1. Spirit Fanfics >
  2. O Meu Amor Por Você - Charisk >
  3. A maior desgraçada do mundo.

História O Meu Amor Por Você - Charisk - A maior desgraçada do mundo.


Escrita por: mimimosa_

Notas do Autor


Boa leitura

Capítulo 62 - A maior desgraçada do mundo.


Frisk 

 Assim que ouvi a senhorita Glória falar sobre o assunto, não tive reação no momento.

Já não ouvia nada do que as duas diziam, porém palavras não saiam de minha boca. 

Sentia o meu coração palpitar cada vez mais rápido, era como se eu estivesse infartando. 

A tremedeira parecia ser nítida, já que senti o toque de Toriel em meu ombro. Ela olhava fixamente aos meus olhos. Com uma expressão como se dissesse para eu me tranquilizar. 

"Não Toriel, não tem como." Gostaria de dizer isso a ela, mas estou bloqueada ao meu susto. 

Glória parecia estar tão calma dizendo sobre. Sua expressão era nítida. 

Quem teria dito sobre o meu relacionamento com Chara? Afinal, era realmente um incesto?

Não somos de sangue, e eu sempre tive sentimentos por ele, desde que me recordo.

Alguém está tentando atrapalhar a minha vida, e se bobear a de Chara também. Desde que ele saiu, as coisas tem ficado cada vez mais tensas. E eu estou cansada de ser tratada como a criancinha, que não deve saber de nada. 

Me levantei num impulso e dali sai. Não conseguia estar no mesmo lugar em que Glória estava. Me causava medo. 

Entrei no quarto de Chara e tranquei a porta. Me deitei em sua cama e desabei. Minhas lágrimas molhavam seu travesseiro cada vez mais, pois eu deixara o medo, a tristeza e a raiva me consumir. 

Sempre fui tão determinada, e agora não imagino nem por onde começar. Não sei o que fazer para trazê-lo de volta a nossa casa. 

A minha vida não tem sido mais a mesma, e isso só me traz tristezas. 

Respirei fundo e ouvi o barulho da porta. Toriel estava batendo, para conversarmos. 

Toriel— Frisk, querida. Desça, vamos resolver isso de uma vez por todas. 

O que ela quis dizer com "uma vez por todas?" Não conseguia entender. Eu ia abrir a porta, mas logo ouvi o meu celular tocar diversas vezes. 

Ao atender, era Andrew. Antes de dizer algo, apenas disse a minha mãe: "Já vou." 

— Oi Andrew, o que houve? 

Andrew— Menina, tu não viu o que passou na tv? 

— Não. O quê?

Andrew— Estavam falando sobre um suposto assalto num reformatório aí. Só que a gravação foi parada e foram direto pro comercial. Achou estranho?

— Sim, demais. Mas, o que tem? 

Andrew— Olha, sem querer ofender seu namoradinho e nem nada. Mas estou com um pressentimento fortíssimo de quem tem algo haver com ele. 

— O quê? Nada haver. Ele não faria algo assim...— Forcei o riso. Na verdade faria sim. Eu jamais devo subestimar o potencial do Chara, se não ele me mostra o potencial 2x pior.

Desde que as coisas voltaram a paz, eu ainda duvidava um pouco de Chara. Mas ele gostava de sentir superior, duplicado. Só para me provocar. 

Suspirei. 

— Andrew, pode vir aqui em casa? Tá rolando algumas coisas chatas... 

Andrew— Claro. Estou de folga hoje. O que está rolando?

— Conselho tutelar.— Pude ouvir o "O QUE?" alto e em bom tom de Andrew. 

Andrew— Por quê?! Frisk, o que você fez?

— Eu não fiz nada. Venha e eu te explico. Minha mãe está conversando com a Glória, do conselho tutelar... 

Andrew— Estou indo, beijos.— Ele desligou. Parecia curioso pelo seu tom de voz. 

Joguei o meu celular na cama e sai do quarto e retornei ao "inferno". 

Estava de cara com a Glória novamente. Seus olhares eram críticos. Como se eu estivesse fazendo algo de errado.

Toriel falava e falava, só que aquela mulher parecia insistir cada vez mais de que esse relacionamento era errado e "abusivo", por conta do jeito agressivo do Chara. 

De repente, essa mulher mostrava conhecer Chara. Estou começando a me irritar profundamente.

[...] 

Chara 

A briga parecia não acabar nunca. Aquele desgraçado era um imortal?

Logo, ele se cansa. Sua cabeça que antes estava baixa, levantara e jogou seu olhar maléfico a mim.

Seu sorriso bizarro me causava um grande ódio. Sempre se sentindo um vencedor. Por pouco tempo.

Me preparei para o ataque, juntamente de Kitten. Porém ele queria dizer algo. 

Ele desviava de todos os ataques e tentava dizer. Seu sorriso desapareceu e agora Lincon parecia irritado. 

O homem me prendeu contra a parede e se aproximou de minha orelha. Fiz um sinal para Kitten o atingir, até ele dizer algo incomum. 

Lincon— Querendo ou não, você envolveu sua namoradinha numa grande enrascada.— Minha expressão raivosa já não existia. Kitten parou ao me olhar e ficou me encarando. 

Enrascada? Eu me afastei dela exatamente para que ela estivesse sã e salva. 

O empurrei com força, tanto que Lincon acabou se esbarrando em Kitten. A katana dela havia se entrelaçado entre no estômago de Lincon. 

Me aproximei do mesmo. Em seu estado enfermo, estava pronto para enfiar minha faca em seu crânio. 

Lincon— Ela vai se arrepender de ter se envolvido com alguém como você. — Parei de imediato. Olhei fixamente aos seus olhos. Ele parecia estar falando sério. 

Kitten— CHARA!— Ela gritou, parecia estressada.— Você vai mata-lo ou vai acreditar nas mentiras dele?

Ela tem razão. Lincon claramente está mentindo. 

Lincon— Me mate. Me mate Chara, mostre ao mundo quem você é. Mostre para ela quem você é. 

— Ela já me conhece muito bem.— Não deveria ter falado nada. Portanto, ele pegou no meu ponto fraco. 

Lincon— Será que sabe mesmo? Ou você fingiu o tempo todo ser algo que não é?— A cada fala do mesmo, ele gorfava o sangue que se acumulava em sua garganta. 

Ele era forte. Mesmo com a katana cravada em seu estômago, ele ainda mantinha o seu olhar crítico a mim.

Kitten murmurou, e logo começou a gritar de raiva. Seus olhos brilhavam de tanta raiva que ela sentia. Ela me empurrou.

Kitten— VAMOS! NÃO TEMOS O TEMPO TODO, IDIOTA!

Acabei gritando de raiva com esse estresse todo sendo exaltado. Me sentia cheio de ódio. Encravei a faca em seu crânio. 

Kitten soltou sua katana de seu estômago e olhou para mim. Ela apontou para a cabeça dele, e eu entendi o seu sinal. 

Invoquei uma faca flutuante, e a levei com a minha força até o seu pescoço. O cortando no meio. 

A cabeça rolou pelo chão. 

Kitten— Finalmente!— Fizemos um toque e saímos de lá com a bolsa. Nos encontramos com Asriel e Mitchell em posição de ataque. 

Todos os corpos no chão, e ouviamos barulho dos carros de polícia chegando. 

Saimos por onde entramos, e fomos correndo até o carro escondido. 

Ao entrarmos, Luzia suspirou. 

Luzia— Demoraram e passaram do combinado. 

Kitten— Tivemos algumas distrações. 

Ela deu partida e pegou um atalho. O carro estava em alta velocidade. Passávamos pelas ruas quietas, pareciam tão sem graças. 

A brisa passava pelos meus cabelos. Eu ouvia Kitten murmurar para Asriel. Não queria me intrometer. 

Mas as vezes eu sinto que eles falam sobre a Frisk. Talvez eu esteja tão longe dela, que a qualquer conversa penso que ela está sendo o assunto. 

Respirei fundo e abracei a bolsa pressionando-a bem próxima a mim. Não estávamos a ouvir o barulho da polícia. 

Pra ser sincero, a Undyne mongou de propósito. Ela sabe que eu queria fazer isso. 

Estava a pensar em algo meio sério. No meio da minha briga com o Lincon, eu me sentia diferente. Como se eu fosse capaz de fazer outras coisas, além da manipulação e invocar as minhas facas. 

Poderes novos? Minha alma teve um tipo de atualização e eu não tô sabendo? Hilário. Talvez eu seja uma espécie de Android.

Ao chegarmos na casa, entrei com rapidez. Kitten ficou no quintal, dizia que ia tomar um ar.

Não sei o que está acontecendo. O que me importa no momento é a bolsa. 

[...] 

Narrativa. 

Kitten estava no quintal, respondendo as mensagens de Frisk. Sua amiga mandava mensagens direto, estava assustada. Nem mesmo Andrew teria conseguido acalma-la ao decorrer do assunto em que Glória parecia pressiona-la psicologicamente a admitir: 

"Sim, eu namoro o meu irmão". 

Ela não aceitava isso, pois não o via como irmão dela. 

Kitten respirou fundo, pensou em uma maneira de alegra-la, mas nada. Por mensagem seria inútil. Para ser sincera, ela queria saber o que estava na bolsa também. 

"A formatura está por vir. Se aquiete Frisk."— Pensava Kitten. Frisk ficou offline e então Kitten pôde descansar um pouco dos problemas da amiga. 

Entrou para casa. Teriam algo mais importante para fazer. 

Kitten só gostaria de entender. Quem enviaria uma pessoa do conselho tutelar assim? Chara e Mitchell estavam curiosos. Abriram a bolsa e viram um pendrive, um chip, alguns documentos e uma videocassete. Aquilo parecia confuso.

Asriel— Pftt, uma vídeo cassete? Sério mesmo?

Chara— Pelo visto sim.— Ele disse folheando as folhas dos documentos. 

O sol estava a se pôr. Chara estava com uma expressão cansada em seu rosto. Todos estavam. Kitten se aproximou de seu amigo e tocou em seu ombro. 

Kitten— Veja isso com mais calma depois. Você está cansado. Todos nós estamos. Demoramos mais do que o esperado.

Chara nada disse. Pois ele notara o seu cansaço físico. Ele assentiu com a cabeça, e Mitchell estava pronto para sair, juntamente de sua filha. 

Kitten estava sentindo uma tensão no ar. Principalmente com a pergunta duvidosa de Luzia. 

Luzia— Chara. Você tem uma irmã, não é?— Ele a olhou confuso e rejeitou.— A Frisk não é a sua irmã? 

Chara— Não. Não é.— Ela suspirou e deu de ombros. Foi aí que Kitten percebeu. Ela deixou nítido que era ela a anonima. 

Kitten se aproximou de Luzia num impulso, assim pegando em sua gola. 

Kitten— Foi você, não foi? Sua desgraçada! 

Luzia— Ei! O que há com você?!— Luzia tentou se soltar das mãos fortes de Kitten em sua gola. Mas era inútil. A força de Kitten era 2x maior que a de Luzia. 

Kitten— Está com aquela vagabunda não está? Vocês não tem nada melhor pra fazer do que estragar a vida dos outros?— Ela soltou a gola, dando um impulso com sua mão, fazendo Luzia cair de bunda no chão. 

Luzia— Aonde você quer chegar? Está dizendo coisas sem sentido Kitten!— Ela se levantou, cruzando os braços. 

Kitten— SEJA MULHER O SUFICIENTE PARA ADMITIR, LUZIA! 

Mitchell— Meninas, não precisam fazer esse caô todo. 

Kitten— Você fique calado. Está defendendo a sua filha. Ridículo, se fez de bondoso na frente da Frisk, mas você estava pronto para ferra-la. Você e sua filha são dois tóxicos! 

A calma de Chará sumiu. Ele se aproximou de Mitchell, o olhando com uma raiva extrema. 

Chara— O que pretende fazer com ela? Ein?!— Peitou com o maior. Asriel pegou em seu punho, tentando o puxar para trás. 

Mitchell— Engraçado. Os ajudamos, para depois nos atacarem. 

Kitten— Mas é claro. Vocês ajudam mas parece que gostam de atrapalhar a vida dos outros. Como acha que a Frisk está se sentindo?! 

Luzia— Ela mereceu.— Luzia ficou olhando para suas unhas, numa pose um tanto metida. Ela sentia orgulho e talvez nem uma surra da Kitten a faça mudar essa opinião. 

Pois bem. Kitten avançou em Luzia. Começou a socar o rosto de boneca de Luzia. Enquanto a outra, puxava os cabelos de Kitten. 

Chara parou para pensar e ficou analisando do que eles tanto falavam. Enquanto isso, Asriel pegava a Kitten pelo cachecol.

Ele se sentia num ringue. 

 

Chara

O que elas estavam dizendo? 

Primeiramente. Luzia me perguntou se tenho uma irmã. Logo, ligando a situação com a Frisk. 

Kitten está culpando a Luzia de alguma coisa que afetou a Frisk. 

Se a Luzia me perguntou se ela é a minha irmã, e aconteceu algo que afetou a Frisk. Poderia ter sido alguma pessoa de importância em algum lugar? 

Eu namoro a Frisk. A consideravam minha irmã. Algo que afetou ela... 

Logo a ficha caiu. Essa vagabunda deve ter ligado em anônimo para o conselho tutelar. Ou até pior. Só não consigo imaginar outras situações. 

Passei a minha mão pelos meus cabelos, estava irritado. 

Kitten já havia se separado de Luzia. E logo, o pai e a filha saíram. 

Mitchell precisa de mim. Ainda vai me contatar.

Asriel— Caralho, Kitten, você endoidou? 

Kitten— NÃO! Você não está entendendo? Aquela vagabunda armou pra cima da Frisk. 

Asriel— Ela nem a conhece direito. 

Kitten— Mas conhece o Chara. Logo, conhece os únicos laços que ele tem. Eles já foram próximos Asriel.

Fiquei na minha. Estava me perguntando tanto... Será que a Frisk está bem? 

Kitten— Você já percebeu, não é Chara?

— Ah... Sim. Já. Foi meio fácil. 

Asriel— Me falem logo! 

Eu e Kitten dissemos em uníssono: Conselho tutelar. 

— A Luzia deve ter chamado o conselho em anonimato, até o endereço da Toriel. 

Asriel ficou pasmo. Todos estavam. 

Luzia consegue ser a mais filha da puta do mundo.


Notas Finais


Desculpem a demora. Estou com bloqueio de criatividade, e sem muita motivação. Mas até que eu gostei desse cap.
Até a próxima e perdão qualquer erro.


Gostou da Fanfic? Compartilhe!

Gostou? Deixe seu Comentário!

Muitos usuários deixam de postar por falta de comentários, estimule o trabalho deles, deixando um comentário.

Para comentar e incentivar o autor, Cadastre-se ou Acesse sua Conta.


Carregando...