1. Spirit Fanfics >
  2. Change your author - Yoonjin >
  3. Capítulo 8 - Eu estou orgulhosa de você, nós te amamos.

História Change your author - Yoonjin - Capítulo 8 - Eu estou orgulhosa de você, nós te amamos.


Escrita por: ParkDiMinnie

Notas do Autor


NÃO ME MATEM PELO AMOR DE SEI LÁ O QUE!
Desculpa pela demora aaaaaaaaaa
Eu simplesmente não estou conseguindo escrever o capitulo 10 e eu to sofrendo muito com isso.
E hoje eu descobri que fiz merda e tive que arrumar o capitulo 9. Resolvi postar esse aqui então.
Pressão de vestibular é uma coisa complicada viu? Eu deveria estar estudando agora, mas resolvi aparecer.
Feliz Páscoa! Ganharam muito chocolate?
AAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAA Esqueci
Então, eu finalmente achei um termo no qual vocês podem me chamar!
Call me "Oppa"
KAKSAKSAKSKASKAKSKAS ME CHAMEM DE OPPA, PODE SER?

Boa leitura o3o

Capítulo 9 - Capítulo 8 - Eu estou orgulhosa de você, nós te amamos.


Fanfic / Fanfiction Change your author - Yoonjin - Capítulo 8 - Eu estou orgulhosa de você, nós te amamos.

 …

 Eu fui questionado sobre o ocorrido da noite anterior e acabei descobrindo coisas que não queria, como por exemplo, o fetiche de Hoseok com cuecas brancas e a mania de Namjoon de morder ombros.

 Sempre achei eles estranhos por falarem de certas coisas tão abertamente.

 Quando voltei para casa com Jungkook, fui direto para o escritório, onde comecei a tentar trabalhar. Foi então quando descobri que meu estilo trágico estava se esvaindo.

 Para um escritor cuja a tragédia é um traço essencial, foi como perder o chão. Então entrei em desespero. Eu precisava pensar, precisava de tempo, eu precisava ficar sozinho.

 Depois que conheci Jin e fiz amizades, quase nunca eu tinha uma oportunidade de ficar sozinho; eram raras as vezes e eu já não as usava para as mesmas coisas de antes. Eu precisava do silêncio monótono e da calmaria, precisava de um pouco de dor e da solidão de anos de dentro do peito. Necessitava só um pouco do meu antigo eu.

 Então eu resolvi me isolar por um tempo.

 Conversei então com Jungkook, disse a ele que precisava trabalhar sério, então perguntei se ele poderia ir e voltar sozinho da escola e do trabalho, ele disse que não havia problema algum. Expliquei a situação a ele e pedi que guardasse segredo, e que não trouxesse Jimin com frequência durante um tempo; o garoto entendeu tudo. Disse a ele que continuaria cozinhando, isso é, se eu lembrasse.

 Resolvi então mexer em meu projeto mais recente, a história do assassino de aluguel. Eu iria mudar todo o contexto que antigamente havia feito, para isso, precisava de concentração e talvez, algumas noites em claro.

 Preparei a térmica grande com Chá, ela deveria ter no máximo dois litros e meio, e mantinha o calor por um bom tempo. Dei uma olhada na geladeira e vi que haviam vários potes com comida, já que algumas vezes que sobrava, eu guardava e comíamos durante a semana. Caso ocorresse algo, Jungkook não morreria de fome.

 Minha bunda e coluna doíam um pouco ainda, mas era suportável ficar sentado. Encarei meu computador, o word estava aberto e branco, não abri o documento antigo, queria começar do zero. Comecei então, um resumo daquilo que eu queria.

"Lee Ji-Hoon é um assassino de aluguel. Sua história era trágica, começa com a morte de seu pai e da madrasta, os dois foram mortos por bandidos durante um assalto na casa. Sua mãe já era falecida, porém, sua madrasta o criou como o próprio filho, já que não poderia gerar um em seu ventre.

Ao invés de criar um senso de justiça, ele cria a vontade de se vingar e assim que executa, surge em si o gosto pelo homicídio.

Seu início de 'carreira' foi complicado, era difícil conseguir trabalhos que lhe pagassem bem e ainda fingir que estava tudo bem no dia-a-dia, principalmente na escola, que começou a cair."

 Soltei um suspiro e enchi uma xícara com o chá, beberiquei um pouco e voltei a escrever.

"Aos 27 anos ele já era um assassino muito bem pago, usava um nome falso para se comunicar com os clientes e usava máscaras para executar seus crimes.

O assassino então se apaixona por uma garota de programa, porém, esta paixão bota os dois em risco, fazendo com que a menina seja morta na frente dos olhos do rapaz.

Ele fica transtornado, é torturado pelo mesmo homem que matou sua amada, e nos últimos momentos reage, matando o homem e por fim, se matando"

 Não era a melhor tragédia que eu havia escrito, o roteiro era clichê, o que me incomodava. Apaguei uma parte e tentei voltar a reescrever, tomando uma vez ou outra um gole da minha bebida quente.

"Ele bota a garota em risco, pois seu cliente quer que sua vítima seja executada na boate em que a moça trabalhava. E depois, teria que matar todas as testemunhas.

O plano era atrair suas vítimas para aquele lugar, pois eles sempre frequentavam aquela boate e pediam especialmente por aquela garota. A garota que não sabia que amava um assassino.

Assim que o plano foi executado, ele e mais outro contratado, eliminaram em uma noite alguns dos cinco políticos menos corruptos. O outro assassino deixou para ele eliminar as vítimas, o deixou sozinho no estabelecimento.

E, sem ao menos se identificar para a moça assustada, a matou com um tiro certeiro na cabeça, assim como fez com as outras."

 Estralei os dedos e tomei uma xícara de chá, a deixando vazia. Respirei fundo e fechei os olhos por um momento.

 Logo abri outro arquivo word e comecei a trabalhar.

 …

 Com o decorrer da semana, não sai de casa sequer uma vez, assim como não atendi o telefone ou a campainha. A única coisa que fazia era deixar as refeições e os lanches de Jungkook prontos, pois, até ir no mercado o adolescente ia para mim.

 Eu recebi milhares de mensagens de todos os meninos, mas não ousei sequer tocar meu celular.

 Era domingo à tarde quando terminei o vigésimo sétimo capítulo do livro, vulgo, o último. Durante uma semana inteira eu trabalhei no livro dia e noite, cuidando mais de meu primo nesse tempo do que de mim mesmo.

 Assim que acabei, liguei para Namjoon, que me metralhou de perguntas sobre o porquê do meu sumiço. Expliquei a ele a situação e recebi um "vou tentar ser compreensivo". Avisei que tinha terminado um livro novo e ele comemorou um pouco.

 Após finalizar a ligação com o loiro, mandei uma mensagem para Jin perguntando se ele podia vir até minha casa. Ele me respondeu tão rápido que parecia até desesperado, ou talvez estivesse.

 Jungkook não passou o final de semana em casa para não incomodar, ele acabou tendo que ir sozinho no simulado de sábado, mas não reclamou, pois depois foi direto para o colo do namorado para descansar.

 A primeira coisa que fiz quando levantei a bunda da cadeira foi tomar um banho, pois confesso que, de tanto madrugar acabava esquecendo de tomar banho um dia ou outro. Nojento, eu sei.

 Jin chegou quando eu estava saindo do banho, o que resultou em um Yoongi atendendo a porta de toalha e com os cabelos molhados. A primeira coisa que meu namorado fez foi me abraçar e começar a chorar no meu ombro, dizendo que ele estava desesperado e morrendo de preocupação, e que Jungkook se negou a compartilhar qualquer tipo de informação.

 Fomos para o meu quarto, onde terminei de me secar e vestir, e ficamos deitados na cama.

 -Então foi por isso? - Ele disse, após eu ter explicado o motivo - Então era só avisar ué!

 -Ah, desculpe - Falei, suspirando - Eu preferia que vocês não soubessem que eu estava em crise e precisava me isolar.

 -Como você é bobo - Disse antes de me puxar para um beijo.

 Ficamos nos beijando e trocando acaricias por um tempo, até então, acabarmos transando. Entenda uma coisa, independente se tem amor ou não, sexo é sexo, transa é transa. Não tem esse negócio de fizemos amor, porque eu acho isso idiotice. Estamos transando, se tem amor ou não, só a gente sabe.

 Depois eu dormi no colo de Jin, porque não fiz isso direito durante uma semana e precisava dormir.

 Eu acordei um tempo depois, suando muito, estava quente. Me levantei da cama e vi Jin dormindo, minha visão estava embaçada. Comecei a andar até o banheiro, me apoiando no que podia para chegar até lá. Porém eu acabei caindo no chão antes disso. 

 Estava escuro e frio, parecia uma espécie de corredor. Pois no final era possível ver uma luz pequena e fraca, era fraca demais. Corri até ela, mas antes que eu pudesse chegar lá, a pequena luz acabou. Tudo então girou.

 Eu estava em um quarto branco, sozinho. Minhas roupas eram brancas e minha respiração estava ofegante. Era possível ouvir uma pequena melodia ao fundo, um som de um piano tocando.

  Olhei em volta e vi uma janela atrás de mim, era uma janela não muito grande, fechada e sem cortinas. Me aproximei da janela, um tanto hesitante. O vidro estava um tanto embaçado, o limpei com a mão e olhei a paisagem de fora.

 Havia um gramado verde bem aparado, o céu estava limpo e o sol não parecia estar exageradamente quente. Tinha uma casa ali, uma espécie de sobrado de dois andares, de cor amarela clara. Tanto o primeiro quanto o segundo andar haviam varandas.

 No primeiro andar havia na entrada, a Madeira era branca. Também tinha ali um banco de mesma cor e alguns vasos de flores de diversos tipos. As varandas do segundo andar eram separaras por quarto. Eram brancas também.

 Escutei uma risada de criança, em seguida de adultos. E então saiu de dentro da casa um menino pequeno correndo e dois adultos atrás. Eles brincaram de tentar pegar o menino até caírem de cansaço na grama verde. Deitaram-se os três, lado a lado, com a criança no meio.

 E então eu reconheci os dois adultos.

 Eram Seokjin e eu.

 Parecíamos mais velhos, usávamos roupas casuais e aparentemente confortáveis. Nos encarávamos e acariciávamos o cabelo no pequeno menino entre nós.

 Juro ter visto o menino nos chamar de "papai".

 Então tudo girou novamente.

 Voltou a ficar escuro, então uma luz acendeu, uma espécie de tela surgiu na parede e vi um reprodutor de vídeo logo atras de mim. Afastei-me para poder assistir.

 Veio à tona então as lembranças do velório da senhorita Mary, a visão estava em primeira pessoa, o que parecia ser a minha.

 Outras telas apareceram nos outros três lados, mostrando então que eu estava em uma sala. Girei o corpo, tentando ver todas as lembranças. Meu primeiro dia de aula no fundamental, uma das vezes em que cantei e toquei ao lado da Senhorita Mary, minha professora do jardim tentando consolar uma criança que sequer parecia triste pela ausência dos pais na apresentação. E então todas as telas foram para a mesma lembrança. O dia em que conheci SeokJin.

 O chão desabou e eu cai, no escuro.

 Eu vi então a Senhorita Mary tocando piano, ela usava um vestido Branco pomposo, seus cabelos presos em um coque e um enfeite de Flor que eu lembro de ter dado a ela. Seus dedos dedilhavam nas teclas a música "brilha brilha estrelinha", a primeira música que aprendi a tocar.

 -Yoongi? - Escutei sua voz, a melodia havia parado. - Vamos tocar juntos? Se sente aqui. - Ela me deu um espaço no banco, me senti voltando a ser criança por um instante, o piano parecia grande demais e minhas mãos pequenas demais. - Brilha brilha estrelinha…

 Fechei os olhos, e quando os abri, me senti adulto novamente. Olhei para o lado, onde vi a Senhorita Mary sorrindo.

 -Você se tornou uma pessoa boa Yoongi, eu estou orgulhosa. - Ela disse, passando a mão pela minha bochecha - Cuide bem deles, eles são preciosos…

 "YOONGI?" Escutei a voz de Namjoon.

 "ELE NÃO VAI MORRER, PARA DE GRITAR IDIOTA" agora foi a voz de BaekHyun.

 "Vocês dois querem parar? Vocês estão deixando o meu bebê perturbado" Jin-Ah.

 "Porque vocês vieram se eu chamei só a Jinnie?" Seokjin.

 "Porque nos preocupamos com ele! E o idiota do Jungkook não nos fala nada!" Seulgi.

 "Idiota é uma palavra massa" Taehyung.

 "Vocês estão incomodando o Hyung" Jimin.

 "Isso aí amor, fala para eles" Jungkook.

 "Pobre Yoongi…" Hoseok.

 Uma luz entrou fraquinha, percebi então estar abrindo os olhos. Senti algo molhado em minha testa, provavelmente um pano.

 Todos eles estavam em volta da cama, estava quente e eu me sentia sem forças.

 -Você precisa parar de bancar o louco e trabalhar assim, você estava com uma febre o suficiente para começar a delirar - Noona disse, pegando o pano em minha testa e torcendo, logo o colocando novamente e mais molhado. - O Jin chorou no telefone mais do que quando o Seulgi e Jimin se juntam para ver dorama.

 -Ya! - Os dois adolescentes reclamaram.

 Respirei fundo e pisquei devagar, eu me sentia cansado.

 -Saiam do quarto, por favor, todos - Ela disse autoritária, foram em seguida, juro que vi Jimin empurrando Taehyung. E então ficou apenas eu e ela no quarto. - Sabe, eu não sou médica, mas tenho experiência de mãe por causa de Jimin e Seulgi, apesar da mãe dele ser um amor - A garota começou a contar, enquanto tirava mais uma vez o pano e o deixava dentro da bacia com água. - Seokjin me ligou desesperado, disse que você desmaiou. Pedi para ele te deixar na cama que logo viria. - Enquanto falava, enxugava meu rosto com um pano macio - E os meninos estavam em casa quando ele me ligou.

 Dei um sorrisinho e fui retribuído com outro.

 -Nós ficamos preocupados durante a semana, Jungkook não nos falava nada ou dizia que não sabia, você não atendia ou respondia - Noona torceu o pano e o colocou na minha testa, estava frio. - Os meninos ficaram desesperados, Seokjin chorava como louco quando cheguei aqui... Yoongi, você é amado por todos nós, principalmente por Jin.

 -…eu sei… - Falei baixinho, recebendo um sorriso pequeno. Jin-Ah se sentou na beirada da cama e olhou para a parede em frente a ela, ou seria para a porta do banheiro?

 -Jungkook ama você como se fosse um irmão mais velho; Namjoon, Baekhyun e Hoseok amam você como amigos e bem, até demais; Taehyung e Jimin te consideram parte da família, porque você é cunhado dos dois e bem, tem o Seok, que te ama como se você fosse tudo para ele - Ela explicou.

 -E você? - Perguntei brincando, meu tom de voz saia baixo e rouco.

 -Eu te amo como um irmão mais novo, assim como amo o Jimin, Seulgi, Taehyung, Seokjin, Jungkook, Namjoon e Hoseok…

 -O Baek é outro caso - Brinquei novamente, ela me deu um tapa de leve.

 -Se alimente bem, não trabalhe como louco, nós te amamos e nos importamos com você - Falou com a intenção de finalizar - Você tem amigos, na verdade, você tem uma família, Yoongi, não se esqueça disso. - Por fim ela me deu um beijo na testa e me cobriu - Durma um pouco.

 

Dessa vez, eu não me lembro sobre o que sonhei.

 …

 Eu melhorei depois de alguns dias, todo dia Jin vinha após o expediente para dar uma olhada em mim.

  Quando estava "liberado" para trabalhar novamente, fiz uma reunião com Namjoon e mostrei a ele o livro novo, ele disse que meu estilo havia voltado um pouco…sangrento? Eu acho que fora essa palavra que ele usou. A diretoria gostou do livro e não demorou muito para enviar para um editor.

 Combinei com Baekhyun novamente para fazer a capa, era sobre um assassino de aluguel, então eu queria algo envolvendo uma arma. Me reuni com ele e com Namjoon no escritório da editora.

 -E então, como vai se chamar esse livro? - Baek perguntou ansioso.

 - Hot Blood - Respondi, um tanto pensativo, títulos em inglês me atraiam bastante. Vi o Hyung anotar em um papel e Namjoon fazer o mesmo.

 -E como você quer essa capa?

 -Na capa eu quero um efeito de tiro, só que, como se alguém tivesse levado um na cabeça. - Comecei a explicar, tentando encontrar as palavras certas - É o seguinte, imagine que do lado direito da capa alguém levou um tiro na cabeça, eu quero que fique na capa o sangue espirrado. No verso pode ter alguns pingos mínimos, como se fosse uma continuação. Eu quero o fundo preto. - Comecei a gesticular com as mãos, como se ajudasse em algo. Baek era diferente quando trabalhava, continuava animado, mas se concentrava mais. - Eu quero o título no meio, em uma fonte que combine. O "Suga" vai no final da capa, com a fonte agent.

 -Hum…certo, não é muito difícil… - Ele anotou a minha ideia e não rabiscou como da última vez - Quanto é meu prazo, Nam?

 -Seu prazo é de…um mês, Hyung - Ele olhou a agenda - Mas me mande uma prévia em duas semanas, por favor - Anotou mais algumas coisas e olhou para Baekhyun.

 -Certo… - Disse o Hyung. - Vocês estão com fome? Por que eu estou.

 -Vamos no café que tem aqui perto, podemos chamar a Noona - Falei me levantando.

 -Acho difícil ela sair agora - Namjoon olhou o relógio - Mas não custa tentar.

 Fomos até o último andar, onde Jin-ah trabalhava como secretaria da diretoria (ela trabalhava tanto para o dono como para sua esposa, a diretora). Ao chegarmos lá ouvimos berros já do elevador. Haviam sete homens de terno, pareciam ser mafiosos ou algo assim. Um deles, o que estava mais elegante, aparentava ser o chefe.

 No chão Jin-ah estava abraçada a alguém, ela usava o próprio corpo para isso.

 -Ya! Saia do meu caminho! - O homem gritou, em seguida deu um chute nas costas da Noona, com a sola do pé - Ya!

 -O que você pensa que está fazendo? - Baekhyun se intrometeu - Vocês sabem que este é um local de respeito, não sabem?

 -Aish - Reclamou o homem, colocando as mãos na cintura - Não é minha culpa se essa garota não me deixa pegar a outra! O pai da menina está me devendo e eu preciso cobrar.

 -Eu já disse que paguei! - Gritou uma voz fina, ela estava um pouco abafada.

 -Se tivesse pago já teria caído na conta! - Ele gritou - Ya! Saia das asas dessa e se mostre! - Levantou novamente a perna, porém foi impedido de chutar por Namjoon. - Parem de se meter no meio disso! -Resmungou.

 -Como ele disse, aqui é um local de respeito, Senhor. - Disse o loiro - Por favor se retire, ou resolva isso de forma pacífica.

 O homem continuou com as mãos na cintura, virou com indignação na cara e bufou.

 -Ya! Parem de se meter nisso! - Exclamou bravo. - Eu quero resolver isso e ir para casa e… - Um celular tocando interrompeu sua fala, aproveitei e fui para perto de Noona e da garota. - O que foi agora? - Perguntou irritado para um dos capangas, era o celular deste que havia tocado.

 -Chefe, o dinheiro caiu, está pago - Ele disse, assentindo e desligando o celular.

 -Acho que a mocinha estava certa, não? - Baekhyun falou, colocando as mãos na cintura na posição perfeita de "parece que o jogo virou, não é mesmo?"

 -Essas crianças - O homem disse rindo - Ei você, moleca - Disse, apontando o queixo para Jin-ah - Você é persistente, e teimosa, aposto que é forte também, se quiser subir na vida me procure - Ele colocou então um cartão no bolso do blazer de Noona e saiu, em seguida de seus capangas.

 Eu achei estranho, mas Jin-ah não disse uma palavra desde que chegamos. Baekhyun pareceu achar algo estranho também, e cutucou a menina, que não se moveu. Logo ouvimos um suspiro baixo e em seguida ela se levantou junto com a outra.

 -Você está bem? - Perguntou, passando a mão nos cabelos da moça que era menor que ela.

 -Es-estou…obrigada Unnie - A menina sorriu, o que foi o suficiente para Jinnie também sorrir.

 -Vá para casa com cuidado, ok? - Disse e a menina sorriu e saiu correndo em direção ao elevador.

 -Quem era ela? - Namjoon perguntou - Não trabalha aqui, pela roupa que usava...

 -O que? - Perguntei confuso, por não ter reparado.

 -Ela usava um uniforme escolar, Yoongi - Baek respondeu - Hey, você está bem? - Falou se referindo a Jin-ah, colocou a mão em seus ombros e a olhou.

 Noona chorava, mas sorria ao mesmo tempo.

 -Park, quem era ela? - Namjoon insistiu.

 -Não sei, quando vi, ela havia corrido até aqui com os oito homens a perseguindo - Começou a explicar, ela olhava para o elevador - Eu acho que até os seguranças devem ter se assustado. Ela correu e me abraçou, quando eu vi, estava protegendo ela com o próprio corpo. - Um sorriso continuou a permanecer em seu rosto.

 Foi a primeira vez que fiquei curioso sobre como era proteger alguém.


Notas Finais


Grupo do WPP de CYA, com spoilers: https://chat.whatsapp.com/EUalUO3WlYU3utXfnFata3

Capítulo bosta pra combinar comigo aKSMKAMSK
O QUE CÊS TÃO ACHANDO? DIGAM!

Pra quem lê "I am not a girl": a Fic será apagada!

Até a próxima podens~ Oppa ama vocês!
Kissus


Gostou da Fanfic? Compartilhe!

Gostou? Deixe seu Comentário!

Muitos usuários deixam de postar por falta de comentários, estimule o trabalho deles, deixando um comentário.

Para comentar e incentivar o autor, Cadastre-se ou Acesse sua Conta.


Carregando...