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História Change Your Mind (Malec) (Hiatus) - Filho Preferido


Escrita por: alineefaby

Notas do Autor


Oi 🙃



Have fun, amados ^^

Capítulo 6 - Filho Preferido


Ah...

Ah...

Meu Deus, meu corpo está em chamas.

Magnus... Ah... eu vou me entregar para ele, eu não consigo mais me controlar...

Ah. Minha. Nossa!

A boca pequena e quente trilhava lentamente a pele alva de Alec enquanto o rapaz arfava e endurecia. Magnus beijou, lambeu, mordeu e sugou cada canto do pescoço, tórax e barriga do rapaz; agora ele estava rodeando o umbigo de Alec com a língua, deixando uma sensação molhada e enlouquecedora fazendo todo o corpo do rapaz tremer, arrepiar e ferver.

De olhos fechados, com os lábios entreabertos, Alec se contorcia na cama com as mãos emaranhando os cabelos negros ofegando sem controle. Ele estava tão duro que temia que se Magnus chegasse no seu baixo ventre ele não suportaria e explodiria de prazer.

Alec não tinha experiência sexual alguma. Tudo o que sabia vinha de pornôs gays, animes yaois e mais recentemente, de seus sonhos eróticos onde Magnus era o protagonista. Quem visse de longe, acharia que ele estaria mentindo, seus gemidos e jogadas de quadris provariam que ele sabia pelo menos o básico.

Mas ele não sabia. Quando estava vendo pornôs ou animes ele encarava como uma pesquisa para um futuro distante. Alec começou a se masturbar quando Magnus apareceu e despertou seus desejos carnais, antes disso ele nem pensava em fazer tal coisa, teve uma época em que chegou a pensar que era frígido, o pensamento chegou a lhe assombrar, mas graças a Magnus seu prazer sexual acordou de uma vez e lhe atropelando.

E apesar de ter se apaixonado pelo colega desde o instante que o viu, Alec jamais imaginou que teria que usar seus conhecimentos escassos e teóricos mais cedo que o previsto e ainda por cima, com o próprio Magnus. Definitivamente, para o estudante, ainda era tudo muito surreal.

Mas a língua matreira e faminta de Magnus em seu abdômen lhe dizia que era real, muito real e insanamente quente. Se Alec tinha certeza de uma coisa, era de que seu namorado era bastante experiente, sua língua lambendo e sugando sua pele sensível era uma das provas.

Ele estremeceu ao lembrar que teria que falar para Magnus que nunca tivera com alguém antes. Até ontem aquele beijo roubado tinha sido o seu primeiro, como ele iria falar para Magnus que era um virgem de dezoito anos?

Magnus já havia provado que para ele, Alec não era uma piada, mas o constrangimento tingia a face do rapaz de carmim só de pensar em tocar no assunto. Mas do jeito que aquela sessão de amasso quente estava indo, Alec teria que ser honesto muito em breve.

- Alexander – a voz falhada de Magnus fez o rapaz abrir os olhos – você quer... continuar?

Alec se apoiou nos cotovelos para encarar o namorado. Seu coração palpitou ainda mais forte ao ver o belo moreno entre suas pernas. Magnus estava com os cabelos em ruinas, o rosto vermelho, a boca brilhante e entreaberta, os olhos faiscando tesão, esperando apenas um sinal de Alec para seguir em frente.

- Magnus eu... – um zumbindo vindo de algum ponto do chão interrompeu a revelação de Alec.

Magnus ignorou o aparelho.

- Você...? – o zumbindo voltou novamente.

Alec suspirou em um misto de alívio e irritação. Talvez fosse um sinal de que ainda era muito cedo para dar mais um passo.

- Atenda, pode ser importante.

Magnus subiu na cama até cobrir todo o corpo do namorado.

- Nada é mais importante que esse momento – ele sussurrou contra a boca de Alec antes de grudar suas bocas em um beijo firme e de tirar o fôlego.

Alec se derreteu. Passou os braços ao redor do pescoço de Magnus o trazendo para mais perto de seu corpo.

O zumbindo insistente voltou a preencher o ambiente. Alec grunhiu desfazendo o beijo.

- É melhor você atender logo.

Magnus bufou. Ele se levantou da cama e pegou sua jaqueta do chão puxando o aparelho de lá.

- Eu não conheço esse número – ele franziu a testa. – Alô? Isabelle? – ao ouvir o nome da irmã, imediatamente Alec sentou na beira da cama, tenso - Ele desligou – Magnus disse ao telefone – merda! Ok, obrigado.

Magnus se virou para Alec com os olhos preocupados.

- O que foi? – o rapaz se levantou agoniado.

- Seu pai está vindo para cá.

- O quê? – o coração de Alec socou seu peito – como ele soube?

Ambos se movimentavam pelo quarto em buscas de suas camisas.

- Parece que seu pai ligou para a cabine de entrada do condomínio e o segurança disse que você entrou comigo.

- Droga! – Alec pegou o pulso de Magnus e verificou a hora – dez e quarenta! Ele vai me matar.

- Calma – Magnus ajeitou a camisa do namorado para esconder as manchas vermelhas no pescoço – agora você tem a mim para protegê-lo.

As palavras do namorado fizeram Alec abrir um sorriso bobo e ele esqueceu do pai por um momento.

- Você tem certeza que isso não é mesmo um sonho? – Alec envolveu o pescoço do rapaz.

- Quer mais provas? – Magnus encostou os lábios nos de Alec suavemente.

- Quero... – Foi a vez de Alec tomar iniciativa e selar seus lábios mais uma vez.

Lentamente ele foi guiando Magnus de volta para a cama, até o moreno se sentar na beira. Então se acomodou entre as pernas dele o beijando com lasciva desmedida enquanto timidamente rebolava sobre o membro do namorado. Incentivado, Magnus levou suas mãos por baixo da camisa de Alec arranhando a pele leitosa; não demorou para ambos estarem arfando e excitados mais uma vez.

- ALEXANDER GIDEON LIGHTWOOD, DESÇA JÁ AQUI! – a voz de Robert estrondou no andar de baixo, com o susto Magnus se levantou rapidamente e Alec caiu de bunda no chão.

- Ai! – ele reclamou – não era você quem ia me proteger?

- Desculpe – Magnus o ajudou a se levantar – fui pego de surpresa – ele deu um riso nervoso.

- Sei – Alec grunhiu. – Eu tenho que ir – ele pegou sua jaqueta e foi para a porta.

- Eu vou com você – Magnus o alcançou.

- Hum... acho melhor não – Alec não queria que Robert destratasse Magnus em sua própria casa.

- Estamos juntos nessa, namorado – Magnus entrelaçou seus dedos. Alec o olhou maravilhado.

- Tem certeza? – A insegurança era algo que Alec não se livraria de uma hora para outra.

Magnus suspirou, mas logo abriu um sorriso tranquilizador.

- Nunca tive tanta certeza de algo na vida.

Os olhos de Alec brilharam, o coração batendo louco de felicidade. Ele beijou Magnus mais uma vez, jamais cansaria de se embriagar nos lábios do namorado.

- ALEC!! – Robert gritou novamente.

Ele rolou os olhos bufando.

- Ah, esqueci de te dizer uma coisa – ele abriu a porta – você vai ter que pedir permissão ao meu pai para me namorar, não que mude alguma coisa, mas são as regras – ele abriu um largo sorriso e disparou na frente de Magnus que ficou parado em choque.

 

- Me desculpe, Magnus – Um homem loiro e alto, por volta dos trinta anos falou assim que Alec e Magnus apareceram no topo da escadaria – ele foi entrando e gritando antes mesmo que eu pudesse lhe chamar.

- Está tudo bem, Hodge – Magnus sorriu para o homem nervoso – pode voltar para seu quarto.

Robert estava parado ao lado de Hodge com os punhos cerrados e bufando como um touro.

- Qualquer coisa grite – Hodge falou encarando mortalmente o invasor, antes de sumir em corredor comprido escuro.

Alec ficou cara a cara com o pai e antes que dissesse qualquer coisa o homem explodiu.

- Eu exijo uma explicação plausível para esse seu comportamento repentino e irresponsável agora mesmo! – Robert gritou.

Alec rolou os olhos internamente. Ele não sabia se era a presença de Magnus ou se percebeu que estava na hora de tomar uma atitude, mas não sentiu tanto medo do pai como achou que sentiria.

- Não há nada para explicar, pois eu não fiz nada de errado – disse firme e com o queixo levantado.

Robert soltou um arquejo como se o filho tivesse lhe dado uma bofetada.

- Você me desobedeceu! Eu disse que você deveria estar em casa as sete! – ele esbravejou.

- Eu disse para a mamãe que chegaria as dez - Alec continuou a falar sem abaixar a cabeça.

O pai olhou para o relógio no pulso com a boca franzida.

- São quase onze horas e tenho certeza que você não está em casa – disse em tom de deboche.

- Senhor Lightwood, sobre o atraso é minha culpa e... – Magnus foi interrompido.

- Você! – Robert apontou um dedo na cara de Magnus – fique longe do meu filho! - completou com a voz gelada.

- Pai! Ele não tem culpa...

- Claro que tem! Até ontem você era meu filho mais exemplar, nunca me deu dor de cabeça e bastou esse rapaz aparecer na nossa porta para você se rebelar em tempo recorde.

- Que exagero! – Alec bufou.

- Tá vendo. Já está me respondendo. Está parecendo os malcriados dos seus irmãos.

Alec encolheu os ombros. Ele nunca tivera a intensão de decepcionar o pai e ele podia ver nos olhos azuis iguais ao seus, que seu pai estava decepcionado. Alec só não entendia bem o porquê. Era por ter resolvido namorar ou por que o escolhido era Magnus?

- Sua mãe está preocupada, vamos embora. – Robert virou de costas e Alec se moveu para o seguir, mas a mão de Magnus o fez estacar.

- Senhor Lightwood, sobre ficar longe do seu filho – Magnus disse altivamente – isso será impossível.

Robert e Alec se viraram para encarar Magnus, Robert com o maxilar trincado irradiando tensão, Alec com a respiração suspensa.

- Como disse? – Robert estreitou os olhos.

- Eu estou apaixonado pelo seu filho e gostaria de pedir permissão para namorá-lo – Magnus falou com o peito estufado.

O rosto de Alec corou, seu coração estava tão agitado que ele sentia bater na garganta.

- Como você ousa?

- E porque eu não ousaria? – Magnus deu um passo e ficou ao lado do namorado – Alexander é bom, gentil, inteligente, amoroso com a família, se preocupa sempre com o próximo – ele olhou sorrindo para Alec que mal se atrevia a piscar ou respirar – como eu não ousaria me apaixonar...  – Os olhos de Magnus estavam dilatados e brilhantes – se se apaixonar por ele é tão fácil?

As palavras finais de Magnus foram o gatilho para as lágrimas transbordarem pelo rosto corado de Alec. Seu pai ficou tão calado que o rapaz pensou que ele tivesse ido embora, mas não se virou para checar, estava perdido demais nos olhos do namorado que irradiava fascinação.

- Magnus... eu sou tudo isso para você? – ele colocou a mão direita no coração acelerado do moreno.

- Sim, mas eu tenho certeza que eu não sou o único que o ver assim, Alexander. - Magnus enxugou com o polegar direito os olhos úmidos do rapaz.

- O que foi que eu fiz para merecer você? – Alec sussurrou encostando a testa na do namorado.

Antes que Magnus pudesse responder um pigarro meio sem jeito foi ouvido. Robert ainda estava na sala.

- Você está falando sério mesmo? – a descrença na voz de Robert fez Alec se encolher por dentro.

- Sim, senhor - Magnus segurou a mão de Alec a apertando para transmitir a segurança que lhe era necessária naquele momento.

- Muito bem – o homem endireitou a postura – apareça amanhã para o almoço, vamos ter uma conversa muito séria antes de eu lhe entregar meu precioso filho.

- Pai! – Alec corou violentamente – eu sou um menino, você deveria falar essas coisas para um futuro namorado da Isabelle.

Os olhos de Robert saltaram assustados. Alec percebeu que o pai lembrara da mudança de regra somente naquele instante.

Ele levou a mão ao peito e começou a suar.

- Primeiro – ele falou colocando a mão em uma coluna de mármore – eu não faço distinções entre meus filhos por causa do sexo, e segundo: maldita hora em que fui mudar essa regra. Isabelle vai me deixar de cabelos brancos antes do que gostaria!

Alec e Magnus se entreolharam e não conseguiram conter uma risada. O homem acabou os acompanhando brevemente antes de recuperar a compostura.

- Agora não tem jeito – Alec deu de ombros – e eu sei que tenho pais de palavra.

Robert se aproximou de Magnus com uma expressão mais suave.

- Sim, eu tenho palavra – ele estendeu a mão para Magnus – e é bom seu... – ele fechou os olhos como se o peito estivesse dolorido – namorado estar ciente disso desde já.

Magnus apertou a mão firme do homem e Alec notou um leve tremor nas feições do rosto do moreno que sorriu amarelo e murmurou um “sim, senhor”.

- Não fale como um membro da Yakuza – Alec revirou os olhos – assim você vai deixar o Magnus nervoso.

- O que é Yakuza? – Magnus franziu a testa.

- Ai meu Deus, em qual mundo você vive? – Alec fingiu estar indignado.

- Nerd.

- Irritante.

- Ok, já chega – Robert parou o ataque entre o casal – esperaremos você amanhã, Magnus – Robert acenou com a cabeça – boa noite. Vamos Alec.

- Boa noite. – O rapaz respondeu.

- Leve traje de banho – Alec sussurrou no ouvido de um Magnus sorridente.

Ele beijou o rosto do namorado e saltitante, seguiu o pai.

 

Alec entrou no carro do pai com um sorriso impossível de controlar. Robert estava taciturno, mas Alec não se importou, ele falaria quando estivesse pronto, afinal, ele imaginava que era muita coisa para seu pai processar. Ele e sua mãe tratavam os filhos como se eles fossem a coisa mais valiosa do planeta terra.

Quando era mais novo, Alec pensava que a regra criada pelos pais era apenas por que eles não queriam ter a dor de cabeça de ver os filhos se rebelando por causa de namoros passageiros e desviando a atenção do principal objetivo imposto para os filhos: Estudar e ser financeiramente independentes.

Bem, ele não estava errado, mas quando olhou nos olhos cansados e preocupados do pai, ele descobrira que aquela fora a forma encontrada por seus genitores de proteger seus filhos das desilusões e perigos do mundo o máximo que pudessem.

- Você gosta mesmo dele, não gosta? – a voz do pai interrompeu seus pensamentos.

- É a primeira vez que gosto de alguém assim – confessou.

- Entendo.

Mais silêncio.

- O senhor está muito bravo... decepcionado?

- Acho que um pouco dos dois.

Alec suspirou.

- Entenda, Alec, foi uma surpresa para mim, você é meu filho preferido, não que eu não ame seus irmãos na mesma intensidade, mas é diferente, você nunca me desobedeceu, nunca me respondeu, você é o meu maior orgulho – a voz do pai saiu embargada.

- Pai... – a voz de Alec também tremeu, o coração agitado pelas palavras inéditas e emocionantes do pai – eu não vou mudar por causa de um namorado.

Robert não disse nada. O silêncio era esmagador para Alec, o pai não era muito de expressar seus sentimentos, então ele tinha que dizer algo para deixá-lo mais tranquilo.

- Meus planos para Havard não mudarão – ele disse – eu continuarei a lhe dar muito orgulho.

O pai dobrou na rua da mansão Lightwood.

- Eu sei que sim – ele sorriu rapidamente.

Robert abriu o portão eletrônico da garagem, estacionou o carro e desligou o motor.

- Obrigado – Alec disse, com o peito cheio de emoções novas direcionadas ao pai.

- Por deixar você namorar? – o homem questionou.

- Não – Alec balançou a cabeça - por amar e proteger a mim e meus irmãos.

Robert estendeu o braço direito e deu um tapinha no ombro do estudante.

- Não tem por que agradecer, meu filho, eu e Maryse morreríamos por vocês sem hesitar, nós somos seus pais e nosso amor é incondicional.

Alec assentiu com os olhos azuis brilhantes de lágrimas.

Robert abriu a porta do carro.

- E sobre você dizer que não vai mudar por causa de um namorado – ele olhou para o filho – eu acho que você já mudou.

Alec o encarou surpreso e abriu um sorriso quando o pai deu uma piscadinha como se dissesse, “mas está tudo bem”.


Notas Finais


Yakuza: Máfia japonesa
Sobre o castigo do Alec: eu não esqueci hein? Aguardem o cap 7 😅

Amores, eu estou muito grata pelo retorno de CYM! algumas amadas do grupo no face que participo querem que eu mude para long e confesso que fiquei tentada... vamos ver 😅😁

Para quem está esperando Boyfriend, eu peço desculpas pela demora, estou tendo algumas dificuldades, mas prometo que até domingo eu posto.
Obrigada e até breve! (=^-^=)
Vou correndo responder o carinho de vcs no cap anterior 😘


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