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História Changed - Problemas do cotidiano


Escrita por: suunminie

Notas do Autor


CHEGUEI PRA MAIS UM!

espero que gostem! Deixem um comentário lá em baixo se vcs puderem <3

Capítulo 8 - Problemas do cotidiano


A noite era fresca em Seul. Haviam algumas nuvens no céu e uma brisa fria corria por todos os cantos. As pessoas andavam pelas ruas normalmente, algumas extremamente atarefadas e apressadas, enquanto outras iam calmamente, aproveitando um passeio de início de noite, olhando as vitrines da algumas lojas ou então entrando em um barzinho qualquer com os amigos. Diferente dessas pessoas, um certo grupo estava em um certo dormitório, discutindo o que eles poderiam fazer para acelerar uma certa troca de corpos que havia acontecido há quase um mês atrás. 

 

           Jyuimi não diria aquilo em voz alta, mas ela já estava achando inútil toda aquela "reunião". Não havia o que fazer aparentemente, ela apenas via tudo aquilo e seu olhar se alternava entre o grupo que conversava como se fosse uma verdadeira ata de reunião de negócios e Kihyun sentado ao seu lado que tinha as mãos massageando as próprias têmporas.

 

          Era pra ser um final de semana normal. Jyuimi e Kihyun tinha combinado de o coreano ir até seu apartamento porque para Jyuimi, olhar para seu próprio corpo e ver as suas unhas completamente mal feitas estava quase lhe causando um surto, logo ela iria dar um jeito naquilo. Ela realmente conseguiu, mas depois que terminaram, os meninos disseram que passariam por lá só para dar um oi e buscar Kihyun. O resultado foi que acabaram pedindo uma rodada de pizza e estavam todos ali a cerca de três horas discutindo como se fossem verdadeiros detetives do destino.

 

           Kihyun estava com uma dor de cabeça infernal. A última semana havia sido realmente mais estressante que o normal por causa das provas se aproximando e ele estava quase arrancando os cabelos por causa disso. Além de ter que dar um jeito de entender as matérias do curso de Jyuimi ele tinha que passar para ela tudo aquilo e vice versa. Era uma confusão que estranhamente funcionava e pelo menos isso dava certo. Além disso tudo, Kihyun vinha sentindo algumas dores e incômodos que ele nunca havia sentido antes. Ele chegou a comentar sobre isso com a chinesa que de primeira ficou preocupada, mas depois o tranquilizou - e a si mesma - dizendo que deveria ser apenas por conta do stress.

 

          Pobre Kihyun, mal sabia ele que a partir daquele sábado ele finalmente entenderia o inferno que era simplesmente ter um útero.

 

          Com Jyuimi a situação não era diferente. Parecia que naquela semana tudo conspirava para que ela tivesse um surto nervoso. Primeiro tinha um pessoal do curso de Kihyun que era simplesmente insuportável. Alguns achavam que estavam cem por cento do tempo em um high school musical. Jyuimi não gostava de reclamar sobre a animação das pessoas mas gente cantando alegre e contente às sete da manhã lhe deixavam irritada em níveis inimagináveis. E pior de tudo é que sempre a chamavam para a rodinha durante alguns intervalos entre as aulas e não era sempre que ela conseguia recusar. Jyuimi nunca tomou tanto remédio para dor de cabeça na vida.

 

          Havia também um outro ponto que começava a deixar a garota chateada. Durante aqueles dias Jyuimi foi convidada para uns cinco encontros com umas quatro garotas diferentes - sim, essa é a conta, uma delas a convidou mais de uma vez - ela não sabia se não tinha prestado atenção no que Kihyun lhe contou ou se ele esqueceu de mencionar que todo mundo queria sair com ele em algum momento. Jyuimi obviamente rejeitou todos os convites, e quando contou dos episódios para Kihyun, ele riu de sua cara, deixando ela mais irritada ainda. 

 

           Jyuimi só não sabia o que a deixava mais incomodada, ser cantada por outras pessoas - coisa que ela sempre detestou - ou o fato de terem tantas outras garotas bem mais interessantes e bonitas afim de Kihyun.

 

          Agora estavam os dois ali, com a cara emburrada observando os amigos conversarem.

 

           O grupo continuava muito empenhado em achar uma solução para o problema dos dois. Wonho e Rara continuaram empenhados em pesquisar sobre a situação deles, eles estavam quase merecendo um distintivo de detetives - e Wonho chegava a se dedicar mais as "investigações" do que ao próprio curso, assim como Rara chegava com uma cara de cansaço enorme ao trabalho. Juliet era uma que estava bem empenhada em tentar descobrir o que estava exatamente acontecendo mas depois de um tempo simplesmente foi desistindo. Tanto ela quanto Jhong, Minhyuk e Mayuimi preferiam ajudar os dois a sobreviverem. O resto do grupo fazia o que podia na medida do possível.

 

           Kihyun, sentado ao lado de Jyuimi, ja começava a não ter noção nem de onde ele estava. A dor de cabeça piorava a cada segundo e começava sentir um dor esquisita na barriga. Coisa que ele nunca havia sentido antes. Era como se fosse desmaiar a qualquer segundo, estava a ponto de gritar por causa da barulheira dos amigos. Foi quando sentiu Jyuimi colocar a mão em seu ombro. 

 

- Ta tudo bem? - perguntou preocupada. O semblante do Yoo não era nada bom.

 

- Mais ou menos - disse encostando a cabeça no sofá, tentando relaxar pelo menos um pouco - eu to sentindo uma dor de barriga estranha, uma dor de cabeça dos infernos, se eu ouvir mais um grito do Chang eu juro que surto - terminou e viu Jyuimi com uma cara pensativa.

 

            Uma luzinha se acendeu no cérebro de Jyuimi. A Zhou conhecia bem demais o próprio corpo.

 

- Vic - chamou pela amiga que estava sentada no chão, logo ao lado de seus pés - que dia é hoje?

 

- Hoje? - a garota pegou o celular checando a data corretamente - hoje é dia vinte e seis, porquê? - disse e Jyuimi arregalou os olhos levemente.

 

- Não é nada - mentiu, e se levantou logo em seguida indo para a cozinha. Kihyun observou a cena sem entender a relação de uma coisa com a outra. Isso até Jyuimi voltar e ir até si com um comprimido e um copo d'água.

 

- O que é isso? - Kihyun disse pegando os objetos das mãos da chinesa.

 

- Vai ajudar com o que você tá sentindo, pode tomar - disse e Kihyun fez sem reclamar. Qualquer coisa que fosse capaz de melhorar aquela dor insuportável ele aceitaria de bom grado. Tomou o comprimido e tomou um bom gole d'água - é um remédio pra cólica.

 

            Kihyun praticamente engasgou com a água que bebia, chamando a atenção de quase todos que estavam na sala. Jyuimi quase entrou em desespero pois parecia que o Yoo morreria de tanto tossir. Ele precisou de uns tapinhas nas costas - que foram dados por Shownu que era delicado como o coice de um cavalo - e alguns minutos até se recompor completamente.

 

- Como assim remédio pra cólica Zhou Jyuimi - disse sério e a chinesa sentiu o corpo tremer ao ouvir ser nome ser chamado por completo - não vai me dizer que eu vou ter que passar pelo o que eu to pensando.

 

- Bom, a gente trocou de corpo né, então você meio que… vai sim - disse dando de ombros e Kihyun sentiu a pressão cair.

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           Se Kihyun não tinha surtado durante a semana, ele estava surtando naquele momento.

           

    Depois de um quase desmaio Kihyun agora estava deitado em posição fetal - foi a mais confortável que encontrou - na cama de Jyuimi com a mesma o observando sentada em uma poltrona. Aquele era definitivamente um dos piores dias de sua vida. Kihyun finalmente estava entendendo tudo que já ouviu suas amigas e familiares falarem sobre menstruação na própria pele, e era bem pior do que ele imaginava. Jyuimi estava sentindo um pouco de dó do Yoo. A sorte dele é que os primeiros dias seriam durante o final de semana. Ela também se sentia um pouco culpada, sentia que deveria ter avisado ou conversado com ele sobre o assunto, pois como não sabiam quando e nem como voltariam, o período chegaria uma hora ou outra, mas a correria dos últimos dias fez a chinesa esquecer completamente desse “pequeno” detalhe.

 

- Sabe o que vai te ajudar? - Jyuimi começou a falar e Kihyun, mesmo sem olhar para ela, passou a prestar atenção nas falas da chinesa - Comida. É sempre uma solução pra esse tipo de coisa, pelo menos pra mim funciona - Jyuimi disse pegando o celular logo em seguida, olhando um aplicativo de delivery que ela tinha baixado uns dias antes. Kihyun olhou para ela como se aquilo fosse uma grande piada - Não me olha com essa cara, eu conheço muito bem meu corpo pra saber o que funciona e o que não funciona, quer alguém que consiga te ajudar mais nisso do que eu? - Kihyun simplesmente voltou a enterrar o rosto no travesseiro em que deitava com vontade de berrar.

 

- Pede frango por favor - o coreano pediu e Jyuimi deu uma risadinha. Era uma sensação esquisita, mas a Zhou adorava quando Kihyun acatava as coisas que ela sugeria o pedia. Isso lhe dava a sensação de que ele confiava de fato em si, mas ela ainda não sabia porque se sentia tão bem com esse tipo de coisa.

 

Jyuimi fez o pedido em um restaurante que ficava há uma distância aceitável do apartamento - pediu uma quantidade bem grande, ela sabia que mesmo que os amigos já tivessem comido, eles comeriam mais se houvesse a oportunidade - e agora só lhe restava que o mesmo saísse para entrega.

 

    Kihyun resolveu que tentaria dormir enquanto isso. Quanto mais tempo ele conseguisse passar dormindo, menos tempo ele teria que passar vivendo aquela situação. Kihyun agarrou um travesseiro e fechou os olhos tentando ao máximo se concentrar para relaxar, e ele até estava conseguindo, mas depois que a conversa na sala começou a chegar até seu ouvidos no quarto todo seu trabalho foi para o lixo. Tentou mudar a posição em que estava deitado várias vezes até achar uma que fosse mais confortável mas de nada adiantou.

 

    Até que em certo momento, Kihyun sentiu o colchão em que estava deitado afundar à sua direita. Quando olhou para trás viu que quem havia deitado ao seu lado era Jyuimi. Kihyun pensou em protestar ou dizer alguma coisa mas, algo dentro de si dizia que nada precisava ser dito ali - ele não sabia se era sua falta de paciência para lidar com qualquer situação que fosse ou se era sua intuição -, então Kihyun apenas ficou quieto. Também não disse nada quando sentiu Jyuimi deixar um carinho bom em seu cabelo - era como se fosse a ação perfeita para sua situação - e agradeceu mentalmente pelo ato da acinzentada. O Yoo fechou os olhos de novo, agora sentindo que finalmente conseguiria descansar pelo menos um pouco.

 

    Kihyun nunca dormira tão bem na vida.

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    Era uma boa manhã de domingo. O dia estava ensolarado. Deviam ser cerca de uma nove da manhã quando Kihyun acordou, em seu próprio apartamento. Estava na cozinha preparando uma caneca de chá bem cheia para tentar começar o seu dia. 

 

    Por muito pouco Kihyun não dormiu na casa de Jyuimi. A chinesa insistiu muito para que ele ficasse e ela pudesse ajudá-lo no dia seguinte mas Kihyun já estava começando a se sentir um incômodo por estar recebendo tanta atenção da garota. Decidiu ir para a casa com a promessa de que voltaria a casa da Zhou no dia seguinte, e agora estava ali pensando no que realmente faria naquele dia.

 

    Todo o seu planejamento mental foi interrompido quando ouviu a porta da cozinha logo atrás de si abrir e um Minhyuk cheio de sacolas passar por ela. O Lee fechou a porta e colocou as sacolas em cima da bancada de mármore onde Kihyun anteriormente estava preparando a bebida que agora tomava.

 

- Lá fora ta um calor dos infernos - reclamou e Kihyun continuou em silêncio - Eu trouxe comida - disse e o Yoo foi logo até as sacolas que o outro trouxera consigo explorando o conteúdo das mesmas. Porém parou no meio de sua ação e encarou o Lee que fez o mesmo de volta porém com uma cara de quem não estava entendendo o porquê de o amigo estar o olhando com uma cara tão estranha.

 

    Já haviam alguns dias que Minhyuk andava meio estranho. Kihyun além de um ótimo observador, era muito próximo do Lee, próximo o suficiente para saber que havia algo de anormal acontecendo. Faziam alguns dias que ele andava um pouco mais afastado que o normal. Se fosse qualquer outra pessoa, como Changkyun por exemplo, Kihyun não acharia estranho, afinal, todos precisam de um tempo “na sua”, certo? Mas Minhyuk não se adequa a essa regra, ele era do tipo que nunca conseguia disfarçar o que sentia. Minhyuk era extremamente transparente quanto aos seus sentimentos e é praticamente impossível para ele esconder seus sentimentos, desde felicidade até a raiva. 

 

- Desembucha - Foi bem direto e o Lee o olhou como que não estava entendendo - Aconteceu alguma coisa nesses últimos dias pra você estar esquisito desse jeito, nem adianta dizer que não é verdade que você sabe muito bem que comigo isso não cola - Disse e Minhyuk se viu sem saída. Ele sabia que era impossível esconder algo do Yoo. Ele até pensou em dar alguma desculpa esfarrapada para sair daquele assunto a qualquer custo, mas percebeu que, uma hora ou outra, ele voltaria para persegui-lo até que contasse tudo de uma vez.

 

- Bom, é que - Tentou começar de um jeito que não fosse tão confuso mas falhou miseravelmente na missão - tem uns dias que o Hyungwon meio que…. tem se afastado de mim? Eu não sei direito, mas ele não tem falado tanto comigo como é normalmente.

 

- Sério? Vocês se falam praticamente vinte e quatro horas por dia, isso não é nem um pouco normal na verdade. - Kihyun comentou e Minhyuk concordou com um aceno de cabeça - Aconteceu alguma coisa entre vocês? Vocês brigaram ou algo assim?

 

- Se fosse isso eu estaria bem mais tranquilo, mas é pior - Minhyuk fez uma careta dramática, mas era genuína - Não aconteceu absolutamente nada. Eu fiquei a semana inteira pensando se eu fiz alguma coisa de errado mas geralmente quando eu faço algo que deixa ele chateado ele me sempre me fala - Fez uma pausa se virando para o escorredor e pegando um copo o enchendo com água logo em seguida. Kihyun bebericava o seu chá vez ou outra - Eu tô começando a achar que ele descobriu que eu gosto dele e por isso ele se afastou.

 

- Nah, o Hyungwon é lerdo pra esse tipo de coisa - comentou e Minhyuk deu uma risada forçada, sem humor - Você age tão normal perto dele, que dizer, você nunca pareceu dar indício de nada, mesmo que esteja muito na cara que você é apaixonado por ele, você nunca deixou de agir de forma diferente com ele - Kihyun disse tomando mais um gole da bebida quente em suas mãos. Bendita seja Jyuimi pela dica do chá.

 

- É porque você não sabe o que acontece na minha cabeça toda vez que eu tô com ele - Minhyuk disse terminando a água que estava tomando e lavando o copo rapidamente e o colocando de volta no escorredor - É tão louco mas é bom ao mesmo tempo, mas também é ruim porque eu sei que as chances de eu ter algo além de amizade com ele são mínimas - Kihyun não gostou nem um pouco da cara triste que o Lee fez - É como se tudo fosse certo quando eu tô com ele, mas ao mesmo tempo fosse tudo errado porque o certo era que eu não sentisse nada disso por ele. É confuso mas é exatamente isso que eu sinto - Desabafou de uma vez e Kihyun começava a compreender o que o moreno queria dizer.

 

- Eu acho que entre você e Hyungwon é apenas uma questão de tempo - Kihyun disse colocando a caneca na bancada fria - Só que vai ser menos tempo se você resolver fazer alguma coisa. 

 

- Não é como se eu não tivesse vontade de tomar uma iniciativa - Minhyuk retrucou indo em direção a sala, sendo seguido por Kihyun e se jogando no sofá logo em seguida. O Yoo apenas sentou ao lado do outro - Eu sei que se ele não corresponder, ele não vai parar de falar comigo nem nada do tipo, bom, pelo menos é o que eu espero dele, mas a nossa relação nunca mais vai ser a mesma, não adianta querer dizer que vai porque é lógico que não vai - Concluiu e de certa forma Kihyun sabia que era verdade - Mas pelo amor de Deus, vamos mudar de assunto que continuar falando disso não vai me ajudar em nada - terminou e o amigo apenas concordou - E você e a Jyuimi, como estão?

 

    A mente de Kihyun travou por um momento. Como assim “como eles estavam”? Eles deveriam estar de alguma forma? O que esse assunto tinha a ver com o anterior? 

 

- Como assim? - perguntou e viu Minhyuk dar aquele sorrisinho que ele conhecia bem.

 

- Vocês trocaram de corpo há pouco mais de um mês Kihyun. Você passa mais tempo do seu dia com ela do que comigo, e olha que eu MORO com você - deu ênfase na palavra - Você gosta dela, né?

 

- Ah sim, a Jyuimi é uma ótima pessoa e uma ótima amiga também.

 

- Não é disso que eu to falando, idiota - Mihyuuk revirou os olhos e Kihyun engoliu em seco. 

- Nós nos conhecemos há um mês Minhyuk.

 

- Um mês é tempo o suficiente na teoria do Wonho - Disse e Kihyun gelou. Já faziam alguns dias que ele tem ouvido esse papinho do outro Lee sobre a teoria que ele tinha que aparentemente era mais bem elaborada que tese de mestrado. Ele fugia do assunto como o diabo foge da cruz - De que você e a Jyuimi...

 

- Olha só a hora eu tenho que me arrumar pra sair - Kihyun cortou a fala do Lee no meio, que ficou com uma baita cara de tacho, sem entender o motivo da ação tão repentina - Depois você me conta essa doideira aí viu? - terminou a conversa e entrou em seu quarto, trancando a porta atrás de si deixando para trás um Minhyuk completamente confuso.

 

Kihyun só conseguiu respirar normalmente de novo quando se viu sozinho. Encostado na porta, o Yoo tentava normalizar a respiração ao máximo - ele se perguntava porque ficou tão nervoso com a menção do Lee à teoria de Wonho - e logo foi se acalmando. Saiu de trás da porta e foi até o guarda-roupa - ele resolveu pendurar e guardar as roupas que Jyuimi havia lhe emprestado no lugar das suas, só de pensar que alguma coisa poderia ficar amassada já lhe deixava irritado - escolhendo a coisa mais confortável e fresca possível e foi logo trocar de roupa. Queria se afastar ao máximo da hipótese do Shin e foi distrair sua cabeça enquanto se arrumava.

 

Mas era simplesmente impossível, porque de um jeito medonho, mesmo sem nunca ter ouvido o que o amigo queria lhe dizer, Kihyun já sabia exatamente sobre o que se tratava. 

 

Depois de ter se trocado, Kihyun parou de novo em frente ao espelho. Essa ação já estava começando a se tornar um hábito recorrente em seus dias. Ele ficava ali, por pouco mais de sete minutos observando o rosto de Jyuimi e parecia que quanto mais tempo ele passava na companhia da chinesa, mais ele a achava bonita, o que era estranho, pois sempre que ele a via, ele via sua própria imagem. Isso começava a deixá-lo ansioso, mais que o normal. Mas não de uma forma completamente ruim, pois essa ansiedade geralmente sempre vinha antes de encontrá-la ou ao vê-la no espelho.

 

Apesar de fazer tempo que Kihyun não sentia esse tipo de sentimento, ele conhecia muito bem esses “sintomas”.

 

E ele negava toda vez que a possibilidade vinha a sua cabeça. Eles se conheciam há um mês. Apenas um mês. Era pouco tempo para já estar apaixonado na opinião do Yoo e realmente era.

 

Porém, a tal teoria de Wonho que lhe dava mais medo do que as lendas urbanas que lhe contavam quando ele era criança para que não fizesse besteira, o pouco tempo seria muito bem justificado. Porque mesmo que fossem pouco mais de trinta dias, Kihyun conviviam durante muitas horas. Se encontravam antes das aulas, almoçavam juntos, e passavam a tarde juntos também por causa dos cursos um do outro. Minhyuk tinha razão, ele passava mais tempo com Jyuimi do que com o próprio Lee. Então talvez, só talvez, ele realmente estivesse passando por aquilo que ele mesmo suspeitava que estava passando.

Talvez Kihyun estivesse começando a se apaixonar por Jyuimi.

 


Notas Finais


ORA ORA BOIOLAS A VISTA

espero que tenham gostado <3


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