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História Charms - O paraíso


Escrita por: VieiraEvelli

Capítulo 45 - O paraíso


Fanfic / Fanfiction Charms - O paraíso

Os olhos castanhos observavam as árvores enquanto o carro passava por entre elas, não se recordava daquele lado da floresta, se bem que pelo caminho que fizeram, sabia que não estavam muito longe da fronteira da cidade, uma música tranquila tocava no som, Emma tinha sua atenção completamente voltada para o caminho que parecia conhecer mais do que bem.

— Devo me preocupar para onde estamos indo?

— Não — Disse sorrindo abertamente enquanto lhe olhou rapidamente.

— Nunca tinha vindo para esse lado da floresta.

— Eu sei, por isso é aqui a minha surpresa.

— E já estamos chegando?

— Sim, em dois minutos estaremos lá — Pegou a mão dela e beijou.

— E vamos acampar? Eu odeio acampar.

— Acha que iríamos acampar na nossa lua de mel? — Perguntou rindo.

— Eu me casei com você, miss Swan, você é do tipo que eu posso esperar qualquer coisa, principalmente depois do seu suspense.

— Amor, não vamos acampar — Disse ainda rindo — Ao menos não hoje.

— E pelos meus planos, jamais.

— O Henry certamente adoraria — A olhou brevemente.

— Vocês podem fazer isso sem mim —Emma sorriu negando.

— Chegamos — Disse parando o carro, Regina encarou o lado de fora do carro vendo apenas árvores e escarou a loira com a sobrancelha erguida.

— Eu fiquei maluca e por apenas ver arvores?

— Feche os olhos — Disse virando-se para ela, Regina a olhou desconfiada, mas fez o que lhe foi mandado — Agora pense em nós, em algum momento que já tivemos.

— Não muitos.

— Qualquer um serve contato que seja um momento onde estejamos juntas, depois abra os olhos.

— Tudo bem — Disse suspirando e pensou no primeiro beijo delas.

Sorriu  e abriu os olhos encontrando as esferas verdes sobre si, Emma também sorria, seu mente captou a lembrança da morena.

— E agora? — Perguntou com a voz sussurrada.

— Olha — Aprontou com a cabeça, Regina seguiu seu comando e seus olhos arregalaram-se e sua boca abriu-se em um perfeito "o".

— Emma... — Disse incrédula, a loira sorriu voltando a ligar o carro — Isso é... Incrível.

A bela e grande casa rústica com pedras cinzas, com portas e janelas negras, um grande lago em frente onde ela pode ver o vapor sair constatando que era água quente como a loira havia dito a alguns dias, algumas árvores em volta.

Emma desceu do carro e deu a volta abrindo a porta pra ela e a ajudou a descer puxando-a para dentro da casa, Regina observou o hall de entrada havia apenas uma mesa quadrada ao canto com um vaso de tulipas vermelhas sobre ela, ao lado uma porta de madeira negra que acreditou ser o armário.

O andar de baixo era enorme e completamente rústico, haviam duas salar, uma grande cozinha completamente equipada, a sala de jantar e um lavabo, escritório e uma biblioteca, a cozinha levava para uma espaçosa área de lazer onde havia uma grande piscina, churrasqueira, cadeiras confortáveis embaixo de uma tenda onde cortinas brancas eatava envoltas presas, cadeiras de tomar sol, uma adega com vinhos, as cidras que Regina tanto amava e whisky.

Emma logo tratou de mostrar-lhe o andar de cima, cinco quartos todos com suítes no corredor do lado esquerdo e um banheiro a parte, além de uma sala de  televisão, no corredor do lado direito a suíte delas, onde haviam um grande closet — onde suas roupas já estavam posicionadas — e uma vista incrível do lado lago, a luz o clariava, Regina encarou a grande cama posicionada no centro da cama com duas mesas de cabeceiras e abajures aos lados, com vários travesseiros e cobertas, todos em tons de preto e vermelho, o grande divã vermelho sangue aos pés, um grande tapete peludo também vermelho no chão, as costidas da mesma cor, dois sofás negros na sacada junto a uma mesa de centro redonda um pouco mais alta que o normal.

Regina levou sua atenção ao chão vendo o piso luminoso, parecia uma grande e bela esfera de vidro com pontos brancos, a mais bela reprodução de um céu estrelado, velas e pétalas de rosas vermelhas estavam espalhadas por todo lugar, as velas em pintos estratégicos para que a casa não entrasse em chamas.

O banheiro era espaçoso, com uma grande banheira, mas ela estava vazia, nada de sais ou espumas, um chuveiro que ela acreditou ter uma ducha perfeita por seu tamanho, tudo era rústico e belo.

— O que achou majestade? — Emma lhe tirou de sua observação enquanto a abraçava por trás — É um lugar digno de uma rainha?

— É perfeito amor.

— E é apenas nosso, só nós duas podemos entrar.

— Mas Ruby entrou — Disse virando-se para ela e abraçando-a pela cintura assim como era abraçada.

— Feitiço da lembrança, ela tinha lembrança nossa, por isso conseguiu entrar, mas ela some após duas horas, só conseguem entrar com nossa permissão e se suas intenções forem boas — Disse colocando uma mecha de cabelo atrás de sua orelha — Esse lugar é pra ser nosso paraíso particular, ninguém que queira nos fazer mal pode entrar aqui e é pra onde você virá sempre que precisar ser protegida.

— O que quer dizer com isso? — Emma ergueu o colar que a morena usava, o que ela havia lhe dado antes da junção de seus corações.

— Ele sempre vai te trazer para o nosso lugar caso precise, então não ouse tirar, Regina Mills-Swan, pois eu jamais me perdoarei se algo te acontecer.

— Quando você ficou tão boa em magia? — Perguntou abraçando-a e sorrindo largamente.

— Eu tive uma ótima professora — Deu-lhe um selinho — E Farah me ajudou muito também, ela também foi uma ótima professora.

— Espero não ter que me preocupar com isso, Emma Swan-Mills, pois matar uma fada não é algo que eu queira colocar no meu currículo — Emma riu beija-a no canto da boca.

— Eu vou tomar banho no banheiro do corredor, te espero no lago.

— Tudo bem — Disse dando-lhe um selinho demorado e observou a loira sair do quarto.

[...]

Os olhos castanhos estavam atentos a lua enquanto seu corpo estava apoiado no gazebo, quando passos lhe chamaram a atenção, seus olhos seguiram para a ruiva que parou ao seu lado apoiando-se sobre a madeira.

— Fugindo do Killian? — Perguntou e dessa vez não havia provocação em sua voz, Cora a a olhou.

— Ele é irritante, mas não estou aqui por causa dele, apenas vim pensar — Disse então ficaram em silêncio que por incrível que pareça não era desconfortável.

Zelena observou atentamente a lua assim como Cora fazia, fisicamente elas não se pareciam em nada, mas isso elas tinha em comum, — encarar o nada e pensar em absolutamente tudo, Regina também o fazia.

— Ela estava feliz — Zelena disse ao lembrar da morena após um longo tempo de silêncio, Cora sorriu de canto.

— Sim, ela estava, como acredito que jamais foi.

— Durante a minha maldição... — Começou — Eu queria vê-la tão infeliz como eu estive durante toda a minha vida, uma vida miserável e sem amor, mas ela não parecia se importar, ela estava sempre feliz, sempre sendo simpática e amada por todos.

— Ela é como o pai, Henry era exatamente dessa maneira, uma macieira boba e um passeio a cavalo era suficiente para ele, mesmo tendo toda riqueza e poder que tinha, bem diferente do pai dele, Regina gostava da mesma coisa, ficar com a macieira e os passeios a cavalo, sendo simpática com todos os servos e cuidando de bichos com a asa ou pata quebrada, sujar-se com terra sem ao menos se importar com nada, até salvar Branca de Neve do cavalo e eu joga-la nos braços de Leopoldo, mas precisei primeiro me livrar do garoto do estábulo ao qual ela pensava em casar, era um ultraje — Disse olhando para a frente — Foi após isso que a doce Regina passou a começar a mudar, conhecer magia negra, ser ensinada pelo senhor das trevas e o seu coração começou a escurecer.

Zelena apenas a ouviu olhando-a com atenção, era a primeira vez que conversavam sobre aquilo e Cora jamais havia sido tão sincera antes.

— Já você é igual a mim, eu sempre fui infeliz na vida que leva buscava de todas as maneiras sair daquela vida miserável que vivia, pensei que conseguiria isso com seu pai, mas o bastardo me usou como se eu fosse uma vagabunda e ao saber que eu estava grávida alegou ser de outro, não quis a responsabilidade, eu não podia ficar com você, já era difícil ser sozinha, com uma criança seria ainda pior, nenhum homem iria me querer com uma criança, então fiz Rumple cuidar disso, mas sempre observei você de longe, vi seus poderes se desenvolverem e quando estava com doze anos, eu permitir que fizesse parte da vida de Regina, mas você se descontrou sei que não era sua intensão, mas não podia deixar Regina perto de magia, eu quem tinha que controlar, afinal sempre busquei por controle, você estava ajudando-a a descobrir o que não deveria, então as fiz esquecerem uma da outra, mas Henry teria aceitado você, diferente de mim ele era alguém bom.

Novamente o silêncio se fez presente entre elas, Zelena encarou as mãos digerindo tudo o que escutou, ergueu o olhar ao sentir a mão da mais velha sobre a sua.

— Espero que me perdeo algum dia — Disse sincera, Zelena em um impulso a abraçou, era tão estranho e ao mesmo tempo reconfortante, bom — Sinto muito querida — Sussurrou afagando-a nas costas correspondendo ao abraço — Zelena nada disse, apenas ficou ali, pela primeira vez sendo amparada de verdade por uma mãe, a sua mãe.

[...]

Regina retirou o vestido lentamente junto a lingerie e retirou a maquiagem, logo em seguida adentrou o Box abrindo a torneira r sentindo a água morna tocar seu rosto fazendo-a suspirar e virar-se para que lhe molhasse as costas fazendo-a relaxar, sentia o coração acelerado, estava tensa, como se fosse sua primeira vez, o que era estranho, pois nem mesmo quando a teve, sentiu-se tão nervosa.

Era assim que você se sentia quando estava prestes a ser amada de verdade? Era assim que você se sentia quando se deitaria com o amor da sua vida? Talvez a resposta fosse sim, na verdade, era sim, já que Emma era o amor de sua vida.

Lavando o rosto novamente após alguns minutos ali, — mesmo depois do banho, — fechou a torneira e estendeu a mão para pegar a toalha, secou-se com calma e vestiu o roupão que havia ali, pensou se deveria passar algo no corpo, mas desistiu assim como desistiu de colocar qualquer peça que não fosse o roupão.

Novamente respirou fundo, aquilo era tão diferente, diferente de Daniel, ela estava ansiosa para que tivesse sua primeira vez com ele, mas não sentia sua barriga revirar como naquele momento, com Leopoldo ela sempre revirava, mas não naquele frio gostoso de ansiedade, com seu antigo marido, sentia repulsa, a cada vez que ele lhe tocava, ela sempre passava horas em sua banheiro após ser usada por ele, com os outros ela não sentia absolutamente nada, controla todo o ato e após gozar os dispensava sem se importar com seu estado, com Graham era difetente, ela lhe permitia ter alguns comandos, pois ele não era tão ruim de cama.

Mas nenhum era Emma, nenhum deles fazia sua barriga e seu ventre se contraírem apenas por imagina-los, nenhum lhe fazia querer tanto aquilo, ansiar por aquilo, nenhum lhe fazia tremer como Emma fazia, soltando os cabelos, ela passou as mãos entre eles, não tinha o que se preocupar, amava Emma, ela lhe amava e amabas se queria, apesar de aquilo não ser uma preocupação, era apenas nervosismo por conta de um momento tão esperado.

Soltando o ar ela saiu do banheiro, nem ao menos preocupou-se em colocar suas sandálias, apenas atravessou o quarto e o corredor em direção as escadas, segurou o corrimão com força sentindo a ponta dos dedos gélidos por estarem brancos e desceu degrau por degrau tentando se acalmar, sentia-se ridícula com aquilo.

Assim que alcançou a porta a abriu viu o corpo da loira mais a frente, ilumidada pela lua, os cabelos soltos estavam molhados e colados em suas costas nuas, o vapor que saia da água lhe impedia de ver com clareza, ela fechou a porta sentindo as mãos suadas e seguiu para a beira do lado onde havia pequenos degraus, abriu o roupão deixando-o encontrar o chão e sentindo a pele arrepiar por conta da brisa fria e colocou o pé na água, seguido do outro, chamando a atenção da loira que virou ao escutar o barulho da água.

Emma prendeu o ar vendo-a nua, a luz refletia tão bem em seu corpo deixando-a ainda mais sensual do que já era e deslizou a língua entre os lábios sem conseguir conter, seus olhos passaram pelas pernas definidas e firmes de Regina subindo para seu sexo liso, então subiu para sua barriga também definida, seguindo para os seios firmes que lhe fez salivar, clavícula, maxilar, queixo e lábios, ela os amava tanto, eram suculentos e macios, jamais se cansaria deles, seu nariz lindo e empinado e finalmente os olhos, amava tanto olhar para aquelas esferas, Regina era tão expressiva, sempre contava todos seus segredos por ele.

Aos poucos o corpo foi ficando coberto pela água, mas Emma naquele momento não estava se importando muito, estava atenta demais olhando para seus olhos, vendo seu nervosismo, sentindo seu coração acelerado, lhe estendeu a mão para ajuda-la a chegar até si e Regina a segurou sentindo o corpo tremer ao toque, como sempre acontecia ao se tocarem.

— Nervosa? — Perguntou em um sussurro e sorriu para tranquiliza-la.

— Um pouco — Murmurou sentindo os dedos da loira deslizarem por suas costas lentamente enquanto a segurava nos braços sem desviar o olhar dos dela.

— Eu só mordo se você pedir — Regina sorriu antes de soltar uma forte lufada de ar ao sentir os mamilos rigos da loira contra os seus.

— Talvez eu queira — Sussurrou sentindo o nariz da loira deslizarem por sua bochecha lentamente antes que um beijo fosse depositado ali.

Regina fechou os olhos ao sentir um beijo no canto da boca, seguido por uma leve mordida que lhe fez entreabrir os lábios sentindo-o ser sugado lentamente, Emma sorriu deslizando os lábios sobre os dela.

— Você é tão perfeita, Regina — Sussurrou sugando-lhe o lábios movamente — Viciante e eu irei provar tudo o que não pude durante todos esses dias — Disse fazendo-a tremer, olharam-se nos olhos amas pílulas dilatadas, seus os olhos pareciam ainda mais escuros, os de Regina estavam negros enquanto os de Emma tornaram-se ainda mais verdes.

— Prove — Murmurou apertando-a na nuca fazendo-a gemer baixo — Me prove — Disse e atacou-lhe os lábios, Emma a apertou na cintura gemendo junto a ela enquanto suas línguas começaram a buscar uma pela outra.

Suas cabeças moviam-se lentamente, diferente de suas línguas que brigavam por poder, suas respirações começaram a pesar, Regina gemeu um pouco mais alto ao sentir a língua e o lábio serem sugados com certeza força antes de seu pescoço ser atacados.

Seus dedos deslizaram pelas costas alvas da loira incando as curtas unhas ali ao sentir seu ponto de pulso ser sugado com vontade, tinha certeza que ficaria uma grande marca ali, mas nem ao menos estava se importando com aquilo no momento, já que a um calor alojou-se entre suas pernas fazendo-a quase gozar enquanto Emma castigava seu pescoço.

Aquilo era incrivelmente bom, gemeu sentindo-se tremer e seus dedos fecharam-se com mais força na pela da loira fazendo-a gemer, Emma mordeu-lhe a mandíbula antes que voltar a atacar seus lábios com fome, suas mãos deslizaram para as nádegas da morena apertando-as enquanto lhe erguia fazendo-a lhe abraçar com as pernas.

Regina segurou-lhe o rosto enquanto suas línguas brigavam por dominância e movia-se contra a barriga lisa da loira em busca de alívio, ela precisava gozar, chegou tão perto enquando a loira castigava seu pescoço, sugou-lhe o lábio enquanto sua mão buscava pelo seio dela apertando-a e gemeu ao ouvi-la gemer  era excitante escuta-la.

Novamente os lábios da loira deslizarem em busca de seu pescoço, como um imã, mas dessa vez Emma atacou o lado direito, sua língua quente deslizou pela pele sentindo-a arrepiar quando seus dentes a arranhavam e sentiu seu ponto de pulso sugando-o no mesmo intante, sabia bem como ela gostava.

— Emma — Chamou em um murmúrio sôfrego sentindo-se tremer em um orgasmo — Me leve para o quarto — Suplicou sentindo a respiração pesada ainda desacreditada que Emma havia lhe feito gozar com tal facilidade.



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