendo nessa festa, está uma loucura!

— Você ficou ótima de fada, mãe. — Rio e ela concorda, dando uma volta toda animada.

— Fiz o Francis vir de Peter Pan, olha lá. — Ela aponta e vejo o Francis com uma camisa polo verde e uma calça quase no mesmo tom.

— Boa, mãe. — Falo e a vejo fazer uma careta, quando olho para trás eu noto que é porque o meu pai estava vindo. Bem… Eu posso estar bem mais afastada da minha mãe do que o comum, mas eu ainda tenho mais intimidade com ela. Estou apenas convivendo com ela e tento agir como se nada tivesse acontecido, só isso.

— Falo com você mais tarde. — Concordo e já abraço o meu pai, o mesmo que havia vindo na minha direção com os braços já abertos.

— E então docinho, que surpresa em? — Ele fala animado e eu concordo sem conseguir tirar o sorriso besta do rosto.

— Fico muito feliz que esteja aqui dessa vez. — Eu falo e ele dá um beijo na minha testa.

— Seu namorado me ligou avisando que já havia comprado as passagens, não tinha como eu recusar. — Ele fala sorrindo e eu desfaço meu sorriso na hora. Ele não viria se o Justin não tivesse ligado e comprado a passagem? Céus.

— Claro pai, aproveite. — Falo e ele concorda, indo até o meu avô, o mesmo que estava vestido de pirata.

— Porra Madison. — O Matt aparece do meu lado surpreso e ofegante, como quem tinha acabado de correr no mínimo uns 3 quilômetros. 

— Não me diga que o Justin fez algo com…

— Tu viu o que ta do outro lado do quintal? — A Ry fala aparecendo chocada como o Matt e eu nego, realmente não entendendo nada.

— Tem os portões da parte externa, pensei que ele não tivesse posto nada lá. — Eu falo e noto que a maioria das pessoas ia para aquela direção, então faço o mesmo, mas bem calmamente, sem pressa alguma.

— Caralho. — O Jacob fala quando se vira e me vê, eu estranho e passo mais pela frente dele, sentindo que cairia quando meus olhos enxergam o que tem na minha frente. 

Não. Acredito. Nisso.

— Justin… — Eu falo pondo a mão sobre a boca ao ver ele descendo de uma Ferrari em um tom meio que azul turquesa, a mesma que tinha um laço vermelho em cima, mas não, não era só isso. O Chaz descia do carro ao lado, uma mercedes novinha em folha, a mesma com outro laço em cima, mas esse era dourado. 

O Justin sorri após descer e fica apoiado sobre o carro, agora já vestido com suas roupas normais e sorrindo para mim, me lançando o típico olhar “Bieber arrogante”.

— Surpresa. — Ele pisca o olho e eu não sei nem o que fazer. Se beijo ele, se dou um tapa, abro minhas pernas aqui na frente de todo mundo ou se choro mais. Só sei que quero fazer algo, mas é como se nenhum neurônio meu estivesse ao meu favor, pois não estão nem mandando ou sequer trazendo informações do cérebro. 

Vou até ele já negando e balançando a cabeça de forma mais do que negativa, ele perdeu o juízo!

— Eu não reclamei de nenhum presente até agora, mas isso… O que eu vou fazer com esses dois? — Eu falo e ele nem presta atenção, só me abraça e me dá um beijo no topo da cabeça enquanto todos tiravam fotos e olhavam chocados. 

O que eu vou fazer com uma Ferrari? Ir para a farmácia comprar absorvente? E a Merdeces? Eu tá tinha ganhado uma BMW do Chaz, por que mais dois carros? Eu… Nossa. Esse homem perdeu totalmente o bom senso que eu pensei que ele tinha.

— Gostou? — Ele pergunta quando me solta e eu continuo chocada, não consigo nem formular grandes frases.

— Eu estou sem palavras, isso é…

— Já foram mais dois presentes, só tem mais 8. — Ele se faz de lamentado e eu simplesmente não consigo acreditar que isso tinha mesmo acontecido, que está acontecendo.

— Você é louco?

— Porra, pensei que tu já soubesse a resposta. — Ele me dá um beijo rápido porque eu ainda continuo com a boca aberta e nem sequer correspondi, estou chocada.

— Maddie, a gente pode entrar no carro, né? — O Jacob fala vindo até mim e eu concordo na hora, vendo ele, o Matt e o Tyler abrindo o carro em que eu e o Justin estávamos apoiados, o mesmo que tinha a mão por cima do meu ombro e bebia algo que eu não faço a mínima ideia do que é.

— Essa festa toda é algo surreal. — Falo perto do seu ouvido e já beijo a sua bochecha, o que faz ele sorrir. — Eu juro que não sei por onde começar a te agradecer, o que é péssimo, porque você fez tudo isso por mim. — Passo a mão por sua bochecha e ele me encara sério, apenas observando cada mínimo detalhe do meu rosto. 

— Madison. — O Chaz chama e eu me solto na hora do Justin, sorrindo para ele e recebendo um abraço seu. Como é bom nós estarmos assim de boas.

— Fico feliz que esteja aqui. — Falo para ele antes de nos separarmos do abraço.

— Eu também. — Ele fala ainda meio reticente e eu sorrio, tentando focar em qualquer outra coisa que seja.

— E sua fantasia? Por que veio sem nada? — Falo e ele rola os olhos.

— Minha cara de quem ia vir fantasiado né. — Ele fala e eu rio, olhando em volta e vendo todo mundo mesmo fantasiado, e é sério, essa festa está algo fora do comum.

O Justin com os carros aqui, tem fonte de chocolate e até de bebida, várias comidas boas, ele montou inúmeros quiosques para o pessoal sentar e o quintal está com uma iluminação fora do comum, sem contar a cachoeira da piscina que descia graciosamente, fazendo os meus olhos se perguntarem se tudo isso a minha volta não passa de um truque de ilusão.

— Como ele conseguiu organizar tudo isso? Digo, hoje de manhã não tinha nada. — Falo e sinto a mão do Justin na minha cintura, me fazendo sorrir, mas já me mantenho mais séria quando vejo o olhar sério do Chaz. Isso é uma merda, eu e ele ainda não tivemos a chance de realmente conversar sobre isso, mas definitivamente não seria agora. 

— Já tava organizando isso faz uns dias, mas hoje coloquei todo mundo pra trabalhar. Também, pelo dinheiro que dei, era mais do que esperado eles tarem com tudo pronto. — Ele fala e eu concordo, tentando imaginar quanto tudo isso não deve ter lhe custado.

— E você senhor Bieber, cadê a fantasia?

— Bem, a tua ta aqui. — Ele fala se inclinando para dentro da Ferrari e pegando asas brancas enormes de lá.

— Sério? — Sorrio e ele concorda, colocando as asas em mim e me deixando sorrir. — E então, como fiquei? — Dou uma voltinha e ele morde o lábio, me olhando de cima a baixo.

— Parece um anjo bem fofo, mas safado ao mesmo tempo. Vontade da porra de mandar todo mundo embora e te foder em cima desse carro mesmo.  — Ele fala e eu passo os braços o abraçando de lado novamente.

— Obrigada por essa festa, todo mundo está aqui. Você até mesmo trouxe o meu pai. — Falo e ele rola os olhos.

— Ele não sabe ficar com a porra da boca fechada.

— Você merece até uma noite cheia de sexo hoje. — Dou um beijo no seu pescoço e roço meu nariz no local. — Eu poderia fazer o que você quisesse, está merecendo depois disso. — Lhe dou mais um beijo e ele suspira, me apertando mais ainda contra ele.

— Quem me dera. — Ele fala fazendo círculos na minha cintura com os dedos e eu sorrio, espero mesmo que ele tenha camisinha de sobra naquele quarto, porque hoje não duvido que quem esteja com o fogo todo seja eu.. — Escuta, o teu próximo presente tu só vai ver quando chegar em casa. — Ele fala isso e eu estranho na hora.

— Como assim?

— Só… Faz umas pesquisas à respeito do mercado atual de arquitetos. Tem uma empresa grande…

— A maior empresa de arquitetura está com meio que as “portas fechadas”, estão dizendo que está acontecendo algo grande lá, que ninguém…. — Eu elevo a sobrancelha e o encaro firmemente. — Como sabe sobre isso?

— Porque não é a porra de sigilo pra mim, eu comprei o nome da empresa toda. Tu não é dona, mas digamos que tem o teu nome então tu recebe uma porcentagem dos lucros. — Ele fala e dá de ombros, como se tivesse dito a coisa mais simples desse mundo todo.

— Peraí… — Eu me seguro com mais força nele, realmente sentindo minhas pernas fraquejarem. — Você… Você comprou a… Justin… — As palavras não saiam da minha boca de maneira alguma, literalmente eu queria poder falar tudo o que tenho na minha mente, mas não consigo formular as palavras, parece não ser mesmo o suficiente. — Você… A empresa toda… — Juro que não consigo formular uma frase, apenas… Merda, merda, merda. — Você… Louco… — E agora sim ele ri.

— Eu… Pênis… Tu… Buceta… Entendeu já, né? — Ele arqueia a sobrancelha e eu não seguro a risada, não me segurando e pondo ambos os meus braços na sua volta, o apertando o máximo que eu consigo.

— Eu ainda estou tentando processar tudo, é muita coisa para mim.

— Cala a boquinha, a gente tem muita . — Ele fala e eu nem coisa ainda pra rolar hoje. — Não discordo, hoje tudo o que ele quiser eu simplesmente concordo, sério mesmo. — Vem comigo. — Ele fala segurando a minha mão e eu juro que não estou preparada para mais presentes, ele só pode estar ficando louco.

Acho que se eu resolvesse vender os meus órgãos pro mercado negro, não teria um quinto do que ele está investindo comigo hoje. Ele está tentando provar que me quer bem. Do jeito Bieber… Mas eu estou captando a sua mensagem, céus.,

Ele me leva com ele até a casa e sorri se jogando no sofá e me olhando de cima a baixo.

— Vai querer transar agora? Com o pessoal nos vendo e tudo mais? — Falo e ele gargalha. — Vai ser difícil com essas asas, sem contar que…

— O envelope. — Ele fala mostrando um envelope vermelho na mesa e eu estranho, me sentando ao seu lado e começo a abrir o mesmo. — Ele vai te descrever os 5 lugares onde tu tem 5 presentes escondidos aqui dentro da minha casa. — Ele fala e eu suspiro.

— Mas é uma mansão.

— Fui eu que escondi e tava com preguiça, então ta tudo aqui na volta. — Ele fala e eu sorrio ansiosa, abrindo a carta e vendo sua caligrafia nela.

— Você tem a letra bonita. 

Levanto e ele fica sentado, me olhando com um sorriso nervoso no rosto. 

A primeira dica dava lugares de onde eu poderia fazer comida, nossa amor, muito criativo.

Vou até a cozinha animada e já vou direto até o forno, abrindo e vendo uma embalagem da Victoria’s Secret lá.

— Maldito. — Falo rindo ao largar a carta no balcão de mármore da sua cozinha e abrindo a embalagem, vendo várias caixas com diversos conjuntos de lingerie, e sim, tinham 2 fantasias. Uma de policial e outra de bombeira, mas que não tapavam nada. — Sempre muito original. — Falo largando a sacola na sala e ele sorri.

— Foram os meus favoritos, to louco pra te ver de policial. — Ele pisca o olho e eu sorrio já mordendo o lábio, mas volto minha atenção ao pedaço de papel na minha mão.

Subo até o andar de cima e vou direto para o seu quarto, abrindo a coberta da cama segundo as instruções e ficando congelada pela milésima vez do dia ao ver um MacBook novinho para mim ainda na embalagem.

Eu juro que ele só pode não ter mais onde gastar esse dinheiro todo dele, não é possível. Eu sei que dinheiro não compra felicidade, mas olha, me deu uma baita dor na mandíbula de tanto ficar com a boca aberta hoje.

— Nossa segunda transa nessa casa… — Era o que dizia na carta, fico pensando e… Sala de cinema. 

Desço e passo por ele, largando o MacBook sobre a mesa e dando um beijo na sua bochecha antes de seguir pelo corredor e ir até a sala de cinema, ligando a luz e vendo duas embalagens no enorme sofá de couro vermelho.

Me aproximo e sorrio ao abrir a embalagem e ver um perfume da Gucci, nem abro a embrulho do perfume e já vou para o outro presente, dessa vez sorrindo feito uma retardada mental ao ver o anel que ele havia me dado, mas principalmente, tinha um cristal roxo maravilhosamente lindo e enorme no anel, era completamente exótico e lindo, sério.

Ponho o anel no dedo e decido já ficar com ele, vendo o quanto ele se exaltava na minha mão, me deixando mais feliz ainda.

Vou até ele na sala e o mesmo estava quase cochilando, ele definitivamente devia estar exausto de tanto planejar essa festa toda.

— Amor? — O chamo e ele abre os olhos, sorrindo. Largo o perfume na mesa e me sento devagar no seu colo, encostando minha cabeça no seu pescoço e sorrindo. — Você tem ideia de que eu nunca ganhei tanto presente na minha vida? Você é maluco, sério mesmo.

— Tu ta feliz? — Ele pergunta inclinando a cabeça para me olhar melhor e eu concordo. — Só quero te fazer feliz.

— Você me faz. Obrigada. — Dou um beijo no seu queixo e ele sorri.

— Bem, agora vai aproveitar a noite com os teus amigos, porque de madrugada tu é minha. — Ele fala quando levantamos e eu concordo sorrindo, indo com ele novamente para o quintal e vendo que ele ia até os meninos, os mesmos que estavam na frente do bar rindo e conversando.

— Olha ela, até parece um anjo. — A Ry fala quando me sento com eles em um dos quiosques e eu rio.

— Essa fantasia de bruxa caiu bem em você. — Pisco o olho e quando me viro para o Matt e o Tyler, rolo os olhos. — Não podiam achar nada mais original do que virem fantasiados de médicos?

— Esses são os jalecos que a gente usa na aula prática, não foi difícil. — O Tyler fala e eu concordo, sorrindo ao ver a Lucy fantasiada de branca de neve e o Jacob de policial.

— Essa fantasia é de um dos meus irmãos, na realidade é a roupa de trabalho dele. — Ele se justifica e eu sorrio, olhando em direção aos meus avós e achando eles a coisa mais fofa do mundo, vestidos os dois de marinheiros.

— O teu pai ta fantasiado de que exatamente? — A Ry pergunta e eu rio.

— Acho que era para ser um mágico, mas não deu muito certo. — Falo e ela concorda, comendo alguns dos morangos sobre a mesa enquanto nós todos aqui conversávamos.

— E sim, eu fiquei chateado quando tu falou comigo hoje mais cedo e passou o nosso almoço pra amanhã.

— Mas Jacob, todos eles me deram o bolo! — Falo me explicando e bebendo mais um pouco do champanhe na taça que eu tinha em mãos.

— Poderíamos sair pra almoçar só eu e tu, normal. — Ele fala se fazendo de sentido e eu sorrio.

— Amanhã saímos só nós os dois então.

— Eu também quero ir almoçar. — O Tyler fala e eu rio, rolando os olhos e já sentindo o cansaço começar a preencher mais o meu corpo.

— Você e o Ryan estão bem? — Pergunto para a Ry quando noto que ela e ele mal passaram muito tempo juntos hoje na festa.

— Ciúmes, Matt. — Ela fala dando de ombros e eu rio, vendo o Matt rolar os olhos.

— Acho que é porque você é muito bonito, por isso o ciúmes.  — Falo ironizando e ele sorri já se achando, coitado.

— Tem quem goste. — Ele fala abraçando a Lucy e eu sorrio.

— Foi legal da parte do seu namorado nos convidar, apesar de tudo. — A Lucy fala e eu sorrio. 

Ele odeia o Matt, odeia o Tyler, jogou fora o chaveiro que o Jacob me deu, detesta o meu pai, supostamente não aguenta ver a minha mãe na frente dele e, mesmo assim, ele organizou toda essa festa para mim.

— Foi muito legal mesmo. — Falo concordando e comendo mais dos docinhos que tinham aqui na mesa à nossa frente, estava tudo muito bom.

— Babe? — Ele me chama e eu viro o pescoço o olhando, vendo que ele vinha até nós e parecia estar meio sem graça. Isso mesmo, Justin Bieber sem graça, tem como não achar adorável? — Vamos cantar parabéns? — Ele fala e eu concordo. 

O pessoal todo levanta e já se junta, ficamos atrás de uma das enormes mesas. Logo todos começam a cantar parabéns quando o Chris e o Ryan trazem um bolo enorme que estava com as velas acesa. Eu só seguro a risada ao ver uma foto enorme do Justin no bolo. Literalmente, acho que foi feito com aqueles papeis de açúcar, mas era uma foto enorme dele sobre o bolo.

— Justin. — Falo rindo e ele apenas continua batendo palmas e cantando parabéns para mim animado, como todos.

Eles colocam o bolo enorme sobre a mesa e eu sopro as velas. Ninguém sabe como ficar quando cantam parabéns, para mim é o maior mistério da festa.

— Parabéns, querida! — Minha mãe fala me abraçando de novo e o Justin já vai dar uma volta, o que me faz rir de leve. Sim, imaginar eles juntos ainda não me desce nem um pouco.

— Parabéns, docinho. — Meu pai fala me puxando da minha mãe e eu rio.

— Joseph. — Minha mãe fala com raiva e eu abraço ambos.

— Como é bom ter os dois no mesmo ambiente. — Ironizo e os dois rolam os olhos.

— Não é como se tivéssemos qualquer opção. — Eles falam ao mesmo tempo e vejo o Nolan na minha frente, minha escapatória no momento.

— Nolan! — Vou até ele e o mesmo já me abraça, pondo ambos os braços na minha volta.

— 20 aninhos?

— Se tu não quer perder essa braço, sobe essa mão, Nolan. — O Justin fala ao passar por nós e ele desce ainda mais, já erguendo as mãos na hora quando o Justin se aproxima de forma bruta de nós os dois.

— Adorei a fantasia, Nolan. Pelo menos você tem um senso e participa. — Falo alto e o Justin suspira, me abraçando por trás.

— Eu sei, sou um puta bombeiro né? — Ele fala até fazendo pose e eu concordo. — Se quiser pode sentir os bíceps, gata. Não tem problema, só cuida pra não se apaixonar. — Ele fala e o próprio Justin já abaixa o braço do Nolan.

— Te manda. — Ele me dá um beijo na minha bochecha e corre antes da mão do Justin ter chance de o alcançar.

— Filho da puta. — E ele fala dessa vez beijando meu pescoço, fazendo eu sorrir e passar a mão sobre a dele.

— Quer ir sentar comigo e com os meus amigos um pouco? Os meninos também podiam sentar conosco.

— Angel, já ta pedindo muito. — Ele fala cheirando meu cabelo e eu sorrio.

— Eu sei. — Me viro para ele e seguro sua mão, o puxando comigo. Para a minha surpresa, ele realmente não reclama.

Ele se senta em um dos sofás e me puxa para o seu colo, não preciso nem dizer que o Matt e o Tyler ficaram sérios com a presença dele aqui. — Do que falavam? — Eu pergunto e a Ry sorri.

— Em como o Ryan é um babaca. — Ela fala e o Justin ri.

— Descobriu depois de meses? Ou o sexo era muito bom ou tu muito burra, porque que ele é um babaca até a mãe dele sabe. — Ele ironiza e ela levanta o dedo do meio para ele.

— Ele fica de papinho com algumas putas e acha que eu me importo. — Ela bebe mais da cerveja e faz uma cara estranha. como quem tivesse pensando muito.. — Eu tenho um plano.

— Cala a boca. — E sim, todos nós falamos isso para ela ao mesmo tempo.

— Mas ele…

— Levanta a bunda e vai falar com ele. — O Jacob fala e ela rola os olhos, realmente levantando e indo até ele, o que já nos faz rir quando vemos o início de uma discussão.

— Então cara, tu gosta de Paris? — O Justin fala para o Jacob e eu já fica mais séria, pondo a mão sobre a sua coxa e apertando a mesma.

— Sim, eu tinha trazido um chaveiro pra Maddie.

— Eu sei, eu vi. — Ele fala pegando uma taça de champanhe da mesa e bebendo ela aos poucos. — Já fui lá. — Claro que não para passear, talvez matar uns mil caras, mas nada fora do comum.

— Ah sim?

— Umas 4 vezes, quando não tinha nada pra fazer. — Ele fala “humildemente” e eu já aperto seu joelho.

— É um legal lugar.

— Pois é. — Ele fala seco e eu suspiro.

— Mas e então Lucy, o Matt comentou que essa semana você ajudou um cirurgião a fazer tratamento de canal. — Eu falo mudando completamente o rumo e ela concorda na hora, já entendendo que era o que eu queria.

— Sim, foi bem legal. Nós… — Ela vai explicando como foi o procedimento e eu realmente acho legal, só não sei se teria coragem de fazer tudo isso.

— E aí galera, já ta tarde. Vocês não tem que ir embora não? — Quando o Justin fala isso, eu levanto do seu colo e estendo a mão para ele.

— Podem ficar pessoal, ninguém foi embora e até os meus avós estão dançando na pista super animados. — Eu falo e eles concordam, puxo o Justin comigo e ele fico do meu lado, completamente parado.

— Quer fazer o que?

— Dançar, com você. — Falo e ele ri.

— O tipo de dança que eu quero fazer contigo é meio pornográfica, não sei se teus avós e pais iam gostar de ver. — Eu o puxo para a pista que tinha montada aqui, aquelas com o chão de Led.

Eu seguro suas mãos e realmente me divirto dançando e, só de ver ele sorrindo e passando um tempo bom comigo, já valia a pena.

Vamos dançando e quando ele começa a se esfregar mais em mim, já vejo o olhar nada contente do meu avó, o que me faz rir e me afastar mais dele, indo em direção ao vovô.

— O Justin quer dançar com a vovó, então eu fico com você. — Quando falo isso, o Justin arregala os olhos, mas minha vó segura sua mão e começa a o puxar com ela, o que faz ele me olhar falando que me mataria, mas sei que a essa altura do campeonato ele não seria capaz sequer de pensar nisso.

Meu vô dança comigo e me humilha, ele realmente era um ótimo dançarino e detesto admitir, mas é complicado seguir os seus passos.

— Madison. — O Justin chama ofegante e eu sorrio, me virando para ele e vendo minha avó toda sorridente. — Vem. — Ele fala esticando a mão e eu sorrio, segurando a mesma e saindo com ele da pista, vendo que dessa vez ele entrava comigo na casa e subia as escadas, o que me fazia estranhar mais ainda.

— Onde vamos?

— Eu tenho um terraço aqui em casa, nunca te levei porque só vim aqui umas duas vezes, e as duas eu tava muito na merda. — Ele fala abrindo uma das portas que eu jamais havia aberto, as mesmas que eu percebo que davam para uma escada, a mesma que nós subimos e ele abre outra porta, nos dando entrada ao enorme terraço da sua mansão.

— Tem uma vista linda daqui. — Falo ao ir mais para a ponta e ver todo mundo na festa lá embaixo se divertindo, era surreal. Ele foi detalhista com tudo, absolutamente tudo mesmo. Acho que a pior parte é o fato de eu realmente não saber como o agradecer, ou sequer por onde começar.

Ele para atrás de mim e me abraça, fazendo eu fechar os olhos, sentindo o vento contra nós, mas realmente não seguro minhas lágrimas e, para ser sincera, não faço a mínima questão de tentar as conter.

— Ta chorando por quê?

— Ninguém nunca… — Eu me viro para ele e ele me puxa para sentar sobre uma toalha que ele havia posto aqui com velas, o que me deixa mais boba ainda. Noto que tinham outras embalagens, mas não era essa a minha preocupação no momento, longe disso. — Ninguém nunca se importou tanto comigo ao ponto de fazer tudo o que você fez. — Ele segura a minha mão e sorri para mim.

— Tu merece, depois de tudo o que eu te fiz passar, desde o inicio. Brigas, a aposta, o negócio com a tua mãe e… Tu merece, isso não é nada. — Ele fala sério, mas eu apenas nego com a cabeça e mantenho meu olhar sobre ele.

— Não Justin, eu estou falando sério. Eu sei meus avós me amam, minha mãe também, e que meu pai da maneira dele se preocupa, mas eu sempre era o segundo plano de todos, ele tinham coisas maiores para se importar. E você mesmo com todo o seu trabalho e complicações, conseguiu organizar tudo isso para mim, você me deu uma festa que eu nunca vou esquecer, presentes que eu jamais vou poder agradecer e o mais importante, esse carinho e preocupação toda que você tem comigo, eu só… Céus. — Continuo deixando lágrimas cairem de emoção e ele sorri. — Tem momentos que eu não sei se te mereço. — E agora sim pareço o pegar de surpresa, porque ele me observa com os olhos arregalados.

— Tu é doida?

— Eu sempre quis um namorado. Um cara que se preocupasse comigo, me mimasse, me desse o mundo se pudesse. Você tem esse seu jeito grosso e, bem, muitas vezes não é de mostrar os sentimentos, mas suas ações falam alto demais, babe. — Sorrio segurando sua mão e beijando a mesma, realmente sentindo que eu poderia o esmagar com a minha vontade de apertar.

— Tu vai rir do próximo presente. — Ele fala e eu seco as lágrimas, rindo e negando.

— Eu não preciso de mais nada. Eu só… Podemos ficar nós os dois aqui, abraçados e em silêncio, apenas nós os dois. — Falo ainda soluçando feito um bebê e ele ri, achando graça da situação.

— É um abraço, esse é um dos últimos presentes. — Ele fala isso abrindo os braços e eu mesma me inclino o abraçando, ficando meio que deitada sobre ele e com as lágrimas a escorrer do meu rosto. — Porra, eu achei que ia te fazer chorar com esses dois últimos presentes que eu guardei, tu tinha que esperar mais. — Ele fala acariciando o meu cabelo e eu sorrio.

— Se no dia que nos conhecemos alguém tivesse me dito que estaríamos aqui nesse momento assim, juro que nunca acreditaria. — Eu falo e ele concorda, já me inclino para a frente e seco as lágrimas que caiam dos meus olhos. Olhando para o homem na minha frente e tentando raciocinar a noite que eu estou vivendo. 

Justin Bieber’s Point Of View.

— Está louco? Me diz que esse presente não é o que eu acho que é. — Ela fala me olhando dessa vez com mais surpresa do que todos os outros presentes.

— O que foi? — Sorrio pra ela e querida nega, ainda sem conseguir raciocinar.

— Está querendo dizer que essa é a chave da…

— Da casa do teu avô que tu sempre morou e que supostamente foi à venda, pensei que tivesse estranhado que nunca pelo menos foi buscar os móveis ou nada do gênero. — Eu falo e ela morde o lábio, o mesmo que tremia. 

Não to dizendo que ela fica feia chorando, mas eu prefiro ela sorrindo, agora ela ta chorando tanto que eu fico até meio cagado.

— Justin, você…

— Tu falou que quando precisasse ia pedir minha ajuda, mas pra variar tu não fez, então eu tive que fazer sozinho. — Falo passando a mão pelo rosto dela. — Tu nunca pede nada, sério. Nem dinheiro pra casa, ajuda pra pagar a faculdade, ou sequer coisas pro teu lazer sabe. Tu quase nunca compra roupa nova, ou sequer vai pro salão arrumar a tua juba. — Eu falo rindo e passo a mão pelo cabelo dela. — Eu gosto de ti assim, nunca mudaria nada em ti, tanto por dentro como por fora, mas eu gosto de ver que tu se importa contigo e quer te fazer bem, porque a minha função é essa, mas tu tem que me ajudar às vezes.

— Eu sei, eu juro que sei. Eu sempre tive milhares de coisas para focar, e para ser sincera, eu tenho medo. Medo de tudo, principalmente da vida em si. Você com o seu trabalho… — Ela começa e eu fico sério, espero mesmo que ela não chegue onde eu acho que vai. 

— O que tu quer dizer?

— Eu te amo, Justin. Você sabe disso, aliás, eu acho ridículo eu ou você termos que falar essas palavras, porque ambos sabemos o que sentimentos um em relação ao outro. Mas a questão é… Eu te amo tanto, que cada vez que você tem algo relacionado ao trabalho, eu não consigo nem sequer dormir.

— É difícil, eu sei que…

— Sim, é muito difícil. Porque tem vezes, que eu também quero poder te dar o mundo, dar aquilo tudo que você precisa e que merece, mas meu medo é que eu não posso fazer isso, porque tem diversas coisas ao seu respeito que são inalcançáveis. Desde a sua entrada no tráfico, como sua infância, a relação com os seus pais, sua família, tudo! E eu não te culpo, porque todos nós temos o direito de não querermos nos abrir totalmente em relação a certos assuntos, ainda mais quando envolve o seu trabalho de forma tão “pesada”, só… Eu fico preocupada, é isso. Por isso não peço, não exijo ou algo do gênero, porque quando estou com você, eu gosto de aproveitar o tempo, sentir que não estamos o desperdiçando. — Certo, era isso sim que eu não esperava.

— Tu espera que eu morra? — Pergunto direto, vendo que ela pisca os olhos diversas vezes e solta uma risada fraca.

— Quantas vezes você já foi parar em um hospital? Ou sequer…

— Tu sabe que eu não posso fazer isso, largar tudo por…

— Eu não quero que você faça isso, eu nunca vou sequer pedir algo dessa proporção para você, porque querendo ou não, o tráfico é uma parte de quem você é. Eu não acho algo legal, ou muito menos justificável, mas você é assim, paciência. Eu… Nesse meio tempo que ficamos separados, eu percebi que muitas vezes, o nosso foco nas situações sempre vai para a parte negativa, nunca paramos para realmente agradecer. Como… A situação com a minha mãe. Eu odeio o que aconteceu, de coração, chega a me doer! Mas eu cansei de odiar você e tentar odiar ela, porque é algo que não é possível esquecer, mas que com muito esforço, eu posso tentar ignorar. Entende o meu ponto? Eu não sei quando a vida acaba, não sei o que pode ou não acontecer amanhã, por isso prefiro focar na gente, do que no ódio que eu devo ou não ter.

— Sim. — Aperto mais o braço dela e ela suspira.

— Se para ter você, eu preciso me acostumar com os batimentos acelerados cada vez que você sai para uma missão, paciência. Isso é mil vezes melhor do que não te ter por inteiro, do que simplesmente tentar ignorar algo tão maravilhoso e especial que entrou na minha vida. Ignorar cara que mesmo achando que eu o traí e estava com raiva de mim, compra uma casa que tem um valor emocional enorme para mim.

— Tu não tem ideia de como eu fico só de ver esse sorriso no teu rosto. Sei que a casa era importante pra ti, sei que tu tinha memórias e tudo mais, então imaginei que seria importante que tu ficasse com ela, e não um estranho que compraria ela e teria pouco se fodendo. — Eu falo e ela me olha com os olhos brilhando.

— Você escuta o que fala? Como tem momentos que você não se acha o suficiente para mim? Eu sei que debaixo da máscara do Bieber “fodão” você é uma pessoa com preocupações normais, mas eu sou doida por você, realmente. — Ela morde o lábio e eu não me seguro, puxando ela pra cima de mim com força, abrindo as pernas e pondo ela no meio delas.

Eu sou doido por essa garota, e isso é um porre, porque é uma das coisas da minha vida que eu não posso simplesmente controlar.

— Eu quero transar com você. — Ela fala começando a beijar o meu queixo e eu fecho os olhos, descendo a mão até a parte descoberta das pernas e a apertando.

— Eu juro que isso é o que eu mais quero, mas eu não sou doido de te passar a porra de uma doença por conta do… — Ela cola os lábios nos meus e não me deixa nem sequer terminar, então subo o vestido dela com pressa e consigo fazer ela abrir as pernas, se sentando totalmente em cima do meu pau. — Porra cara… — Eu juro que quero parar, mas não dá, não tem como resistir à isso, resistir à ela.

— Eu e você vamos ser rápidos, mas eu preciso transar com o meu namorado. — Ela beija o meu pescoço, sugando com tanta força que eu tenho certeza que eu ia ficar com um puta roxão e, caralho, isso me dá uma tesão da porra.

Ela segue me beijando e eu seguro o rosto dela com a mão, forçando mais ainda a entrada da minha língua na boca dela, sentindo sua mão indo até o botão da minha calça e indo abrir o mesmo, só então acordo.

— Não… — Eu afasto os nossos lábios, mas ela segura o meu rosto e começa a dar beijos lentos no mesmo. — Tu fica assim tarada só quando eu não posso, caralho. — Perto a bunda dela e já penso em pagar um oral nela, é só o que eu posso fazer nesse instante.

— Camisinha. — Ela apalpa os meus bolsos, procurando pela minha carteira.

— Tu é doida? Depois tu vai ficar toda…

— Com camisinha pode. — Ela fala nervosa e agitada, fazendo eu enrugar as sobrancelhas e encarar ela.

— Como é que é? O Daniel…

— Você merecia um pequeno castigo por ter pegado sífilis, mas depois do que fez hoje, você merece tudo! — Ela se inclina pra beijar o meu pescoço, mas eu me esquivo pra trás e a olho sério.

— Diz que tu ta brincando. — Falo tão puto que ela fica assustada.

— Eu só…

— Ta querendo dizer, que a mais de… — Ela senta mais no meu pau e cola os nossos lábios, abrindo o pacote de camisinha que tinha achado na minha carteira.

— Você está tomando os remédios e fazendo o tratamento certinho, então não é suposto doer se você estiver duro. — E só então abaixo o olhar, notando que eu tava completamente duro.

Ultimamente eu tenho tesão e não posso fazer nada, então meu pau duro ou não agora não era mesmo o meu foco.

— Eu quero te matar. — Falo nor virando e ela sorri, erguendo o vestido e tirando a calcinha de forma rápida.

— Não temos muito tempo até que notem a nossa falta lá embaixo, então anda. — Ela sorri animada e só de ver a buceta dela toda molhada um gemido sai dos meus lábios.

— Porra. — Eu abro a minha calça e abaixo a mesma, puxando a cueca e vendo as marcas de leve no meu pênis, mas nada demais.

Fico com a calça até os joelhos e ela mesma se inclina, ainda de pernas abertas, abrindo a camisinha e fazendo questão de colocar no meu pau enquanto apertava o mesmo.

— Depois dessa festa, tu que se prepare, porque vai ficar assada de tanto que eu vou te comer. — Reclamo enquanto ela se deita e percebo que ia amassar as asas da fantasia, mas to pouco me fodendo. 

Eu me coloco na entrada dela e quando entro, juro que parecia um sonho.

— Buceta. — Eu me soco todo lá dentro, escutando o seu gemido abafado, tentando se conter. — Pode gemer, faz um bom tempo que eu não entro ai… — Falo sorrindo, já me inclinando pra frente e mordendo a orelha dela enquanto mexia o quadril de forma rápida.

— Awn… — E isso é música pros meus ouvidos, porque o som das minhas bolas batendo nela se mistura com o gemido, fazendo tudo melhor ainda. — Eu juro que estou quase…

— Eu sei, eu sei… — Ainda ofegante, aumento mais a velocidade e soco com mais força, fazendo o corpo dela se mexer. — Tu sabe que eu gosto de chupar os teus peitos enquanto te fodo, com esse vestido não dá. — Aperto o peito dela por cima do vestido, mas não é a mesma coisa.

— Oh… Own… — E agora sim, diminuo completamente quando sinto que ela chegou ao máximo, porque ela ta latejando pra caralho e ofegante demais, me mostrando o quão cansada ta.

Só de ver a expressão dela quando ela goza, eu já chego em outro ápice.

— Essa foi a melhor rapidinha que já… Tivemos. — Ela sobe a calcinha e ainda não baixa o vestido, apenas me olha enquanto eu tiro a camisinha e jogo ela longe, erguendo a minha cueca e calça.

— A gente podia ter feito isso com muito mais calma e tempo, se tivesse me dito que eu podia transar. — Falo ainda puto, com a situação, não com ela de verdade.

— Eu prometo que quando não estiver com nada, pago quantos boquetes você quiser. — Ela fala com tanta firmeza, que eu concordo.

— Tu que não esqueça disso, ainda mais depois do último presente. — Falo e ela sorri com os olhos fechados, parecendo nem lembrar que tinha outro. E porra, olha que nesse eu me superei de verdade.

Arrumo a toalha embaixo de nós e com ambos já menos ofegantes, olho pra ela sem conter a porra do meu sorriso arrogante. Depois desse, eu sou mesmo o melhor namorado do mundo.

— Esse é o teu último presente, mas pra entender ele, a gente vai precisar deitar. — Falo segurando o papel e ela estranha, se deitando do meu lado e eu passo o braço na volta do ombro dela, sorrindo e pegando com a minha outra mão o binóculos, isso depois de dar para ela o certificado.

— O que é isso? — Ela ia levantar nervosa e eu rio, segurando ela do meu lado e sentindo a mão dela na minha coxa.

— Ta, esse presente custou mais caro que a Ferrari, mas pelo menos quando eu não tiver perto de você, vou ter um jeito de seguir olhando pra ti, mesmo de longe. — Falo estendendo o binóculos e escuto o soluço dela.

— Você… Não… — Ela aponta para o céu e eu concordo, descendo o olhar até o papel na sua mão em cima da minha perna, logo olhando pelo binóculos de novo. — Meu nome… — Ela começa a gaguejar e eu rio.

— É aquela estrela lá. — Aponto e ela põem o binóculos na mesma hora. Não era difícil  — A partir de hoje, ela se chama Madison Turner. — Falo mordendo o lábio, sem acreditar que eu tinha realmente feito isso por uma garota, mas não, não era qualquer garota.

— Você… — Ela fala e eu rio.

— Agora foi mal, acabaram os presentes. — Falo dando um beijo no topo da cabeça dela e ela já nega, mas dessa vez de forma frenética.

— Você é louco? — Ela se ergue me olhando e eu nego ainda deitado, olhando pra estrela no céu.

— Louco por ti, só isso. — Quando falo isso, ela congela mais ainda. Porra, eu já tinha falado que amava ela, não sei como ela ainda dúvida, porque pra eu falar isso, é porque a porra é mais do que séria. Eu não falo isso nem pra minha mãe.

— Eu… — Ela não conseguia parar de sorrir e eu vejo os seus fios loiros se mexendo por conta do vento forte, tiro o meu casaco e coloco na volta dela.  Me sento e passo a mão no ombro dela, fazendo ela apoiar a cabeça no meu. — Esse é o melhor dia da minha vida.

— Eu sei, os presentes e a festa foram…

— Não, é o melhor dia porque infelizmente só hoje eu pareço ter me ligado de que você realmente está aqui por mim, você… Eu vi que você faz de tudo para me ver bem, e eu não sei mesmo como sequer retribuir isso. — Ela fala e eu rio olhando as luzes lá de baixo.

— Me aturando no início de tudo e me perdoando pelo lance com a tua mãe, isso já é o suficiente. — Falo e ela ri fraco.

— Foi legal da sua parte fazer tudo isso e ainda chamar meus amigos.

— Fiz a Rylee falar com eles. — Falo porque realmente foi isso, eu não ia mesmo falar diretamente com eles.

— Eu sei, mas… Você sabe que o Matt é só o meu amigo, não sabe? Nunca passou disso, nem vai. — Ela questiona e eu bufo.

— E percebi que o Jacob também é só teu colega, eu parei pra notar o jeito que eles te olham, e eles dois tão limpos, mas… — Deixo no ar e ela entende.

— O Tyler? — Ela questiona e eu concordo.

— Tu não tem noção de como me irrita ver tu falando com ele e rir, me corrói lembrar da cena que eu vi, de ti beijando ele, já faz eu imaginar muita coisa. — Eu falo seco e ela ri fraco.

— Só… Me machuca mesmo imaginar você com outras.

— Mas é diferente, eu não ficava beijando elas na tua frente. — E por incrível que pareça, a gente ta só conversando, e não discutindo de maneira alguma.

— E ver a Jade na sua casa todos os dias é o que? Saber que ela já sentiu prazer na mesma cama que eu deito com você todas as noites. — Porra, quando ela fala isso eu me ligo que quem ta precisando de cama nova sou eu.

— Foi mal. — Falo e ela concorda.

— Só, passou. Eu sei que você e ela não ficam juntos à tempos, certo? — Ela pergunta realmente com medo e eu nego sorrindo, a apertando mais contra mim.

— Nunca mais, a última vez que eu e… — Paro de sorrir quando lembro que teve uma semana que eu… Bem, que eu transei só com ela, então… — Porra. — Falo puto sem acreditar e tiro a mão da Madison, já fechando a minha em um punho de tanta raiva.

— O que houve? — Ela fala me olhando sem entender e eu bufo.

— Eu já sei quem me passou a porra dessa sífilis, e juro, juro que essa vadia vai pagar muito caro por essa porra. — Eu falo realmente já imaginando a tortura que eu ia fazer ela passar. 

Não acredito mesmo nessa porcaria, caralho.

CONTINUA...


Notas Finais


E então gente, Bieber não decepcionou?
Eu achei super fofo ele, o capítulo todinho <3 E olha meu povo, esse ai caprichou com os presentes!
Sei que o hot no capítulo foi extremamente curto e meio sem graça, mas achei que no momento era muita informação já, não quis por mais! E né.... A MALDITA DE UMA ESTRELA COM O NOME DELA, SOS SENHOR!!!! Eu acho que não posso me apaixonar, e vem esse homem!
Só eu sinto que a Jade vai se foder legal agora? Dá até uma pena dela, sério...
E gente, o último capítulo teve mais de 100 COMENTÁRIOS! Eu tava comentando com a bia que me sinto a pior autora do mundo todo por não conseguir responder, mas as vezes quero responder e não dá todos, e me sinto mal por responder uns e outros não! Então eu estou tentando muito mesmo destacar alguns nem que seja, mas juro que leio todos, e juro que os do cap passado me motivaram tanto que eu devo ter lido esse capítulo umas mil vezes antes de postar, com medo que ficasse viajado e vocÊs não gostassem! Então por favor, por mais que algumas vezes eu não responda, sigam comentando, significa muito mesmo para mim <3
Vocês são demais e amo todos, mais uma vez, feliz natal!
Queria lembrar que teremos 2 temporada e que falta menos de 10 capítulos para o fim da primeira, então ainda teremos alguns acontecimentos.... Espero que dÊ tudo certo e até o próximo!

All the love. H


Gostou da Fanfic? Compartilhe!

Gostou? Deixe seu Comentário!

Muitos usuários deixam de postar por falta de comentários, estimule o trabalho deles, deixando um comentário.

Para comentar e incentivar o autor, Cadastre-se ou Acesse sua Conta.


Carregando...