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História Chamas Da Escuridão (Midoriya Izuku) - BNHA - Jantar Conflituoso


Escrita por: ESalete e ESalete2

Notas do Autor


Olha eu aqui de novo.

Dei o meu melhor nesse capítulo e acho que ficou melhor que o anterior.

Eu sinceramente espero que gostem.

Boa leitura💕

Capítulo 11 - Jantar Conflituoso


Já sabia, sempre soube, tinha certeza absoluta que ela faria merda. No final das contas, e para sua infelicidade, estava certo. Bakugou Mitsuki nunca decepcionava suas expectativas.

Mas é claro que sua mãe faria aquilo, ele perdeu o controle e se revoltou com a ideia de jantar com a outra família, ela jamais perderia a oportunidade de incomodá-lo.

Só que Mitsuki não deveria ficar alimentando expectativas, estava bem enganada caso achasse que conseguiria o que queria. Ele se recusava a dar o braço a torcer.

Bakugou estava praticamente do seu lado quando ela ligou e convidou a outra família para jantar. Estava lá quando ela começou a falar, toda animada com a ideia de se reunirem mais uma vez. Para sua infelicidade, ele também estava lá quando ela começou a se lembrar da época em que eram crianças.

Mas em toda a sua vida, uma coisa que aprendeu foi a nunca demonstrar fraqueza perto de sua mãe. Ela o amava e ele sabia disso, é claro que sabia, era seu filho e não seria idiota de pensar o contrário. Mas aquilo não significava que ela não gostava de incomodá-lo.

Bakugou nunca tentou esconder nada. A mulher era curiosa e adorava fuçar a sua vida, em compensação, ela raramente tentava manter suas intenções em segredo. Isso só acontecia quando planejava tirar de sua cara e isso o deixava mais irritado do que se pode imaginar.

Mas naquela noite Katsuki estava decidido a fazer diferente. Sabia muito bem que a sua mãe estava esperando que ele demonstrasse fraqueza perante aquela situação. Mas era orgulhoso demais para se deixar manipular tão fácil.

Ele não reagiria a nada, muito pelo contrário, estava decidido a ser o mais pleno possível. Seria difícil, mas não deixaria que a mulher fizesse o que bem entendesse com ele na frente do Deku.

Depois de ficar sabendo dos planos da noite, Katsuki se enfiou em seu quarto e não saiu mais. Ele não era burro a ponto de ficar na vista de quem quer que seja.

Se ficasse lá embaixo, Mitsuki acabaria mandando-o fazer alguma coisa que o segurasse pelo resto da noite. Jamais arriscaria isso.

No entanto qualquer plano de se manter distante se encerrou no momento que ouviu os gritos da mãe lhe dizendo que a janta estava pronta. Aquele era o único momento em que teria que se controlar para não ser manipulado.

Bakugou não via problema nenhum em maltratar o garoto de cabelos verde no primeiro andar, também não se incomodava em fazê-lo perto da mulher que o conhecia desde criança.

Katsuki já estava tão acostumado com Inko que lhe via como parte de sua vida. Se já não tinha o costume de manter as aparências na frente de estranhos, quem diria na de conhecidos. Não tinha nada contra mostrar seu péssimo comportamento perto das visitas.

O problema era que sua mãe iria querer rebaixa-lo na frente dos Midoriya, tinha quase certeza de que esse era o seu real plano e ele não permitiria isso.

Quando adentrou a cozinha viu que todos já se encontravam em volta da mesa. A primeira coisa que reparou foi no olhar do idiota sentado perto de uma das extremidades da mesa.

Bakugou o encarou de volta e Izuku se encolheu de medo, deixando Katsuki ainda mais estressado. Mas ele não iria se entregar, era só uma noite, ele iria dar conta.

— Ei, pirralho! Vem comer. - Mitsuki chamou assim que o viu entrar, sendo ignorada por completo. Ele não iria reagir, sabia que estava sendo observado a todo instante, ela só queria achar uma brecha.

— Tia Inko. - passou pela mulher, a cumprimentando e tratando de responder as perguntas sobre sua saúde. Ignorou sua mãe e se sentou na única cadeira vazia, a que estava ao lado de Midoriya Izuku.

Parecia que realmente estavam tentando testá-lo, mas ele não seria cobaia de ninguém. Isso se aguentasse passar o jantar inteiro ao lado daquele maldito brócolis.

Seu plano inicial era ficar totalmente em silêncio. Quando lhe perguntavam algo, ele respondia o mais resumidamente e logo voltava a focar na comida. Isso até o assunto começar a ficar estranho.

— Então, Izuku. Como você disse que sua amiga se chamava mesmo? - Mitsuki perguntou entre uma conversa e outra.

Katsuki olhou de relance para sua mãe. Cara de pau a resumia muito bem. Dava para ver em seus olhos que estava aprontando, o pior era que nem ao menos tentava disfarçar.

— E-eu não disse. - o garoto ao seu lado abaixou a cabeça, nervoso. O que fez com que Bakugou travasse a mandíbula. Detestava quando o outro agia todo inseguro e fragilizado.

— Então... - o incentivou a continuar.

— A-a senhora não conhece ela.

Mitsuki, descontente com a resposta, resolveu atacar indiretamente.

— Ela é bonita Inko? - sorriu como quem não queria nada.

— Eu realmente não sei. - a mulher se voltou para o filho. - Além de Katsuki, eu não conheço nenhum de seus amigos.

Bakugou, que levava uma garfada de comida à boca, parou no mesmo instante.

Como aquele idiota ousava dizer que eram amigos!? Ele não tinha contado para sua mãe o que havia acontecido? Então isso significava que ela ainda achava que os dois eram amiguinho? Tch! Até parece que poderia ser amigo de alguém como aquele imprestável.

— É porque não é ninguém muito próximo, mãe. - respondeu rápido, voltando o foco para sua comida.

— Porque o Katsuki é o seu melhor amigo, né? - Mitsuki voltou à conversa.

— C-claro! - respondeu inseguro, pulando de susto com o som estridente, que ecoou em seu ouvido, quando Bakugou bateu o garfo no prato com mais força do que o necessário.

— Ei, pirralho! Não vá quebrar a louça! - Mitsuki bronqueou, se distraindo da conversa.

— A culpa é desse maldito vegetal! - respondeu estressado.

— Olha como fala da comida! - censurou, imaginado que se referia a abobrinha refogada em seu prato. - Eu não te dei educação, não?

— Se acalmem os dois. - Masaru interviu, tentando aliviar o clima. - Vocês estão assustando os convidados. - se referiu a Izuku, que comia sem parar, com medo de ter que falar mais alguma coisa.

— Não se mete, coroa! Não ‘tá vendo que essa velha que não me deixa em paz!?

— Como é!? Me respeita moleque! - Mitsuki se esticou por cima da mesa tentando bater na cabeça do garoto.

Bakugou afastou a cadeira para trás, colocando distância entre os dois enquanto discutia com a própria mãe que gritava com ele. Era uma cena comum na casa, brigavam diariamente por motivos ínfimos.

Vendo no que a conversa havia se transformado, Masaru suspirou derrotado e voltou a comer. Habituado com a situação, não estranhava o comportamento. Apenas desejava, pela trigésima vez naquele mesmo dia, que a casa resistisse.

Quando a discussão cessou, só depois que Mitsuki finalmente conseguiu acertar alguns tabefes na cabeça do garoto, a sala de jantar voltou a ficar em silêncio.

Midoriya encarava o prato quase sem piscar, não arriscaria abaixar a guarda naquela casa. Enfiava uma garfada atrás da outra em sua boca, buscando mantê-la sempre bem ocupada. Temia que o foco da conversa voltasse para ele.

Quando Mitsuki fez menção de retornar ao assunto anterior, Masaru foi mais rápido e iniciou uma conversa mais segura com Inko, a cortando no mesmo instante.

Assim se seguiu o jantar. Katsuki comia os alimentos em seu prato com mais raiva do que era julgado necessário. A cada vez que Bakugou dava uma mordida na comida, Izuku se encolhia, voltando a comparar o garoto ao seu lado com um animal selvagem, temendo se tornar uma vítima.

Mitsuki estava em silêncio, apenas observando o cenário a sua volta. De vez em quando, nos momentos em que não se focava nos dois meninos há sua frente, participava da conversa entre os outros dois.

Aquele jantar não estava saindo do jeito que queria, não era daquela forma que ela tinha imaginado. Era para ajudar as crianças a voltarem a serem amigos, não para irritar um e intimidar o outro. No fim, estava sendo um desastre completo.

Já Katsuki mal via a hora de acabar o que estava em seu prato. Aquele jantar estava sendo terrível da mesma forma que havia imaginado. Mas já sabia que seria assim, não tinha como ter acabado de outra forma.

Apressado em devorar cada um dos elementos em seu prato, só faltou que suspirasse de aliviou quando finalmente terminou. Agora só teria que dar uma desculpa qualquer e poderia ser mandar dali. Quando abriu a boca para falar, sua mãe foi mais rápida, praticamente gritando para interromper a única conversa do ambiente.

— Está na hora da sobremesa! - se levantou rapidamente. - Katsuki, me ajude a tirar a mesa.

— O quê? - a encarou, indignado.

— Anda logo. - não gritou, não precisou gritar. Seu olhar dizia tudo. A ordem, dada em tom firme, não deixava brecha para que reclamasse.

Queria poder dizer não e subir para o seu quarto, mas algo no tom de voz da mulher o fez estremecer do pé a cabeça.

Sem ter outra escolha, começou pelo próprio prato. Não acreditava que teria que continuar com aquela palhaçada. Tudo o que queria era sumir dali, já não se aguentava mais de vontade de gritar.

Queria poder pegar aquele prato e quebrar na cabeça do cabelo de vômito ao seu lado. Não haviam conversado a noite inteira, mas mesmo assim continuava se irritando com o outro.

Não era sua culpa, é claro que não. Que culpa ele tinha se seu sangue fervia a cada vez que aquele maldito se encolhia? Como poderiam condená-lo por se irritar apenas pelo simples motivo de estar sentado ao lado de alguém tão fracote como aquele inútil?

A culpa não era sua, mas do maldito do Deku. Tinha ranço daquele tipo de comportamento. Como Izuku poderia ter vivido tantos anos de sua vida dizendo que seria um herói, se nem ao menos tinha a coragem para ultrapassar as dificuldades da vida?

Claro que o rebaixava por não ter uma individualidade, não estava a seu nível e isso era óbvio. Mas se ele realmente fosse alguém destinado ao sucesso, então não teria nascido como um covarde daquele jeito.

Se ele realmente tivesse o que fosse necessário para realizar os próprios sonhos, então a falta de uma peculiaridade não seria um problema. Bakugou não negaria, passou anos tentando arrancar uma reação digna de um futuro herói do garoto, mas nunca conseguiu.

E daí se quando eram crianças Deku entrou no seu caminho para impedir que continuasse a bater em um garoto mais novo. Isso não significava nada. Ele queria ajudar os outros, grande coisa, isso não significava que era capaz.

Como poderia ajudar alguém se nem ao menos era capaz de se proteger? Bakugou o bateu por ano, mas Izuku nunca nem sequer tentou revidar. Para ele não havia uma resposta mais clara da que havia alcançado: Deku não era capaz de cuidar de si mesmo.

Tava tão na cara que não precisou de muito tempo para descobrir isso. Desde então vinha procurando um jeito de enfiar na cabeça do garoto de que ele não era capaz de fazer nada do que desejava. Não era alguém que havia nascido com a capacidade de realizar os próprios sonhos. Simplesmente não era alguém ao seu nível.

Deveria aceitar de uma vez que não era capaz de fazer algo tão grandioso e sair de uma vez de seu caminho. Mas não, ele sempre estava lá, gritando que seria um herói enquanto insistia em segui-lo por aquele caminho.

Até parece que Katsuki, sendo do jeito que era, aceitaria tal comportamento. Não. Ele acabaria com qualquer um que tentasse roubar seus holofotes e fazia questão de deixar isso bem claro.

Não importava se estavam em um mero jantar, a simples ideia de que Izuku estava sempre em seu encalço atormentava seus pensamentos a todo instante.

Quando finalmente terminaram de retirar a mesa, com a ajuda de todos, a sobremesa foi apresentada. Masaru havia feito uma de suas deliciosas tortas.

Ao receber os elogios de Inko e Mitsuki, que apesar de cozinhar muito bem também, amava a comida do marido, Masaru aceitou os elogios humildemente, dizendo que não era uma grande coisa.

Mas o que realmente o deixou feliz foi ver o pequeno sorriso que se formou no rosto de Izuku. A torta de sorvete de flocos com Bis era uma das preferidas do garoto e Masaru costumava fazê-la quando vinha dormir em sua casa.

— Está bom, Izuku? - perguntou, curioso com o que ele tinha a dizer.

— Está sim. - sorriu para a taça em sua mão. - Obrigado.

— Não há de que.

Bakugou continuava em silêncio, Inko e Mitsuki conversavam entre si e Masaru passou a perguntar para Izuku sobre o seu dia-a-dia. Era uma conversa simples, sem as acusações e emboscadas da conversa anterior na qual tinha participado.

— E como estão os estudo? - o senhor Bakugou perguntou.

— Bem. Já que estamos no último ano, as matérias estão mais densas. - começou, parando para comer mais uma colherada da torta. - A escola está mais preocupada em nos preparar para os vestibulares.

— Mas ainda falta quase um ano.

— Né? Desde o primeiro dia de aula os professores já estão falando sobre o que queremos fazer depois que nos formarmos. - respondeu, um pouco mais empolgado. - Aonde a minha mãe está indo? - perguntou, vendo a mulher sair da sala.

— Ela disse que precisava ir ao banheiro. - Mitsuki respondeu. - E a sua amiga sem nome, ela também quer ser uma pro-hero?

Mitsuki, aproveitou a abertura que Masaru, mesmo sem saber, havia deixado para ela, voltando a questionar o garoto.

— Quem? - perguntou, parecendo confuso.

— A garota com quem fez o trabalho ontem. - explicou, fazendo Izuku arregalar os olhos.

— A-a não! Ela... Ela quer ser jornalista.

— E você Katsuki, conhece a garota? - Masaru tentou tirar o foco de Izuku.

— Não sei.

— Hm? Como assim?

— Não sei mãe. Como vou saber se nem sei de quem estão falando. - respondeu sem nem ao menos olhá-la.

Estava pouco se importando com o que estavam dizendo. Não ligava se Midoriya mentia sobre o que estava fazendo, porque era obviamente uma mentira. Até porque ele não tinha amigos.

— Entendi. Izuku, agora você tem um motivo para falar o nome dela. - Mitsuki encarou o garoto com um sorriso vitorioso em seu rosto.

Katsuki olhou de relance para o outro, estava na cara que ele tinha mentido sobre a tal amiga. Só queria saber como os outros não percebia aquilo, ele era um péssimo mentiroso.

Riu consigo mesmo ao ver a feição desesperada de Izuku. Ridículo.

— Sara. O nome dela é Sara. - falou por fim, voltando a encher a boca de torta.

— Sara, é? Que nome bonito. - contente por finalmente ter arrancado a informação, Mitsuki voltou a incomodar o próprio filho. - E aí Katsuki, conhece a Sara?

— Não.

Podia não se importar com nada daquilo, mas se negava a tentar ajudar o outro. Ele que tratasse de se virar sozinho.

— Você fez o trabalho com quem? - Masaru interferiu, mais uma vez tentando ajudar o garoto enrascado.

— Ninguém. - Bakugou respondeu e Izuku ficou apreensivo, com medo de que ele revelasse que estava mentindo. - Não preciso de ninguém. Só iriam me atrapalhar.

— O quê!? - Midoriya deixou escapar, se arrependendo no mesmo instante em que a atenção voltou para ele. - Q-quer dizer, eu... han...

— Querida. - Masaru chamou a esposa e Izuku agradeceu mentalmente por isso. - A Inko está bem?

— Ela está demorando, né? Vou lá ver como ela está. - se levantou, sendo seguida por Masaru. - Eu deixo a limpeza com vocês, crianças.

Assim que os adultos saíram da sala, Bakugou se levantou e começou a tirar a mesa, xingando mentalmente por ainda ter que ficar por ali.

Não era para ter sido assim, já queria ter sumido de vista, mas não, continuava ao lado daquele idiota.

Ficaram em silêncio por todo o processo, Katsuki queria gritar com o outro toda vez que ele fazia algo errado. Mas se controlou para não chamar a atenção da mãe.

Estavam quase acabando, quando finalmente Izuku tomou coragem para falar o que estava segurando.

— Obrigado Kacchan, por não contar para eles.

— Não me entenda errado.

Izuku olhou surpreso para o outro, pensou que ele gritaria e o xingaria, o mandando calar a boca.

— Quê?

— Eu não fiz nada por você. Não me interessa se esta mentindo ou não. Pouco me importa o que você faz da sua vida. - terminou de enxaguar a louça,  secando a pia. - Eu só quero que entenda uma única coisa: Você, não me engana.

— Q-quê? Do que você...?

— Não venha com mentiras para o meu lado. - interrompeu, apontando em sua direção. - Não pense que pode me fazer de besta. Saiba que o único motivo de eu não estar mais pegando no seu pé na escola, é porque não merece mais o meu tempo.

Bakugou se afastou, indo em direção a porta.

— Kacchan!

— Não me enche Deku. Eu só queria que você entendesse que não pode ser um herói. Você não presta para isso e, agora que não é mais uma pedra no meu caminho, não tenho mais motivos para te pisotear. - olhou para trás uma última vez. - Não preciso mais ficar tentando te chutar para longe se já entendeu aonde é o seu lugar.

Bakugou saiu da cozinha, deixando Izuku para trás, paralizado com a ideia de que ele havia notado tanta coisa em tão pouco tempo. Já Katsuki, pouco se importava como o outro se sentia, no fim aquele jantar só tinha uma finalidade para ele: deixar claro que não era idiota.

Detestava quando o outro agia como se fosse superior, porque era essa a impressão que tinha toda vez que Izuku tentava lhe enganar. Não iria aceitar que ninguém o substimasse.

Agora que finalmente havia falado o que pensava, era como se tivesse tirado o peso dos ombros. A única coisa que não sabia era que aquela conversa não era apenas dos dois. Mais alguém havia ouvido suas palavras. 


Notas Finais


E então, heim? Quem será que ouviu a conversa?

Espero que tenham gostado.

Com isso eu finalmente terminei o jantar.

Queria dizer que vou demorar um pouquinho para postar o próximo, é que já faz um tempo que estou enrolando, mas tenho que mexer em outra fic

Até o próximo capítulo 👋♥


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