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História Champions - Heiress


Escrita por: Gimendess13

Notas do Autor


Bom dia, meus amores! Aaaah, que saudade de vocês! <333
Espero que todos estejam maravilhosamente bem e curtam MUITOOO esse capítulo, hein?
É HOJE, MEU POVO.
Hoje o bicho pega nessa história, eu garanto!
Peguem suas pipocas e apreciem o caos na vida da nossa Lisa, que está só começando...

Boa leitura, lindezas. Nos vemos nas notas finais.
<333

Capítulo 31 - Heiress


Fanfic / Fanfiction Champions - Heiress

- Lisa. Pov. On. -

- Nós estamos sozinhas.

Rosnei, me sentando em sua frente, no hall do nosso Hotel. Justin e Tristan prometeram acalmar seus ânimos e agirem feito gente nesse meio tempo. E espero que cumpram.

Ambos haviam ido até o bar do Hotel, para nos dar mais privacidade.

- Querida, eu...não sei ao certo o que sabe, ou o que pensa que sabe. Mas, essa história não é totalmente verdadeira. – Chloé começou, suspirando de maneira pesada. – Eu confesso, sua mãe era uma garota burra que pensava em ter um grande futuro como estilista e achava que uma filha, naquela época, estragaria tudo. Foi quando...o seu pai veio com uma ideia maluca de te dar para adoção, para poupar nós dois de qualquer escândalo, mas eu neguei. Algumas semanas depois, a mulher dele descobriu sobre o nosso caso, e estava há um passo de descobrir sobre o resto. Ele surtou, veio até a minha casa e exigiu que eu...desse um fim em você, mas, mais uma vez eu neguei. Havia me afeiçoado à ideia de ter uma filhinha. Não importava se eu tivesse que desistir da moda ou de qualquer outra coisa. – Ela sorriu, sincera.

- E aonde se encaixam o plano de me dar aos Collins e os seus 12 milhões?! – Retruquei, direta.

- Eu vou chegar lá, Elizabeth. – Chloé fechou seus olhos. – É verdade, a cartada final do seu pai foi tentar me comprar. Seu avô era um homem influente, mas quando descobriu sobre minha gravidez e sobre quem era o pai do meu bebê, me deu às costas. Nessa altura, eu só podia contar com a Ellora, mas não era como se ela pudesse fazer muita coisa. Eu confesso, Lisa. Confesso. Aceitei sim esse dinheiro sujo e maldito dele, mas... – Ela cobriu sua boca, abafando um soluço de choro.

A encarei, tentando sentir qualquer emoção em relação à minha mãe. Era estranho, mas eu sequer conseguia sentir ódio dela agora. Estava apenas...digerindo tudo.

Essa história fica cada vez mais bizarra, é algo inacreditável!

- Mas?! – A incentivei a continuar, depois de tirar meus saltos e me aconchegar no sofá do Hotel, apreciando essa linda história da minha vida. – Termine isso, Chloé. Porque essa é sua última chance.

Se ela queria tanto se explicar, era melhor saber que essa seria sua única oportunidade.

- Eu fugi para Paris, com quase nove meses de gestação. Você...é francesa, Lisa. Nasceu em Paris, numa maravilhosa tarde de outono. E quando seus olhinhos me encararam, eu vi o tamanho da monstruosidade que eu estava fazendo. E aí, eu...quebrei o pacto. – Chloé disse, me olhando profundamente. – Seu pai iria se vingar de mim, era só questão de tempo. Mudei diversas vezes de casa, mas ele sempre me achava. Fazia chantagens comigo e tentava à todo custo fazer a minha cabeça. Até que...um dia, depois de chegar da faculdade, eu levei uma coronhada forte na cabeça, na cozinha do nosso apartamento. Foi tudo muito rápido. E quando eu consegui me levantar... – Ela parou de falar e voltou à chorar, copiosamente.

Parecia tão real, mas eu estava muito decepcionada para conseguir sentir empatia por ela nesse instante. Isso tudo é muito, mas muito complicado pra mim, que caralho! Por quê?

- Aspen já havia me levado, não é? – Completei sua frase, respirando fundo. – Ele me roubou.

- Sim. – Ela engoliu parte do choro, tentando se acalmar. – Descobri mais tarde que o plano inicial dele era me matar. Logo...o Collins! Ele parecia ser um homem tão bom, Lisa. Aspen sempre foi gentil comigo e me ofereceu ajuda, durante toda a sua gravidez. Por isso o enviei aquela foto. A mesma foto que sua avó pegou de volta, num dos dias em que foi pressionar a Sadie. Eu pensava que ele jamais fosse ter coragem de fazer o que fez conosco. Jamais. – Chloé se aproximou mais. – O restante, você já sabe, Elizabeth. Sadie e Aspen te registraram como sendo uma americana e órfã, então, conseguiram a sua guarda com o Estado. Eles inventaram aquela história ridícula de que o meu bebê foi abandonado na porta da casa deles. Eram ameaças de todos os lados, o medo de algo ter acontecido com a minha menininha, mas eu não desisti de você. Nunca. Nem eu e nem sua avó. Por isso ela nunca se mudou. Ellora tinha esperanças em reencontrar você! – Ela dizia, gesticulando bastante.

Era um verdadeiro balde de água fria em minha cabeça. Não conseguia mais respirar.

- Por que vocês não...n-não levaram isso para a polícia, então?! POR QUE NUNCA ME PROCURARAM DE VERDADE?! Por que não me deram como desaparecida ou... – Comecei a chorar e senti seus braços me envolvendo, com cautela. Ela também chorava. – Por quê?!

- Você era filha de um CRIMINOSO, Elizabeth! Céus! – Chloé rebateu. – Sabe o que a polícia faria? Me colocaria na cadeia ou me pressionariam até para encontrarem o SEU PAI, e não você. A polícia desse maldito país só se importa com casos grandes. E eu tinha muito medo de ser morta, filha. Eu, Ellora e nossa família. Eu vivia...vivia sendo ameaçada, meu Deus! – Ela suspirou, tentando respirar fundo.

Eu só queria vomitar, juro por Deus. Sentia minha cabeça latejar e meu estômago se revirar.

- Por que vocês não me falavam nada sobre esse filho da puta, Chloé?! ELE NÃO PODE MAIS ME MACHUCAR! EU JÁ SOU UMA ADULTA. Agora, eu tenho dinheiro, tenho advogados e tudo que eu preciso para colocá-lo na cadeia e TERMINAR COM ESSA MERDA DE HISTÓRIA. EU VOU COLOCAR UM FIM NISSO! – Berrei, me levantando bruscamente.

Me olhei no espelho do hall do Hotel e encarei meu triste reflexo. Olhos vermelhos, nariz inchado e uma aparência de desespero. Chloé não estava muito diferente. Ela veio, calmamente, atrás de mim. Eu quero colocar essas pessoas na cadeia. Eu quero me vingar.

EU QUERO JUSTIÇA, CARALHO. EU MEREÇO JUSTIÇA.

- Se é isso que você quer, tudo bem. Você merece saber o nome do monstro com quem eu infelizmente me envolvi. Entenda que...a sua avó e eu chegamos num consenso de não te contar nada, pois sabíamos que, cedo ou tarde, ele iria querer terminar o que começou. Era só uma questão de tempo. Nós só queríamos...te dar a vida que você não teve. – Ela sussurrou.

- Só pra constar, minha vida, por mais estranha que tenha sido, foi muito boa. Sadie foi uma ótima...mãe e Aspen foi um bom avô. Eu tive uma boa vida. – Fechei os olhos. – Já chega, Chloé. Quem essa merda de homem é?! Qual é o nome dele? Aonde ele está agora? – Me virei, a puxando pelos ombros.

Ouvi vários passos se aproximando de nós e, além dos funcionários do Hotel, encarando a situação com curiosidade, vi Justin, surgindo com um copo de Vodka e com Tristan logo atrás.

- Me conte, Chloé. – Chorei, vendo minha mãe num verdadeiro conflito interno. – Por favor!

Minha mãe secou suas lágrimas, vindo até mim. Eu baixei meu olhar, esperando a informação que eu mais queria ter. Minhas mãos tremiam, assim como as dela. Nós estávamos em pânico.

- Elizabeth. – Chloé coçou a garganta, me encarando. – Quando o conheci, ele fazia parte da máfia espanhola. Ele era um pouco mais velho e era...um homem atraente. Eu não sabia que ele era casado, querida. Eu juro que não sabia! – Ela explodiu em choro. – E fui à um jantar com ele, uma vez, e um de seus homens o chamou pelo nome verdadeiro. – Minha mãe olhou no fundo dos meus olhos, antes de continuar. – Seu pai havia se apresentado pra mim como Karev, ele disse que era um investidor estrangeiro. Naquela noite, um de seus homens se aproximou e disse que alguém estava procurando por ele.... – Ela piscou, repetidas vezes.

Isso era muito doloroso pra ela. Muito.

- Essa porra toda me soa muito familiar... – Justin se aproximou, do nada. Ele franziu sua testa.

- Você sente a necessidade de usar palavrões em todas as suas frases?! – Tristan disparou, com um visível ódio pelo Justin.

- Não se mete, zé florzinha. – Bieber retrucou. – Mãe da Elizabeth, tu pode me dizer do que o funcionário dele o chamou? Porque, caralho... se eu estiver certo... – Justin riu, desacreditado.

Como ele poderia saber sobre algo assim?!

- Justin, o que está acontecendo? O que você sabe? – Rebati, completamente confusa.

- Ele tinha uma espécie de codinome, uma outra identidade. Criminosos usam isso para despistarem as autoridades. Mas, é óbvio que disso você sabe. – Chloé o respondeu. – Pois bem. Seu nome verdadeiro é mesmo Karev, descobri depois de muito tempo. Mas, todos o conhecem como... – Minha mãe estava prestes à dizer, mas o próprio Bieber a cortou.

- Caleb Genovese. Touché, filho da puta. – Bieber completou, ao mesmo tempo.

Meu mundo inteiro desmoronou.

“Foi um prazer rever você, Elizabeth...um grande prazer”.

Um filme passou em minha cabeça. Nosso encontro na clínica, durante os testes de perenidade do filho de Alex vieram à tona. O jeito que aquele homem me olhava, a maneira como Derek dizia que “Justin não era o centro das atenções”. Caleb ironizou, naquela mesma sala, que estava na cidade por “motivos mais relevantes à ele”. Então, como? Só me digam como eu não liguei tudo isso antes? É claro que não era coincidência insana. Nunca foi.

Derek sempre tão perto de nós. Porra.

Nunca por pelos garotos, nem por Bieber! Era...e-era...

- Ela vai desmaiar. – Tristan disse, antes de eu escutar o restante.

 

***

- Justin Bieber. Pov. On. –

PUTA QUE PARIU, A ELIZABETH DESMAIOU. Ela simplesmente caiu dura naquele chão, e enquanto todos a socorriam, minha cabeça pensava em mil e uma formas diferentes de arrancar a cabeça daquele verme desgraçado. Esse ARROMBADO ME ENGANOU, PORRA!

E logo eu, que sempre estive um passo à frente, estava à dez passos atrás desse maldito.

Fazendo parecer que estava na cidade pra me monitorar, e cacete, ISSO NUNCA FOI POR MIM. Sabe-se lá há quanto tempo esses veados estão de olho na pivete, quantas vezes não seguiram ela, o que mais eles sabem?! Qual vai ser a merda do próximo passo? E QUANDO?!

POR QUE ELE ESTÁ ATRÁS DELA AGORA, INFERNO?!

- “Drew, o que foi meu mano? Por que tu ligou?! Tá tudo na boa”?

Liguei para o Butler, mas eu tava tão surtado que nem sabia que atitude tomar agora.

- “Escuta, seu filho da puta. Eu preciso que tu fique de olho em tudo pra mim. A gente não pode deixar o puto do Caleb escapar de novo. Essa porra tá além da minha rixa com esse mano. Caralho, Butler. Tu não vai acreditar nisso. PUTA MERDA”. – Gritei, morto de ódio.

- “Bieber, eu não tô entendendo caralho nenhum! Fala de uma vez, porra”!

- “É o Caleb, seu otário. A PORRA DO CALEB. Ele...ele é o pai da Elizabeth. O mano que a gente botou na cadeia, além de ser um belo de um arrombado do caralho, é a porra DO PAI BIOLÓGICO DELA, tu acredita nessa merda”?! – Rosnei, andando de um lado para o outro no quarto do nosso Hotel.

- “NEM FODENDO! – Ryan caiu na risada! Eu vou esfolar a cara desse puto... – Tu chapou bonito, né Drew? Que porra é essa? MANO, QUE INSANIDADE”! – Butler berrou, ainda rindo.

- “Acontece, seu retardado do caralho, que a mãe da Elizabeth deu pra um mano do fluxo, há 22 anos atrás, que comandava o cartel da Espanha e se chamava KAREV. Pouco tempo depois, um mano se mudou pro Canadá, e começou a expandir capital por lá. Eu trabalhei pra esse verme, porra. E ele também se chamava KAREV. Geral tá ligado que ele se muda muito, pra despistar o foco do tráfico, ele fez isso a vida toda. Mas, deu merda quando ele e a Chloé, mãe da pivete, se conheceram. O mano era casado. – Expliquei. – E ADIVINHA, SEU ANIMAL? O KAREV QUE ME FEZ PUXAR CANA POR QUASE UM ANO TAMBÉM ERA CASADO E TINHA UMA AMANTE. Gostosa pra caralho, aliás. Geral no cartel de lá sabia. Ele bancava ela e todo o resto da palhaçada. Mas, fodeu tudo quando ela engravidou. Tu tá me entendendo, ou vou ter que desenhar no meio da tua testa, seu imbecil”?! – Rosnei, respirando fundo.

As peças se encaixaram, cacete. FINALMENTE. Essa porra toda tá fazendo algum sentido!

- “Botei o Christian e os manos na linha, Justin. – Ryan respondeu, depois de um tempo em silêncio. – Então...se tu e a tua cabeça maluca estiverem certos, a Elizabeth, a TUA ELIZABETH, é a ÚNICA HERDEIRA legítima de um cartel tão rico, mas tão rico, que os homens do Caleb chegam a esconder dinheiro na porra do chão, PORQUE NÃO TEM MAIS AONDE GUARDAR. – Ele suspirou, na ligação. – Esse mano tá na cadeia, Bieber. Mas, se ele sabe que a filha dele é a tua protegida, a gente tá quase vivendo uma 3° guerra mundial e nem sabia dessa merda”... - Butler disse, num tom sério.

- “É exatamente isso, manos. Meu medo não é daquele merda tentar qualquer parada comigo, tô pouco me fodendo. Botei ele na cadeia e armo um plano maior ainda pra derrubar o filho da puta. A questão é esse desgraçado caçar a única pessoa na terra que pode destronar ele, sacaram?! Elizabeth é a única herdeira da dinastia dos Genovese, depois dele. Mas que porra, o bisavô do Caleb era o caralho do Lucky Luciano, aquele maluco que tocou o terror em Nova York, em 1930. Caleb tem tantos contatos que...inferno...ele pode mandar matar a pivete, sequestrar ela de novo ou...” – Eles me cortaram.

- “TU TEM QUE SE ACALMAR, MEU MANO”. – Chaz gritou, na ligação. – “A gente tá ligado no teu esquema. Cuida da Lisa e deixa ela longe de qualquer perigo, quando voltarem, a gente vê a porra que faz pra reverter essa merda toda. ENTÃO RELAXA”. – Ele berrou, irritado.

- “A mãe dela tá aqui, porra. Como que essa piranha descobriu aonde a gente tava, hein caralho?! – Rosnei, puto da cara. – E o pior, ela ainda trouxe o putinho do ex-noivo da Elizabeth, acreditam nessa merda?! QUASE QUE EU ESTOUREI OS DOIS NA BALA”. – Gritei.

- “Alexia colou aqui em casa tem umas quatro horas, disse que a mãe da Elizabeth tava louca atrás dela, ontem à noite. Tava falando que a mulher ia contar a verdade pra ela e todo resto. Certeza que ela chantageou a burra da Alex e a retardada contou o que sabia, né?! Puta merda, e eu nem me liguei...que puta vacilo, foi mal aí, Drew”. – Butler resmungou.

- “Já tá tudo fodido mesmo, não faz mais diferença. Vou me livrar aqui desses porras, depois eu ligo. E lembrem, a gente não pode perder o arrombado do Caleb de vista, nem fodendo. Fiquem ligados, a vida da pivete depende disso”. – Suspirei, desligando logo em seguida.

Que merda do caralho, mano. Eu nem consigo pensar nisso agora.

 

***

Entrei no quarto do nosso Hotel e dei de cara com a mãe da Elizabeth e o zé florzinha, os dois ao lado dela e conversando sobre algo, mas assim que eu entrei, o assunto sessou.

Adivinhem por que? ÓBVIO que o assunto era o papai aqui, se ligou? Ah, esses porras...

- Acabou a reunião, galera. Bora voltar pro inferno que vocês saíram. – Rosnei, passando direto para a cozinha e pegando uma bela garrafa de cerveja, porra, eu preciso beber!

- Não sei se você sabe, Justin. Mas, a Elizabeth SABE FALAR se ela quer ou não que nos retiremos daqui, entendeu? – O tal Tristan rebateu e revirei os olhos, contando mentalmente pra não explodir esse filho da puta na porrada. Ele tá me provocando...

- Tristan, por favor, se acalme, ok? – A pivete se intrometeu. – Eu preciso ficar com o Bieber, no momento. Agradeço que tenha vindo na melhor das intenções, mas...ele, como meu namorado, merece uma explicação minha à respeito disso tudo. – Quando ela terminou, vi a alma do otário sair do corpo, isso mesmo, filho da puta. EU SOU O NAMORADO, TU SACOU?!

- Seu...namorado? É isso? Está num relacionamento com ele? – O Tristan pareceu vacilar nas palavras, enquanto meu sorriso vencedor só aumentava. – Tem certeza disso, Elizabeth?!

- Eu tenho. Sou adulta. E se quiserem fazer parte da minha vida, terão que se acostumar com ele. Agora, por favor, vão embora, ok? – Elizabeth rebateu, decidida. Essa é minha garota.

- Eu vou voltar à Paris, tenho a semana de moda por lá. – Chloé suspirou e a pivete apenas acenou, concordando. – Mas...assim que tudo acabar, será que podemos conversar, querida? Com mais calma...sobre tudo? Justin, saiba que você também é bem-vindo. Se é isso que minha filha quer, eu à respeitarei, sempre. – Ela sorriu, fazendo Elizabeth sorrir também.

- Céus...vocês duas perderam a cabeça! – O zé florzinha resmungou, dolorido. – Esse cara vai expor você ainda mais ao perigo, Lisa! Meu Deus do céu! – Tristan se irritou, enquanto eu ria.

- Já deu, né meu bom?! Vaza antes que eu mude de ideia em te matar. – Retruquei, sem paciência nenhuma pra esse puto aí. – Some logo daqui, anda. – Completei, me aproximando dele.

- Se lembre, Elizabeth. É com essas atitudes que terá que lidar, se quiser ficar com um homem grosseiro como esse tal Justin. E se quiser conversar, estarei com meu telefone ligado.

Ele encarou minha mulher, dizendo tudo bem pacientemente.

Ele tá pedindo pra morrer, não tá?!

- Apenas voltem pra casa. E não contem à NINGUÉM que estiveram aqui, preciso do silêncio absoluto de vocês! E se gostam tanto assim de mim, sei que irão cumprir... – A pivete argumentou, os encarando. – Obrigada por se preocuparem tanto, de verdade. – Ela sorriu.

- Sempre poderá confiar em mim, sabe disso. – O tal Tristan respondeu e eu cansei da putaria toda, tirei minha arma da cintura e destravei, esperando a boneca sair. – Até mais, Lisa. E se cuide, porque esse seu novo namorado, nem de longe, chega ao seu nível. – O desgraçado me provocou, antes de sair da nossa cobertura, acompanhado da Chloé.

Ah, vai tomar no olho do cú, né caralho!

- Você foi rude com ele, Bieber. Precisava de tanto show?! – Elizabeth resmungou, irritada.

- Rude é meu pau, me respeita, porra. – Rebati e a vi prender o riso, essa pivete...

- Tristan só queria me ajudar. Ele é um homem bom. – Ela disse, dando de ombros. – E não precisa se preocupar, ele não é uma ameaça pra você, otário. – Elizabeth sorriu, simples. – O que me assusta mesmo...é...

- Tudo isso. Eu tô ligado. – Guardei minha arma na gaveta. – E tu? Como tá, depois de tudo?

- Eu não sei. Conversei com aquele monstro ontem de manhã. Descobri que ele é justamente o desgraçado que tá tentando matar o meu namorado, e o besta ainda colocou esse doido na cadeia, só pra zoar com a cara dele! – Ela soltou essa e eu ri. – Mas, eu confio em você. Sei que essa loucura toda, vai ter um bom final, não é? – Elizabeth me encarou, com firmeza.

Eu não sabia, porra. Caleb é um mano instável. Só quero proteger essa garota. Proteger a MINHA garota, agora. Faria qualquer coisa pra deixa-la segura. E é isso que eu vou fazer.

Não vão tocar em nenhum fio da cabeça dessa pivete, só por cima do meu cadáver.

- Tô fechado contigo, pivete. Tu sabe disso. – A puxei pra mim e Elizabeth me abraçou, toda carinhosa. Esse jeito dela me deixa maluco, cara. Esse jeitinho carinhoso de menina mulher.

Ela é a pessoa mais doce e independente que eu já topei na minha vida. Essa mulher é...

Elizabeth sabe o que quer. E já passou por tanta coisa, caralho. Só queria ter ficado ao lado dela esses anos todos. Protegido ela. Essa garota me mostra um outro mundo, é surreal.

- Também...gosto de você, Bieber. – Ela suspirou, me puxando para um beijo, calmo e gostoso. – Gosto bastante, loirinho. – Elizabeth sorriu, com seus olhos meio marejados.

- Tá tão metida que até apelido novo tu tá me dando, né Elizabeth? Caralho... – Revirei os olhos, entrando na brincadeira dela.

Senti seus beijos quentes em meu pescoço e seu perfume com cheiro de morango impregnou na minha camiseta. Eu conhecia essa mina o suficiente pra sacar que ela queria esquecer essa porra toda. Queria uma boa distração. E eu vou dar isso pra ela, ah, se eu vou...

- Bora brincar, hein gatinha? – Sussurrei em seu ouvido, malicioso.

- Vai fundo, seu idiota. – Elizabeth piscou, me agarrando no mesmo segundo.

 

***

- Lisa. Pov. On. -

- Dois dias depois... –

Hyams Beach, Austrália.

 

Desde que todo aquele caos aconteceu, a minha segurança triplicou por aqui. Tristan e a Chloé, apesar de EXTREMAMENTE INTROMETIDOS, não são uma ameaça. E enquanto isso, Justin fez o máximo que podia para minimizar essa situação pra mim. Ele foi...um amor.

Sim, Justin Bieber foi um amor comigo. E eu nem precisei transar tanto assim para isso!

Fomos para a praia, jantamos juntos e ele me fez rir, Bieber é bom nisso. Quando ele quer, claro. Mas, esse homem tem um jeito maluco de me fazer sentir segura ao lado dele. Eu confio muito nele.

- No que tu tá pensando, hein? – Bieber disse, enquanto me aninhava nele. – Tu tá distante.

- Nada, está tudo...tudo bem! – Forcei um sorriso, o abraçando.

- Vamos vazar hoje à noite, voltar pra Angeles. Os manos precisam do chefe por perto, tu sabe como é. Não é fácil ser o patrão. – Bieber se gabou, me fazendo rir. – É sério, porra! – Ele riu.

- Sinto saudades dos meus gatos. Ah, caralho.... Meus filhos estão tão longe! – Reclamei, bufando. – Eu adoro Jansen e minha bolinha Joaquina, Justin. Eu amo gatos, você sabe disso!

- Tu pode levar os teus pulguentos lá pra casa, cacete. Simples. – Bieber rebateu. – Mas, eu já vou deixar bem claro que os teus bichos NÃO VÃO dormir na minha cama, Elizabeth. – Rosnou.

- Mas, a Joaquina gosta de dormir abraçadinha... – Eu sorri, o agarrando mais. – Qual é, Jus?

- Nem morto. Gato é bonitinho, mas no chão, pivete. Nem vem. – Ele sorriu.

O puxei pra mim, roçando nossos lábios. Bieber prendeu minha coxa nele e ficamos nos pegando loucamente naquela espreguiçadeira! Nos separei por falta de ar e ri, acariciando sua nuca. Justin apertou minha bunda, com força. Mordi meu lábio inferior, olhe dando um selinho. Ele é doido!

- Porra, pivete. Tô com um tesão fodido agora... – Justin disse, rouco e baixo.

- Então, vamos pro quarto, amor. – Pisquei, mordendo o meu lábio.

- Agora eu gostei. Boa menina... – Bieber sorriu, todo sacana.

Ele se sentou na espreguiçadeira, me pegou no colo enquanto eu me debatia e ria, alto! Justin nos levantou e foi andando, como se meu peso fosse irrelevante. Alguns dos outros hóspedes encaravam nossa cena com um olhar de diversão, achando incrivelmente romântico!

- Você é tão retardado, puta merda... – Sussurrei, sorrindo.

- Tu adora que eu sei. – Piscou.

Bieber foi andando tranquilamente comigo até o nosso Hotel, depois até o grande elevador e então, chegamos à nossa linda suíte. Ele me colocou no chão e abriu a porta, passando o cartão.

Sai correndo pela cobertura e Justin abriu nossas janelas automáticas, com o controle. Encarei aquela vista deslumbrante e mordi meu lábio, tirando algumas fotos. Desde que conversei com Camille sobre dar um tempo com as redes sociais, estou tentando ser o mais discreta possível, mas isso é algo da qual eu não posso privar meus seguidores! Todos vão amar essas fotos!

Mas, por segurança, vou postar apenas quando desembarcarmos.

Encarei Bieber vindo até mim, só de bermuda jeans e seus óculos escuros. O olhei durante um tempo, meio que o admirando. Eu não sabia ao certo, mas esse sentimento anda crescendo dentro de mim tão depressa que eu mal consigo acompanhar...

- Você é incrível, sabia? – Sorri, o abraçando pela cintura. Ele é bem mais alto que eu, então Justin é sempre quem se encurva para conseguirmos nos beijar. É bonitinho de ver.

- Calma aí, tu não tá me xingando? Criticando todo caralho que eu faço? O que tá acontecendo contigo, Elizabeth? – Justin provocou, me fazendo rir mais.

- Se você não fosse tão maluco, eu não criticaria. – Dei de ombros.

Bieber se aproximou mais e nos beijamos, sem pressa. Senti suas grandes mãos me envolverem e me senti no céu, o abraçando. Sua língua pediu passagem e eu cedi, no mesmo minuto. Fomos andando até cairmos na cama, rindo feito dois otários.

Abri mais minhas pernas e Justin se colocou entre elas, o puxei pra mim e nos beijamos de novo, e de novo. O clima foi esquentando e vi no que iria dar no exato segundo em que senti vontade de tirar o meu biquíni. Bieber foi se abaixando, beijando meu pescoço, minha clavícula e trilhando fogo por onde passava. Fechei meus olhos, relaxando.

- Tu é tão linda, sua filha da puta. – Ele riu, baixo. Abri um sorriso. Ah, Justin...

E seus beijos foram descendo mais, até minha...aí, meu Deus. Bieber desamarrou as laterais do meu biquíni de baixo e o tirou, calmamente. Senti meu rosto inteiro QUEIMAR de vergonha! Mordi mais meu lábio, ao passo que Justin forçou suas mãos para abrirem mais minhas pernas.

- Justin... – Deixei a frase no ar, rindo demais para poder completar.

- Já tá molhada, Lisa? Poxa, eu nem fiz nada ainda... – O maldito respondeu, convencido.

Ele passou seu indicador por minha entrada e eu mesma me dei conta do quanto estava molhada por ele. Inferno. Bieber nem me toca direito e olha o jeito que eu fico! Seu polegar passou a fazer movimentos circulares em mim e suspirei, baixinho. Mas, céus, a hora em que ele introduziu seu dedo em mim, eu fui ao paraíso e voltei! Puta merda...

- Ah, Bieber... – Fechei meus olhos, me movimentando para que ele fizesse mais. Justin riu do meu desespero, colocando seu outro dedo, com calma. – Justin! – Gemi, ainda rindo. – Meu Deus...

Fechei meus olhos e me entreguei de vez. Senti uma coisa quente e macia contra mim, e porra do caralho, era a língua dele. Eu vou morrer, é isso! Agarrei em seus cabelos e pressionei meu quadril contra seu rosto, a vergonha já havia fugido de mim. Justin riu, abafado.

- Tu gosta, Elizabeth? É gostoso, não é? – Justin chupou meu clitóris, com força. Antes de dar uma leve mordidinha, me fazendo dar um grito! – Que gosto maravilhoso você tem... – Sorriu.

Eu nem sabia falar mais nada, Justin introduzia seus dedos, com rapidez, ao mesmo tempo que me chupava como se a vida dele dependesse daquilo. Ele é tão bom nisso! MERDA, TEM ALGUMA COISA QUE ESSE HOMEM NÃO FAÇA TÃO BEM ASSIM?!

- Justin...o-oh, eu vou... – Nem consegui terminar, meu corpo se tremeu inteiro e joguei minha cabeça pra trás, pressionando minhas coxas com força, contra seu corpo. Senti uma onda de energia e perdi todo o meu fôlego. Puta que pariu.

Foi o orgasmo mais gostoso que eu já tive, meu Deus do céu!

- Tu é tão sensível, angel. Goza tão fácil comigo. – Bieber sorriu, um puta de um sorriso.

Ele veio pra cima de mim, sem nem esperar em recuperar meu ar! Justin desabotoou sua bermuda, a jogando no canto de cama, depois, fui eu quem abaixei sua boxer, dando de cara com seu membro, duro feito concreto. Senti beijos e chupadas fortes em meu pescoço, enquanto eu gemia, baixo.

- Chega disso, não tô aguentando de tesão, puta merda... – Justin rosnou, abrindo minhas pernas e as encaixando em sua cintura. – Não grita, escandalosa. – Ele alertou, rindo malicioso.

Ia perguntar o motivo de não poder gritar, mas o filho da puta foi tão rápido que senti seu membro inteiro entrando dentro de mim, DE UMA VEZ. Dei um grito de susto e Bieber sorriu de orelha a orelha, adorando aquilo! O puxei contra mim e abracei seu corpo nu contra o meu. Rebolava meu quadril contra ele, conforme Justin entrava e saia, sem me dar um tempo pra respirar! Agarrei sua nuca, beijando seu pescoço quente e tatuado. Deixando alguns chupões.

Ouvia nossa cama rangendo e aquilo me fazia querer rir e gemer ao mesmo tempo. Meu corpo entra em pane com esse homem, meu Deus do céu! Justin afastou apenas o tecido do biquíni que tapava meu seios, os fazendo pular contra seu tórax. Eu só sabia gemer pra ele, só isso...

- Vem, angel. – Justin diminuiu sua velocidade e me colou em cima dele, nos invertendo na cama. Me arrumei, jogando meus cabelos pra trás.

Sensacional, hein? – Ele me cantou, na cara dura. Neguei com a cabeça, sorrindo de lado.

Me movimentei com calma, me acostumando com seu membro ainda mais dentro de mim. Espalmei minhas mãos em seu peito e encarei as tatuagens, cobrindo toda a sua pele. Mordi o meu lábio, gemendo baixinho... Bieber agarrou minha cintura, ditando sua velocidade.

- Awn! Bieber, você vai me matar! – Franzi meu cenho, quase morrendo de prazer. Senhor.

Justin me fazia sentar tão rápido que eu mal conseguia encarar seu rosto. Suas mãos grande iam deixar boas marcas na minha cintura, mas eu não ligava. Fui me abaixando até colocar uma mão de cada lado de seu pescoço, olhando em seus olhos. Estavam castanhos, de pura malícia. Bieber tinha os lábios entreabertos, gemendo baixo e rouco. Que tesão de homem.

- Tu é tão apertadinha, Elizabeth...tá me esmagando, angel. – Ele grunhiu, de olhos fechados.

Suas mãos subiram para meu seios e eles o apertou, com vontade. Tombei meu tronco e o fiz sair por inteiro, só pra sentar de novo, com força. Revirei meus olhos, tendo outro maravilhoso orgasmo!

Senti Justin me apertar com mais força e procurei por seus lábios, o beijando. Ele parecia ter duplicado de tamanho dentro de mim e logo depois, senti algo quente, me fazendo gemer de novo. Ele também havia gozado.

- Puta que pariu! – Bieber abriu os olhos, me encarando como se eu fosse a oitava maravilha do mundo. Eu adoro quando ele me olha desse jeito... – Pivete, o que tu fez comigo?! – Riu.

- E olha que eu nem fiz tudo que eu sei. – Brinquei, dando um selinho demorado nele.

Me joguei ao seu lado na cama, ao mesmo tempo que o celular de Justin tocou. Ele resmungou alguns palavrões, antes de levantar para atendê-lo. Eu fiquei lá, estirada na cama e tentando controlar minha respiração. Peguei meu celular, vendo que horas eram, já passa das 4 da tarde. Somos muito burgueses, né? Quem transa às 4 da tarde de plena segunda-feira?

Bieber ficou bons minutos no celular. Quando ele voltou, estava com uma cara nada agradável e me encarou fixamente, tentando se acalmar, me sentei na cama, desconfiada.

- O que aconteceu, Bieber? – Perguntei na lata.

- Puta merda...é a Caitlin, caralho. Ela sumiu. O Christian tá em pânico. – Ele resmungou, bagunçando seus cabelos, com raiva. – Inferno! Certeza que tem dedo daquele maldito filho da puta, aquele arrombado do Caleb...só pode ser isso, cacete! – Ele rosnou, colocando as mãos na cintura.

- Mas...por que ele...faria isso com ela?! Por que com a Caitlin?! – Rebati, confusa. – Senhor!

- Tu não ia entender. Ela fez umas paradas com os manos, colaborou com o plano de botar ele na cadeia, sacou?! Agora, o desgraçado quis se vingar dela. Ah, mas esse porra vai me pagar...fodido de merda. – Justin repetia, quase tendo um surto! – Vamos, Elizabeth. Arruma as tuas coisas. A gente sai antes de anoitecer. – Ele completou, antes de sumir pelo corredor.

Meu Deus do céu. Só espero que a coitada da Caitlin esteja viva e bem. Só isso.

 

 


Notas Finais


EU TÔ NO CHÃO.
Gente? Alguém anotou a placa desse caminhão que me atropelou aqui?! QUE ISSO?
Amados e amadas, como alguns de vocês já desconfiavam...SIM. Caleb Genovese é o verdadeiro pai da ELIZABETH.
Puta merda...isso vai dar o que falar, hein?!

A questão agora é: Por quê Caleb resolveu buscar pela Lisa JUSTAMENTE agora?!
Por que Chloé é tão relutante em falar a verdade? Será que é somente por medo? Ou existe algo por trás?
E o recente relacionamento sério entre Justin Bieber e Elizabeth Howell...aonde vamos parar?
Nossos garotos estão realmente lutando pra terminarem juntos, mas...isso será o suficiente para tantas dificuldades?

Alexia e Ryan?
Justin e Lisa?
E Sadie, por que sumiu? E o pior, AONDE está o Mark?!
John Hayes vai retornar nos próximos capítulos, amores. E vai trazer muita confusão com ele.
Tristan vai ser capaz de abrir mão da sua própria felicidade pela felicidade da mulher que ele ama?
Ou o orgulho, o dinheiro e o egoísmo vão tomar conta dessa história?
A diferença de idade, de princípios e de mundos vão passar a incomodar tanto Justin quanto Elizabeth, ao passar dos capítulos. Mas, não podemos esquecer que eles sempre foram e sempre serão campeões de suas histórias.

Hoje mesmo sai o próximo! PORQUE A MÃE AQUI TÁ FRENÉTICA.
Não agitei o Toddynho gente, tô agressiva.

Amo vocês, até mais tarde.
<3


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