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História CHB e Deuses lendo Percy Jackson- Livro 1 - Empório de Gnomos de jardim-parte 2


Escrita por: igobyR

Notas do Autor


Calum Scott
É tão lindo
U are the reason
É
A
Melhor
Música
De
Sempre
Só para saberem💘

Capítulo 27 - Empório de Gnomos de jardim-parte 2


Algum instinto me advertiu a dar ouvidos a Annabeth, mas eu estava lutando contra a sensação
de sono, a agradável moleza induzida pela comida e pela voz da velha senhora.
- Não vai demorar nem um segundo - disse tia Eme. - Sabe, não consigo vê-los muito bem por causa desse maldito véu...
- Percy, alguma coisa está errada - insistiu Annabeth.

- Muita coisa está errada.- disse Clarisse

- Errada? - disse tia Ema, erguendo as mãos para remover p véu em volta da cabeça. - De modo
algum, querida. Estou em tão nobre companhia esta noite. O que poderia estar errado?
- Aquele é o tio Ferdinando! - disse Grover, arfando.
- Não olhem para ela! - gritou Annabeth. Num piscar de olhos, ela enfiou o boné dos Yankees
na cabeça e desapareceu. Suas mãos invisíveis empurrara Grover e eu para fora do banco.
Eu me vi caído no chão, olhando para as sandálias nos pés de tia Eme.

Athena sorriu nervosamente como que a orgulhar -se da filha,mas a preocupação ainda lá estava.

Pude ouvir Grover correndo para um lado e Annabeth para o outro. Mas eu estava aturdido
demais para me mexer.
Então ouvi um som estranho, um chiado, acima de mim. Meus olhos se ergueram para as mãos
de tia Eme, que se tornaram enrugadas e cheias de verrugas, com afiadas garras de bronze no lugar
das unhas.
Quase olhei mais para o alto, mas em algum lugar à minha esquerda Annabeth gritou: - Não!
Não olhe!
Mais chiados - o som de pequenas serpentes, logo acima de mim, que vinham de... de onde
deveria estar a cabeça da tia Eme.
- Corra! - baliu Grover.
Ouvi-o correndo pelos pedregulhos, gritando “Maia!” para dar partida em seus tênis voadores.
Eu não conseguia me mexer. Fiquei olhando ficamente para as garras encarquilhadas de tia Eme, e
tentei lutar contra o transe entorpecedor em que a velha me pusera.
- Que pena ter de destruir um jovem rosto tão bonito - disseme em tom confortador. - Fique
comigo, Percy. Tudo o que tem a fazer é olhar para cima.
Combati o ímpeto de obedecer. Em vez disso, olhei para o lado e vi uma daquelas bolas de
vidro que as pessoas põem nos jardins - uma esfera espelhada. Pude ver o reflexo escuro de tia
Eme no vidro alaranjado; seu véu se fora, revelando o rosto como um círculo pálido tremeluzente.
Os cabelos se mexiam, se contorcendo como serpentes.
Tia Eme.
Tia ―M.
Como pude ser tão estúpido?

- Tu és sempre estúpido- disse Clarisse- Se te fizer sentir melhor.

Pense, disse a mim mesmo. Como foi que a Medusa morreu no mito?
Mas eu não conseguia pensar. Algo me dizia que a Medusa do mito estava dormindo quando foi
atacada por meu xará, Perseu.

Percy suspirou.Nunca seria tão corajoso e valente como Perseu.

Agora, não estava nem um pouco sonolenta. Se quisesse, poderia
usar aquelas garras ali mesmo e rasgar o meu rosto.
- A dos Olhos Cinzentos fez isso comigo, Percy - disse a Medusa, ela não soava como um
monstro. Sua voz me convidava a olhar para cima, a simpatizar com a pobre vovó velhinha. - A
mãe de Annabeth, a maldita Atena, transformou a bela mulher que eu era nisto aqui.

Athena fechou a cara

- Não dê puvidos a ela! - gritou a voz de Annabeth, de algum lugar entre as estáturas. - Corra,
Percy!
- Silêncio! - rosnou a Medusa. Depois sua voz voltou a ser um murmurar tranqüilizante. - Você
está vendo por que preciso destruir a menina, Percy. Ela é filha de minha inimiga. Vou esmagar a
sua estátua até virar pó. Mas você, querido, você não precisa sofrer.
- Não - murmurei. Tentei fazer minhas pernas se mexerem.
- Você quer mesmo ajudar os deuses? - perguntou a Medusa. - Entende o que o espera nessa missão boba, Percy? O que acontecerá se chegar ao Mundo Inferior? Não seja um peão dos
olimpianos, meu querido. Você estará melhor como estátua. Menos dor. Menos dor.
- Percy!
Atrás de mim, ouvi um zumbido, como o de um beija-flor de cem quilos dando um mergulho.
Grover gritou: - Abaixe-se!
Eu me virei, e lá estava ele, Grover, no céu noturno, vindo bem na minha frente, com os tênis
voadores batendo as assas, segurando um galho de árvore do tamanho de um bastão de beisebol.
Seus olhos estavam fechados com força, a cabeça se agitando de um lado para o outro. Guiava-se
só pelos ouvidos e o nariz.
- Abaixe-se! - gritou ele de novo. - Vou pegá-la!

Os sátiros do conselho ergueram todos uma sobrancelha.Como se ele conseguisse fazer alguma coisa.Depois olharam para o seu futuro e sentiram se mais confusos,mas não.Ele não conseguiria.

Aquilo por fim me acordou para ação. Conhecendo Grover, tinha certeza de que ele ia errar a
Medusa e me acertar. Mergulhei para um lado.

Grover fechou a cara e Percy riu-se com os outros.

Plaft!
De início pensei que fosse o som de Grover atingindo uma árvore. Então a Medusa rugiu de
raiva.
- Seu sátiro miserável - rosnou. - Vou acrescentá-lo à minha coleção!
- Essa foi pelo tio Ferdinando! - gritou Grover de volta.
Saí correndo aos tropeções e me escondi entre as estátuas enquanto Grover mergulhava para
mais um ataque.
Pimba!
- Aaargh! - berrou a Medusa, as serpentes do cabelo sibilando e cuspindo.
Bem ao meu lado, a voz de Annabeth disse: - Percy!
Pulei tão alto que meus pés quase derrubaram um anão de jardim.
- Ai! Não faça isso!
Annabeth tirou o boné dos Yankees e se tornou visível.

Annabeth agitou o boné em frente á cara dele sorrindo.

- Você tem de cortar a cabeça dela.
- O quê?
- Está louca? Vamos dar o fora daqui.
- A Medusa é uma ameaça. Ela é má. Eu mesma a mataria, mas... - Annabeth engoliu em seco,
como se estivesse prestes a admitir algo difícil. - Mas você tem a melhor arma. Além disso, nunca
vou conseguir chegar perto dela. Ela me faria em pedacinhos por causa da minha mãe. Você...
você tem uma chance.

Athena baixou o olhar,ela tinha-me posto em perigo,especialmente a sua filha.

- O quê? Eu não posso...
- Olhe, você quer que ela transforme mais gente inocente em estátua?
Ela apontou para as estátuas de um casal apaixonado, um homem e uma mulher abraçados,
transformados em pedra pelo monstro.
Annabeth, agarrou uma esfera espelhada verde de um pedestal próximo.
- Um escudo espelhado seria melhor. - Ela estudou a esfera com ar crítico. - A convexidade
causará uma certa distorção. O tamanho do reflexo estará distorcido por uma fator de...
- Quer falar numa língua que eu entenda?

Todos se riram e Quiron bateu com os cascos no chão quando o fez.

- Estou falando! - Ela me jogou a bola de vidro. - Só olhe para a Medusa pelo espelho. Nunca
olhe diretamente para ela.
- Ei, gente! - gritou Grover em algum lugar acima de nós. - Acho que ela está inconsciente!
- Grrraaaurrr!
Talvez não - corrigiu ele. E mergulhou para mais um ataque.
- Depressa - disse Annabeth para mim. - Grover tem um excelente nariz, mas vai acabar caindo.
Peguei minha caneta e tirei a tampa. A lâmina de bronze de Contracorrente se alongou em
minha mão.
Segui os sons de silvos e cuspidas do cabelo de Medusa.
Mantive os olhos cravados na esfera espelhada para ver somente o reflexo do monstro, e não a
coisa real.
Então, no vidro tingido de verde, eu a enxerguei.
Grover vinha descendo para mais um assalto com o bastão, mas dessa vez voou um pouco baixo
demais.
A Medusa agarrou o bastão e o desviou do curso. Ele deu uma cambalhota no ar e tombou nos
braços de um urso-pardo de pedra com um dolorido “Uummmpff”.
A Medusa estava a ponto de pular em cima dele quando eu gritei: - Ei!
Avancei na direção dela, o que não foi fácil, segurando uma espada e uma bola de vidro. Se a
Medusa atacasse, seria difícil me defender.
Mas ela deixou que eu me aproximasse - seis metros, três metros.
Agora era possível para ver o reflexo do seu rosto. Certamente não era assim tão feio. As curvas
verdes da bola espelhada deviam estar distorcendo a imagem, tornando-a ainda pior.
- Você não machucaria uma velhinha, Percy - sussurrou ela. - Sei que não faria isso.
Hesitei, fascinado pelo rosto que vi refletido no vidro - os olhos que pareciam arder refletidos
no tom esverdeado, fazendo mes braços fraquejarem.
De cima do urso-pardo de cmento, Grover gemeu: - Percy, não lhe dê ouvidos!
A Medusa gargalhou.
- Tarde demais.
Ela se lançou até mim com suas garras.

Zeus gemeu

Dei um golpe com a espada, ouvi um plof! nauseante, e então um chiado como o de vento
escapando de uma caverna - o som de um monstro se desintegrando.
Algo caiu no chão ao lado do meu pé. Precisei reunir toda a minha força de vontade para não
olhar. Pude sentir uma secreção morna empapando minha meia e pequenas serpentes agonizantes
puxando os cadarços dos meus sapatos.
- Ah, eca! - disse Grover. Seus olhos ainda estavam bem fechados, mas imagino que
conseguisse ouvir aquilo gorgolejando e fumegando. - Megaeca.
Annabeth se aproximou de mim, os olhos fixos no céu. Estava segurndo o véu da medusa.
- Não se mova - disse ela.
Com muito, muito cuidado, sem olhar para baixo, ajoelhou-se e embrulhou a cabeça do monstro
no pano preto, depois a ergueu. Ainda estava pingando um suco verde.
- Tudo bem com você? - perguntou-me com a voz trêmula.
- Sim - concluí, embora sentisse vontade de vomitar meu cheesburguer duplo. - Por que... por
que a cabeça não evaporou?
- Depois que você a decepa, ela se torna um troféu de guerra - disse ela. - Como o chifre do
Minotauro.
Mas não a desembrulhe. Ainda pode petrificá-lo.

- Que lindo- Percy

Grover gemeu enquanto descia da estátua do urso-pardo. Estava com um grande vergo na testa.
O boné rastafári verde estava pendurado em um dos pequenos chifres de bode e os pés falsos haviam sido arrancados dos cascos. Os tênis mágicos voavam sem rumo em volta de sua cabeça.
- Nosso grande aviador - disse eu. - Bom trabalho, cara.
Ele conseguiu dar um sorriso envergonhado.
- Se bem que, na verdade, não foi nada divertido. Bem, a parte de acertá-la com o pau, isso foi
bom. Mas me arrebentar contra um urso de concreto? Nada divertido.
Ele agarrou os tênis no ar. Eu pus a tampa em minha espada. Juntos, nós três voltamos
cambaleando para o armazém.
Encontramos alguns sacos plásticos velhos atrás do balcão de lanches e embrulhamos duas
vezes a cabeça da Medusa. Com um plop, largamos a coisa em cima da mesa onde havíamos
jantado e nos sentamos em volta, exaustos demais para falar.
Por fim eu disse:
- Então temos de agradecer a Atena por esse monstro?
Annabeth me lançou um olhar irritado.

- Vai começar-disse Grover do futuro com a voz seca

- A seu pai, na verdade. Medusa era namorada de Poseidon. Eles combinaram um encontro no
templo de minha mãe. Foi por isso que Atena a transformou em monstro. A Medusa e suas irmãs,
que a ajudaram a entrar no templo, se transformaram nas três Górgonas. É por isso que ela queria
me picar em pedacinhos, mas ia conservar você como uma bela estátua. Ainda gosta de seu pai.
Você deve tê-la feito se lembrar dele.
Meu rosto estava ardendo.
- Ah, então a culpa de termos encontrado a Medusa é minha?
Annabeth endireitou o corpo. Em uma péssima imitação de minha voz, disse: - ―É só uma foto,
Annabeth. Qual é o problema?ǁ
- Deixa para lá - falei. - Você é impossível.
- Você é insuportável.

- Uhum-murmurou Afrodite

- Você é...
- Ei! - Interrompeu Grover. - Vocês dois estão me dando enxaqueca. E sátiros nem têm
enxaqueca. O que vamos fazer com a cabeça?
Eu olhei para aquilo. Uma pequena serpente estava pendurada para fora de um buraco no
plástico. As palavras impressas no saco diziam: AGRADECEMOS SUA VISITA!
Eu estava zangado, não só com Annabeth ou a mãe dela, mas com todos os deuses por causa
daquela missão, por nos terem tirado da estrada e pelas duas grandes batalhas logo no primeiro dia
fora do acampamento. Nesse ritmo, jamais chegaríamos vivos a Los Angeles, muito menos antes
do solstício de verão.
O que a Medusa tinha dito? Não seja um peão dos olimpianos, meu querido. Você estará melhor
como estátua.
Eu me levantei.
- Volto já.
- Percy - chamou Annabeth. - O que você...

- Vai dar porcaria,outra vez- disse Ares

Vasculhei os fundos do armazém até encontrar o escritório da Medusa. Seu livro-caixa
mostrava as seis vendas mais recentes, todas remessadas para o Mundo Inferior para decorar o
jardim de Hades e Perséfone. De acordo com uma nota de embarque, o endereço de cobrança do
Mundo Inferior era os Estúdios de Gravação M.A.C. – Morto ao Chegar -, West Hollywood,
Califórnia. Dobrei a nota e a enfiei no bolso.
Na caixa registradora encontrei vinte dólares, uns dracmas de ouro e algumas guias de remessa do Expresso Noturno de Hermes, cada qual com uma pequena bolsa de couro anexa, para moedas.
Vasculhei o restante do escritório até encontrar uma caixa do tamanho certo.
Voltei para a mesa de piquenique, encaixotei a cabeça da Medusa e preenchi uma guia de
remessa: AOS DEUSES
MONTE OLIMPO,
600º ANDAR,
EDIFÍCIO EMPIRE STATE
NOVA YORK, NY
COM OS MELHORES VOTOS,
PERCY JACKSON

Ares desatou às gargalhadas enquanto os outros deuses mantinham expressões horrorizadas.
Zeus soltou um sorrisinho,mas escondeu-o apesar de Poseidon obter visto a tempo.

- Eles não vão gostar disso - advertiu Grover. - Vão achá-lo impertinente.
Coloquei alguns dracmas de ouro na bolsa anexa. Assim que a fechei, veio um som como o de
uma caixa registradora. O pacote flutuou para fora da mesa e desapareceu com um pop!
- Eu sou impertinente - disse.
Olhei para Annabeth, desafiando-a a me criticar.

A loira ferveu de raiva.

Ela não criticou. Parecia resignada com o fato de eu ter um talento especial para chatear os
deuses.
- Vamos - murmurou ela. - Precisamos de um novo plano.

- Acabou

- Tudo jantar,e cama!-disse Quíron.

Antes de todos os deuses saírem,Poseidon observou o filho a sair para ir jantar acompanhado de Annabeth e Grover.Apesar de irem calados os três,parecia que a companhia uns dos outros era suficiente.
O rapaz ,sentindo-se observado,virou-se para encarar o pai.

O deus sorriu-lhe.

E ele ganhou o seu dia.


Notas Finais


VEM MAIS CAP GENTE
💛


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