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História Chains - Esperança


Escrita por: Aly_AkaZ

Notas do Autor


Desculpem a demora e né, a quebra de expectativa.

Capítulo 13 - Esperança


BUM! (N/A: Efeitos sonoros são comigo mesmo) 

Sinto a explosão antes mesmo de ouvi-lá. Minha cabeça vai de encontro com o banco enquanto a traseira do furgão se eleva e nos faz girar no ar antes de cair de cabeça pra baixo. 

Demoro um tempo para me acostumar com o zunido na minha cabeça e a me forçar a abrir os olhos. Olho em volta, avaliando minha situação antes de tentar me mover. Estou no carro, cercado de vidro, a porta do meu lado foi arrancada no caminho, mas não tenho o caminho livre porque meu braço dirroto esta preso sobre o segundo banco. Me forço a virar o rosto na direção do banco do carona e me desespero ao ver que Izuku não está lá. 

- Droga! Droga! - Uso minhas costas para forçar o banco para cima e livrar meu braço, que esta ainda mais machucado do que antes. 

Me arrasto para fora do carro e busco Izuku com o olhar, ainda zonzo. Tenho vontade de gritar e quebrar a primeira coisa que apareça na minha frente, o boomber sendo parado por uma explosão... Argh, essee filhos da puta gostam mesmo de uma ironia. 

Me obrigo a levantar quando o encontro, caído no chão, de olhos fechados e completamente imóvel. 

- Não, não, não, você não pode morrer!

Tento correr até ele, mas caio no caminho. Motores roncam atrás de nós e fecho meus olhos, se ainda tinha ao menos um pingo de esperança dentro de mim, agora ele foi comoletamente drenado. Os vilões chegaram até nós, Izuku, mesmo que ainda esteja Vivo, está apagado, e eu estou tão machucado que qualquer tentativa de fuga seria patética. Não tenho mais nenhuma opção além de lutar, mesmo que seja aoenas para ter a satisfação de levar alguns deles comigo. 

- Ora, ora, se não é meu tigrinho favorito? 

Levanto o rosto imediatamente, me contorcendo de furia ao identificar aquela voz. 

- Toga... 

Rosno para sua cara de cu sádica e para os outros 5 vilões que a acompanhavam, inclusive um com uma bazuca sem munição, o que devem ter usado para nos derrubar. Não sei de onde estão tirando tanto dinheiro mas agora isso não importa agora. 

- Parece que você conseguiu traze-lo de volta... Ele deve gostar muito de você, depois me ensina como faz isso? 

Cerro os punhos, aumentando o suor e concentrando minha energia nas palmas das mãos. 

- Você esta morta, vadia! 

Não espero-os atacar, avanço contra o vilão mais próximo, um garoto pálido, mas antes que pudesse chegar a ele, outro deles, um negro franzino, faz um movimento de mão e uma enorme placa de metal se solta do carro e me empurra para longe do garoto. Antes de pudesse me levantar um cara parrudo se joga sobre mim e me segura pelos ombros. Coloco as mãos contra seu corpo e explodo-o com energia, mas quando a fumaça para, percebo que ele não está nem mesmo arranhado. 

Resistência... Ah, vai tomar no cu!

Ouço um barulho perto da minha cabeça e tenho uma ideia, mas se ela não funcionar... Livro uma mão e jogo-a para trás, procurando o liquido sobre meus dedos e quando acho-o, provoco uma pequena explosão. Aproveito o momento de distração do homem e chuto-o forte o suficiente para me livrar, então jogo-o em direção a gasolina agora em chamas. Corro para longe dela antes da explosão me jogar ainda mais longe, além de derrubar os demais vilões. 

Me recupero primeiro e corro na direção de Izuku e Toga, que me olha meio surpresa e me da abertura para avançar sobre ela, fingindo acertar-lhe um soco de direita e mirando um chute na altura de sua cintura, mas sou bloqueado. Ela segura minha perna e empurra meu joelho machucado me fazendo urrar de dor. Me arrasto para longe dela, voltando a aquecer meus punhos enquanto Toga se aproxima de mim com uma cara de pura fúria. 

- Vamos ver quem vai morrer, seu...

Mas ela não tem tempo de terminar a frase antes de ser acertada nas costelas. Ela sai do caminho, cuspindo sangue e nossos olhos seguem para Deku, agora em pé e bem... 

- Noshi!

Mas não por muito tempo... 

Mal temos tempo para olhar para o negro franzino antes de varios canos metálicos nos prenderem com forca pelos pulsos e tornozelos. 

Meus olhos encontram os de Izuku e encontro minha decepção estampada em sua expressão. O alivio por vê-lo bem é  o suficiente para afastar temporariamente a dor por termos sido capturados novamente. 

O rosto de Deku se deforma para  aquela expressão determinada, mas murmuro um "não" que parece ser o suficiente para tirar aquela ideia da sua cabeça, não temos chances de vencer mesmo...

- Vamos... - Vejo Toga limpar o sangue do rosto e dizer, rouca: - Levem-nos.



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