1. Spirit Fanfics >
  2. CHB e Deuses lendo Percy Jackson- Livro 1 >
  3. Torno-me um fugitivo conhecido-parte única

História CHB e Deuses lendo Percy Jackson- Livro 1 - Torno-me um fugitivo conhecido-parte única


Escrita por: igobyR

Notas do Autor


Último de hoje lindos❤
Eu meto imagens a toa sempre eu sei
Mas são coisas que eu gosto🙃

Capítulo 32 - Torno-me um fugitivo conhecido-parte única


Fanfic / Fanfiction CHB e Deuses lendo Percy Jackson- Livro 1 - Torno-me um fugitivo conhecido-parte única

Hermes ficou de ler mais um capítulo antes de irem almoçar.

Eu adoraria contar que tive alguma revelação profunda enquanto caía, que aprendi a aceitar
minha própria mortalidade, que ri em face da morte etc.
A verdade? Meu único pensamento foi: Aaaaarggghhhh!

Annabeth revirou os olhos na sua mania irritante

O rio vinha em minha direção na velocidade de um caminhão. O vento arrancou o fôlego dos
meus pulmões. Torres, arranha-céus e pontes giravam entrando e saindo do meu campo de visão.
E então...
Cata-puuum!
Um turbilhão de bolhas. Afundei nas trevas, certo de que acabaria engolindo por trinta metros
de lama e perdido para sempre.
Mas meu impacto com a água não doeu. Eu estava agora descendo lentamente, com bolhas
passando por entre meus dedos. Fui parar no fundo do rio, em silencio.

Percy soltou o ar que nem se dera conta de ter estado a

Um peixe-gato do tamanho
do meu padrasto se afastou com uma guinada para a escuridão. Nuvens de lodo e lixo nojento -
garrafas de cerveja, sapatos velhos, sacos plásticos - giravam ao meu redor.
Àquela altura me dei conta de algumas coisas. Primeiro: eu não tinha sido achatado como uma
panqueca.
Não havia sido assado como churrasco. Não sentia nem mesmo o veneno da Quimera fervendo
em minhas veias. Eu estava vivo, o que era bom.
Segundo: eu não estava molhado. Quer dizer, conseguia sentir a friagem da água. Podia ver
onde o fogo em minhas roupas tinha sido apagado. Mas, quando toquei minha camisa, parecia
perfeitamente seca.

Percy sorriu.

Olhei para o lixo que passava flutuando e agarrei um velho isqueiro.
Sem chance, pensei.
Risquei o isqueiro. Uma faísca saltou. Uma chama pequenina apareceu, bem ali, no fundo do
Mississipi.
Agarrei uma embalagem ensopada de hambúrguer na corrente e o papel secou imediatamente.
Queimei-o sem problemas. Assim que o soltei, as chamas bruxelearam e se apagaram.

- Uou- a voz de Luke suou pela primeira vez em bastante tempo.

A embalagem voltou a se transformar em um trapo viscoso. Esquisito.
Mas a idéia mais estranha me ocorreu por último: eu estava respirando. Estava embaixo d’água
e respirava normalmente.

- Ora claro, não podia deixar de ser-disse Dionísio

Fiquei de pé, afundado até as coxas na lama. Sentia as pernas tremulas. As mãos tremiam. Eu
devia estar morto. O fato de não estar parecia... bem, um milagre. Imaginei uma voz de mulher,
uma voz que parecia um pouco com a da minha mãe: Percy, como é que se diz?
- Ahn... muito obrigado. - Embaixo d’água, minha voz soava como em gravações, idêntica à de
um garoto muito mais velho. - Muito obrigado... pai.
Nenhuma resposta. Apenas o fluir escuro do lixo rio abaixo, o enorme peixe-gato que passava
deslizando, o brilho do sol poente na superfície da água muito acima, deixando tudo da cor de
doce de leite.
Por que Poseidon me salvara?

Poseidon fez uma cara como se dissesse " Ahhhhh porque és meu filho,sei lá"

Quanto mais eu pensava nisso, mais envergonhado me sentia.
Então, eu tivera sorte algumas vezes. Contra algo como a Quimera, eu não tinha a menor chance.
Aquela pobre gente no Arco provavelmente virara torrada. Não consegui protegê-los. Não era
nenhum herói. Talvez devesse simplesmente ficar aqui embaixo com o peixe-gato, juntar-me aos
comensais do fundo do rio.
Plof-plof-plof. As pás da hélice de um barco agitaram a água sobre mim, revirando o lodo ao
redor.
Ali, não mais de cinco metros à frente, estava minha espada, a guarda de bronze brilhando,
espetada na lama.
Ouvi aquela voz de mulher outra vez: Percy, pegue a espada. Seu pai acredita em você . Dessa
vez percebi que a voz não estava em minha cabeça. Eu não a estava imaginando. As palavras
pareciam vir de toda parte, ondulando pela água como o sonar de um golfinho.
- Onde está você? - perguntei em voz alta.
Então, nas sombras, eu a vi - uma mulher da cor da água, um fantasma na corrente, flutuando
logo acima da espada. Tinha longos cabelos ondulantes, e os olhos, pouco visíveis, eram verdes
como os meus.

- Não....- Poseidon murmurou

Um nó se formou em minha garganta.
- Mamãe?
Não, criança, apenas uma mensageira, embora o destino de sua mãe não seja tão inevitável
como você acredita. Vá para a praia em Santa Monica.
- O quê?
É a vontade se seu pai. Antes de descer para o Mundo Inferior, deve ir a Santa Monica. Por
favor, Percy, não posso ficar muito tempo aqui. O rio é sujo demais para a minha presença.
- Mas... - Eu não sabia muito bem se a mulher era a minha mãe ou, bem, uma visão dela. -
Quem... como você...
Havia muita coisa que eu queria perguntar, as palavras se amontoavam em minha garganta.
Não posso ficar, meu valente, disse a mulher. Ela estendeu a mão, e sentia a corrente roçar meu
rosto como uma caricia. Você precisa ir a Santa Monica! E, Percy, cuidado com os presentes...

- Mensageiros servem apenas para nós confundir ainda mais,nunca dizem nada de jeito.

A voz dela sumiu.
- Presentes? - perguntei. - Que presentes? Espere!
Ela tentou falar novamente, mas o som se fora. Sua imagem se desfez. Se era a minha mãe, eu a
tinha perdido de novo.

Grover bateu levemente nas costas do amigo,tentando conforta lo.

Senti vontade de me afogar. O único problema: eu era imune a isso.

Zeus riu levemente, começava a achar graça aquele miúdo.

Seu pai acredita em você, ela dissera.
Ela também me chamara de valente... a não ser que estivesse falando com o peixe-gato.
Fui me arrastando até Contracorrente e a agarrei pela guarda. A Quimera ainda podia estar lá
em cima com sua mãe gorda e peçonhenta, esperando para acabar comigo. Na melhor das
hipóteses, a polícia mortal estaria chegando, tentando descobrir quem havia aberto um buraco no
Arco. Se me achassem, teriam algumas perguntas a fazer.

- Certamente- Annabeth

Pus a tampa na espada e enfiei a esferográfica no bolso.
- Muito obrigado, pai - disse de novo para a água escura. Então dei um impulso para cima, através da sujeira, e nadei até a superfície.

Emergi ao lado de um McDonald’s flutuante.
A um quarteirão de distancia, todos os veículos de emergência se St. Louis cercavam o Arco.
Helicópteros da policia circulavam no alto. A multidão de curiosos me lembrou Times Square no
dia de ano-novo.
Uma menininha disse:
- Mamãe! Aquele menino saiu andando do rio.
- Que bom, querida - disse a mãe, esticando o pescoço para ver as ambulâncias.
- Mas ele está seco!
- Que bom, querida.

- As crianças são as únicas que percebem E os idiotas dos mortais ignoram-nas- disse Hera com desdém.

Uma repórter estava falando para a câmera: ―Tudo leva a crer, pelo que soubemos, que não se
trata de um ataque terrorista, mas as investigações ainda estão muito no começo. Os danos, como
podem ver, são muito sérios. Estamos tentando obter acesso a alguns sobreviventes para
questioná-los a respeito de testemunhos de que alguém teria caído de cima do Arco.ǁ
Sobreviventes. Senti uma onda de alivio. O guarda e a família tinham escapado ilesos. Eu
esperava que Annabeth e Grover estivessem bem.

Annabeth pôs lhe a mão no ombro e apertou.Percy arfou quando um arrepio inexplicável lhe percorreu a coluna.

Tentei abrir caminho na multidão para ver o que estava acontecendo depois da barreira policial.
―...um adolescenteǁ, outro reporte estava dizendo. ―O Canal 5 soube que as câmeras de
vigilância mostram um adolescente enlouquecido na plataforma de observação, detonando de
algum modo aquela estranha explosão. É difícil acreditar, John, mas é isso que estamos ouvindo
dizer. Mais uma vez, não há nenhuma fatalidade confirmada...ǁ
Recuei, tentando manter a cabeça baixa. Tinha de dar uma volta enorme para contornar a
perímetro policial. Havia policiais e repórteres por toda parte.
Estava quase perdendo a esperança de encontrar Annabeth e Grover quando uma voz familiar
baliu: - Perrr-cy!
Virei-me e dei com o abraço de urso de Grover - ou abraço de bode. Ele disse: - Pensamos que
tivesse ido para o Hades pelo pior caminho!

Grover do futuro sorriu.

Annabeth estava trás dele, tentando fazer cara de zangada, mas até ela parecia aliviada por me ver.
- Não podemos deixar você cinco minutos sozinho! O que aconteceu?
- Foi como um tombo.
- Percy! Cento e noventa e dois metros?
Atrás de nós, um policial gritou: - Abram passagem! - A multidão se dividiu e uma dupla de
paramédicos avançou empurrando uma mulher numa maca. Eu a reconheci imediatamente como a
mãe do menininho que estava na plataforma. Ela dizia: - E então aquele cachorro enorme, aquele
chihuahua enorme cuspindo fogo...
- Certo, minha senhora - disse o paramédico. - Acalme-se por favor. Sua família está bem. O
medicamento esta começando a fazer efeito.

Algo dentro de Percy se partiu.

- Eu não estou louca! Aquele menino pulou pelo buraco e o monstro desapareceu. - Então ela
me viu. - Lá está ele! É aquele menino!
Virei rapidamente e puxei Annabeth e Grover atrás de mim. Desaparecemos na multidão.
- O que está acontecendo? - perguntou Annabeth. - Ela estava falando do chihuahua do elevador?
Contei a eles a historia inteira da Quimera, Equidna, meu show de mergulho e a mensagem da
moça embaixo d’água.
- Uau – disse Grover. - Temos de levá-lo a Santa Monica! Não pode ignorar uma ordem de seu
pai.
Antes que Annabeth pudesse responder, passamos por outro repórter que gravava um boletim
informativo, e quase fiquei paralisado quando ele disse: - Percy Jackson. É isso mesmo, Dan. O
canal 12 soube que o menino que pode ter causado essa explosão se encaixa na descrição de um
rapazinho procurado pelas autoridades por um serio acidente com um ônibus em New Jersey três
dias atrás. E acredita-se que o menino esteja viajando para o oeste.

- Perfeito!-resmungou Percy- Cada vez pior.

Para os nossos espectadores de casa, esta é a foto de Percy Jackson.
Nós nos abaixamos atrás do carro de reportagem e nos esgueiramos para um beco.
- Primeiro o mais importante - disse a Grover. - Temos de sair da cidade!

- É bom saber que dentro desse ser incompetente ainda há o mínimo de inteligência- comentou um dos anciãos.

De algum modo conseguimos voltar à estação ferroviária sem sermos vistos. Embarcamos no
trem bem no momento em que estava saindo para Denver.

O trem seguiu para oeste enquanto a noite caía, com as luzes da policia ainda piscando contra a silhueta de St. Louis atrás de nós.

- E acabou-disse Hermes fechando o livro- Comer?

- Vamos lá- disse Quíron- Vamos almoçar.

Percy e Annabeth levantaram-se imediatamente seguidos de Grover.Ao andar,Percy exitou.

- Não vens Luke?-perguntou virado para o rapaz loiro.

Esse encarou o pai e respondeu

- Já vou ter convosco.

Mas assine ir os resultados desapareceram de vista levantou-se e seguiu na direção contrária,em direção á floresta.


Notas Finais


🌃🌃🌃


Gostou da Fanfic? Compartilhe!

Gostou? Deixe seu Comentário!

Muitos usuários deixam de postar por falta de comentários, estimule o trabalho deles, deixando um comentário.

Para comentar e incentivar o autor, Cadastre-se ou Acesse sua Conta.


Carregando...