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História Champions - Declared war


Escrita por: Gimendess13

Notas do Autor


Bom dia, flores do diaaaaaa!
Aqui vamos nós para mais um capítulo, então peguem suas pipoquinhas e apreciem o circo pegando fogo!
Esse capítulo vai ser o mais tenso de todos até agora, amores. Ainda tô digerindo ele KKKKKKKK

Beijinhos e boa leitura.
Nos vemos nas nota finais!

<3333

Capítulo 42 - Declared war


Fanfic / Fanfiction Champions - Declared war

  - Justin Bieber. Pov. On. –

- Fala aí, bando de filho da puta! – Me joguei na cadeira giratória do nosso escritório.

Minha cabeça ainda tava rodando de ressaca. Meus olhos estavam vermelhos e a cara de derrota tava firme e forte. Mas, trabalho ainda é trabalho. Se eu sumir um dia dessa merda aqui, esses otários destroem tudo. Mais imbecis que esses aí, só eles mesmos.

- Tá de bom-humor, chefe? O que aquela morena te fez ontem, hein? – Nolette zombou.

- Nada. Tava tão chapado que desmaiei, meu bom. – Sorri, revirando os olhos. – E aí? O que tá rolando nessa porra pra vocês me infernizarem desse jeito?! – Perguntei, direto.

Ryan simplesmente vazou do escritório, deixando a porta meio aberta. Franzi a testa. O mano demorou no máximo um minuto, e voltou com o Cole à tiracolo. O cara tava simplesmente todo estourado, uma perna sangrando pra cacete e o rosto de quem apanhou a noite toda. Cole estava praticamente irreconhecível.

Que merda é essa agora, caralho?!

Me levantei, sem entender aquilo. Butler largou o mano no chão, grunhindo de dor.

- Tá ai, Drew. O desgraçado delator! – Ele rosnou, com ódio.

Nem fodendo.

- Porra, Cole. – Me aproximei dele, tirando a arma da cintura, no instinto. – É isso mesmo?!

- N-Não! Por favor... – O mano cuspiu sangue pelo chão. Puta merda. – É uma armação contra mim, senhor! Eu juro! Jamais faria isso! – Ele me encarou, todo assustado. Ri, baixo.

- Como que tu descobriu que era esse merda aí?! – Encarei o Butler, ainda digerindo a informação.

- Cole é um dos homens que estavam cuidando do Hayes chorão, lá embaixo. O mano sempre pedia pra ficar no posto. Tinha parada errada. E ontem, o Michael pegou o Hayes e o Cole caindo no porradão. Esse cagão tava com medo do Hayes abrir o bico pra ti! – Ele explicou.

- E pensar que aquele pivete de merda disse que era UM DE VOCÊS que tava abrindo o bico pro Caleb, seus otários... – Contei, vendo geral arregalar os olhos. – Mas tava na cara que era história! – Rosnei, puto da cara.

- Que bom que tu não caiu em pilha errada né Drew, por um MILAGRE. - Chaz resmungou pra mim, num tom baixo. Revirei meus olhos.

Cheguei pertinho do maldito infiltrado e puxei ele pelo pescoço. O moleque começou à se debater, choramingando e implorando pra eu parar. Arrombado. Meu sangue ferveu pra caralho! Joguei Cole do outro lado da sala, num empurrão. Os manos se afastaram, eles sabiam que eu ia perder a linha. Peguei a cabeça dele e bati contra a mesa, uma, duas, dez vezes. Cole sangrava cada vez mais, mas não parava de me implorar. Isso só piorava o meu ódio...detesto esses veadinhos que não assumem a própria bronca depois de fazerem merda!

- Por quanto foi, Cole? – O encarei, limpando o sangue da minha mão. – Tu se vendeu que nem uma puta nojenta por quanto, seu desgraçado?! – Rosnei, olhando nos olhos dele.

- Tu nunca vai saber... – Ele tirou forças dos quintos dos infernos pra me peitar. – E quer ouvir mais?! TU É UM MERDA, Bieber. Um fracassado! Você se acha o fodão daqui, mas não tá ligado nem em 5% do que rola nessa cidade. Enquanto tu e esses merdas aí tão achando que tão por cima, tem uma galera inteira na frente de vocês. SEUS FILHOS DA PUTA! – Ele gritou.

- Tá trabalhando pro Caleb há quanto tempo, caralho?! RESPONDE, PAU NO CÚ! – Puxei Cole pela camiseta e arrastei ele que nem lixo pelo escritório, chegando até o corredor.

Peguei uma corda que estava na sala do lado e amarrei no pescoço dele. Foi só Cole se tocar da merda que tava rolando que já voltou à choramingar, me implorando pra poupar a vidinha insignificante dele. Eu ria, me divertindo com o showzinho que tava ganhando.

- Drew... – Chaz engoliu em seco. – Tu vai fazer isso mesmo, meu mano?!

- Se tu tem o estômago fraco, princesa, é melhor nem olhar. – Debochei, piscando.

Amarrei com mais força a corda no pescoço dele, tomado pelo ódio. Cada maldita veia do meu corpo tava pulsando agora! Joguei a outra ponta da conta pro Christian e ele amarrou no pilar da escadaria do casarão. Todos os meus homens se aglomeraram pra ver a cena, lá embaixo. Eu via seus olhares assustados e o quanto estavam confusos com a parada toda.

- ISSO AQUI VAI SERVIR DE LIÇÃO PRO PRÓXIMO FILHO DA PUTA QUE ME TRAIR! – Berrei.

Me virei e joguei o desgraçado das grades de escada do segundo andar. Ele se debatia sem parar, tentando se soltar, enquanto os meus seguranças davam vários passos pra trás, desacreditados com tudo aquilo. Eu sorri, satisfeito pra cacete. A corda que o Chris amarrou no pilar fez com que o corpo do Cole parasse próximo ao chão, mas sem conseguir tocá-lo.

Foram os dois minutos mais prazerosos do meu dia, sem dúvida nenhuma.

Quando ele finalmente parou de se debater que nem um merdinha, soube que finalmente tinha morrido. 

- Peguem esse Judas de bosta e pendurem ele em praça pública. Esse aí vai ser o meu recadinho elegante pro Karev... – Sorri, vendo todos eles atacarem nem sem pensar.

Encarei os manos, que ainda estavam digerindo a parada que tinha acabado de acontecer. Chaz tava com uma careta impagável de horror, Christian tava neutro, Ryan tava sorrindo e o Nolan tava tomando uma cerveja e apreciando a execução assistida, todo de boa.

- Pega o chorão, mano. – Disse pro Butler, que apenas concordou com um aceno de cabeça.

Assim que Ryan e o Nolette se viraram pra ir pegar o Hayes, eu fui calmamente até as grades que havia jogado o Cole, sem piedade. Cocei a minha garanta, olhando pra todos aqueles caras com frieza.

- Se vocês querem mesmo entrar pro fluxo e um dia serem alguém, já tá na hora de decorarem, seus idiotas. X-9 aqui morre bem cedo. – Disse, morto de ódio. – FAÇAM MERDA COMIGO E TERMINEM COMO ELE. – Sorri, falso.

Todos eles concordaram, me encarando sem nem piscar. Ninguém nessa merda é insubstituível. NINGUÉM.

- Cara, era só tu ter dado um tiro na cabeça daquele puto! – Chaz parou ao meu lado. – Tu é muito psicopata, Drew, na moralzinha mesmo. – Ele riu, me encarando com receio. Tava na cara.

- Tu ainda não viu nada, cagão. – Sorri. – Eu te garanto.

Eu nem comecei com essa porra. Construí um império milionário e nenhum desgraçado como aquele vai ameaçar o que é MEU. Nenhum homem sobe alguns degraus por aqui sem sujar suas mãos de sangue. A máfia não perdoa ninguém. Muito menos eu.

 

***

- Lisa. Pov. On. –

- Ok...deixa eu ver se eu entendi... – Alexia fez uma careta de confusão. – O pai da hiena plastificada é o pai do Mark?! – Eu concordei, jogando minha bolsa no sofá. – PUTA MERDA!

- Na mosca, sua otária. E como se isso não bastasse, eu tenho quase certeza que aquele rato de merda tá trabalhando pro Karev. – Rosnei, revirando os olhos. – Aquele filho da puta...

Fui até a cozinha e cumprimentei a funcionária da mansão. Ela é uma senhora bem simpática. Abri a geladeira e tirei de lá uma garrafa de Vodca, peguei dos copos de shots e os enchi.

- Um pra mim, amiga?! – Alex surgiu atrás de mim, rindo. – Awn...

- Não, imbecil. O seu feto não te permite. – Sorri, falsa. – Os dois são pra mim!

Virei o primeiro e o segundo, um atrás do outro. Merda, eu preciso encher a cara.

Escutei um barulhão nas portas de entrada e rapidamente ouvi a voz de Justin. Ele estava acompanhado de Ryan e Chaz. Meu Deus! Ele estava coberto de sangue! Era...muito sangue. A camiseta que costumava ser rosa claro estava com grandes manchas vermelhas. Que porra é essa?!

Sai correndo atrás dele e o Bieber finalmente pareceu me notar por ali. Eu arregalei meus olhos quando ele se virou, bruscamente. Justin estava com uma expressão nada boa.

- Justin... – Ele me cortou.

- Trabalho. – Justin respondeu, grosso. – Tu não vai mais sair dessa casa, Elizabeth. À partir de agora tu só vai sair se for comigo, acabou a palhaçada toda. – Bieber rosnou. Ele estava realmente muito irritado.

- Mas o que foi que te aconteceu?! Olha o seu estado, Bieber... – Perguntei, assustada.

- Não é da tua conta, porra. Não se mete em nada, entendeu?! - Ele rebateu, seco.

Bieber e Ryan seguiram para o escritório dele e só ouvimos a grande porta bater, com força. Dei alguns passos pra trás, meio atordoada. Sei lá! Ele estava com uma coisa tão estranha dentro de seus olhos...e eu quase, quase senti medo daquele Justin agora. Juro por Deus.

- Ele tá muito surtado, gata. Releva. Drew enforcou o Cole agora à pouco! – Chaz me encarou e parecia estar meio desconfortável também. – Eu tô ligado que na máfia as nossas leis são sagradas. Mas o Justin age com muita crueldade. Essa porra me assusta. – Suspirou, engolindo em seco.

- O COLE?! E-Ele não era...de confiança?! - Tapei minha boca, sem reação.

Me lembro da vez em que fui até o casarão e ele e o Michael foram super fofos e atenciosos comigo. Isso é insanamente assustador. Por que Bieber faria algo assim com um de seus homens, meu Deus?!

- Ele era o traidor entre nós, Lisa. – Charles respondeu, num tom baixo. – E aí, o Bieber mandou as caras pendurarem o mano numa praça de Los Angeles, só pra provocar o Karev. Mas, o Drew tá armando mais alguma coisa, com certeza... – Completou.

Depois disso, ele seguiu direto para o escritório particular de Justin, trancando a porta assim que a fechou. Alexia parou do meu lado, com uma lata enorme de chocolate em pó que deve ter encontrado na cozinha, junto com uma colher, e seus grandes olhos apontados pra mim.

- Isso aí vai dar uma merda gigantesca, mana! – Ela suspirou, dando mais uma colherada.

- Senhor amado. – Me sentei no sofá, respirando fundo. – E agora? O que Justin vai fazer?!

- Não sou eu que vou ter coragem de ir lá perguntar, gata... – Alex riu, baixinho.

 

***

- Mais tarde... –

 

Era Camille me ligando, mais uma vez. Andei ignorando ela por todos esses dias, mas sei que não posso mais. Peguei meu celular do bolso do jeans e atendi a ligação, esperando pelo esporro do século.

- “Eu não sei mais quem você é, sinceramente. – Ela rosnou, indignada. - Você não é mais a Elizabeth adulta e responsável que nós conhecíamos”!

- “Escuta aqui, Camille. – Suspirei. - Eu tenho milhares de problemas na cabeça e você e sua reclamação chata pra caralho não vão se tornar mais um! Eu sei que fugi, sei que isso está estampado em todas as revistas e sites, mas estou ganhando seguidores que nem água”...

- “Claro que está! – Camille retrucou, com a voz alterada de raiva. - E está perdendo SEUS MELHORES PATROCINADORES e MARCAS que nem ÁGUA também, garota. Acorde pra vida”!

- “Eu tô pouco me fodendo pra isso tudo, cara. – Ri, irônica. - Se você quiser abandonar o barco, pode abandonar! Eu já estou nessa merda há tempo demais e sinto que não é mais pra mim. Foda-se! Eu não ligo para o que ninguém pensa sobre a minha vida, Camille”.

- “VOCÊ ENLOUQUECEU DE VEZ! Esse bandido de merda te cegou, Elizabeth. – Rosnou. - Você não percebe o quão incrível era a sua vida com o Tristan, aqui em Paris?! É ele quem é digno de verdade de uma mulher como você, não esse criminoso de quinta...você está abrindo mão de toda a sua vida por ele, meu Deus”! – Minha empresária urrava de ódio.

Me sentei na cama, tirando aquele maldito telefone do ouvido. Realmente pensei sobre o que a Camille e sua língua de cobra me disseram. Minha vida com o Tristan. Paris, a cidade que eu tanto amo. A minha carreira inteira. Minha faculdade. A minha família. Chloé, o nosso apartamento na 6éme, em Boulevard Saint-Germain. Todos os nossos dias felizes e inesquecíveis. Tudo!

Um lágrima de pura confusão escorreu por todo o meu rosto. Só uma.

E depois, eu pensei em Justin. No nosso primeiro beijo. Merda, como eu odiava esse babaca! Todas as brigas, a teimosia dele, a minha incerteza. O medo. A paixão. A primeira vez que eu soube que o queria. A primeira noite que tivemos juntos. O jeito dele. Os olhos dele. O rosto, o corpo. As tatuagens. A risada. As brincadeiras. Aí, eu me lembrei de Sadie. De casa. De Jansen e da Joaquina. Me lembrei da Alexia e tudo que já vivemos juntas aqui. Eu me lembrei de mim.

A Elizabeth que eu conheço já teria mandado essa puta aí pastar faz é tempo!

- “Você está demitida, Camille. Pronto, o problema tá resolvido”.

- “COMO É QUE É?! – Ela deu um grito tão alto que eu tenho certeza que a França inteira ouviu. - ELIZABETH! VOCÊ ESTÁ DROGADA”? – Camille berrou, quase me ensurdecendo.

- “Antes que eu me esqueça de dizer, você é a mulher mais insuportável, mais mal-educada, mais soberba, mais ignorante e intrometida que eu já conheci na porra da minha vida, Camille! – Sorri enquanto dizia cada palavrinha. Coloquei a ligação no viva-voz, pra poder dizer aos quatros ventos. – Eu agora vivo em Los Angeles, com as pessoas que eu amo e que me amam de verdade. E toda essa idiotice ridícula de ser uma influencer pode esperar, caralho”!

Camille ficou em silêncio por vários segundos, enquanto eu prendia o meu riso de alívio extremo. Como é bom dizer tudo que eu penso pra essa vaca, gente! Eu nunca me senti mais leve nessa vida, é sério! 

À propósito, eu já estava quase acreditando que a Camille infartou de ódio de mim com esse silêncio todo...

- “ELIZABETH HOWELL! – Ela berrou, em seu ápice de surto psicótico. - VOCÊ ULTRAPASSOU TODOS OS SEUS LIMITES, SUA GAROTA INGRATA. BASTA! EU VOU FALAR COM A SUA MÃE”.

Ah, sim, ela está viva. Vivíssima e tremendo de raiva, eu diria.

- “É COLLINS, otária. – Corrigi, sem paciência. – O meu nome é e sempre foi Elizabeth Collins. E vê se me deixa em paz, entendeu?! Eu já estou cheia dessa sua chatice insuportável. VAI ENCHER O SACO DE OUTRO”.

Desliguei na cara dela, me jogando na cama. Meu Deus, meu Deus, meu Deus...

Eu não acredito no que eu acabei de fazer! EU GRITEI COM A CAMILLE. AH! MAS QUE ALÍVIO MARAVILHOSO, MINHA GENTE! É óbvio que eu não gosto de ser grosseira e mal-educada com ninguém por aí...mas essa escrota bem que merecia. E muito.

Foram muitos anos de estresse com a Camille. Pode apostar.

- Jesus... – Me joguei na cama de Justin, tentando digerir a situação. – Eu tô fora da casinha!

Rolei pela cama, rindo que nem uma doida. Abri meus olhos e dei de cara com o Bieber, escorado no batente da porta e observando a minha cena, com um sorriso leve no rosto. Me levantei na mesma hora, morta de vergonha. Bieber riu baixo, se aproximando mais de mim.

- Finalmente, hein pivete?

- Acordei pra vida, aparentemente. – Sorri, ainda sem graça. – Está aí há quanto tempo, intrometido?

- O suficiente pra ouvir o teu surto. – Justin deu de ombros. – Tu não vai voltar mesmo pra Paris? Isso é sério ou tu só tava blefando ou porra do tipo? – Ele perguntou, desconfiado.

- E por que eu voltaria pra lá?! – Rebati, me aproximando dele. – Não conseguiria, Justin...minha vida está aqui.

Senti seu cheiro inconfundível e o abracei, sem nem pensar! Suas mãos grandes foram para a minha bunda e ele riu, todo malicioso. Olhei em seus olhos e seu caramelo clássico já havia voltado. Esse sim era o meu Justin. O otário que eu amo de verdade. Eu o conheço.

- Está mais calmo agora, Justin Bieber?! – Perguntei, levemente preocupada.

- Foi mal por ter sido escroto contigo mais cedo. É que eu fico puto só com a possibilidade de algum arrombado de merda botar a mão em ti por aí e surto, Elizabeth! – Ele respondeu, direto.

- Você? Se desculpando por algo? – Zombei, vendo Justin revirar os olhos. – Seria um milagre de Natal, senhor?!

- Continua bancando a engraçadinha, vai... – Ele me agarrou com mais força, rindo.

Rocei nossos narizes e o beijei, sentindo todas aquelas borboletas se agitarem no meu estômago. Ele estava sem camisa, (graças à Deus por essa visão) e pelo cheiro eu já sabia que ele havia saído de um longo banho. Justin apertou mais a minha bunda e eu gemi, abraçando seu pescoço.

- Não tenho tempo pra te satisfazer agora, angel. Infelizmente. – Bieber sussurrou, rouco.

- Poxa, meu amor...nem uma rapidinha? – O encarei, frustrada.

- Tô com essas paradas até o pescoço pra resolver, gata. Guarda essa tua vontade de me dar pra mais tarde. Eu vou te foder até tu implorar pra eu parar... – Justin mordeu o lóbulo da minha orelha, com tesão. – Me espera na cama, e sem calcinha, Elizabeth. – Ele sorriu, sacana.

Bieber mordeu meu lábio inferior e o puxei contra mim.

- Pode deixar.

***

 

- “Respire fundo e se conecte com o universo”...

- Isso é tão ridículo, Alexia. – Revirei os olhos, ainda em posição fetal. – Essa palhaçada é mesmo necessária, cara?! – Encolhi minha cabeça, fungando de tédio.

Estávamos assistindo juntas à uma live para gestantes, onde trabalham as diferentes posições utilizadas durante um parto humanizado. Sim, essa louca quer ter parto normal! Que absurdo!

- Cala a boca e respira, porra. – Alexia rosnou, me fazendo rir.

Minha amiga SIMPLESMENTE decidiu que quer que EU fique com ela DURANTE O PARTO. Eu tentei à todo custo fazer essa imbecil mudar de ideia e deixar o Ryan participar desse momento íntimo, mas quando Alexia Jones coloca alguma coisa nessa cabeça de minhoca...puta merda.

- “Agora, sentem em suas bolas para pilates e abram levemente as pernas”...

Fizemos tudo o que a professora pediu e nos esticamos ao máximo, treinando tipos de respirações, técnicas de relaxamento, estilos de posições e mais um trilhão de coisas.

- Quando eu estiver grávida, me lembre de querer cesárea. – Sorri, falsa. – Mas que chatice!

- Do jeito que você e o seu barão do pó treinam, não vai demorar muito, né?! – Alex me rebateu, rindo maliciosa. – Ah, dona Elizabeth, qualquer dia tu vai quebrar o pau do Bieber!

- ALEXIA JONES. – Ri, alto. – Não posso fazer nada se...ele é muito, muito bom. – Respirei fundo, rindo. – Eu subo pelas paredes. E não estou exagerando... – Sorri, simples.

Eu não sei o que Justin tem pra me fazer sentir tão doida desse jeito, sério. Mas, se a Chloé estivesse aqui, com certeza diria que ele tem aquele...Je ne sais quoi. É uma expressão francesa pra algo que nós simplesmente não conseguimos definir.

- Ah, meu Ethan é demais nesse quesito também, amiga. Preciso confessar! – Alex piscou, toda sacana.

- E o Butler, Alexia? Você não se lembra de nadinha daquela noite? Hein? – Indaguei.

Minha amiga nunca me disse se realmente se lembrava dos detalhes de como...o filhinho dela com o Ryan foi gerado, entendem? Ela podia até não se lembrar da cara dele, mas quem sabe a Alex não se lembra de algumas outras partes do corpo, né não?

- Na real, não me lembro de muita coisa. Mas, eu sei que o tamanho...é bem legal, querida Lisa. BEM LEGAL! – Ela respondeu, rindo pra mim. – Nós tivemos aquela nossa outra noite de insanidade e foi gostoso demais! - Alex mordeu seu lábio, maliciosa.

- Alex e seu triângulo amoroso. Isso daria uma baita novela. – Zombei, revirando os olhos.

Quando a aula acabou, nós decidimos tirar um tempinho para nos divertirmos na piscina do Bieber. Eu realmente precisava de um pouco de paz nesse momento. Então, nó colocamos nossos biquínis e pulamos na água, com tudo! E eu Alexia ríamos feito duas idiotas, jogando água uma na outra.

- Amiga? Ei?! – Alex me chamou, com uma expressão meio suspeita no rosto.

 - Fala logo, sua peste.

- Imagina, se você acabar se casando com o Bieber? O Bieber?! – Ela riu, animada. – A ideia de realmente existir alguém no mundo que se encaixa com a gente é tão bizarra, né? Você e ele ficaram por anos sem se ver, Bieber seguiu com a vida louca dele e você até noiva ficou. E do nada, o destino junta vocês de novo...é fofo imaginar algo assim, Lisa. – Alex deu de ombros.

- Pura maluquice, né? – Sorri, concordando. – Também jamais imaginaria que estaria aqui agora, logo na casa dele, e na piscina! – Nós rimos juntas. – Sempre achei que o Justin não fazia esse tipo de homem compromissado, entende?

- Às vezes a gente se engana com as pessoas, sua boba. – Alex respondeu, simples.

- Eu subestimei o Justin, amiga. Nunca pensei que ele sentisse algo real e forte por mim, além de uma coisa carnal. Mas que merda! Eu já amava aquele loiro descabeçado antes mesmo de saber como era amar alguém. – Confessei, tapando meus olhos.

Nem tinha idade pra saber o que era se apaixonar por alguém quando a minha cabeça cismou com o Bieber. Ele era muito mais experiente EM TUDO do que eu! Era algo impossível de se tornar real...

- Você foi embora do país só pra salvar a pele dele com a polícia daqui, Elizabeth! E agora, sem dúvidas, ele está salvando a sua. – Alexia sorriu, me encarando. - Vocês dois nunca fizeram essas coisas como uma espécie de favor mútuo, gata. Isso é amor. Amor de verdade! – Ela piscou.

Amor de verdade. Essa frase simples martelou na minha cabeça pelo resto daquela tarde. Quem diria que...o meu grande amor era, nada mais nada menos, que Justin Bieber. O dono dessa cidade, do país inteiro, praticamente. Com uma ficha criminal maior que ele mesmo e totalmente maluco!

Mas...eu me apaixonei pelo coração dele. O Bieber que eu conheço...é a minha alma gêmea.

 

***

- Justin Bieber. Pov. On. –

 

- Está tudo pronto? – Perguntei, passando pelos homens. Todos concordaram. – Ótimo.

Desci as escadas que davam para o porão e observei Michael e Brandon tirando o chorão das correntes. O moleque resmungava alguns palavrões, pagando de machão. Mas, foi só olhar pra minha cara que a masculinidade dele foi toda pro ralo. Moleque engraçado...

- Bora dar um passeio bem divertido, pivetinho. – Sorri, o encarando.

Agarrei Hayes pelo pescoço e subi com ele até o andar de cima, apontando uma arma pra cintura dele. Ele foi sem dar nenhum chiado. Meus seguranças me deram passagem e passamos com ele pela entrada do casarão. Joguei o moleque dentro de um dos carros blindados e o liguei. Ryan entrou no banco do passageiro e Nolan se sentou do lado do chorão, só pra ficar de olho caso ele tentasse alguma gracinha, saca?

- Como tu sabe que ele vai aparecer, Drew? Karev é indecifrável, porra. A gente nunca sabe o que se passa na mente de um psicopata daqueles! – Ryan zoou, acendendo um beck.

- Relaxa...esse arrombado vai aparecer. E vai ficar com o cú na mão com a minha recepção mais do que calorosa. – Sorri.

Acelerei a máquina e seguimos por mais uns trinta minutos. Butler ligou o rádio e nós curtimos um pouco de Migos, só pra descontrair. Quando cheguei à fábrica abandonada, no finalzinho da rota 179, estacionei o carro numa derrapada só, com um belíssimo 360°.

- Tá cheio de palhaçada mesmo! – Nolan debochou, abrindo a porta traseira.

Tirei o chorão do banco de trás e ele mais do que rápido me obedeceu, andando até as portas cercadas pelos meus melhores homens. Nós entramos e eu destravei a arma, colocando na cintura.

- O que é tudo isso aqui? – Hayes perguntou, desconfiado.

- Era um dos meus maravilhosos esconderijos pra plantação de maconha, mas agora ele serve pra fazer algo bem mais interessante.... – Ri, baixo. – Fazer filhos da puta falarem a porra que sabem. Sacou?! – Empurrei ele, vendo seu corpo todo dar um solavanco pra frente.

- Você é marrento demais, Justin. Esperamos que isso te renda algo bom, no final. – Hayes deu de ombros, rindo.

Kyle se aproximou do merdinha e colocou um pano preto em sua boca. Eu mandei amarrar com força, só pra não ter que ouvir essa voz de veadinho insuportável dele de novo.

Peguei o celular de Hayes e enviei uma mensagem para o contato de Karev. Uma linda foto do irmãozinho mais novo e mais burro dele, prestes à morrer. Claro, a foto estava acompanhada de uma mensagem ainda mais serena e bonita, só pra ele se tocar da desgraça que tava metido.

- “A vida do teu pivete chorão tá na minha mão, seu velho arrombado, mas é por pouquíssimo tempo. Ou tu aparece aqui bem rápido, e prontinho pra se render, ou vai enterrar mais um otário dessa tua famíliazinha de merda. É tu que decide”.

 Abri um sorriso de orelha à orelha e fumei um cigarro, de boa. Se eu conheço bem aquele desgraçado, ele não vai arriscar ver a cabeça do irmãozinho rolar pelo meu chão. Aposto...

Não deu nem dois minutinhos e eu já tive minha resposta.

– Me mande sua localização e eu vou aparecer. Isso é SÓ entre nós, Bieber. Não seja imbecil à ponto de assassinar um garoto idiota demais pra te fazer mal de verdade”.

Revirei os olhos. Karev Lansky bancando o preocupado com a vida de alguém me fazer sentir sono. Esse aí é mais falso que os peitos das vadias de boates, cacete.

“ – Tu não é o foda, meu bom?! Então, descobre sozinho aonde o teu pivete tá. E eu acho bom tu não me largar esperando por muito tempo”.

Joguei o celular no chão e atirei, explodindo ele. Não vou facilitar nada pra esse pau no cú.

Nossa brincadeirinha vai ficar bem mais divertida depois dessa, Karev. Tu testou a porra da minha paciência por tempo demais. E eu te garanto, naquela garota, TU NÃO VAI TOCAR! Elizabeth é minha. Pode até ser tua filha, mas é a MINHA MULHER. E eu vou até o final por aquela garota. Nem que eu tenha que explodir a merda da tua cabeça bem na frente dela.

Eu sei como as leis funcionam por aqui. Se tu quer ser o Rei, precisa matar o Rei. E eu tô ligado que tu quer eliminar qualquer ameaça pro teu império. E Elizabeth é a maior delas. Ela é única pessoa na terra que pode ter TUDO que é teu. Aquela mulher não tem ideia do poder que tem nas mãos dela. Mas fica de boa, que eu mesmo vou explicar bem direitinho os direitos da pivete sobre as tuas paradas...

Esse arrombado vai cair pelo próprio sangue. Eu nem vou sujar as mãos.

 

***

- Lisa. Pov. On. –

- À Noite... -

 

Havia acabado de sair do banho quando meu celular tocou. Mas, foi uma chamada tão rápida que nem deu tempo de atender! Me enrolei numa toalha e peguei o celular, rapidamente.

Alexia ainda estava lá embaixo, conversando com a Pattie, que chegou há quase meia hora. Ela queria conversar com o Justin, mas como sempre, ele não estava em casa. Pelo que eu entendi, é algo bem particular. Por isso que eu nem insisti em saber muito sobre o assunto...

Olhei o histórico de chamadas e...era Sadie.

Retornei uma, duas, cinco vezes! E nada. O celular parecia até ter sido desligado!

- Estranho. – Suspirei.

Vesti um jeans surrado, um belíssimo moletom e meu All Star. Prendi meu cabelo num coque mais ou menos e desci as escadas, com o celular no bolso. Encontrei Alex e Pattie na sala, conversando amigavelmente.

- E aí, você vira o neném de barriga pra baixo e espera ele arrotar! – Pattie explicou, rindo.

- Gente...? – Eu sorri, confusa com a conversa.

- Tua sogrinha fofa tá me dando umas dicas maternais incríveis, Lisa! – Alex respondeu, ainda atenta em Pattie.

- Justin tinha um estomagozinho tão frágil quando era bebê! O meu Bizzle vivia vomitando nas outras pessoas, pobrezinho... – Pattie fez uma careta de pena e Alexia e eu caímos no riso.

- Ok. Informação demais. – Arregalei meus olhos, rindo. – Vou dar uma passadinha rápida na casa da tia Sadie, meninas. Eu acho que está acontecendo alguma coisa... – Completei.

Alexia me encarou super feio, enquanto Pattie cruzou seus braços, claramente irritada.

- O que foi agora?! – Rebati, sem entender.

- JUSTIN TE PROBIU DE SAIR DESSA CASA, ELIZABETH. – Elas disseram, em uníssono.

Revirei meus olhos, desacreditada com as duas defensoras ferrenhas do Bieber!

- A SADIE PODE ESTAR PRECISANDO DE MIM AGORA MESMO. EU PRECISO IR. – Declarei.

- Então, nós vamos juntas, senhorita. – Pattie sorriu, decidida. – Eu sou a responsável por você enquanto meu filho não estiver! E se isso é mesmo necessário, vamos lá! Eu quero conhecer essa sua mãe de criação. – Ela falou.

- Pattie e Alexia, eu não acho que seja uma boa ideia vocês irem... – Tentei dizer.

- Escuta aqui, minha jujubinha de limão. Sem a gente, daqui tu não sai! – Alexia deu dois tapinhas em sua barriga, se levantando do grande sofá. – Agora cala essa boca e pega o Mustang prateado do Bieber. Ah, eu adoro aquele carro! – Ela riu, animada.

Deus me ajude. Isso sim.

 

***

- Alguns minutos depois... –

Los Angeles, Califórnia.

 

Estacionei o Mustang de qualquer jeito mesmo e pedi para que Pattie e a Alex ficassem no carro, mas é óbvio que ninguém me obedeceu. Respirei bem fundo e peguei a velha chave, ainda escondida num dos últimos vasos de flor do jardim. Essa era a minha chave de casa.

Espero que a fechadura ainda seja a mesma...

Girei a chave e em seguida, a maçaneta da porta. Foi um alívio ver que ainda a abria! Eu entrei com tudo naquela sala, toda estabanada! Alex veio logo atrás de mim, chamando pela Sadie.

- TIA SADIE! RESPONDA! - Alexia berrou, parecendo uma gralha. – Aonde você está?! A Lisa está toda surtada aqui!

- Cala essa boca, caralho. – Rosnei, quase batendo nela.

Eu consigo sentir. Tem alguma coisa muito, mas muito errada aqui.

Fui até a pequena cozinha atrás dela, e nada. Por um instinto inexplicável, resolvi abrir uma das gavetas do armário e pegar uma faca de cozinha. Uma bem pontuda.

- Tá doida é?! Abaixa isso! – Alexia arregalou os olhos. – Pelo amor de Deus, que exagero!

A ignorei e segui pelo jardim do fundo, e nada também. Meu coração começou a palpitar no peito. Cadê ela?! Cadê a Amy?! Passei reto por Pattie, que estava perto das escadas, e segui direto para os quartos. Abri a quarto da madrinha, nada. O quarto de Amy, nada.

- Meu Deus, meu Deus, meu Deus... – Repetia pra mim mesma, quase que em pânico!

Abri o último quarto da casa. Esse era o meu. Haviam algumas caixas e objetos diferentes por lá, mas fora isso, tudo parecia ter parado no tempo. Eu nunca mais vim até aqui desde...a minha fuga noturna de cinco anos atrás. A minha cama, a velha escrivaninha, os meus desenhos nas paredes. Tudo estava em seu devido lugar. Parece até que eu...

Nunca sai daqui. Parece que eu nunca fui embora.

Também não havia ninguém. Mas, algo me chamou a atenção.

O celular da tia Sadie estava jogado no chão do quarto. Ele estava todo estilhaçado, como se alguém tivesse pisado com toda a força em cima da tela. O peguei, com as mãos trêmulas.

Ao lado do celular da madrinha, havia um pedaço de folha de caderno, rasgada. Aquilo parecia ter sido escrito às pressas, com uma caligrafia relativamente legível. Engoli em seco.

Sabe quando o seu corpo todo entra em um estado de choque?!

“Você sabia das consequências de ficar aqui e comprar essa briga, Elizabeth.

Agora, aguente isso até o final. E eu não vou ter piedade”.

Pattie e Alexia abriram a porta do quarto, falando alto e extremamente agitadas! A Alex se sentou ao meu lado e viu o meu rosto paralisado, assim como minhas mãos trêmulas.

Ela pegou a folha de papel da minha mão e leu a frase em voz alta, com a voz falha e afinada. Minha amiga colocou as mãos na boca, largando a folha do ar. Pattie deu dois passos pra trás.

Meus olhos estavam sem visão nenhuma, eu só sentia as lágrimas cada vez mais quentes.

- Meu pai do céu! Mas o que é isso?! – Pattie colocou as mãos no peito, horrorizada.

- É uma guerra, Pattie. – Respondi, limpando minhas lágrimas. – Eles levaram a Amy e a Sadie de mim. Esperaram até que eu fosse embora. Eles...eles sabiam que elas estavam vulneráveis... – Fechei meus olhos, com força.

Foi então, que ouvimos um barulho alto o andar debaixo. Quase como se algo de vidro tivesse caído no chão. Num ímpeto, eu me levantei e peguei a faca, andando até a porta.

- ELIZABETH! – Alexia gritou, assustada. Neguei com a cabeça, pedindo que ela se afastasse.

- Não saiam daqui. Nenhuma de vocês duas, por favor! – Implorei.

Dito isso, arranquei a chave da porta e as tranquei lá dentro, escutando as batidas escandalosas na porta e os gritos de pavor delas contra mim. Me lembro de correr pelo corredor e depois, pelas velhas escadas barulhentas.

Eu tinha sangue nos olhos. Esse desgraçado vai me pagar. Eu vou MATAR quem fez isso!

Olhei rapidamente para a sala e vi a sombra que se desesperou ao ver que eu segurava uma faca em mãos. Corri em direção à ele, tentando acertar golpes e mais golpes. Eu perdi o controle.

Vi os respingos de sangue pelo chão e eu senti minha cabeça girar de dor e desespero por tudo aquilo. É oficial. A guerra está mais que travada. E o derramamento de sangue é a única maneira de vencer isso aqui. Esse inferno não acaba enquanto ninguém morrer.

Nunca fui de brigar, mas eu vou arrancar a cabeça de cada um desses filhos da puta e pendurar na minha parede. Quem vai ganhar essa porra de guerra sou eu. Eu prometi à mim mesma de que me vingaria de cada desgraçado que fodeu com a minha vida! Pois então, isso começa exatamente AGORA.

 

 

 


Notas Finais


Gente, a coisa tá beeeeeem feia. Só Jesus na causa.
Deixem suas opiniões nos comentários! E não se esqueçam das teorias!

Até o próximo capítulo, meus amores. Espero que estejam bem!
Beijinhos...
<3333


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