História Chains - I am With the Bad Guys.

“Nada além de uma lágrima é o que tem no café da manhã. Vendo você fingir que não se afeta. Você está forçando nossa conexão, esperando se livrar. — Rihanna (Close To You).”

— Qual é Rylee! — Falo jogando o celular longe e andando de um lado para o outro já mais do que desesperada.

Bem, depois de ontem eu ter saído da boate mais do que furiosa, eu acabei escutando um belo sermão do Chaz, o que resultou comigo chorando de raiva dentro do chuveiro, e assim que sai do mesmo, acabei apagando. 

Hoje quando levantei a primeira coisa que pensei foi na Rylee, eu já vi do que o Bieber é ou não capaz de fazer, mas realmente, se ele sequer chegasse perto da Ry, eu não sei o que faria com ele. eu estou tentando falar com ela a mais ou menos 1 hora e ela não atende, o que me faz imaginar cada vez mais o pior.

— CHARLES! — Grito ao abrir a porta do quarto e vou até o dele batendo repetidas vezes, mas o mesmo simplesmente não respondia. Tento abrir a porta dele e vejo que está trancada, ele só pode estar brincando comigo! — Chaz, abre essa porta! — Praticamente imploro quando sinto cada vez mais o meu coração quase saltando do meu peito, eu consigo sentir, o Justin com toda a certeza fez algo com ela, por qual outra razão ela atenderia nenhuma das minhas 25 ligações?

— O que é? Porra, tu é chata em. — Ele resmunga só de cueca enquanto mexia no cabelo, como quem realmente tivesse acordado só agora.

— O que o Justin fez com a Rylee? — Eu pergunto séria e ele me encara como quem não entende.

— Ah?

— Ele pegou ela né? Chaz, como você pode? Eu sei que você nos odeia, mas ela é minha amiga! Imagina se ele… — Paro de falar por conta da raiva.

— Do que é que tu ta falando?

— Qual é o endereço dele? — Eu pergunto já tremendo e ele ri.

— Por quê? Vai cobrar algo dele depois de ontem? Qual é Madison, por que não pode simplesmente admitir que quer cair de uma vez nas graças dele?

— Será que você pode por um único momento não ser tão idiota?

— Quer saber, vai lá e vê o que ele já não deve ter feito com ela. E ah, reza pra ela não ter sido estuprada. — Ele fala isso rindo e eu dou um passo para trás.

— Qual é o endereço? — Ele bufa.

— Qual teu número?

— Para que?

— Qual é? — Passo para ele e ele simplesmente fecha a porta na minha cara, me fazendo estranhar, mas antes de eu bater de novo na porta, recebo uma mensagem no Whattsapp, sinalizando que ele havia me mandado o endereço. Boa Chaz, pela primeira vez na vida você não foi tão inútil!

Volto para o meu quarto e me visto correndo, logo eu já desço apressada e pego as chaves do carro da minha mãe. Assim que subo no mesmo, coloco o endereço no Waze e já vou em direção a sua humilde residência, céus, eu juro que ainda mato ele!

Sigo com pressa em direção a mansão e assim que tento sequer passar pelos portões que dão para a “vizinhança” de e dos meninos, os seguranças já me travam.

— Nome? — Um deles questiona e eu bufo.

— Madison Turner. — Falo e por incrível que pareça eles liberam a minha entrada, o que me faz estranhar, mas pelo meu desespero eu simplesmente entro com tudo e sigo até o final da rua, que é onde dava a entrada para a sua mansão.

Desço do carro com pressa e antes mesmo de eu apertar a campainha, a porta já é aberta por uma funcionária, e não, dessa vez não era a Jade.

— Posso ajudá-la? — Ela questiona e eu concordo.

— O Justin… Bieber está aqui?

— Ele está no andar de cima e temos regras para não o incomodarmos no momento, ele está com a… — Basta ela falar isso que eu já paro de escutar na hora e subo correndo, não, pelo amor de Deus, ele não vai fazer nada com ela! 

Abro porta por porta apavorada já sentindo que meu coração queria saltar do meu peito, o desespero toma conta de mim imaginando cenas de ele torturando ou batendo nela como ele havia feito com o homem da corrido. Eu passava pelas portas sem saber onde eles estariam, mas logo escuto sons vindo de um quarto, era agora! Olho no corredor e procuro algo para me defender, a única coisa que eu vejo é um quadro, então vai ele mesmo. Pego ele e respiro fundo, certo Maddie, ele é só um traficante que mata pessoas, não tem com o que se apavorar.

Abro a porta primeiro de leve e seguro o quadro com as duas mãos, logo chuto a porta com tudo e já me preparo para o acertar, mas então…

— Opa. — Me viro na hora e solto o quadro quando tapo os olhos, mesmo que não vá adiantar de nada.

— MADISON! — Escuto o grito do Justin e respiro fundo.

— Posso me virar? — Falo séria pois ainda queria saber onde a Rylee está, eu só não esperava, bem… Pegar ele no meio de um momento tão “intimo” com a Jade.

— Mas que porra? — Ele me vira pelo o ombro e eu suspiro aliviada ao notar que ele está de cueca.

— Onde ela está? O que fez com ela? — Eu pergunto séria e ele me olha como quem não acredita.

— De que merda tu ta falando garota?

— Você sabe muito bem do que eu estou falando! Não se faça de idiota! — Falo tocando com o dedo no seu peito e acho que me intimido mais do que ele, pois quem dá o passo para trás sou eu.

Ele segura esse meu mesmo dedo e joga em minha direção, se bem que pensando nessa ação descrever ela era algo estranho, mas né…

— Eu espero mesmo que tu tenha uma boa explicação pra ter interrompido o meu sexo da manhã! Caralho em! — Ele aponta para o meio das pernas e só então noto que… Bem, ele estava duro.

— Oi Jade. — Falo séria e ela sorri divertida.

— Bom ver você, Madison. — Ela ri e o Justin continua me encarando.

— Só me fala onde colocou a Rylee ou o que fez com ela!

— Do que é que… Ah, ta falando do que eu fiz com ela por causa de ontem? Por que tu não cumpriu com a aposta? Ou melhor, pela cena que você querida tentou armar? — Concordo na hora mais nervosa e ele ri. — Bem, o que eu falei que ia fazer? — Ele sorri e eu nego na hora. — O que foi, Maddie? — Ele pergunta com ironia. — O gato comeu sua língua? — Meus olhos começam a lacrimejar e eu nego.

— Você não…

— Sim, eu matei ela, e isso é pra você aprender a não… — Ele para de falar quando a minha mão em puro reflexo se vira contra o rosto dele, gerando não somente um som alto, mas um choque maior ainda.

Ele me olha como quem não acredita e é como se a minha raiva aumentasse, não, ele não pode ter… Não.

— Jade, fora, agora. — Ele fala apenas isso e eu não me controlo, começo a estapear o peito dele com raiva e nojo.

— Você é o pior ser humano do mundo! — Eu grito e escuto a porta ser fechada. — Você… — Eu ando de um lado para o outro nervosa e começava a chorar, então eu simplesmente perco as forças nas pernas e caio no chão de joelhos, tapando o rosto e tremendo sem acreditar.

— Já acabou? — Ele questiona furioso e eu olho para ele sem acreditar.

— Eu te odeio, ODEIO! — Levanto furiosa e avanço contra ele, mas o mesmo simplesmente segura o meu braço com uma força imensa, o que não deixa sequer eu conseguir mexer uma única articulação do meu braço. Isso tudo enquanto ele me faz o encarar.

— Não vai querer me bater de novo. — Ele fala autoritário.

— Ou o que? Vai fazer comigo o que fez com ela? — Tento chutar ele, mas tudo era em vão, eu não sabia nem o que estava fazendo, eu simplesmente… — Rylee. — Mordo o lábio nervosa e passo ambas as mãos pelos meus cabelos quando ele me solta e tento realmente secas as lágrimas, mas não, não é possível.

— Eu até broxei com tudo isso pra ser sincero. — Ele fala se sentando na cama e eu o olho ainda sem acreditar. — Tu é bem mais gostosa quietinha e sem ficar gritando e chorando, digamos que não te favorece muito não.

— Ela é minha melhor amiga, como você teve sequer coragem? Você não pode ser humano, é impossível. Onde estão seus sentimentos? — Eu soco o chão diversas vezes e eu não sei o que sentir, parece que a ficha literalmente ainda não caiu.

— Junto com a aposta, que você não cumpriu. — Ele levanta sério e me encara frio. — Vai querer ver o corpo ou eu posso jogar fora? — Ele fala e eu sinto um nó na minha barriga, não, isso só podia ser um sonho. — Responde porra, eu não tenho o dia todo pra… — Ele para de falar quando o som do meu telefone a tocar se faz presente. Eu simplesmente passo a mão desesperada como se pudesse ser ela, mas é impossível, afinal ele havia a… O que?

— Rylee? — Atendo já com voz de choro e sem acreditar.

— Credo Maddie, eu sei que não atendi da primeira vez, mas não passou pela sua cabeça que eu podia estar fazendo sexo? — Ela fala e eu simplesmente suspiro alto.

— Então você… Onde você está? — Questiono chocada e olho para o Bieber, que simplesmente ria na minha direção. Infeliz.

— Indo para casa, hoje de noite temos que nos ver, você não tem ideia do que eu tenho para te contar! — Ela ri e eu respiro fundo.

— Nos vemos mais tarde. — E com isso eu desligo, sem simplesmente conseguir acreditar no que tinha acabado de se passar.

— Ta chorando por quê? — Ele ri com ironia e eu levanto furiosa.

— Você não faz ideia do como eu…

— Me odeia? Porra angel, essa já ta velha em. — Ele ri e eu nego.

— Você é maluco! Por que falou que tinha a matado? — Eu falo séria e ele me encara.

— Viu a sua reação? Foi por isso, exatamente por isso. — Ele fala e eu me preparo para sair do quarto, mas ele segura o meu braço e me faz virar, embatendo as costas com tudo na porta e o olhando. — Não fizemos nada a respeito do fato de você ter me batido. — Ele fala e eu o encaro sem acreditar.

— Você havia matado minha melhor amiga Justin, eu devia é ter te matado.

— Nossa, a convivência comigo já ta fazendo efeito em, mas não gosto não, te prefiro com a ingenuidade de sempre, eu acho até meio fofo, gata. — Ele fala e eu ergo a mão, secando as lágrimas que haviam ficado em minhas bochechas. — Mas que fique bem claro… — Ele se aproxima de mim e me encurrala novamente contra a porta, fazendo a proximidade entre nós ser tanta, que a sua respiração conseguia embater contra mim. — Que a próxima vez que inventar de me bater, eu arranco essa porra de mão pra fora do teu corpo, ai tu vai ter que aprender a bater punheta pra mim com a esquerda. — Ele se afasta e eu respiro fundo, passando a mão sobre o peito como se fosse para ver se tudo isso era mesmo real ou não.

— Você é o cara mais idiota que eu já conheci em toda a minha vida.

— Eu? Tu viu o que tu fez ontem? O show saindo da minha boate? Tive que por as vadias lá de volta no lugar delas, tu não tem a porra de moral pra gritar comigo ou sequer me bater, tu não é nada minha.

— Graças ao bom Deus. — Falo séria e ele me encara.

— O que aconteceu hoje serviu só de exemplo pra tu ver o que vai acontecer da próxima vez que inventar de me irritar.

— Você é doente. — Falo isso e tento me soltar, mas ele simplesmente não deixa. — Justin, você já está apertando. — Falo séria e ele continua me encarando.

— Quero que tu fique pronta hoje às 22h, sem porra de atraso nenhum.

— Eu não…

— Quem é que manda aqui?  — Ele pergunta olhando no fundo dos meus olhos e eu respiro fundo.

— Você.

— Foi o que eu pensei, então já pode tirar esse cu do meu quarto. Ah, a menos que queira me satisfazer já que fez eu tirar a Jade daqui no horário de trabalho dela. — Ele fala e eu simplesmente não falo nada, não falo pois sei que com gente ignorante não vale a pena bater boca, simplesmente não dá.

— Certo.

— E não me venha de… Peraí, concordou sem reclamar? Nossa, olha o progresso em, e eu achando que cachorra não aprendia. — E sim, eu realmente podia ter dormido sem essa.

— Posso ir?

— Claro, e vista algo bem sexy porque hoje temos gente para impressionar. Só não me vá como uma vadia também. — Ele fala sério e eu simplesmente saio. Esse garoto é egocêntrico, estupido, mal educado, e simplesmente um… Um maldito de um ser vivo.

Subo no carro ainda com o coração na mão e acelero o máximo que meu corpo é capaz, só queria sair daqui, sair de perto dele.

Assim que chego em casa, eu entro apressada com tudo e suspiro pesadamente ao ver o Chaz jogado no sofá jogando video-game.

— Você sabia que ele não estava com ela, né?

— Por que acha que eu te dei o endereço? — Ele ri e eu passo reto por ele, subindo furiosa para o meu quarto. 

Pego meu celular e mando uma mensagem para a Ry.

“Hoje não vai rolar, senhor Bieber quer minha ilustre presença com ele mais tarde.” 

Mando uma carinha triste junto e ela em questão de segundos já me responde.

“Você não ta entendendo, eu preciso mesmo falar contigo…”

Ela manda isso e eu estranho.

“Isso tem a ver com quem você dormiu? Quem foi? O Tyler, Josh? Sessão remember com o Cameron?”

“Ryan serve?…”

Depois dessa eu até ligo para a vagabunda.

— Você não pode me xingar!

— Pelo amor de Deus, me diz que merda você comeu!

— Quer mesmo saber? — Ela fala maliciosa e eu solto um gemido de nojo.

— Rylee, você sabe o que eles fazem da vida! Você tem noção de que se pegarem eles você pode ir presa por sei lá… Ah…

— Ter dormido com ele? Acho que não. — Ela ri e eu bufo séria.

— Eu juro que não te entendo, tudo bem que ele é bonitinho e tudo mais, mas Rylee, ele não presta para você.

— Ai Maddie, você tinha que ver como ele é longe dos meninos, ele simplesmente não é tão arrogante ou machista, ele sempre falava as palavras certas.

— E onde foi que vocês se encontraram? Vocês tinham combinado?

— Foi algo bem romântico, eu fui a cafeteria e ele disse que estava me seguindo porque desde o dia da boate não me tirava da cabeça.

— Ele é um stalker!

— Um stalker gostoso, ele pode me perseguir sempre que quiser!

— Rylee, você está levando algo sério a brincadeira!

— Como se quando você ir para a cama com o Bieber de verdade você vá querer parar!

— Você realmente não acha que eu…

— Qual é Maddie, estamos de férias, vamos aproveitar, depois a gente simplesmente dá um pé na bunda deles e volta para os gatos universitários.

— Sabe, eu acho que você devia ir se tratar seriamente. Sua tia não é psiquiatra?  — Ironizo e ela ri. Eu ia continuar tentando dizer o porquê dessa ideia ser péssima, mas então meu querido irmão entra no quarto com uma caixa, sim, isso mesmo, sem bater! — Sim? — Ironizo e ele larga a caixa na cama.

— Presente pra você, e não, não fui eu que mandei essa porra. — Ela fala irritado e sai batendo a porta, Jesus, esse menino com certeza tem algum problema mental, sério.

— O que houve?

— Não sei, ele trouxe uma caixa, vou até desligar para ver se não é uma bomba.

— Certo, hoje de noite vai sair com o Bieber?

— Não vou sair com ele, estou sendo obrigada, é diferente.

— Quando der pra ele tu vai me falar, né?

— Tchau Rylee, e vê se não cai mais nas graças do palhaço do Ryan.

— Vou ir até de novo pro apartamento dele amanhã!

— Rylee, você não me inventa de… — E sim, ela simplesmente tinha desligado na minha cara. Eu ainda mato ela.

Largo o celular na cama com calma e analiso a caixa grande que esperava ser aberta por mim, eu estranho em ver que de fato o que tinha na caixa era de marca. Deixo a minha curiosidade me levar e abro a mesma aos poucos, ficando sem creditar quando vejo o tecido vermelho dentro. Puxo o vestido aos poucos da caixa e fico completamente chocada com a beleza do mesmo, ele era em um tom de vermelho vivo, cavado e com o cós alto, ele tinha algumas dobras na cintura, mas em geral era algo bem elegante, fino e simples, com a barra no final mais larga e longa na parte de trás, dando uma pequena calda.

— Idiota. — Falo para mim mesma quando noto que até babando pelo vestido eu estou. É claro que foi o querido Bieber que mandou, como eu sei? Ele mandou uma foto dele com o bilhete “Guarda de lembrança”.

Estico ele sobre a cama e já me pergunto, se ele queria que eu usasse isso hoje, é porque definitivamente não iríamos para nenhuma boate ou nada do tipo, ou seja, eu teria que ir mais arrumada. Percebo que já eram aproximadamente 15h e eu não tinha feito nada, então corro para o chuveiro e já vou pensando no que fazer com o meu cabelo e usar nos pés.

Após o banho, saio com pressa e começo a correr feito louca atrás de algum esmalte para pintar minhas unhas, mas nem isso…

— Opa. — O Chaz fala rindo quando entra no quarto e eu congelo no meu lugar, apenas de toalha mesmo.

— CHAZ!

— O que é? Até parece que nunca vi mulher pelada, só ia ver se tu já tinha tomado banho, eu ia te apressar.

— Certo, já pode sair! — Aponto para a porta e ele levanta ambas as mãos sorrindo e logo se retirando.

Começo a me arrumar com pressa, e após secar os meus cabelos, pinto as unhas rápido e espero secar. Depois que já estão secas,eu começo a me maquiar. 

Certo, o vestido já é bem vivo, acho que vou tentar marcar mais os olhos e por um batom nude, é, vou fazer isso. 

Depois de terminar a maquiagem eu fico até meio surpresa, porque muito raramente eu me maquiava sozinha para eventos grandes, geralmente era mais para festas ou essas coisas.

— MADISON! — O Chaz grita do andar de baixo e eu suspiro, coloco o vestido, já o fechando e terminando de por os saltos, dou uma mexida no meu cabelo e sorrio para o espelho, nossa, eu até que estava bem bonita.

Pego minha bolsinha e desço com calma pelas escadas, já embaixo, o Chaz finalmente se vira irritado e me olha, mas até ele muda a expressão pra um pouco de choque. E bem, ele estava até mesmo usando um smoking, ou seja, o evento é sério mesmo.

— Porra. — Ele fala isso e morde o lábio, o que faz até eu me sentir desconfortável, mas ele é um imbecil, então eu não esperaria nada de diferente vindo dele.

— Vamos? — Passo por ele e abro a porta, estranhando quando vejo os meninos rindo na frente de duas limusines, nossa, duas? — Por que são… — Ia perguntar para o Chaz, mas quando os 4 que riam agora me encaram sérios, é como se o gato tivesse simplesmente comido a minha língua.

— Anda. — Ele fala passando por mim e eu suspiro, andando lentamente até eles.

— Bieber é o filho da puta mais sortudo! — O Chris fala quando eu me aproximo e eu respiro fundo.

— Obrigada pelo elogio.

— Tu ta muito gostosa. — O Nolan fala dando mais uma tragada no cigarro e eu simplesmente o ignoro.

— Por que duas?

— Porque eu e você não vamos com eles. — É a primeira vez que ele fala desde que eu sai. Ele joga o cigarro no chão e pisa em cima do mesmo, me olhando de cima a baixo e estendendo a mão para que eu pegue, mas eu simplesmente cruzo os braços e me aproximo da limusine assim que um dos seguranças abre a porta, já entrando nervosa. — A propósito, de nada pelo vestido que custou o olho da cara. — Ele fala após entrar no veículo e a porta ser fechada.

— Como se tivesse feito sequer cócegas no seu bolso. — Eu realmente queria ser uma pessoa normal e agradecer, mas depois de tudo o que ele já fez, e principalmente, depois do dia de hoje, eu passo.

— Bem, espero que esteja pronta, “querida”.

— Como é que é?

— Ué, você é minha acompanhante, então… — Ele se aproxima pondo a mão por cima da minha coxa e eu simplesmente a tiro de lá sem sequer ter forças para discutir.

— Para onde estamos indo?

— Um evento de caridade. — Ele fala e na hora eu estranho.

— Mas por quê?

— Porque vamos realizar um sequestro. — E ele fala como se isso fosse a coisa mais simples do mundo.

CONTINUA...

Leiam as notas finais por favor!