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História Chama Eterna (Naruhina) - O reencontro


Escrita por: hokagyuga

Notas do Autor


olá, gente. É minha primeira fanfic postada publicamente, nem sei se alguém vai ler. Mas se ler, espero que goste :)
Ps. o enredo é de minha autoria, embora Naruto pertença a Masashi Kishimoto.

Capítulo 1 - O reencontro


 Aquela era a pior missão que poderia ter sido designada a Hinata, se é que podia ser rotulada assim, diga-se de passagem. Escoltar Naruto Uzumaki pela Aldeia da Folha em seu retorno não era uma tarefa que poderia ser considerada nem mesmo de nível D. Ele conhecia aquele lugar como a palma de sua mão, mas a quinta Hokage designou-a para que o ajudasse a se instalar ali outra vez. Parecia uma recepção digna de volta ao lar.

Hinata esperou em frente ao complexo de prédios de moradores, onde ficava a casa de Naruto. Quando ele apareceu, momentos mais tarde, foi como se um choque elétrico tivesse a atingido. A sensação aterrorizante se estendeu dos dedos dos pés até sua nuca, eriçando os pelos do local. Naruto mal percebeu Hinata paralisada a alguns passos de distância. Ele sorriu para o prédio e ajustou a alça da mochila no ombro.

— Tudo está como eu me lembrava!

A frase não havia sido dita para ninguém em especial. Naruto parecia contente em estar de volta à Folha. O cabelo amarelo com mechas compridas e desordenadas brilhava sob o sol forte e os olhos azuis cobalto estavam calorosos. Hinata sentiu o coração bombear duas, três, quatro vezes mais forte conforme o encarava. Parecia um fantasma do passado, assombrando-a. Mas era ele. Naruto Uzumaki, o garoto que vivia em seus sonhos quando era apenas uma garota, o qual ela amava e admirava profundamente em segredo. 

— Na-Naruto. — Seu nome saiu fraco, tão suave que parecia um sussurrar para embalar alguém ao sono.

Naruto se empertigou, endireitando os ombros largos. Só então Hinata percebeu o quão alto ele estava agora. Pode sentir suas bochechas corando pateticamente ao passo que o garoto a analisava com aqueles olhos azuis virtuosos de que ela se lembrava.

— Ah. Oi, Hinata. — Naruto se aproximou, tão perto que ela pôde sentir seu cheiro de sol e pinho, um pouco de suor também. Ele estava tão perto que nem parecia se dar conta de que mais dois passos e ela poderia tocá-lo e vice-versa. Ele agia daquela maneira ingênua de sempre. Certas coisas nunca mudavam, e Naruto continuava péssimo em notar a mudança de atmosfera ao seu redor. 

— Oi. — Hinata se esforçou para não responder em outro sussurro, mas, droga, como era difícil. — A quinta Hokage me enviou para se certificar de que você se instalaria bem.

— Besteira. Ela não devia se preocupar tanto comigo. — Houve uma pausa. — Você não mudou nada. Mas... seu cabelo está comprido. — Naruto estendeu a mão para tocar uma das madeixas negras e sedosas. Hinata sentiu que fosse morrer. Ele enrolou a mecha despretensiosamente no dedo, depois se afastou. — Acho que gosto dele assim.

Naruto começou a subir as escadas, em direção ao corredor repleto de portas. Hinata demorou um ou dois minutos para se recompor, então o seguiu. Ela devia ir embora, mas... Seus pés funcionavam no automático. Tentou se convencer mentalmente de que estava cumprindo o que lhe fora designado, mas na verdade era seu coração traidor atraindo-a para Naruto.

A porta estava aberta e ela não ousou atravessar a soleira, só observou Naruto parado no centro do quarto com as mãos na cintura, analisando tudo ao redor.

— Está meio empoeirado mas tudo bem, não importa. É tão bom estar aqui outra vez. — Naruto jogou a mochila em sua cama e se virou para Hinata. — Acho que você já pode ir embora, não quero te incomodar. Nem sei por que a Tsunade te enviou.

Hinata assentiu, resignada. Não foi capaz de convida-lo para ir até o Ichiraku, sabia que Naruto faria tudo por uma tigela de Ramen. Era uma pena que ela não fosse uma garota mais destemida, como Ino e Sakura. Ela gostaria de ter coragem para enfrentar Naruto e dizer tudo o que sentia.

Mas seus dias como uma covarde estavam contados. Naruto estava de volta, e ela estava disposta a se declarar a ele. Mesmo que significasse não ser recíproco e ter seu coração partido. Os sentimentos estavam sufocando-a há anos. Era hora de botar tudo para fora, antes que a matassem.


Notas Finais


Este capítulo é curto, mas porque é apenas uma introdução. Se alguém ler, estou disposta a continuar com a estória.
Até mais, Hokagyuga


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