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História (ChanBaek - Especial Halloween) Monster - Capítulo Único


Escrita por: SophieKasumi

Notas do Autor


Primeiro de tudo: Eu já escrevi sinopses melhores, esta ficou meio baaah
Segundo e último:
FELIZ HALLOWEEN <33
Sim estou a públicar isto à 00:52 (horário de Portugal) mas prontos :v
Finge que ainda é Halloween

Yeaah finalmente escrevo uma fic ChanBaek *----*
Não sei se ficou muito boa mas...espero que gostem ^^
Perdoem-me se tiver algum erro ;-; Eu revi mas mesmo assim...

Boa leitura~ <3

Capítulo 1 - Capítulo Único


Não conseguia ver nada mas sentia as suas roupas molhadas. Não sabia nada, apenas o seu nome. Chanyeol. Estaria ele no oceano? Melhor ainda: Porque ele estaria ali? O que lhe teria acontecido? Abriu os olhos com uma certa dificuldade como se fosse um recém-nascido a abri-los pela primeira vez. Lá estava ele. O azul brilhante do mar que nunca tinha visto antes. Voltou a fecha-los pois a água ardia-lhe os olhos. As suas memórias começavam-lhe a aparecer aos poucos como se este fosse o último dia da sua vida. Um laboratório. Cientistas. Sangue. O terror e o pânico que ele causara depois de ter fugido. Mais sangue. E depois, ele tinha saltado para a água cristalina. Agora lembrara-se do monstro que ele tinha sido. Deixou-se então levar pelo mar salgado.

 

Acordou. Sentiu as costas a arranhar e a água a subir-lhe e a descer pelas pernas, sentou-se ainda com alguma dificuldade e tentou enxergar o ambiente à sua volta. Uma praia aparentemente deserta. Olhou para o céu, estava com um tom alaranjado. Ao longe, via-se o sol a nascer. Quanto tempo ele teria dormido? Ainda há uns minutos estava a boiar no meio do oceano. Olhou para as suas mãos. Estavam limpas, sem vestígios de monstrosidade. Teria sido ele capaz de reverter esta maldição? Não, a qualquer hora aquele terror podia voltar a consumi-lo. Ele não confiava em si. Não queria magoar mais ninguém. E estava sozinho. Estendeu-se na areia à espera que o mar lhe leve de volta. Tudo o que ele queria era morrer.

 

#FlashBack On#

Estava dentro de uma máquina com um vidro transparente, os cientistas deram-lhe uma substância que o fez adormecer. Não conseguia ver nem ouvir nada. Alguns minutos depois, continuava a não conseguir abrir os olhos. Só ouvia uns burburinhos lá fora. Esforçou-se um bocado para ouvir a conversa. Todas as vozes pareciam familiares.

- …Precisa de ficar aqui mais tempo.

- Não há tempo! Ele….

Mais. Ele precisava de se esforçar mais. Com dificuldade em se mexer naquele espaço pequeno, encostou o ouvido ao vidro.

- Alto! Esse monstro não pode sair daqui nem vai a lado nenhum!

Um homem ao qual ele não conhecia a voz apareceu no laboratório

- Precisamos de tempo. Por favor deixe-nos fazer o nosso trabalho.

- Não! Essa criatura foi dada como erro pelo criador! Têm de o matar!

-M-Matar? Mas…

Não ouviu mais nada. Já tinha ouvido o suficiente.

#Flashback Off#

 

- Hey!

Uma voz ecoou na sua cabeça. Ignorou pensando que estivesse a ouvir coisas. Voltou a adormecer, mas sempre que adormecia a recordação assombrosa voltava. Têm de o matar. Ele é um monstro! Não conseguia deixar de pensar nessas duas frases cada vez mais nítidas que lhe tinham ficado na cabeça. Ele, de facto, era um monstro isso não tinha dúvidas. Há alguém que o quer matar.

 

- Hey, estás ouvir-me?

A voz começou a ficar mais nítida na cabeça do rapaz-monstro. Era uma voz gentil com um tom de preocupação. Estaria a sonhar? Abriu os olhos com alguma dificuldade. Já estava a meio do dia. Olhou para cima e viu um rapaz de cabelo castanho claro que lhe fitava. Estaria com medo? Afastou-se rapidamente e escondeu a sua cara.

- H-Hey…Está tudo bem, eu não te vou fazer mal.

O rapaz aproximou-se dele devagar, pé ante pé. Chanyeol manteve-se imóvel. O rapazinho pôs-se de joelhos à frente dele e sorriu. Um sorriso que Chanyeol nunca tinha visto antes. Um sorriso de ouro. Parecia sincero e leal. Mas…porque ele não teve medo? Talvez por ele agora não estar transformado numa monstrosidade. Mas e quando estiver? Ele não queria magoar um doce e inocente rapaz como este.

- Podes me dizer o teu nome?

Não respondeu. Limitou-se a fitá-lo de baixo para cima.

- Eu chamo-me Baekhyun! E tu?

Cedeu.

- Ch…Chan…Chan….

O que seria isto? Era como se ele já não se lembrava do seu nome. Era como se as suas memórias estivessem a ser apagadas aos poucos. Até mesmo o seu próprio nome.

- Muito prazer, Chan! Estás sozinho? Oh… As tuas roupas..Estão molhadas…

Ele não entedia porque aquele menino se preocupava assim tanto com ele. Mas teve um mau pressentimento. E se ele foi enviado para lhe matar? Entrou em pânico. Tentou levantar-se e fugir mas quando o fez as suas pernas humanas pareciam tão finas e gelatinosas que ele acabou por escorregar.

- Hey, magoaste-te? 

O rapaz não desistia. Pegou no braço dele e ajudou-o a levantar-se.

- Anda, vem comigo.

Talvez não seja assim tão mal, pensou Chanyeol, talvez ele só queira mesmo ajudar. Talvez, ele não esteja mais sozinho. Era nisso que ele se agarrava. Deixou-se levar pelo menino de coração de ouro e adormeceu.

 

***

#FlashBack On#

- Mamã, eu não quero ir...

-É para o teu bem…

Chanyeol era muito novo, tinha uns 7 ou 8 anos. Estava num hospital muito doente quando foi tirado da sua mãe por um grupo de cientistas.

-Eu tenho mesmo que ir?

-Sim.

-Eu vou voltar?

-Melhor do que nunca.

-E-Eu n-não q-quero ir…

Lágrimas caíram-lhe pela face. Sentiu um braço a puxar-lhe para fora da sala de hospital, então, começou aos gritos e a choramingar.Chanyeol estendia a mão como se pudesse alcançar a mãe, mas era inútil, os cientistas eram mais fortes. A mãe também chorava. À medida que os cientistas o levavam, a mãe ia ficar cada vez menos nítida até deixar de se ver completamente e desaparecer na escuridão. Tal como aqueles únicos momentos.

 

#FlashbackOff#

 

Abriu os olhos e sentiu-os húmidos. Estaria a chorar durante o sono? Levantou-se e olhou em volta. As paredes eram de madeira assim como o chão, devia ser uma casa rústica e velha. Quem lhe teria levado para ali? Ah, sim, o tal rapazinho bondoso.

Entretanto, o sonho ou recordação veio-lhe à mente. Ele tinha uma mãe, à qual a foi tirada. Ele era humano. Essas foram as coisas que mais lhe marcaram e às quais ele faria tudo para voltar atrás. Isso fez-lhe despertar um novo sentimento: Vingança. Ele queria se vingar daqueles que tiraram a sua felicidade.

Tentou-se colocar de pé agarrado ao parapeito da cama. Precisava de sair dali. Em breve, os cientistas descobririam o seu esconderijo e ele não queria envolver o menino nisto. Foi em direção à porta aparando-se nos móveis.

- Já acordaste?

Baekhyun surgiu na porta segurando roupa dobrada e limpa. Mais uma vez, Chanyeol não conseguiu falar. Limitou-se a fitá-lo.

- Trouxe algumas roupas. As tuas estão um bocado sujas e molhadas.

O rapaz estendeu-as para as mãos. Chanyeol ficou perplexo a olhar para elas como se fosse uma coisa do outro mundo. Ele não entendia porque Baekhyun estava a ser tão simpático com ele. Ele corria perigo a qualquer momento.

- Oh..Não consegues vesti-las? E-Eu p-posso a-ajudar-te….

A face de Baekhyun ficou rosada o que fez com que Chanyeol quisesse tocar para a sentir mas conteve-se. Tocar para a sentir? No que ele estaria a pensar? Que absurdo! Apagou rapidamente essa ideia da cabeça.

- M-Muito b-bem….

Devagar, Baekhyun começou por tirar a camisola de Chanyeol. Reparou que a sua barriga estava cheia de arranhões e cortes. Foi rapidamente lá a baixo buscar o kit de primeiros socorros. Colocou algum desinfetante sobre as feridas e começou a limpá-las.

Enquanto limpava, os olhos de Chanyeol fixavam-se nele e no quão inocente ele era por cuidar de alguém como ele. Pela primeira vez desde à muito alguém se preocupa com ele. Pela primeira vez desde à muito, alguém o acolheu.

- Pronto, não deve demorar a sarar.

Então, devagar, pela primeira vez e sem pensar, Chanyeol encostou a sua mão na face de Baekhyun. O rapaz corou voltando a ficar rosado. E estava quente. Chanyeol gostava daquela sensação, não sabia bem porquê. Baekhyun levantou o olhar para ele e o rapaz monstro pôde ver o brilho no seu olhar, uma luz que lhe faltava desde à muito. Uma luz pela qual ele ansiava descobrir mas que sempre parecia tão longe. Mas agora, ali estava ele, bem diante dos olhos dele.

- Baek….Baek…Baek…hyun…. – Tentava falar, pela primeira vez.

O rapaz sorriu.

- Sim, é o meu nome.

- Baekhyun…. – Repetiu. E não sabia porquê mas teve vontade de fazê-lo mil vezes seguidas.

- Sim, Chan.

O rapaz sorriu outra vez e Chanyeol queria ficar à vê-lo todo o dia pois era o sorriso mais maravilhoso que alguma vez ele vira.

Já não sabia se queria ir embora. Baekhyun precisava dele e, pela primeira vez, Chanyeol sentiu que precisava de o proteger.

 

***

Os dias se passavam e Chanyeol sentia-se cada vez mais feliz. Baekhyun vivia com o avô numa casa de campo. Há uns dias atrás ele só queria morrer para parar de se afogar em solidão e tristeza. E, sobretudo, culpa. Culpa de ter causado a morte de várias pessoas inocentes e o medo de voltar a fazê-lo. Graças a Baekhyun, ele esqueceu todos esses sentimentos e do seu passado sombrio que já quase não tinha pesadelos ou raramente se recordava de algo. Ele perdeu tudo isso mas, em compensação, ganhou um novo sentimento. Amor. Baekhyun ensinara-lhe isso mais do que nunca. E não era um amor entre dois apaixonados, ele não tinha bem a certeza disso, só sabia que ele queria passar mais tempo com Baekhyun. Ele sentia-se feliz.

- O pôr do sol daqui é lindo.

Baekhyun morava numa velha fazenda ao pé das montanhas. O sol punha-se por entre estas e fazia um tom alaranjado misturado com o azul do céu. Eles encontravam-se no quintal sentados na relva a observar o pôr do sol e a vista para a vila.

O rapaz olhou para Chanyeol com aquele sorriso inocente e sincero. Então Chanyeol num movimento brusco atirou-se para cima dele como um lobo esfomeado, posicionando a sua mão na relva ao lado da face de Baekhyun. Ele era tão belo que só uma olhada era suficiente para atrair a sua atenção. Aproximou mais a sua cara da face dele até ficar a uns centímetros de distância. Os seus olhos brilhavam que nem estrelas. Ele adorava aquela luz. Uma luz que nunca tinha visto antes. E era reconfortante.

- C-Chan…O-O que é que….

- Baek….

Chanyeol encostou a boca ao pescoço de Baekhyun e o lambeu, como se fosse a coisa mais preciosa do mundo. O rapaz gemeu um pouco. Os gemidos pareciam música para os seus ouvidos. Ele queria ouvi-los mais e mais. Então, Chanyeol passou a mão que tinha livre pelas partes íntimas de Baekhyun, colocou a mão por dentro das calças dele e massajou as suas partes íntimas. O rapaz não cedeu mas continuava a gemer. Então ele continuou, colocou o órgão dele para fora e o colocou na boca. Começou a chupa-lo intensamente como se a sua vida dependesse disso. Baekhyun gemia cada vez mais. Mais, mais, ele queria ouvir mais. Chanyeol chupava cada vez mais depressa. Ao fim de um tempo, um líquido branco escorreu de dentro do órgão e ambos caíram para o lado, exaustos.

“Eu não posso continuar a tocar-te assim, se esta felicidade é temporária”

- C-Chan…isto foi…. – Dizia Baekhyun por entre arfadas ofegantes.

Chanyeol sorria. Esta fora a melhor experiência que já tinha feito. 

- Chan…tu sorriste..pela primeira vez. Hehe~, é tão bom ver que te fiz sorrir!

Chanyeol corou. Como é que alguém podia fazer sorrir e corar um monstro?

Ambos voltaram às suas posições iniciais.

 Foi então, que ele se apercebeu de uma coisa. Baekhyun não sabia que ele era um monstro. Não sabia que ele tinha matado um monte de gente quando estava aprisionado. Baekhyun era inocente. E era isso que lhe incomodava. Será que ele vai deixar de gostar dele depois de saber a verdade?

- Anda, vamos para casa, está a ficar noite.

Será que algum dia ele vai saber? Possivelmente. Mais tarde ou mais cedo. Ele irá voltar ao seu estado “original” e provocar o caos. Mais uma vez. Foi nesse instante que Chanyeol tomou uma decisão. Ele tinha que fugir, ir para algum lugar longe dali. Custava-lhe mas tinha de ser. Para o bem de Baekhyun.

- Huh? Chan?

Chanyeol estava tão focado nos seus pensamentos que nem sequer o ouviu a chamar-lhe.

- Vamos.

Seguiu-o, por fim.

Nessa noite, ele não conseguia adormecer,  pois sabia que seria a última.

 

No dia seguinte, Chanyeol saiu cedo quando todos ainda estavam ainda a dormir. Não hesitou em olhar para trás, queria poupar-se a esse sofrimento. Dirigiu-se de imediato à floresta com o objetivo de desaparecer, perder-se e nunca mais ser encontrado. É, talvez assim seja melhor.

No meio da floresta, vagueava sem rumo algum. Já amanhecera. Continuava andar. Andava, andava e andava sem parar. Tinha fome. Podia simplesmente esperar que anoiteça e se transformar em um monstro para comer mas, matar algum ser vivo era a última coisa que ele queria. Voltava a andar, a andar para bem longe de Baekhyun. Ele fugia com uma dor no coração. E doía a cada passo que ele dava. É para o bem dele. É para o bem dele. É para o bem dele. Ao fim de algum tempo, já não aguentava mais e teve que parar para se restabelecer. Por sorte, parou perto de um lago. Baixou-se para puder beber. Sabia-lhe tão bem o primeiro gole de água. Bebia até não puder mais, quem sabe se não voltará a ver água novamente.

Já estava quase a anoitecer. Chanyeol tinha decidido ir acampar ali aquela noite. Deitou-se numa rocha e ficou a contemplar o céu alaranjado com algumas estrelas. Tentou, então, fechar os olhos.

 

“Mas eu não conseguia dormir se ficas sempre na minha cabeça”

 

Sempre que ele fechava os olhos ou via Baekhyun olhando para ele com aquele sorriso de um anjo, os momentos íntimos que eles tinham tido ou via-se a si preso naquela estúpida máquina, o seu eu criança a ser tirado da mãe. Tentou abrir e fechar os olhos de novo. Era inútil, Baekhyun e as assombrosas recordações voltavam a aterrorizar-lhe. Desistiu e limitou-se a fitar as estrelas. Pensou em conta-las para passar o tempo. Enquanto uns contam carneiros, Chanyeol contava estrelas.

 

Era quase a meio da noite quando Chanyeol ouviu uns barulhos estranhos nos arbustos. No ínicio pensou que fosse um animal mas depois ouviu passos. Assustado mas também curioso aproximou-se devagar dos arbustos.

Abriu a folhagem devagar e viu um pedaço de um cabelo castanho claro.

- Huh? Chan! Onde estiveste? Porque estás aqui? Estava à tua procura…

Baekhyun.

O que ele fazia aqui? Estaria ele este tempo todo à sua procura? Estaria assim tão preocupado com ele? Só de saber que ele andou este caminho todo só por sua causa dava-lhe um aperto no coração.

- Anda. Vamos jantar, o avô fez yakisoba!

Desta vez, Chanyeol recusou.

- Hm? O que foi? Não v-

O rapaz monstro tapou-lhe a boca com a mão. Tinha ouvido um som do outro lado da floresta. Um som de um helicóptero prestes a aterrar. Não sabia como haveria de dizer a Baekhyun para fugir por isso limitou-se a correr na direção do som com esperança de se desviar de Baekhyun e este não conseguir lhe seguir.

- Hey! Onde vais?!

Byun foi atrás deles. Por sorte conseguiu chegar ao destino onde ele se encontrava.

- Chan! Porque fugiste assim? O que foi?

Chanyeol olhava para um helicóptero que aterrava no meio do campo aberto. Tinha um mau pressentimento mas deixou-se ficar imóvel a contemplar o meio de transporte e as pessoas que saíam dele.

- C-Chan…O que se passa?

 Chanyeol não o ouvia. Tinha, sem dúvidas, de fazer alguma coisa. Mas, o Baekhyun estava aqui, ele não queria correr riscos de o magoar.

A situação não podia ficar pior quando o homem num fato preto os avistou ao longe. Chanyeol não hesitou, pegou na mão de Baekhyun e correu de volta para a floresta. Correu a toda a velocidade até alcançar um refúgio seguro. Sem sucesso. Depois de uns minutos a correr, ele avistou outro helicóptero no céu exatamente por baixo por onde eles se encontravam. Quantos é que eles seriam? Olhou para a frente. O homem de à bocado aproximava-se dele com uma arma na mão. E ele reconhecia-o. Era o homem da recordação dele à um tempo atrás. Aquele que lhe quer matar. Atrás deles, tinha mais uns quatro homens com armas apontas para ele. Estava cercado. E o pior, Baekhyun estava com ele. As coisas estavam a correr pior do que ele pensava.

- Estás cercado, monstrinho, entrega-te! – Dizia um deles ao megafone no helicóptero.

- Hora de ir para a jaula. – Era o homem de preto.

A raiva crescia dentro dele.  

- C-Chan, o-o que se passa?

Chanyeol via preocupação e desespero no olhar de Baekhyun. Apertou a sua mão.

O homem fazia um sorriso malicioso.

- Então, como vais a bem…ou a mal?

Raiva.

Muita raiva.

Apertava cada vez mais a mão de Baekhyun.

- Muito bem. Atirem no rapaz. – Ordenou apontando para Baekhyun.

Não.

Isso ele não podia perdoar.

Largou a mão de Baekhyun, olhou para a lua que já ia bem alto e começou a transformar-se. Ele não queria fazê-lo mas, não teve escolha. Pêlos saíram-lhe por todo o corpo até se transformar numa completa besta.

Rugiu.

- C-C-Chan….És…tu?

Baekhyun não acreditava no que via. Deixou-se cair no chão com o choque. Estava sendo protegido por uma besta enorme.

Chanyeol partia para cima dos homens enquanto dava socos e pontapés. Sangue voava por todo lado. Baekhyun estava aterrorizado.

Estava indo em direção ao homem de preto, o homem da recordação quando algo lhe fez parar.

- Chanyeol.

Ele não ouvia. Apenas concentrava-se em derrotar o homem. Preparava-se para dar um soco.

- Park Chanyeol!
Parou. A voz era-lhe familiar. Olhou para cima e viu um helicóptero com os alguns dos cientistas do laboratório donde ele vinha uns dias atrás. Eles eram a razão pela qual ele estava assim. Voltou ao normal e caiu no chão, ofegante.

Baekhyun mantem-se imóvel achando que não se devia meter.

- Nós não te vamos matar. Apenas queremos que voltes.

- Menti….rosos….Menti…rosos… - Tentava falar com raiva na voz enquanto se levantava.

- Nós vamos te levar para um lugar melhor, acredita.

- Como…Como é que eu hei-de…acreditar em vocês?

- Porque nós a temos.

Uma figura familiar surgiu no helicóptero. Chanyeol só lhe conseguiu ver a cabeça mas estava bem nítida na mente dele. Ao principio, esteve para a duvidar conseguia perceber pelos traços e pelas poucas recordações que tinha que era ela. A sua mãe. Uma lágrima escorreu-lhe pelo rosto.

- M-Mãe….

- Chanyeol, por favor….

A voz dela estava tão longe mas Chanyeol conseguia ouvir na perfeição.

- O teu lugar é aqui, Chanyeol. Se ficares aí vais arranjar problemas como estes…. – Continuava a cientista.

O rapaz via o homem de preto a ser carregado por uns cientistas.

Por mais que Chanyeol odeie o laboratório, por mais que ela queira fugir, eles estavam certos. Custava-lhe admitir isso. Ele não queria arranjar mais problemas para o Baekhyun nem para ninguém. Ele realmente o amava, de verdade. Baekhyun ensinara-lhe isso ao qual Chanyeol estava muito grato. Ele queria passar mais tempo com ele, queria viver com ele, queria construir um futuro com ele. Baekhyun foi mais que um primeiro amor, foi uma luz. E ele queria que ele fosse a sua luz eternamente e que lhe guiasse para o caminho certo.

O que ele queria fazer? Qual era a melhor opção a tomar? Não conseguia aguentar a pressão e fugiu dali. Não sabia bem para onde.

Baekhyun foi atrás dele.

Depois de um tempo, encontrou-o sentado debaixo de uma arvore possivelmente ofegante da corrida. Aproximou-se devagar.

- Chan….Chanyeol….

Este levantou-se assim que o viu.

- Baekhyun…

- Se…Se tiveres mesmo de ir então…força. – Chanyeol ia abrir a boca mas Baekhyun continou. – A culpa foi minha por te ter acolhido. Eu não sabia que tu eras..uhm….Mas sabes que mais? Não me arrependo de ter conhecido! Nunca conheci alguém que gostasse assim tanto de mim ao ponto de me proteger assim….Não compreendo como uma pessoa assim possa ser visto como um…monstro. – Corou.

Chanyeol não resistiu. Adorava aquele tom rosado na pele dele. Colocou a sua mão na face dele.

- Eu amo-te, Baek. É por isso que escolhi proteger-te.

Lágrimas escorreram pelo rosto rosado de Byun. Começou então a chorar como uma criança. Chanyeol o envolveu nos seus braços como se estes fossem um manto feito de lã e Baekhyun só desejava poder ficar assim por toda a enternidade.

“Tão quente”, sussurrou Baekhyun.

Chanyeol afagava-lhe as lágrimas.

- Está tudo bem. Eu voltarei para te ver.

 

“Antes que eu adormeça, podes me dar algo, por favor?”

 

- Posso…te pedir uma coisa?

- O que é?

- Beija-me.

Chanyeol não hesitou. Sempre o quisera fazer e este era o momento ideal. Colocou a sua mão sobre a face dele e colou os seus lábios aos dele envolvendo-os num beijo intenso e demorado. Um beijo que ficará para sempre gravado nas suas memórias.

 

De seguida, voltaram para o sítio onde estavam e Chanyeol subiu para o helicóptero. Baekhyun ficou a ver a viatura aérea subir nos céus até desaparecer completamente.

Ambos perderam os seus amados de vista mas ficaram com as memórias que permaneciam e duravam para sempre.

A felicidade pode ser temporária mas o amor é para sempre.


Notas Finais


Maaan eu sou péssima com lemon mas prontos endekdnke
Aquele final...não sei se ficou bom mas prontos ;w;

Espero que tenham gostado <33


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